Back to Hogwarts escrita por Pikenna, ShadowPrincess


Capítulo 2
James S. Potter


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo. É um pov do James. Não foi revisado.



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James Sirius Potter

Eu me encontrava na Sala Precisa olhando para a loira que dançava sensualmente para mim, enquanto retirava morosamente uma peça de roupa. Ela estava literalmente brincando comigo, me provocando, me levando para a linha tênue entre a sanidade e a insanidade. Ficaria louco desse jeito. Não vou ser capaz de esperar por muito tempo, esse strip-tease está me matando. Dominique tinha o poder de me seduzir, me fazer comer em suas mãos, me ter por completo, mas ainda bem que ela não tem consciência disso! A loira caminhou lentamente na minha direção, pronta para me beijar, contudo, como sonhos bons nunca duram muito tempo, a imagem de Nique se distorceu e no lugar dela apareceu o rosto de Fred. Empurrei o corpo da Dominique com a cabeça do Fred para longe.

— Porra, sai daqui assombração! — Gritei, tentando manter aquela aberração o mais longe possível de mim. Onde está a Weasley? Cadê a loira? Não quero beijar essa coisa grotesca que surgiu no lugar dela.

Então tudo começou a girar e a girar freneticamente. A voz do Fred era a única coisa que se fazia presente.

— Acorda, porra. James, caralho, acorda seu arroto de dragão. Filhote de trasgo. — Senti mãos me sacudirem e meus olhos foram se abrindo lentamente, até que eu acordei e dei de cara com meu primo idiota tentando me acordar.

Empurrei Fred para longe de mim, ainda meio assustado com o sonho de poucos minutos atrás.

— Porra Fred, é sábado mano. Sai daqui seu filhote de trasgo, você atrapalhou meu sonho perfeito. — Reclamei, completamente irritado e indignado por ter perdido a melhor parte do sonho.

Me levantei da cama com uma relutância gigantesca arrastei para o banheiro, olhando meu reflexo no espelho.

— Jay, mesmo você parecendo um zumbi, continua sendo maravilhoso, gostoso e desejável. — Comentei em voz alta para mim mesmo, fitando minha imagem e abrindo um sorriso malicioso ao me lembrar que hoje teria festa, e na festa haveria muitas bebidas e mulheres se jogando pra cima de mim. Ah como eu amo ser eu! E dá um trabalho incrível ser James Sirius Potter — o cara dos sonhos de qualquer menina.

— James pare de ser narcisista e vamos logo criatura. Esqueceu que temos que pegar o firewhisky contrabandeado? O Campbell está esperando por nós no Cabeça de Javali. — Fred falou para mim, retirando-me de meus devaneios momentâneos em que eu admirava minha beleza perfeita no espelho.

— Esqueci. Mas o Campbell dá conta do recado sozinho, aquele puto vadio. Ele acha que pode competir comigo no quesito o mais bonito e garanhão de Hogwarts. Coitado, ainda não acordou pra realidade. — Comentei com o meu primo, o qual revirou os olhos e me deu um tapa atrás da cabeça. Quase rachei a testa no vidro do espelho com aquela violência brutal. Mas é muito amor mesmo, puta merda!

— Não podemos deixar o cara na mão James, ele é nosso amigo e nunca abandonamos o amigo. Não sei como aguento vocês dois, ambos mais convencidos que tudo. Será que vou ter que repetir que nenhum de vocês chegará aos meus pés? Claro que eu sou o mais bonito do grupo. Agora anda logo porra, tira o pé da minha festa. — Já disse que Fred cara de mandrágora com diarreia consegue ser insuportável quando quer? Ah não? Então estou falando agora. Somos uma família perfeita, só que não.

— Blábláblá. Terminou? Posso me vestir ou você ainda vai ficar admirando meu corpo escultural? Fred, apesar de você ser um moreno delícia, já te disse que não curto morenos. Sou chegado nas loiras, não tem chance, se liga hein. — Pisquei para ele, o qual balançou a cabeça negativamente e depois me atirou um travesseiro, mas eu me abaixei e o objeto caiu dentro do vaso sanitário. Ainda bem que não era meu e também não era do Fred, logo, precisávamos sair dali o mais rápido possível, antes que alguém colocasse a nossa cabeça a venda no mercado negro. Bom, se fosse comigo eu colocaria.

