Blue Butterflies escrita por Pamisa Chan
Notas iniciais do capítulo
Mudei a sinopse da história e o disclaimer. Deem uma olhadinha, se preciso ;)
Divirtam-se com o capítulo! Não esqueçam de comentar o que acharam!
— O quê?! — Warren e Chloe perguntaram em uníssono.
— Eu... Eu... eu não ia! Eu só pensei em fazer isso, pra ver sua reação! Mas...! — Chloe também se levantou, chocada.
— É sério isso?! — Warren se levantou e não pode evitar um sorriso atrevido.
O nariz de Max começou a sangrar e os dois amigos perceberam.
— Você tá bem, Max?! — O nerd perguntou.
— Max, você é demais! — Chloe, por outro lado, não se importou muito.
— Acho que... é isso que acontece quando... uso demais os poderes.
A comida chegou e os três se alimentaram. Quando terminaram os pratos, Chloe disse que os levaria para um lugar especial. Os três se levantaram e seguiram pelo corredor do restaurante, ao chegarem na porta, Max parou para atender uma ligação de Kate, enquanto a garota de cabelos azuis e Warren saíram do local.
— Você... ia me beijar mesmo...? — Warren perguntou, ficando vermelho novamente.
— Só pra ver a reação de vocês.
— Hum... se a Max adivinhou o que você ia fazer... é porque você realmente me beijou!
— Que foi, hein, nerd?! Tá querendo que eu te beije mesmo?
Warren permaneceu em silêncio, até que Max juntou-se a eles e os três entraram na caminhonete. No caminho, os três ficaram quietos. Max estava magoada pelo beijo que acabara de ver. Warren estava encabulado por saber que Chloe tinha o beijado, mesmo que em outra realidade, e Chloe estava se sentindo idiota pelo que tinha feito, mesmo sem ter realmente feito. No meio do caminho, Max finalmente se manifestou:
— A Kate não está nada bem...
— Quem é essa?
— É uma garota de Blackwell. Ela teve um vídeo íntimo vazado na escola toda.
— Arcadia Bay e as vadias. Que novidade.
— Chloe! Não fala assim! A Kate foi drogada. Eu tenho certeza. Ela não é dessas.
— Ah, claro. Muito fácil confiar nessas meninas por aí.
— Hum... Acho que a Max tem razão — Warren resolveu se pronunciar.
— Claro... Sempre tem...
— Chloe, a menina é católica roxa. Ela e a família são bastante religiosas. — Warren tentou defender a colega.
— Levar uma bíblia pra lá e pra cá não quer dizer que a pessoa seja religiosa. Ir pra igreja não quer dizer salvação.
— Você não conhece ela, Chloe... — Max voltou a falar — Eu estou com medo do que possa acontecer... Espero que ela seja forte...
Chloe estacionou num ferro velho e os três saíram.
— Este é o meu lugar especial! Meu esconderijo desse mundo cheio de babacas. Agora vão achar umas garrafas pro meu próximo teste!
— Aquele não era o último? — Max perguntou apreensiva.
— Ok, agora eu só quero me divertir mesmo... Com esses poderes nós podemos dominar o mundo, Max!
— Chloe, você viu o que aconteceu comigo por ter usado poder demais. Warren, diz pra ela que isso é loucura.
"É sério que a Chloe ia me beijar?! Isso é incrível, cara!" O garoto estava mergulhado em seus pensamentos.
— Warren!
— Ah... oi!
— Vão logo buscar umas garrafas. — Os dois cederam e foram buscar as tais garrafas para a amiga punk e depois de uns 10 minutos de busca, voltaram.
— Ok, vai dizer o que quer com essas garrafas?
Chloe posicionou-as em uma fileira e sacou uma arma, fazendo os dois ficarem chocados.
— Chloe! De onde você tirou isso?!
— Meu padrasto... Ele tem um monte. É segurança em Blackwell.
— Seu padrasto é o... David Madsen?!
— É, é, tanto faz. Max, você vai nos fazer acertar essas garrafas, sem desperdiçarmos tiros.
— Você não vai sossegar se eu não fizer isso, né?
