Como foi? escrita por Secret


Capítulo 1
O primeiro encontro.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoa!
Tema sugerido pela Little Hobbit.
Narrador: Gustavo!
Tema: O primeiro encontro!
Se tiver se interessado pela história ou estiver questionando o que diabos eu inventei dessa vez, explico tudinho nas notas finais!
Até mais!



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Alerta: nova mensagem:

“Hey, Gustavo! Veste algo legal e me espera, vamos sair hoje às 16:00. Te pego em casa! Beijo!”

Como um simples SMS pode me deixar tão nervoso?!

Quem enviou? Bruno. Também conhecido como meu namorado.

Isso aí, namorado, com O no final. É, eu também demorei bastante para aceitar isso. Mas não vem ao caso agora. O importante é que essa criatura acabou de me mandar essa maldita mensagem dizendo que vamos sair!

E, se não conseguiu perceber, não foi uma pergunta.

Aliás, agora são 15:23. Tenho mais ou menos meia hora para me arrumar.

Se me surpreende ser intimado a fazer algo com pouquíssima antecedência? Nem um pouco. Foi a primeira mania do Bruno que eu percebi.

Aliás, estamos namorando há incríveis dois dias! E nesse meio tempo já fui beijado em plena sala de aula, arrastado para caçar besouros no intervalo, buscado em casa para irmos à escola juntos sem aviso prévio e convencido a deixá-lo pintar meu rosto!

Não quero nem imaginar como será nosso namoro daqui a seis meses! Mas não posso reclamar, eu que quase me matei para fazê-lo aceitar meu pedido de namoro! Enfim, essa é outra história... Agora vou me focar no mais importante: Aonde essa coisa planeja me levar?!

Acho que tenho que esperar para ver, agora é melhor me aprontar.

Tomei um banho rápido, vesti uma camiseta azul escuro e uma calça social preta. Acho que está bom, maduro mas não formal demais. Seria bem mais simples se eu soubesse aonde vou!

— Vai sair maninho? — Minha irmã perguntou meio debochada.

— Vou! Qual é o problema? — Não, eu não estou de bom humor.

— Quanta agressividade! Só é estranho você sair numa sexta. É difícil te arrancar de casa, você só fica no videogame e no computador! Quem conseguiu o milagre?

— Vou sair com o Bruno. — Agora o sorriso sumiu e ela enrijeceu um pouco. É errado gostar disso?

— Ah! O seu... Namorado, certo? — Ela olhou para o canto desconfortável. Não a culpo, eu mesmo demorei para engolir essa história!

— É. Como estou? — Não, eu não me importo realmente. Mas não quero que a conversa morra desse jeito, vão ficar um clima estranho!

— Tá ótimo! — Ela sorriu. — Ele vai adorar! E é bom te ver sair de casa para variar. Divirta-se! — Acho que ela está se acostumando com a ideia de me ver com um cara. — Já contou para a mãe?

— Claro! Eu disse que vou sair com meu amigo e volto até o jantar. — Frisei bem o “amigo”. Não entenda mal, eu não tenho problema em andar com o Bruno de mãos dadas, beijá-lo e apresentá-lo como namorado... Para estranhos e amigos! Não quero nem sonhar com a reação dos meus pais se soubessem!

Sim, eu sei que um dia vou ter que contar, mas podemos adiar isso um pouco... Tipo para sempre se der!

Logo depois ouvi a companhia tocando. O Bruno chegou! Bem na hora! Agora não preciso ouvir um discurso de “assuma suas escolhas” da minha irmã!

— Tchau! — Eu disse já abrindo a porta.

— Tchau! Divirta-se com seu “amigo”. — Ironizou. Acho que ela ficou chateada por não conseguir passar o sermão.

Eu apenas ignorei isso e fechei a porta! Que foi? Queria que eu chamasse o Bruno para se juntar a mim e aturar o discurso? Até porque acho que os dois se uniriam para me dar lição de moral, e eu realmente não preciso disso!

— Terra chamando Gustavo! Em que estava pensando? — Meu namorado me deu tapas de leve na nuca. Acho que devaneei demais!

— Nada demais. Foi mal! Aonde vamos?

— É surpresa. Não vai mesmo me dizer no que estava pensando? — Sorriu e pegou minha mão. — Para te deixar distraído desse jeito deve ser importante.

— Não era nada. — Desconversei. Eu não ia admitir que estava com medo de falar do nosso namoro para os meus pais, né? — O que é isso? — Perguntei. Ele pegou uma venda do bolso e colocou nos meus olhos, amarrando um pouco apertado.

— Como eu disse, é surpresa. — Explicou como se fosse algo completamente razoável me vendar.

— E como você acha que eu vou andar vendado?