Coloquei uma roupa o mais rápido possível e num instante eu já me encontrava fora da Comunal andando ao lado de Fred, conversando com ele acerca de bobagens de garotos. Subitamente, Rose passou por nós dois, andando a passos pesados como se estivesse indo assassinar alguém, o que eu sinceramente não duvido.

— Ei gatinha, ou será que devo dizer leoa? Rawr! — Falei pra a ruiva, a qual parou de andar e se virou para mim com um ódio mortal que me fez estremecer as pernas. Aposto toda a minha herança que, ou ela brigou com o Scorpius mais uma vez, ou ela tirou um Aceitável em alguma matéria.

— Agora não James, estou prestes a matar alguém. — Ela disse cruzando os braços em frente ao peito.

Me aproximei dela, bagunçando-lhe os fios ruivos de seu cabelo curto. Se eu tinha medo da morte? Claro que tinha, mas sei lá, provocar a pequena me dava uma sensação única de adrenalina que me aprazia. Talvez eu seja um pouco masoquista, talvez.

— Você precisa relaxar mais psicopata, está fazendo jus a sua fama.

— Que você me deu né? Ah James, me deixa. Vai vadiar que eu tenho que cuidar das notas da família. — Ela retrucou e se virou, dando-me as costas.

Saiu sem esperar pela minha resposta e eu revirei os olhos. Rose anda numa TPM brava, por Godric! Sabe como chamo isso? Falta de sexo, é. Mas é óbvio que não vou dizer isso pra ela, tenho amor a minha vida. Sou novo demais para morrer e ainda não fiz nem metade das coisas que desejo. Ainda nem me formei! Estou no sexto ano e necessito aproveitar muita coisa na vida. Aliás, enquanto eu não ter Dominique comendo nas minhas mãos, não poderei partir desse mundo para um outro desconhecido. Vou seduzir aquela garota, ah se vou, ou eu não me chamo James Sirius Potter. Menina mais marrenta que aquela não existe. Acho que ela somente me deixa louco por causa daquele maldito lado veela dela, só pode! Porque fora isso ela é uma garota como qualquer outra. Não estou ligando se ela é minha prima, dane-se isso! Esses detalhes são insignificantes na hora da pegação.

— Vamos prosseguir com a programação. — Disse para Fred, retirando o mapa do meu bolso ao virar um corredor vazio que dava direto para a bruxa de um olho só.

Nos encaminhamos para lá e eu fiquei observando no mapa para ver se não vinha nenhum aluno, professor ou o zelador malcomido e mal-amado do Filch. Continuo sendo a favor dele dar uns amassos na McGonagall, outra que necessita de uma boa dose de sexo pra ver se a cara carrancuda dela muda. Aquela ali deve estar na seca há mais de séculos, porque ela é muito mal-humorada, ninguém supera, aliás, talvez Rose supere. Enfim, não suporto ela pegando no meu pé, parece até amor reprimido por mim. Merlin que me livre desse museu! Não estou tão desesperado assim que precise mostrar minha potência para uma coroa, ou melhor, para uma múmia, afinal, aquela velha caquética é tão antiga quanto essa estátua aqui.

Abrimos a passagem da bruxa de um olho só que dava acesso direto para a Dedosdemel e fomos para lá. Depois de uma boa caminhada em silêncio com as varinhas iluminando o caminho, alcançamos o alçapão da loja. Abri-o com cuidado para conferir se ninguém nos via, espionando por uma minúscula brecha. Percebendo que era seguro para ir, por estar vazio, eu saí dali, seguido por Fred. Rapidamente fomos para dentro da loja, saindo dela logo em seguida. Mal entramos já saímos. Comemorando mais uma escapada bem-sucedida, nos encaminhamos direto para o Cabeça de Javali. Abrimos a porta do bar imundo e obsoleto, o qual se encontrava lotado de caras estranhos. Vi Jason sentado em uma mesa ao longe com uma garrafa que provavelmente era firewhiky, afinal, é sua bebida favorita. Cutuquei Fred e apontei para o Campbell. Meu primo deu um aceno positivo com a cabeça e a gente foi até o nosso amigo.