— Nananinanão!
— Ok... Vamos lá. Atire.
Chloe atirou um pouco mais acima da primeira garrafa, acertando um painel de madeira atrás da fileira de recipientes de vidro verde. Max rebobinou.
— Um pouco mais pra baixo.
Chloe acertou o tiro e deu um pulo de comemoração. Em seguida passou a arma para Warren.
— Hum... Eu não sei fazer isso...
— Deixa de ser medroso, é só puxar o gatilho!
Warren fez isso, mas acertou uma árvore alta que estava muito longe. Max, novamente, voltou no tempo.
Chloe acertou o tiro e deu um pulo de comemoração. Em seguida passou a arma para Warren.
— Hum... Eu não sei fazer isso...
— Deixa de ser medroso, é só puxar o gatilho!
— Hum... Chloe, acho que isso não é uma boa ideia. — Max avisou, depois de ver, na outra realidade, o tiro desgovernado de Warren.
— Ok, ok. Vamos fazer algo melhor! Tá vendo aquele carro empilhado ali, Max? Diga onde eu devo acertá-lo pra conseguir quebrar todas as garrafas.
— É... que tal ver o que acontece se atirar no tanque de gasolina?
— Boa ideia! BOOM BOOM, carro!
Warren se escondeu atrás de Max, enquanto Chloe mirava a arma para atirar. Bam! Um tiro bem dado, exatamente na portinha do tanque de combustível. Um pouco de fogo começou a sair pela pequena abertura, por alguns segundos, e em seguida um fogaréu tomou conta do carro inteiro. Chloe novamente pulou e comemorou, enquanto Warren ficou encolhido, com medo. Maxine voltou mais uma vez no tempo.
— Ok, ok. Vamos fazer algo melhor! Tá vendo aquele carro empilhado ali, Max? Diga onde eu devo acertá-lo pra conseguir quebrar todas as garrafas.
— Que tal... no para-choque?
— Adeuzinho, para-choque!
Chloe mirou e atirou, a bala não perfurou a superfície metálica. Na verdade, ela ricocheteou e voltou para os três, acertando o peito de Warren, que caiu no chão.
— Warren! — Chloe jogou a arma no chão e se ajoelhou para segurar o rapaz que tinha sangue escorrendo por todo seu peito, manchando sua camiseta azul.
Max ficou observando a cena, com as mãos no rosto e estado de choque, enquanto só conseguia escutar os gritos apavorados da amiga e os gemidos de dor do amigo.
— Max! Faz alguma coisa! — A garota de cabelos azuis dizia desesperada, enquanto trazia o corpo do amigo até o seu e o abraçava e chacoalhava, implorando que ele voltasse. A camiseta branca de Chloe enchia-se de um tom forte de escarlate.
Max rapidamente voltou no tempo, ainda em estado de choque. Seu nariz começou a sangrar.
— Max! O que aconteceu?!
— Warren! — Max gritou, apavorada.
— Eu tô aqui, Max, o que foi?!
— Você...
— Eu...?
Em alguns segundos, Max apagou. A última coisa que ouviu foram os gritos dos amigos preocupados. Quando ela acordou, estava no lugar da visão: No farol, de frente com um tornado. Um jornal voou em direção a ela, nele havia uma sexta-feira. E já era terça.
A garota de cabelos castanhos acordou com seus dois amigos a observando. Sua cabeça estava no colo da amiga de cabelo azul, que a abanava incessantemente. O rapaz, por sua vez, ajoelhado no chão, ficava a olhando, preocupado e assustado. Ao perceberem que Maxine estava abrindo os olhos, gritaram juntos o nome da amiga.
— Max! O que aconteceu?! Você apagou completamente! — Chloe dizia, agitada, segurando o corpo da amiga.
— Que bom que você acordou! — Warren falou aliviado.
Rapidamente, Max se levantou, ainda atordoada, e deu uns passos para trás, apoiando-se em um dos carros abandonados no lugar.
— O tornado... é esta sexta!
Warren e Chloe olharam para cima e encararam a amiga, assustados. Logo em seguida, se levantaram e foram até ela.