— Não vamos andar. Vamos de bicicleta! — De novo, ele disse como se fosse algo totalmente normal! — Vem! — Ele me puxou e me sentou na garupa da bicicleta dele.

— Vou reformular a pergunta: Por que você acha que eu vou te deixar me levar para sabe-se lá onde vendado e sentado na garupa de uma bicicleta?

— Eu te deixaria guiar. Mas gosto da minha integridade física, e não confio em gente vendada guiando. — Ele riu e o senti montando no assento. — Além do mais, se realmente odiasse a ideia já teria tentado arrancar a venda. — Ok, não tenho mais argumentos!

— Segura firme minha cintura ou vai cair. — Ele avisou. Como eu consigo ver o sorriso zombeteiro dele mesmo vendado? De qualquer modo obedeci. Gosto da ideia de não cair. Depois senti o movimento da bicicleta e um pouco de vento no rosto.

— Não vai dizer mesmo aonde vamos? — Tentei depois de alguns minutos. Vai que dá certo? Eu detesto não saber das coisas!

— Se eu te contasse qual seria o sentido de te vendar? — Retrucou. — Relaxa, estamos chegando. Aproveite o passeio.

— Como eu vou aproveitar um passeio vendado?!

— Até onde eu sei você ainda tem 4 sentidos, use-os! — Riu. Se eu não estivesse vendado daria um soco nele. Mas não estou a fim de largar a cintura dele e talvez cair. Depois de mais um tempinho ele parou a bicicleta e me ajudou a descer da garupa.

— Chegamos! — Anunciou.

— Ótimo! Já posso tirar essa coisa, certo? — Tentei arrancar essa venda idiota, mas ele me impediu.

— Ainda não! — Ele me segurou pela cintura e colocou meu braço no ombro dele. — Quando puder tirar eu aviso.

Se eu deixei a criatura me conduzir às cegas para um lugar desconhecido? Claro! A curiosidade vence meu bom senso! E gosto de acreditar que ele não vai fazer nada louco demais no terceiro dia de namoro.

Ele não faria, não é?

Depois de um tempo ouvi portas automáticas abrindo, senti um cheiro de limpeza e ficou mais frio. Estávamos no shopping! O clima de um shopping é inconfundível!

— Você me vendou só para me trazer no shopping?! — Eu perguntei num tom de voz não muito amável.

— Sim. Viu como dá para se virar sem a visão? — Ele nem pareceu ligar muito para o meu tom de raiva. Tentei tirar de novo a venda, mas, de novo, ele não deixou!

— Se eu sei onde estamos não preciso mais disso! — Argumentei.

— Desse jeito não seria divertido. — Explicou. — Só aproveita e me segue. Prometo que vai valer a pena!

— Tenho escolha? — Por que eu tenho quase certeza que não vou gostar da resposta?

— Pode me largar, arrancar a venda e ir embora, ou pode se acalmar e me deixar continuar nosso encontro. — É, eu realmente não gostei muito da resposta. Mas é melhor que um “não”. Espera! Ele disse “encontro”?!

— Como assim “encontro”? — Eu parei de andar.

— Quando duas pessoas que se gostam resolvem sair juntas chamamos isso de “encontro”. — Ele explicou pacientemente. — Já podemos andar? O que foi? Nunca te contaram que namorados costumam sair juntos?

A ironia debochada dele é quase palpável! Por que eu gosto dele mesmo?

Então ele me deu um selinho e me abraçou mais forte.

.... Deixa para lá, acho que lembrei.

Depois de andar mais um pouco comecei a sentir cheiro de comida e ele me pediu para sentar.

— Você me vendou para me trazer na praça de alimentação de um shopping?

— Você faz muitas perguntas óbvias. — Ele disse. — Volto logo, não saia daí, seja um bom menino e não tire a venda.

Então eu obedeci e não tentei tirar a venda... E o papai Noel existe, a fada do dente troca dinheiro por dentes de leite e não são seus pais que te dão ovos na páscoa, é o coelhinho.

Se você acreditou em alguma das coisas citadas, lamento informar, mas você é muito ingênuo!

E é claro que eu tentei tirar aquela coisa da minha cara!

Então eu descobri porque o Bruno apertou tanto a venda, e ele provavelmente deu um nó cego! Lutei com aquela faixa maldita por um tempo, mas depois minhas mãos foram seguradas e ouvi uma risada muito irritante. Tenho que dizer quem era?

— Você não consegue só curtir o momento, não é?

— Por que você apertou tanto essa coisa? — Não estou muito no clima para conversa.

— Porque não confio na capacidade do meu namorado de fazer coisas novas de bom grado. — Respondeu simplesmente. — Abre a boca.

— O quê?! Não! — Meu humor realmente não está dos melhores. Mas eu estou vendado na praça de alimentação de um shopping! Vai dizer que é uma situação que qualquer um adoraria viver?