— E aí gazela saltitante. — Cumprimentei o Jason, dando-lhe um tapa muito forte nas costas, fazendo o líquido do seu copo derramar um pouco em sua mão e escorrer para a mesa.

— Fala, viado! Por que demoraram tanto? Fiquei um tempão no Três Vassouras, vocês deveriam ter acordado mais cedo, seus putos.

— Cadê o nosso firewhisky? Aliás, cadê o homem que os trouxe para nós? Campbell, isso não pode dar errado, hoje é sábado, dia de festa, bebidas e muitas mulheres gostosas para nós. — Fred falou para ele, sentando-se de frente para o mesmo.

Sentei ao lado do meu primo, fitando o Campbell.

— É verdade. E hm, você continua um patamar abaixo de mim no quesito beleza. Mas eu te ensino em 10 passos como ser famoso. Sabe, mamãe acertou quando fez a criatura mais perfeita que esse mundo já conheceu, eu, claro. — Disse, abrindo um sorriso ladino de canto, mas que murchou em seguida ao receber o segundo tapa de Fred. Aquilo já estava me irritando. Dois numa mesma manhã não porra! — Fred, eu vou afogar isso que você chama de cara no lago negro se não parar de me bater. Já te disse que morenos não fazem o meu tipo. — Ameacei e ele revirou os olhos novamente. É muito amor, realmente não tem outra explicação.

— Sua anta, acha mesmo que algo que eu estou arrumando vai dar errado? É claro que não. — Jason exclamou para Fred, gargalhando em seguida, ao que eu arqueei uma sobrancelha. — Affe, seu arroto de dragão, até parece. Se tem alguém aqui que tem que aprender, é você. Eu sou mais velho, mais gostoso, tenho mais experiência de vida, todas me amam. Você precisa aprender o significado da palavra modéstia, meu amigo, realmente.

Voltei minha atenção para o Jason, ignorando todo o blábláblá que ele havia cuspido de sua boca, roubando-lhe o copo de firewhisky e virando o conteúdo todo de uma vez só.

— Ah! Delícia! Estava precisando refrescar! Então Campbell, onde estão nossos firewhiskys? — Indaguei, cruzando os braços em frente ao peito, enquanto jogava as pernas em cima da mesa, me acomodando de uma forma totalmente displicente. Já disse como eu amava ser folgado? Ser eu é tão legal e eu sei fazer o meu papel com maestria, sinto até orgulho. James Sirius Potter é o cara.

— Seu puto, viado, folgado, vadio, metido a besta e sem noção, quem foi que te permitiu beber meu firewhisky? — Jason revirou os olhos, ao que eu respondi com um pequeno sorriso maroto. — Falei com o John enquanto estava no Três Vassouras fazendo hora e ele me disse pra irmos lá daqui a pouco que ele nos levará até o tal fornecedor. O esquema já está todo arranjado, só precisamos que ele nos leve lá pra acertamos o pagamento e pegar as caixas.

Agora foi minha vez de revirar os olhos ao ouvir Jason dizer que ainda precisávamos ir ao Três Vassouras. A barganha era para ser feita aqui no Cabeça de Javali que é menos visível sob os olhos dos professores e monitores.

— Jason, você é um tapado mesmo. Se ganharmos uma detenção por termos sido pegos com bebida alcoólica, você assumirá o problema. — Falei em um tom autoritário, passando a mão direita pelo meu cabelo, dando uma leve bagunçada, mais que o normal. Cabelo bagunçado é sexy, ao menos era o que as garotas com quem eu saia constantemente diziam.

— Seus putos, vamos lá de uma vez, que eu ainda quero pegar o almoço no castelo e dormir um pouco durante a tarde, porque ao contrário de vocês, eu acordei cedo. Folgados! E relaxem que o esquema é seguro e de qualidade. — Campbell falou com tranquilidade, se levantando da mesa.

Eu e Fred nos olhamos quando Jason se levantou, chamando por nós dois. Demos de ombros, o Campbell que se foda, ele vai assumir qualquer problema que der. Qualquer merda que acontecer eu saio correndo. Sou Gryffindor, sou corajoso, mas não sou otário. Vou me salvar, oras, já tenho detenção demais. Além disso, o diretor Longbottom já me avisou que qualquer deslize que eu cometer e ir parar na sala dele não haverá piedade, serei expulso de Hogwarts, o que definitivamente não é do meu desejo.

