So Close escrita por Juli06


Capítulo 10
Capítulo 9




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Capítulo Nove

Jane acordou com o som do celular, ele despertou completamente e atendeu a ligação antes que Lisbon acordasse.

– Jane.

– Hey, Jane. É Rigsby.

– Por que você está ligando tão cedo? – Perguntou Jane sussurrando.

– Não é tão cedo assim. – Falou Rigsby intrigado. – São 8hs. Van pelt e eu estávamos ligando para você desde de ontem. Queremos saber como Lisbon recebeu a notícia da vigilância.

– Não muito bem, mas ela entendeu a necessidade. – Falou Jane.

– Que bom. – Suspirou Rigsby aliviado. – Agora podemos ir até lá e ver se ela está bem.

– Vocês vão entrar na casa?

– Vamos. – Falou Rigsby ainda mais intrigado. Jane falava ao sussurro e fazia perguntas sem sentidos.

– Vocês não a encontrarão em casa. Ela está na CBI. – Falou Jane divertido. – E ela ainda está dormindo.

– O que? Como assim? Meu Deus, LaRoche vai matar a gente. – Gritou Rigsby.

– Fale baixo. – Pediu Jane. Com o ataque de histeria Lisbon se mexeu e Jane teve que puxá-la mais para perto, durante a noite ela virou e agora eles estava de conchinha na cama estreita.

Jane ainda podia ouvir Rigsby e Van Pelt sussurrando algo ao telefone. E ficou incomodado, ele queria voltar a dormir, fazia muito tempo que não dormia tão bem.

– Ei, Rigsby. – Chamou Jane.

– Oi. – Falou Rigsby nervoso.

– Olhe, você não tem culpa de Lisbon não está em casa..

– Mas, ela saiu sem ninguém ver. E se fosse Red John? – Falou Rigsby e Jane sentiu um arrepiou de medo só com a menção do nome.

– Eu te entendo, ok? Mas você tem que entender que Lisbon é uma agente, uma policial. Ela tem treinamento necessário para passar despercebida. E foi isso que ela fez, se ela quisesse que alguém a visse teria falado com os policiais no carro. – Disse Jane. – Agora me deixe dormir.

Jane desligou o telefone. Olhou com ternura para Lisbon e se aconchegou mais no corpo dela, era tão quente e ele sentia tanta falta desse tipo de carinho que ele sentiu uma pontada no coração. Mas sentindo o cheiro suave dela ele se permitiu viajar em seus pensamentos, e nesse momento Lisbon se mexer, e não foi uma boa ideia, ele sentiu uma fisgada na virilha e engoliu um gemido. Fechou os olhos e se obrigou a pensar em todas as cenas de crimes, quem sabe assim ele recuperasse o controle do corpo. Respirando fundo ele foi aos poucos voltando a dormir e nem percebeu que Lisbon tinha acordado e estava com um sorriso malicioso nos lábios.

~.~

Cho tinha chegado cedo na CBI, ele ainda estava com a tipoia no braço por causa da cirurgia, ele estava incomodado com isso e só estava realmente com o troço porque Summer pediu.

Sabendo que Van Pelt e Rigsby só iriam aparecer na parte da tarde por causa da vigilância de Lisbon ele resolveu adiantar algumas coisas da investigação.

Cho chegou próximo a sua mesa quando viu um arquivo, provavelmente era um dos resultados do laboratório. Abrindo ele viu quer era sobre a análise dos materiais que foram encontrados na casa e tinha uma digital que não foi encontrada no sistema. Entrando com seu login ele tentou encontrar alguma identificação, mas nada apareceu, ele resolver ver se LaRoche já estava no prédio e foi até a sala do chefe.

– Senhor?

– Sim, Agente Cho?

– Já viu os resultados que chegou do laboratório?

– Ainda não, acabei de chegar. Tem algum problema nele?