— Não seja chato! Abra a boca e diga “ah”. — Repetiu como se eu fosse uma criança! Eu tentei retrucar, mas assim que abri a boca ele colocou uma batata-frita nela.

— Não foi tão ruim, foi? — Eu odeio o tom de voz com que ele disse isso! Engoli logo aquilo para poder replicar.

— Por favor, me diz que você não vai me dar comida na boca como se eu fosse uma criança no meio do shopping! — Ele não faria aquilo mesmo, faria ?

— Tá bom. Eu não te digo. Agora abre a boca. Também tem hambúrguer e um Milk-shake médio para a gente dividir. — Como alguém tem a capacidade de falar isso como se não fosse algo bizarro para se fazer?

— Algo que eu possa dizer para te fazer mudar de ideia? Isso é ridículo! — Exclamei.

— Não. E não fale tão alto, estamos num shopping sexta a tarde, tem mais gente aqui. — Disse em falso tom de repreensão.

Espera um minuto! Agora que eu me toquei, estamos tendo essa cena ridícula em público! O que eu fiz para merecer isso?

— Para de reclamar e abre a boca. Depois, eu prometo que você pode tirar a venda.

Como eu não tinha muito que fazer, só aceitei que isso realmente estava acontecendo e deixei meu namorado me dar comida em plena praça de alimentação enquanto eu estava vendado! Mas admito que não foi tão ruim. Tinha batata-frita, hambúrguer com ketchup e Milk-shake de morango!

— Pronto, acabei. Agora tira essa coisa de mim. — Apontei para a venda. Ouvi um som metálico e a venda caiu no meu colo. — Você trouxe uma tesoura? — Perguntei incrédulo.

— Meu chaveiro é um canivete. E tem uma tesourinha nele. — Explicou.

— E por que você cortou a venda?

— Porque eu não sei desatar nó cego. —Disse simplesmente.

— Ok. — Suspirei. Tem coisas que não dá para discutir! — Vamos para casa agora?

— Não! — Ele sorriu. — Vamos ao cinema!

— Cinema?

— É. Você não achou que nosso primeiro encontro seria apenas isso, achou? — Ele sorriu e levantou-se, eu fiz o mesmo.

— Mas eu não tenho dinheiro para pagar a entrada. Vamos só voltar!

— Tranquilo, eu pago. Já paguei o lanche mesmo!

— Mas eu não quero que você pague o meu! — Eu não sou uma garotinha apaixonada no primeiro encontro! Quero pagar a minha parte!

— Se te incomoda tanto pode me pagar depois. Agora vamos! — Não dá para discutir com essa coisa! Eu apenas o segui. Percebi um ou outro olhar de curiosidade, não é todo dia que as pessoas veem um cara vendado no shopping sendo alimentado por outro cara. Mas eu nem liguei muito, estava mais preocupado em não cair enquanto era praticamente puxado pelo Bruno!

— Sabe, agora que eu posso ver já consigo andar sozinho.

— Mas que graça teria? — Ele me puxou para mais perto. Eu deixei, não é ruim andar por aí abraçado com ele. Além do mais, pior do que está não fica!

— Prefere Os pinguins de Madagascar ou Divertida Mente? — Ele indagou olhando para mim. É típico dele, escolher filme de desenho animado!

— Os pinguins de Madagascar. — Escolhi. Desenho não é tão ruim assim. Pelo menos é divertido!

A fila não estava muito longa. E a sessão começaria em 10 minutos, então foi tudo bem tranquilo. O Bruno pagou os ingressos e entramos na sala.

O filme não é muito longo, mas é incrivelmente bom! Arrancou umas risadas de mim, e o roteiro não era tão ruim quanto eu imaginei. Acabou até rápido demais!

— Sabia que você ia acabar se divertindo! — Ele olhou para mim com um sorriso convencido.

— E quem disse que eu gostei? — Tentei fazer uma expressão séria.

— O sorriso no seu rosto durante o filme. — Ele respondeu. —Deve ser umas sete e meia. Que horas disse para sua mãe que voltaria?

— Umas oito, oito e meia no máximo.

— Ótimo! Ainda dá para mais uma parada antes de voltarmos!

— Aonde vamos dessa vez?

— Você sabe que eu não vou te responder. — Ele me beijou rapidamente. — Agora vamos!

E, de novo, eu subi na garupa da bicicleta dele! Ao menos eu podia ver a paisagem dessa vez! Depois de uns 15 minutos, chegamos ao nosso destino. Um parque!

— Viemos num parque deserto no meio da noite?

— Parques geralmente são desertos à noite mesmo! As pessoas saem depois das cinco horas, seis no máximo.