Me levantei também, acompanhando Jason ao Três Vassouras, onde havia um homem esquisito sentado ao longe, bem no canto do local, meio que escondido a vista de todos. Fomos até lá. Eu me sentei em frente a ele na cadeira. O cara bebia um copo de cerveja amanteigada.

— Aceitam? — Ele indagou e tanto eu quanto Fred balançamos a cabeça em negativa.

— Você é o fornecedor dos firewhiskys? — Fui direto e reto, querendo logo dar o fora dali antes que alguém nos pegasse e ferrasse com nossos planos.

— Relaxe cara, você está com muita pressa. Já dizia o velho ditado trouxa que a pressa é inimiga da perfeição. Fica tranquilo, pega uma cerveja amanteigada, fica de boa, não é não Jaylow? — O homem ergueu a caneca para Jason e eu apenas arqueei a sobrancelha. Jaylow? Que tipo de apelido escroto é esse? Lembrarei de zoar o Campbell quando sairmos do Três Vassouras.

— Certo John. E por Merlin, quantas vezes vou ter que pedir para não me chamar por esse apelido! — Jason indagou, revirando os olhos, visivelmente irritado.

— Cara temos uma festa para organizar e não é por nada não, mas você é suspeito e nós três conversando contigo se torna algo incomum, o que é suspeito também. Se nos pegarem, estaremos ferrados. — Fred comentou sabiamente e era a primeira vez que o via falar com tanta seriedade. Ele também estava preocupado em ser pego em flagrante.

O homem deu de ombros, sentando-se todo largado na cadeira, totalmente displicente, um sorriso divertido riscando os lábios. Fiz a mesma coisa, sentando-me confortavelmente na cadeira, observando-o com um sorriso canalha no rosto. Precisávamos jogar o jogo do cara, caso contrário ele não facilitaria para nós, o que Fred entendeu de cara ao ver a atitude que eu tinha tomado, tentando também relaxar, sentando-se de modo confortável. Pediu uma cerveja amanteigada para mim, ele e Jason.

A garçonete logo nos trouxe as canecas, entregando a nós. Bebi a minha lentamente, segurando para não suar frio, o tempo se arrastando. Eu podia até escutar o “tic tac” do relógio, o que só ajudava para aumentar ainda mais minha ansiedade. Precisarei me lembrar de matar o Jason depois dessa. Que tipo de cara é esse que ele contrata para nos trazer os firewhiskys? Finalmente o homem terminara de tomar sua cerveja, pegando a mochila dele e jogando na mesa com o devido cuidado.

— Vocês estavam atrasados, então o fornecedor deixou comigo o pedido que fizera. Na próxima tentem ser pontuais, ou ele irá parar de ajuda-los a contrabandear firewhisky para dentro de Hogwarts, atividade ilícita que o expõe a um risco incomensurável. Eu não sou garoto de entrega, sou apenas o informante, então, por favor, mantenham a postura para evitar esses inconvenientes.

— Certo. — Respondi, impassível. Fingi que não estava puto da vida por aquele velhote idiota me dirigir a palavra daquela forma, chamando-me a atenção como se fosse meu pai. Era melhor manter as aparências e acatar sua palavra que perder um dos contatos mais importantes que possuo por orgulho. Seria um problema se nosso fornecedor decidisse não nos visitar mais, afinal, encontrar alguém que faça o mesmo serviço que ele com a mesma qualidade seria uma missão quase impossível. — Foi mal ae. Na próxima a gente chega adiantado.

— As caixas estão aí dentro, podem levar. Ela é idêntica a mochila do Jason, ele me passa a dele e eu dou a minha. Podem acreditar quando digo que há muitas caixas de firewhikys aí dentro. Ah os feitiços, eu os amo! Agora passem a grana. — O cara exigiu, não comentando mais sobre o nosso atraso, o qual eu admito ter sido culpa minha. Aliás, minha culpa nada, era de Dominique com seu poder de me atormentar até nos sonhos.

