Capitulo Três.

“Lucy, isso é doloroso... Porque esta sempre com ele?”

Erza Scarlet... O que ela faz aqui? Eu... Eu não sei como reagir.

—Obrigada Lis – Agradeceu.

Assim que ela agradeceu Lisanna sorriu e correu para dentro do prédio. Olhei diretamente para Erza é... Ela realmente continua a mesma com a sua postura forte e seus cabelos escarlates.

Erza se aproximou um pouco mais e sorriu.

— É uma grande surpresa lhe ver aqui.

—... Você também – Respondi sem a olhar.

Ela deu uma pequena risada.

— Bem... Vou lhe apresentar ao nosso líder – Disse se virando.

Enquanto entravamos percebi que tem vários jovens participando desse projeto... Todos eles querem realizar seus desejos... Então se Erza esta aqui quer dizer...

— Ei Erza – A chamei parando de andar.

— Fala.

— Já que você esta aqui significa que quer realizar um desejo... Então qual é o seu desejo?

Ela se virou me olhando fixamente – O meu desejo é algo que nunca iria conseguir com minhas próprias mãos... Uma coisa que nem com minha própria força eu iria realizar e é por isso que estou aqui... O que eu desejo pode ser ate egoísta, mas... Eu quero que isso aconteça.

Uma coisa que nem com a própria força dela iria conseguir? Então esse tal desejo deve ser realmente importante.

— Fique aqui irei chamar o mestre – Falou se virando e indo em direção a uma porta de madeira.

Estou em um salão meio que acabado e digamos que... Tem algumas pessoas me olhando meio estranho, fiquei olhando ao redor desse salão pode não ser grande coisa, mas se pintasse e arrumasse os bancos ate ficaria legal.

— Ei você! Você de cabelos rosa.

Virei-me e dei de cara com um garoto loiro... Conheço ele?

— Você é o novato que o mestre falou? – Disse – como era o nome mesmo... É... – O interrompi.

— Natsu... Natsu Dragneel .

Ele me olhou e deu um sorriso estranho.

— Me chamo... Sting Heartfilia em outras palavras irmão da Lucy.

Lucy...? Ela tinha um irmão... C-Como... Não conseguia me mexer nem falar nada.

— Não se preocupe – Disse – não irei procurar briga nem nada do tipo... Ela não iria gostar se eu lhe batesse.

— V-Você... É realmente irmão dela?

Ele suspirou – A Lu nunca falou de mim? Já era de se esperar... Sinto-me magoado agora... Fazer o que né todos me deixam de lado – Disse agachado com uma aura depressiva.

— Ei você esta bem?

Levantou com dificuldade – Sim... Já estou ficando acostumado... Hehe.

— Mestre aqui esta ele.

Me virei e dei de cara com uma pessoa pequena... Ele é o mestre? Quantos anos ele deve ter? Porque ele é tão pequeno assim?

— Natsu certo? – Perguntou.

Concordei.

— É bom lhe ver aqui meu jovem – Sorriu – você que entrar para a guilda?

— Guilda? Pelo que sei guilda é aquele negocio de jogos.

Ele riu – Pode ser considerado apenas um centro de pesquisa dos guardiões, mas chamarmos isso de guilda – Sorriu – digamos que esse lugar é praticamente nosso lar.

— Wow vocês dormem aqui? – Perguntei.

— Alguns sim outros não – Respondeu Sting.

Nossa essas pessoas estão mesmo interessadas neste assunto... Ate mesmo a Erza.

— Então, mestre ele poderá entrar? – Erza perguntou.

— É claro nos nunca rejeitamos ninguém – Suspirou – realmente esse lugar esta crescendo – Falou com um olhar alegre – todos... Querem realizar seus desejos.

Todos... Pergunto-me o que eles desejam sabe uns podem desejar algo ruim e outros algo bom, mas... Porque eles não tentam realizar isso normalmente? Acho que todos sabem o quão difícil deve ser encontrar os guardiões... E eles mesmo assim continuam.

— Você esta aceito meu jovem – Disse se virando – sinto que tudo esta preste a mudar com sua chegada – Começou a andar.

Com a minha chegada? Por que isso mudara? Erza sorriu.

— Certo, vou lhe apresentar ao meu time – Falou – Sting estão precisando de você na área de treinamento.

— SERIO? – Gritou animado – ISSO!

...

Estávamos em um corredor cheirando a mofo... Serio que ninguém deu uma arrumada nesse lugar e nem tirou os moveis podres? Tudo isso deve ser preguiça. E porque raios eu fui aceito tão rapidamente? Não era pra ter uma entrevista? Realmente esse lugar é estranho.

—Chegamos! – Disse Erza abrindo brutalmente uma porta inocente.

A porta que foi assassinada estava no chão... Olhei para a sala que se encontrávamos.

— Erza! Estávamos esperando você – Disse uma garota com cabelos azul?

— Gehe, finalmente chegou – Disse um garoto com cabelos pretos longos – E quem é esse rosinha?

Rosinha?

— Ah! Esse é Natsu – Disse – conheço ele a um ano... Me lembro como se fosse ontem... Foi a... – A interrompi.

— Tsc... Não pronuncie esse nome – A olhei com raiva.

— Entendo... Bem esse aqui é o Gajeel ele é responsável pela procura de aliados – Apontou para o garoto com cabelo longo – Aquela ali é a Levy, ela é a nossa inteligência sem ela não somos nada – Apontou para a garota de cabelos azul – e aquela ali é a Juvia responsável... Eh bem... Apenas esta aqui para encontra-lo.

Nossa... Esse time...

— E eu sirvo para o combate.

— C-C-Combate – Falei assustado – eu não sabia que íamos lutar.

Erza riu – Você não sabe de nada mesmo Natsu.

