Ok depois deste ataque dos rebeldes, que logo descobri que foi em torno de duas horas, minhas criadas estavam bem. Elas queriam ficar no quarto uma pelo menos, eu deixei, e Kass ficou, eu admito estou abalada. Me deito na cama já era 5 horas da manhã, daqui duas horas teríamos que acordar, dormi o máximo que pudi quando Kass, me acordou as outras estavam lá.

Depois do café desta vez só com as meninas, fomos ter nossas aulas, ficamos a manhã inteira, depois de terminar as lições, lá para umas duas horas da tarde, vou passear no fundo do castelo, tinha algumas empregadas lá, e um guarda, ele ficou me acompanhando de longe. Chegamos depois de muito andar avistei um tipo de estabulo, o guarda se aproxima mais, ele abre para mim , já que os cavalos estavam todos presos eu podia entrar, entrei, ele ficou lá fora.

Fui observando cavalo por cavalo, muitos eram iguais, e o estabulo era gigante. Ve um cavalo negro como a noite, bem alimentado, na verdade todos eram, obvio, o que me surpreendeu é que ele foi o único que se aproximou, passei a mão em sua cabeça, e fiquei ali por um tempo, peguei um pouco do que ele comia e o alimentei.

–Isso é surpreendente! Fala alguém, dou um leve pulinho e olho pro lado, lá estava Érico e o rei, estou com medo, deixei a grama de lado, e fiz uma reverencia.

–Alteza! Falo, os dois assentem com a cabeça. –Desculpe, pensei que podia entrar aqui! Falo.

–É permitido! Fala o rei, se aproximando e tenta acariciar o cavalo, mais ele nega. -O surpreendente é você estar aqui, senhorita! Ele completa, eu abaixo a cabeça com vergonha.

–E mais surpreendente ainda que o Max deixou você passar a mão nele, ele não deixa ninguém se aproximar, exceto eu! Fala Érico, acariciando o cavalo.

–Eu já vou filho, pense no que te falei! Fala o rei, Érico assenti, e o rei sai com o guarda ao seu lado, esta bem... agora eu estava sozinha em um estabulo com o Érico.

–Max? É do Maxon o cavalo?! Pergunto, Érico ri.

–Quando eu e Max, eramos pequenos, ganhamos cavalos o meu era este e o do Max era aquele! Fala Érico apontando para o cavalo da frente, idêntico ao do Érico mais todo branco.

–Nós colocamos nossos apelidos nos cavalos, o meu esta no cavalo dele e o dele no meu! Fala ele, olhando para mim, sou eu ou a voz dele mudou? Ficou tão mais calma, dou de ombros.

–Ai que fofo... Eu pensei que vocês eram aqueles tipos de irmãos que se odeiam! Falo pensando, Érico ri.

–Muitos devem pensar isso, mais somos muitos próximos, até de mais as vezes! Somos amigos e irmãos! Fala Érico.

–Isso é saudável, e inteligente! Falo, e vou até Max. –Oi Garotão, então você é o Max! Falo acariciando o cavalo. –Você é muito bonito sabia! Falo passando a mão em sua crista.

–É claro que é, ele é meu! Esperava o que?! Fala Érico, eu o olho e não consigo evitar e rio.

–Nem é metido seu dono né! Falo para o cavalo, olho para o cavalo branco e vou até ele.

–Qual é o seu apelido?! Pergunto olhando para o Érico.

–Não vou contar! Ele fala, escorando na porta de madeira que prendia Max. Ele estava sorrindo, o olho de baixo a cima, ele desta maneira é tão lindo, sorrindo, chacoalho a cabeça e olho pro cavalo branco na minha frente, que eu estava alisando.

–Como aquele menino chato não quer falar seu nome eu descubro! Falo, passando a mão no cavalo. –Éric? Ah é Éric! Falo dando um leve gritinho, tampo minha boca e ouço o riso do Érico, fico vermelha com um tomate. Continuo passando a mão no cavalo. –Eric, você também é bonito! Falo o cavalo faz um barulho e dou um passo pra traz. –Mais é mal educado! Falo, dou um risinho. –Adeus Eric! Falo, e olho para trás e Érico ainda estava lá, dou outra alisada no Max e começo a sair.

Sinto ele atrás de mim, ele abre a porta do estabulo e estava do meu lado.

–Não sabia que gostava de cavalos?! Ele fala, eu o olho.

–Eu também não! Falo, e fica um silencio constrangedor.

–Eu tenho que falar com você! Ele fala, assinto, antes de entrar dou meus sapatos para a empregada, ela assenti e sai, sem falar nada, entro no castelo e sinto aquele chão gelado e dou um sorriso.

–Por que o sorriso?! Pergunta Érico na minha frente, sorrio mais.

–É tão bom a sensação de não estar com o salto! Falo, ele da um sorriso de lado e voltamos a andar. –Então o que quer falar?! Falo mais seca.

–Não quero uma mulher como um premio! Ele fala, estávamos subindo as escadas.

–Quer sim, você se lembra o que falou para mim no primeiro dia? Falou que não quer alguém como amor, e sim alguém do seu lado, isso se chama querer uma mulher como um premio! Falo, minha raiva estava voltando, isso era muita falta de educação.

–Não foi o que eu quis dizer! Ele fala passando a mão pelos cabelos, estávamos no corredor do meu quarto já. –Depois que você saiu eu percebi como aquilo soou e corrigi com as outras meninas! Ele fala, eu assinto e olho para baixo com raiva.

–Então ta bom! Falo, entrando no quarto e fechando a porta.