— Sabe, se eu não te conhecesse, diria que me trouxe num parque deserto no meio da noite com más intenções.

— E quem disse que não tenho más intenções? — Sorriu. Eu gelei. — Brincadeira! Você realmente devia aprender a relaxar! Vem, vamos para as árvores!

— Mas eu não sei escalar! — Relembrei.

— Não temos que escalar. Só vamos lá! — Ele correu. Eu o segui!

E não,não sei por que não dei meia volta e peguei a bicicleta para voltar para casa. Seguir o Bruno pareceu apenas... A melhor ideia no momento!

Eu cheguei ofegante. Digamos que correr não é meu forte! Já ia perguntar o que diabos estávamos fazendo ali, mas ele me cortou.

— Deita! — Ele disse enquanto deitava na grama e deu algumas batidas no espaço ao seu lado.

— Não! Não vou deitar na grama do parque!

— Por que não? Garanto que é bem limpo. É só grama!

— Não quero deitar na grama! — Eu disse. Ele me empurrou.

— Viu? Não é tão ruim! A grama é macia! — Ele chegou mais perto de mim, eu o empurrei dessa vez.

— Você não consegue ouvir um “não”? Tudo tem que ser do seu jeito!

— Diga que não está se divertindo e eu juro que vamos embora e nunca mais temos que fazer isso! — Praticamente me desafiou.

Eu pensei um pouco: ser levado de bicicleta vendado foi estranho, mas foi empolgante imaginar aonde iríamos; ser alimentado foi meio esquisito e eu morri de vergonha ao lembrar que estávamos em público, mas teve sua graça ouvir o Bruno dizer coisas como “abra bem a boca”, “diga ah” e “olha o aviãozinho”; ver um filme infantil com 17 anos é algo que eu nem pensaria em fazer, mas me fez rir bastante! Eu decidi que, apesar de muito diferente e levemente vergonhoso, eu mentiria se dissesse que não gostei do nosso encontro!

— Tudo bem, foi divertido! — Dei o braço a torcer. Ele sorriu.

— Agora podemos admirar o céu embaixo de uma árvore! — Ele apontou para a lua minguante e para as estrelas. Eu nem tinha parado para reparar no céu, está bonito. Ficamos alguns minutos lá, apenas curtindo a vista um ao lado do outro.

— Trouxe celular? — Ele perguntou, eu assenti. — Que horas são?

Liguei o celular, pois havia desligado quando entramos no cinema, e olhei as horas. Já estava meio tarde.

— Oito e quinze. — Respondi.

— Então é melhor corrermos! — Ele exclamou e levantou num pulo. — Vamos levar uns 20 minutos de bicicleta até em casa!

Dessa vez eu corri de verdade! Se eu chegar atrasado em casa minha mãe me mata! Pulei na garupa e o Bruno pedalou o mais rápido que pôde!

O percurso que deveria ser feito em 20 minutos foi feito em menos de 15! Bruno chegou bem cansado e suado, mas pelo menos eu cheguei na hora!

— Valeu pela carona! — Eu ri. — Foi um encontro inesquecível! E eu cheguei em cima da hora!

— Disponha! — Ele disse ofegante. — É para isso que servem os namorados! Mas na próxima vamos tentar não perder a hora!

— Concordo!

— Aliás, prometo que nosso próximo encontro será tão divertido quanto esse! — Ele afirmou e nos beijamos de novo, o último da noite. Depois nos despedimos e cada um foi para a sua casa.

Só processei direito as palavras dele depois que entrei em casa. O que essa criatura planeja para o nosso segundo encontro?!

Quer saber? Estou cansado demais para pensar nisso! Boa noite!

 

 


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Notas finais do capítulo

Muito bem, pessoinha curiosa, espero que tenha gostado!
Agora vou explicar como prometi:
A ideia é a seguinte: Quem quiser pode escolher qualquer momento da vida dos dois que consiga imaginar e quem quer que narre. Então eu faço!
Simples não?
Se vai dar certo ou não depende da aceitação popular!
Perguntas que eu sei que alguém pode fazer:

Vale qualquer pergunta?
Sim!

Qualquer uma mesmo?
Sim!

Posso escolher quem eu quiser para narrar?
Sim!

O momento que eu escolher tem que ter o Bruno e o Gustavo juntos?
Não.Pode escolher um momento antes deles se conhecerem.

Tem alguma regra aqui?
Por enquanto, não!

Agora que tudo está esclarecido (eu espero), veremos se algum curioso de plantão vai se interessar pela minha ideia de fic.

Até mais!

Atualização 20/09/2015

Fanart feita pela Little Hobbit.
Ficou show, não?
Todos os créditos para ela!
Até porque eu não sei desenhar.
Valeu mesmo, Little Hobbit!
Adorei a imagem para o capítulo!



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