— Além da Fairy Tail existem outras “Guildas” que só pensam em realizar os desejos ruins – Disse Levy – Apelidamos de Dark Guild elas eliminam tudo que aparece em seu caminho, matam, roubam tudo que você pensar... Um dos seus desejos é trazer o grande mago de volta e tomar o controle da humanidade.

— Já fomos atacados por uma Dark Guild – Gajeel comentou – o resultado desse ataque foi horrível... Não sabíamos como nos defender e não sabíamos que existiam pessoas assim.

Pessoas que querem realizar um desejo cruel.

— Quais são os desejo que vocês consideram proibidos? – Perguntei.

— Não temos desejos proibidos por mais que queiramos não é possível – Juvia respondeu – desejos são pessoais cada pessoa tem o seu e cada um tem que decidir por si próprio... Mas tem um que não podemos permitir por nenhuma razão... Que é.

— Trazer o mago negro de volta.

Trazer o mago negro de volta? Bem seria um perigo mesmo se ele voltasse.

— Mas tirando isso esta tudo bem – Erza sorriu.

— É... Como vocês vão saber se alguém quer o ressuscitar? – Falei – sabe ele pode muito bem mentir e dizer outra coisa.

— Bem, a maioria das pessoas que estão aqui são confiáveis – Levy falou – eu consigo acessar os dados pessoais das pessoas que estão prestes a se juntar a nos – Sorriu – você se chama Natsu Dragneel e permaneceu em seu quarto durante um ano e meio.

— Ehh...

Levy riu – Não se preocupe não vi nada pessoal seu.

Serio... Isso é muito estranho.

— Erzaaa – Era Sting – Wow a porta caiu de novo.

— Sting? O que foi? – Perguntou.

Comecei a andar pela sala é ate simples e um pouco modificada, mas espera porque tem um computador potente? Não podiam arrumar esse lugar e assim compra o computador? Arg, o que raios o Sting esta fazendo aqui? Não fui com a cara dele.

—O mestre disse que já esta na hora de irmos – Sting disse.

— Entendo, obrigada por nos lembrar dessa hora importante – Sorriu – certo pessoal hora de irmos.

— Hora de irmos? – Perguntei.

Erza concordou – Esta na hora de irmos procurar os guardiões.

— Procurar? Mas vocês nem sabe onde eles estão.

Ela olhou para Levy – Levy diga a ele.

— Bem, os guardiões tem uma tática de se esconderem eles costumam agir normalmente, mas não é possível quando tem um poder tão grande e é claro que não conseguimos sentir esse poder – Comentou – Por isso dediquei a maior parte do meu tempo fazendo pesquisas com as informações adquiridas, foi então que resolvi criar um tipo de óculos que pudesse ajudar ele mostra meio que uma aura se for o guardião – Sorriu orgulhosa – só eu mesma para fazer isso.

— É claro com a minha ajuda – Gajeel disse.

Essa garota... O que ela é exatamente? Como raios ela criou esse tal óculos? Ela deve ser muito inteligente para fazer essa coisa.

— Vamos indo – Erza disse – Ah! Natsu hoje você esta liberado, volte amanha – Saiu da sala junto com os demais tirando Sting.

Então amanha... Será que eles vão conseguir achar os guardiões?

— Ei Sting – Chamei atenção dele.

— Oi?

— Você... Sabe por que ela se matou?

Nesse momento percebi que Sting estava meio estranho... E tenso.

— Eu realmente não sei, mas você deve saber por quê... Certo? Foi por sua culpa que ela se matou... Eu não me importo com isso... Mas a Lu era a única que ficava do meu lado – Disse – todo dia que eu brigava com meu pai ela... Estava lá... Sorrindo e dizendo que estava tudo bem...

Entendo... Ela devia ser importante para ele... Era irmã dele aliais... Irmã né.

— Certo... Você deveria ter cuidado da Lucy – Falei sem emoção – se ela não estivesse comigo quem sabe... Ela poderia estar viva, mas como ela escolheu ficar junto comigo... Bem já estou indo.

Sting sussurrou algo só que não conseguir ouvir direito então deixei passar.

...

Assim que cheguei em casa fui recebido pela Wendy sorrindo como sempre... Ela ainda continua sorrindo para mim mesmo sabendo que não gosto disso.

— Wendy...

— Eu pedi para mamãe fazer uma lasanha – Disse – já que você saiu depois de um ano.

— Não preciso dessas coisas – Falei passando por ela.

— Mas irmão a mamãe fez isso pra você – Disse se virando preocupada – ela trabalhou tanto nessa lasanha... Então por favor.

— Não – Falei friamente – você só apareceu para me irritar... Nunca gostei de você... Nunca

Assim que falei os olhos dela se encheram de lagrimas.

— Por favor! Por favor! Mamãe fez isso com tanto carinho...

— Eu já disse não.

Wendy chorava tanto que acabou caindo no chão não me importei com isso tanto que já estava indo pro meu quarto, mas minha mãe apareceu e foi em direção a Wendy que estava soluçando de tanto chorar.

— Vamos Wendy... Você sabe como seu irmão é – Falou minha mãe a consolando.

Wendy levantou o olhar para mim, seus olhos vermelhos ainda insistiam em deixar as lagrimas caírem.

— D-Desde quando eu era criança e-eu via você... Você nunca sorria... Você não demostrava nada... E-Então eu fiz de tudo para ver você sorrir... E-Eu apenas quero lhe ver feliz – Chorava – P-Por isso... C-Com sua própria voz... Q-Que você não vai conseguir ser feliz... S-Se eu ouvir isso tenho certeza que vou conseguir me afastar.

Ela continuava a chorar... Minha mãe tentava faze-la parar... Wendy esperava minha resposta.

— Wendy, com você eu nunca vou ser feliz.