— Max... você... tem certeza? — Chloe perguntou, preocupada.
— É... Não pode ser... — Warren completou — Ou pode... Eu não duvido de mais nada, eu acho.
— Precisamos... fazer alguma coisa. Tem algo muito estranho acontecendo com esta cidade. E eu tenho certeza que alguém de Blackwell sabe de algo. — Max falou.
— Não se preocupe, Max. Vamos dar um jeito. — disse a garota de cabelos azuis, abraçando Maxine — Mas por enquanto... Vamos aproveitar a tarde que nos resta. Vai, você não atirou nenhuma vez. Tente!
Chloe deu a arma para a garota, mas antes que pudessem continuar o jogo, uma pessoa chegou.
— Vejam só se não é o trio parada dura... — O homem dizia se aproximando de Chloe, enquanto Warren ia até Max, numa tentativa instintiva de protegê-la.
— F...Frank! O... o que você quer?!
— Haha, agora vem perguntar, né, vadia? Cadê o meu dinheiro, sua branquela idiota? — O homem dizia ao aproximar-se de Chloe e afastar os amigos da garota com uma das mãos.
— Eu não estou com seu dinheiro ainda. E não me chame assim! — Chloe retorquiu, corajosa, e olhou para a mão do rapaz que estava prestes a enforcá-la — Ei! Que diabo de pulseira é essa?! Isso é da Rachel!
— Ela me deu, ok?! Não é da droga da sua conta! Eu quero meu dinheiro agora!
— Mentira! Você roubou, seu traficante maldito! Me dá isso agora, seu inútil!
A garota tentou segurar a mão de Frank, que tirou um canivete do bolso e o fixou a poucos centímetros do pescoço da moça.
— Não se mete comigo, ou você vai se arrepender, guria! — O homem dizia em um tom ameaçador, porém baixo, enquanto segurava o pescoço de Chloe.
— Parado aí! — Uma voz alta disse, firme.
Quando Chloe e Frank olharam para o lado, havia uma pessoa segurando uma arma, apontando-a para o homem.
— O que... você está fazendo...? — A moça perguntou, observando a cena.
— Põe essa coisa pra baixo... — Frank disse, soltando o pescoço de Chloe — Moleque!
— Warren... — Max, encolhia-se atrás do amigo, com medo do que ele podia fazer com a arma.
— Você ouviu! Eu vou atirar! — O garoto dizia, tentando soar mais forte do que realmente estava sendo.
— Ok, ok. — Frank disse, se rendendo com as mãos levemente erguidas — Já soltei a menina.
Warren amoleceu os braços, e o homem foi em direção a ele, tomando a arma de forma brusca.
— Vou pegar isso como pagamento, por enquanto. Não brinquem mais com armas, adolescentes idiotas. — Frank disse e foi embora, deixando os três atordoados.
Max abraçou Warren, aliviada.
— Warren! Você podia ter morrido! Que bom que deu tudo certo!
— A ideia foi sua, não, Max? Você não teve coragem o bastante pra fazer isso, então precisou de alguém macho...
— É, mas o Warren também serviu. — Chloe zombou, antes mesmo de o garoto terminar a frase — Por que você não atirou?! Agora estou sem arma e com esse otário na minha cola.
— Eu... eu não teria coragem.
— Há! Novidade... Você é só um nerd idiota mesmo. E pensar que eu podia ter morrido e você não fez nada.
— Chloe... O Warren fez o que pôde.
— E você... você também não teve coragem, não é, Maxine? Pelo visto você não é tão Supermax como eu esperava.
— Eu nunca disse que sou uma "SuperMax". Você idealizou isso, Chloe. Olha pra mim! Eu não consigo usar os poderes sem sangrar.
— Tanto faz. Chega. Vou levar vocês pra escola. Meu esconderijo secreto não parece mais tão secreto...
Warren e Max tinham um tempo livre antes da aula, que Warren pretendia usar para testar seus experimentos para a feira de ciências. Max foi para o laboratório junto com ele, para ficar observando o amigo.
