Amor de Gerações escrita por Pauli, Hastings


Capítulo 3
Desmaio


Notas iniciais do capítulo

Eu e Anna estamos muito felizes com os comentários, comentem sempre. Boa Leitura.



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Pov's Onur
Ela rapidamente tirou sua mão da minha, pediu licença e retirou-se.
Ela ainda tinha uma resposta para me dar. Se iria passar a noite comigo ou não. Talvez eu não quisesse forçá-la a nada, mas meu orgulho me impedia de voltar atrás.
(...)
A noite chegou, tinha uma festa na Binyapi. Os funcionários poderiam levar seus filhos. Cris e Mili já tinham confirmado presença, eu as buscaria em casa, por volta das oito da noite.
Pov's Sherazade
Naquela festa, eu não sabia se levava Mosca ou deixava-o em casa, mas ele insistia para ir, acabei cedendo. Duda tinha tido alta do hospital, seu quadro tinha melhorado. Também o levaria comigo.
– Estão prontos, meninos? – perguntei, da sala, quando eles saíram do quarto, os dois arrumados.
Duda se aproximou de mim, num estilo galã, e beijou minha mão.
– Tem companhia pra essa noite, senhorita? – perguntou, fazendo-me rir.
– Tem – Mosca disse – Eu.
– Calma, meninos. Eu vou com os dois, pode ser? – tentei um acordo.
Bufaram e disseram que sim. E foi assim que saímos de casa, rumo à empresa.
Pov's Cris
Meu pai passou em casa, eu e Mili estávamos completamente arrumadas, porém nem um pouco animadas. Quando saímos de casa, o homem de olhos azuis que estava no carro nos elogiou:
– Vocês estão muito lindas, minhas filhas. – e abriu um sorriso enorme no rosto.
– Obrigada, pai – falou Mili estranhando ele ser tão carinhoso assim.
“Eu hein, esse daí não se parece nem um pouco com o Onur Aksal que eu conheço” – pensei.
– Entrem. Tenho certeza que vocês vão adorar a festa. – disse.
Durante todo o percurso que precisávamos correr até chegar na Binyapi, nosso pai nos encarava feliz, através do retrovisor.
– Posso saber o motivo de tamanha felicidade, pai? – perguntei.
– Estou feliz por estar com vocês, minhas filhas. -Respondeu sorrindo
"Onur Aksal sorrindo? Algo está errado"
– Também estou muito feliz aqui, pai. - Sorri de volta
Saí de perto dele e segui pelo salão, que estava muito bem arrumado, cheio de brilho e muita comida, logo vi um menino de cabelos lisos e olhos claros chorando, ele é tão bonitinho, para Cris, ele é filho de um dos funcionários do meu pai, ou de uma das funcionárias, decidi falar com ele.
– Porque você está chorando? -Perguntei
– Eu estou doente, muito doente. - Tossiu grosso
– O que você tem? -Falei triste com o olhar do garoto, era um olhar perdido e triste
– L-Leucemia. -Gaguejou e começou a tossir muito, repitidamente, a tosse se repetia e ele desmaiou nos meus braços
– Duda, acorda. -Uma mulher que deve ser mãe dele, gritou e o tirou do meu colo e colocou em seus braços, um menino de cabelos encaracolados que conversava com a Mili, foi junto comigo os dois.
– O que eu faço? -Falou a mesma mulher chorando
– Eu levo vocês. -Meu pai se manifestou e me surpreendi, ele nunca fez isso com ninguém
A mulher hesitou, mas aceitou e seguiram até o hospital.


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Notas finais do capítulo

Comentem, sério. Beijos.