Fred abriu a mochila para conferir se havia a mercadoria completa lá. Ao que parece estava tudo indo conforme o planejado. Retirei do meu bolso um pequeno saco com alguns galeões e entreguei ao homem que a pegou sorridente, levantando-se da mesa e se despedindo de nós após pegar a mochila do Jason como troca para não criar nenhum tipo de suspeita.

— Foi excelente fazer negócio com vocês. Até mais pirralhos. — E assim o cara se mandou para fora dos Três Vassouras.

A garçonete veio em nossa direção imediatamente após a saída de John.

— Vocês devem pagar a conta de quatro cervejas. — Ela advertiu e a expressão que se apossou do meu rosto foi de cólera. Queria socar a cara daquele cretino por ter deixado a conta dele para a gente pagar, maldito! Isso que dá deixar nas mãos do Jason a parte de procurar gente para fazer o serviço de contrabando. Aposto que ele fez isso como vingança pelo atraso, desgraçado.

— Meu amigo Campbell aqui vai pagar a cerveja do amigo e a dele. — Declarei em um tom de voz autoritário que não se abre chances de discussão para discordância futura.

Paguei a minha conta e a do Fred, porque devia a ele e me retirei com meu primo e o Campbell dos Três Vassouras, o qual pagou a conta do amigo com muita relutância, xingando até a minha última geração. Finalmente estávamos fora daquele lugar e a probabilidade de sermos pego em flagrante contrabandeando firewhiskys diminuiu gradativamente. Sentia-me tão aliviado! Não tinha nem como expressar tamanha sensação!

— Vamos almoçar e depois arrumar as paradas para a festa. Puto, você vem conosco, certo? – Indaguei para o Jason, esperando por sua resposta.

Precisávamos do Campbell para terminar de ajeitar o restante dos detalhes da festa. Tínhamos que discutir a lista de convidados, não iríamos chamar todo mundo. Era uma pequena festa privada que só os vips eram convidados. Ou seja, de 280 alunos que Hogwarts possuí, somente 60 meninas e 20 meninos — incluindo nós três organizadores — que estarão participando dessa festinha. Logo, 80 alunos — tudo do quinto, sexto e sétimo ano, não queremos pirralhos enchendo o saco e passando mal na nossa diversão — estarão na casa dos gritos à noite, festejando.

Supondo que nem todos irão, provavelmente aparecerão umas 70 pessoas. Isso vai ser muito divertido! E eu mal posso esperar por essa festa. Quem sabe não levo duas garotas hoje à noite para a sala precisa? Isso, claro, caso Dominique me dispense, porque é nela que estou de olho. Mas como a noite é uma criança, então não farei planos. Deixarei a vida rolar, quem sabe ela não me surpreende! Só sei que mulher não faltará para mim, ou saio com Nique nos braços, ou saio com qualquer outra garota que tenho certeza que abrirá as pernas para mim sem hesitar, afinal de contas, sou James Sirius Potter, o cara mais foda, mais lindo e mais gostoso de Hogwarts. Resumindo: O desejo de toda menina! Por favor, mamãe passou açúcar em mim!

— Eu estava pensando em dar um cochilo, sabe? — Jason respondeu, revirando os olhos em seguida. — Mas já que sou tão necessário assim na vida de vocês, tudo bem, eu vou.

— Você é totalmente dispensável nesse sentido. — Retruquei, dando de ombros.

Subitamente, vi Dominique saindo do Café da Madame Puddifoot de braços dados com o desgraçado do Matthew Corner, um aluno do sexto ano de Ravenclaw. Ela estava sorrindo, escondendo o rosto de vergonha no braço de Matthew. Sentia a raiva começar a me dominar, eu fechei os dedos na palma da minha mão direita, querendo enfiar meu soco na boca daquele imbecil e quebrar os dentes todos dele por mexer com a minha garota. Ok, Dominique não é minha garota, não na realidade, apenas na minha cabeça, o que é apenas um detalhe, já que o que importa para mim é o que eu acho. Ficou confuso meu raciocínio, mas foda-se.

— James...

— Eu vou lá. — Falei, interpelando Fred, passando por ele e Jason que se afastaram de mim para não serem literalmente atropelados.

Caminhei na direção de Matthew e Dominique, parando diante dos dois, quase bufando feito um touro raivoso. E é aqui que começa a minha história de cão e gato com Dominique Weasley.


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