— Humm... Max... Eu preciso fazer um experimento, que acha de me ajudar? Eu não sei o que adicionar aqui pra dar certo... O que você acha, potássio ou sódio?
— Eu não faço ideia, Warren! Por que acha que eu posso te ajudar? — A garota riu.
— Bom... Porque você é a... — o nerd começou dizendo em voz alta, mas abaixou o tom, após uma pausa dramática — SuperMax...
— Ah, claro... — Novamente, Max riu e pensou um pouco — Que tal... potássio?
— Boa ideia. Vamos lá! — O garoto adicionou a substância no béquer e esperou. Uma explosão aconteceu bem no rosto dele, fazendo a amiga rir e se sentir mal — Alguma ideia melhor... Supermax?
Max rebobinou e foi conversar com a Srta. Grant. Com certeza, ela saberia o certo a fazer. A professora estava sentada em sua mesa, na frente da sala. Maxine perguntou a ela que substância utilizaria no experimento da feira, e a mulher respondeu que a melhor opção seria cloro. Max foi até Warren novamente.
— Humm... Max... Eu preciso fazer um experimento, que acha de me ajudar? Eu não sei o que adicionar aqui pra dar certo... O que você acha, potássio ou sódio?
— Nenhum dos dois, Warren! Cloro é a solução!
— Uau, que confiante. Você usou seus poderes, ó, Supermax?
— Quem sabe? Talvez eu tenha visto sua mistura de potássio explodir na sua cara... Mas você nunca saberá. — Max sorriu para o amigo e esperou ansiosa os resultados da mistura.
— Eureca! Você é demais, Max! — Warren levantou-se a abraçou a amiga, que ficou sem reação e apenas enrubesceu o rosto.
— N...não foi nada. Fico feliz em ajudar. Agora dá um sorriso! — A garota hipster sacou sua câmera e tirou uma foto do amigo sorridente com o béquer numa mão e a outra em sinal de V.
"Uau... O Warren é tão fofo fazendo essas coisas de nerd. E... esse abraço... Oh... Chloe... sinto muito."
— Warren, agora vou pra sala. Até depois!
— Tudo bem, Supermax! Obrigado pela ajuda! Você é incrível!
Max entrou na sala de aula, que ficava de frente com o laboratório e sentou-se no lugar de sempre, colocando seu material sobre a carteira. Alguns minutos depois, Victoria e Nathan chegaram, emburrados.
— Ora, vejam se não é a hipster sabe-tudo. Chegou cedo hoje, hein? — Victoria falou em tom sarcástico.
— Sabe o que eu faço com garotas intrometidas, Vic? — Nathan respondeu ao tom da amiga.
— O quê?
Em seguida, Nathan passou o braço grosseiramente sobre a carteira de Max, derrubando seus livros e estojo. Derrubou também a tão querida câmera, que quebrou assim que caiu no chão. Maxine levantou-se, irritada e perguntou:
— O que você quer?!
— Quero que você seja menos intrometida, sua vagabunda! Eu sei o que você fez. E você vai pagar!
Em vez de se preocupar com a ameaça do rapaz, Max rebobinou e ficou com Warren no laboratório até o início de sua aula. Chegando atrasada, pediu licença para o Sr. Jefferson, e pôde sentar-se no lugar, visto que os outros alunos já estavam cada um em seu devido lugar. O professor concedeu o pedido e Max assistiu a aula, embora não estivesse com nenhuma vontade de ficar ali. Quando menos esperava e mais pedia em pensamento para que acabasse logo a aula, um garoto frenético entrou na sala desesperado e gritou para que os alunos fossem ver o que estava acontecendo no dormitório, e todos foram, incluindo Max.
Naquela tarde chuvosa, um emaranhado de pessoas presenciava um acontecimento inesquecível para Blackwell e para toda a Arcadia Bay: Kate Marsh se jogando do terraço do prédio, em direção a sua própria morte.
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EU NÃO SEI MAIS O QUE SHIPPAR NESTA VIDAAAAAAAAAA!!!!!!!
E vocês??? Priceham???? Marren????
QUEM SABE????
AAAAAAAA!
Comentem aí, lindinhos