– Tem. – Falou Cho direto – Identificaram uma digital, mas eu não consigo encontrar o dono da digital pelo banco de dados. É como se minha senha não bastasse. Acredito que por você ser meu superior conseguiremos alguma coisa.

LaRoche o olhou surpreso e imediatamente entrou na sua conta, acessou o arquivo e procurou a identificação da digital, porém não conseguiu encontrar também. Intrigado ele passou mais alguns minutos mexendo antes de desistir.

– Nenhum banco de dados esta aceitando minha senha para essa digital também. – Disse ele. – Precisamos falar com o Diretor Bertram. Talvez ele consiga o acesso.

LaRoche saiu da sala acompanhando por Cho e juntos foram até o escritório do diretor. Chegando lá a secretária estava atendendo a um telefonema e pediu um minuto para terminar a ligação.

– Em que posso ajudar, senhor? – Perguntou ela solicita assim que desligou o telefone.

– O diretor está?

– Está sim, o senhor tem hora marcada?

– Não. Mas o assunto é de extrema importância.

– Um momento.

Pegando o telefone ela falou rapidamente com Bertram e indicou a sala para eles entrarem. Ao entrar LaRoche e Cho encontraram Bertram sentado na sua mesa rodeado de arquivos.

– Em que posso ajudar LaRoche?

– Precisamos de sua ajuda no caso Lisbon. – Falou ele.

Imediatamente Bertram ficou tenso e encarou LaRoche e Cho. Se aprumando na cadeira ele olhou para LaRoche.

– O que vocês descobriram?

– Na verdade não descobrimos nada. Mas hoje chegou alguns resultados da perícia e uma digital foi encontrada no local, mas eu não conseguir identificar.

– As nossas senhas não são o suficiente para entrar no banco de dados onde a digital está. – Falou Cho.

Achando estranho ele ligou o computador e entrou nos arquivos do caso. Digitou mais algumas coisas.

– Mas o q... – Bertram não terminou a frase. – Os arquivos são confidenciais. Não podemos acessar.

– Precisamos dessa digital, ela pode nós revelar a identidade de Red John. - Falou Cho.

– Eu sei disso, Agente Cho, mas aqui diz que só o FBI e a Segurança Nacional pode ter acesso. – Falou Bertram.

– Mas se não identificarmos essa digital Red John pode escapar de novo. – Falou Cho.

Bertram pensou um pouco, aflito passou a mão no rosto nervoso e olhou os dois homens a sua frente.

– Ok, eu vou entrar em contato com o FBI e a Segurança Nacional e pedir a liberação dessa informação. – Falou Bertram. – Vou fazer o impossível para conseguir respostas, mas não posso assegurar nada.

– É bom você conseguir alguma coisa, Gale. – Falou LaRoche. – Quase perdemos nossa melhor agente, não podemos colocá-la em perigo de novo.

– Sei disso. – Falou ele. – Ela é importante para agência.

– Não só para agência, senhor. – Falou Cho. – Ela é importante para gente.

Antes que falassem alguma coisa Cho saiu da sala e deixou seus superiores resolvendo os últimos detalhes. Naquele momento ele só precisava de uma xícara de café.

~.~

Lisbon acordou novamente e percebeu que continuava agarrada a Jane, era um conforto, mas ela não podia ficar assim com ele por mais tempo. Suavemente ela saiu da cama e sentou na cadeira. Pegou o celular no bolso do casaco que tinha deixado de lado, 9:13 a.m., suspirando ela foi chamar ele.

– Jane. – Ela disse baixinho. – Vamos lá, Jane, acorde.

Ele resmungou alguma coisa e passou o braço pela cama, a procura dela. Mas assim que percebeu que estava sozinho abriu os olhos e sentou na cama, Lisbon se assustou um pouco quando viu uma onda de terror passar pelos olhos deles, mas assim que seus olhos se encontraram o alivio diminuiu a tensão e Jane abriu um sorriso fraco e sussurrou o nome dela.

– Jane, você está bem? – Ela perguntou cautelosa.

– Estou sim. – Ele disse e toda sua armadura foi erguida e mais uma vez ele era o Patrick Jane controlado. - É só que por um momento... Deixa para lá.

Lisbon pensou em questioná-lo, mas o conhecia bem. Ele a enrolaria e não diria o que estava pensando.

– Vamos descer. – Ela disse. – Estou com fome, e todos já devem ter chegado.

– Vamos. – Ele falou e juntos desceram do sótão.

Ao chegarem nas mesas só encontraram o Cho que estava com cara de poucos amigos.

– Cho? – Chamou Lisbon.

– Chefe? O que você está fazendo aqui? – Perguntou ele. – Era para Rigsby e Van Pelt estarem fazendo sua vigilância em sua casa.

– Eu sei. – Ela falou e mudou logo de assunto. – Como anda a investigação?

– Desculpe, Boss, mas não era para você se envolver na investigação.

– E por que não?

– Você é a vítima.

Lisbon ficou calada, ela sabia que Cho estava certo, ela nem devia está na CBI uma hora dessas. Mas pensando melhor ela resolveu mandar tudo para o inferno e se intrometer, ela quase morreu na mão do Red John, estava sendo ameaçada e perdeu o direito de ir e vir por causa dessa vigilância, se ela realmente tivesse que pisar nos calos de algumas pessoas ela iria fazer isso.

– Cho, eu não estou nem ai para o que vai acontecer, eu só quero descobri quem é esse filho da mãe. Assim eu vou poder dormir em paz. Agora me diga, algum progresso na investigação? – Perguntou ela séria.

– Sim. – Falou Cho e suspirou. – Foi encontrado uma digital, mas não conseguimos a identificação. O banco de dado que está com a identificação é de uma pessoa que está sendo protegido pelo FBI e Segurança Nacional.

– Segurança Nacional? – Perguntou Jane desconfiado.

– Sim. LaRoche e eu fomos falar com Bertram sobre isso e ele falou que vai falar com seus contatos e tentar ter acesso aos documentos.

– Ok. – Disse Lisbon. – Eu e o Jane vamos comer alguma coisa e depois voltamos. Van Pelt e Rigsby devem está na minha casa, ligue para eles e diga que estão dispensados. Eles precisam está aqui mais tarde.

– Ok, chefe.

– E Cho. – Lisbon falou mais suave. – Não pegue muito pesado, você está se recuperando também.

Cho apenas assentiu com a cabeça e deixou esboça um pequeno sorriso em sua face.

Indo até a lanchonete do departamento, Lisbon e Jane se sentaram para tomar o café da manhã.

– Jane, por que você está tão calado? – Perguntou ela com um sorriso.

– Estava apenas pensando.

– Posso saber em que? Ou você vai me desviar do assunto?

Jane sorriu ia começar a falar quando a garçonete chegou, fazendo os seus pedidos eles esperaram ela sair antes de voltar a conversar.

– Estava pensando que é muito estranho aquela digital está na cena do crime.

– Por quê? Pode ser a digital de Red John. E com todos os recursos que ele deve ter não fico tão surpresa em ver que ele faz parte de uma grande corporação. – Falou ela.

– Eu sei, eu não estou surpreso. – Falou Jane - Eu só estou aborrecido de como eu não percebi isso antes.

– Percebeu o que, Jane? – Perguntou ela.

– Red John tem que ter recursos sofisticados, meios para permanecer oculto, consegue fazer amigos importantes. – Falou Jane enquanto enumerava com os dedos. – E o mais importante. Ele está sempre um passo a frente da CBI.

Lisbon o encarou estarrecida, só havia uma pessoa que poderia ter tanta influência.

– BOB KIRKLAND. – Falaram os dois ao mesmo tempo.

Continua...


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