Rotulados - Hiatus escrita por Pudim de Menta


Capítulo 5
Louis Weasley - O vulgo "fresco"


Notas iniciais do capítulo

Olá, então queridas leitoras, eu fiz um grupo no facebook, das minhas fics, onde da para interagir melhor, vou postar curiosidades, spin offs, extras, caso eu não possa postar eu aviso.
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O dia de retornar a escola tinha chegado com toda sua força e umidade, devido ao fuso horário de onde era sua escola, ele tinha duas horas de lambuja para se arrumar.

Ele se despediu de Dominique, já que os pais há levariam para Hogwarts.

Louis foi julgado a vida inteira, por ser um molenga, pela vida inteira eu digo, até os dez anos, quando podia decidir entre Beauxbatons ou Hogwarts, ele escolheu o improvável, Durmstrang, por que aquela escola era tudo, menos escola de molengas.

Alguns primos, vulgo Fred e James, diziam que ele era, Louis ainda tinha mentalizada a palavra frutinha, considerando o numero de garotas no qual Louis tinha ficado, ele tinha certeza que ele não era.

Ele terminou de arrumar as malas e se viu no espelho do quarto, estava sem camisa, branco como vela.

Uma cicatriz cortava seu abdômen, fruto de um duelo no seu primeiro ano em Durmstrang com um garoto, que na época, estava no quarto ano, um valentão, ele venceu aquele duelo, podia ter terminado ensanguentado e com o orgulho pisado, mas seu oponente sangrara ainda mais e estava com o orgulho massacrado.

Ele passou a mão pelo tórax, sentido a cicatriz, ele falou para mãe que escorregou no gelo, Fleur ficaria louca se soubesse que ele duelava com garotos mais velhos.

Seu abdômen também era marcado de músculos, graças ao quadribol, ele podia dizer que tinha mais tanquinho que James, ele olhou a lateral de seu corpo, pouco abaixo do peito, estava tatuada uma ancora negra, ninguém sabia da tatuagem.

Ele a observou melhor, era para lembrar-se de se manter ancorado as coisas boas, ele virou-se, fitando sua lateral esquerda, na mesma posição que a outra tatuagem, tinha ali marcado um dragão, o rabo-corneo- húngaro.

Ele não podia ver pelo espelho, mas nas suas costas, no meio de seus ombros, havia tatuado um olho azul, por que era a cor dos olhos de sua mãe, de seu pai e de suas irmãs.

Cansado de fitar seu reflexo no espelho, terminou de vestir o uniforme social de Durmstrang.

Calças socias grossas, botas pra neve, camisa social pesada, num tom azul claro, cachecol branco, sobretudo preto.

Ele terminou de fechar seu malão e se encaminhou para a sala, logo seu pai estaria chegando.

Louis sentou-se no sofá e pôs se a pensar na vida, acabou adormecendo, talvez seu sonho fosse uma repetição de fatos que ocorreram na sua vida.

―Louis, você é muito frutinha e molenga pra isso. ― zombou James e Fred, a cena inteira se tornou uma porção de rostos nebulosos e irreconhecíveis, gritando insultos para Louis.

Ele correu pela grama dos jardins da toca, tropeçou em alguma raiz e mais uma porção de risadas ecoou pelo ambiente.

Ele ergueu-se do chão com um pouco de dificuldade, saiu arrastando a perna direita e parece que a cada passo dado a Toca se distanciava cem metros, ele continuou a correr.

Finalmente entrou na casa dos avós, abriu a porta e se jogou no sofá, onde Fleur estava sentada e ficou com a cabeça apoiada no colo da mãe.

― Meu pequenino, você pode contar comigo, mas não posso resolver todos seus problemas. ― A voz estava carregada de sotaque francês, Louis sabia que realmente a mãe não tinha falado aquilo, mas era assim que ele se sentia. ― Hogwarts ou Beauxbatons?

― Durmstrang! ― ele respondeu com convicção.

Louis se ergueu do colo da mãe em um pulo e um rodopio colorido o cercou, a única alternativa que restou o garoto foi fechar os olhos, quando abriu, já estava com sua aparência atual, os seus 16 anos, ele era mero espectador na cena.

Ele estava em um salão cheio, na maioria garotos, mas havia aqui e ali algumas destemidas o suficiente para entrar naquele universo.

Havia mesas dispostas e uma grande fogueira no salão, o teste se consistia em por a mãos dentro da fogueira e a cor que ela assumisse, logo chegou a vez do pequeno Louis.

Ele ficou um pouco incomodado e receoso de colocar as mãos no fogo, literalmente, mas muitos alunos já tinham colocado as mãos lá e não houve danos, pelo menos visíveis.

Com um pouco de receio colocou suas mãos dentro da fogueira, a cor que assumisse determinaria sua casa e todo seu futuro em Durmstrang.

Assim que suas mãos foram abraçadas pelo fogo, ele sentiu um choque percorrer cada fio de cabelo e parar no dedinho do pé.

A chama ficou verde, Haus Land, a casa dos destemidos, dos fortes, nobres e desconfiados.

Ele tirou as mãos e se afastou, Louis não tinha uma marca de queimadura sequer, mas suas mãos queimavam e seus ossos pareciam em brasa.

Ele se afastou e tocou a parede de pedra, estavam geladas e relaxaram suas mãos.

A cena rodopiou novamente e quando abriu os olhos, agora ele era o mini-louis, estava em seu salão comunal, a lareira estava apagada, a tapeçaria era sombria e escura, tudo cheirava a formalidade.

O diretor da casa estava ali com um aluno parrudo do quarto ano, Louis o observou, ele tinha uma porção de músculos e bíceps e muitos iceps, tinha o cabelo raspado e feições brutas, o braço esquerdo era cheio de cicatrizes e o direito com uma tatuagem de caveira que tinha uma corrente atrelaçada.

As botas tinham espinhos e na palma de uma mão estava tatuado um Pitt-bul.

―Olá, sou o senhor Lakov, diretor da casa. ― Louis observou o homem, ele era magrelo e um velho decrépito, mas algo nos seus olhos diziam, “não importa o quanto você pode ser mal, eu sou pior.”. ― Esse Chuck Hanov, capitão da casa.

O senhor Lakov, explicou que o capitão era uma espécie de monarquia em Durmstrang, eram o braço direito dos diretores, tinha privilégios, não precisavam fazer tarefas pesadas, tinham pontos extras, você tinha que conquistar o cargo, duelando fisicamente ou com magia, se quisesse os dois ao mesmo tempo, você podia perdê-lo, não com detenções, mas se alguém duelasse com você e ganhasse.

No inicio Louis não almejou o cargo, pois considerava que nunca venceria Hanov.

Mas o bullyng começou, seu único amigo era Yuri, um garoto raquítico, que usava óculos de aros transparentes e tortos.

A cena foi sugada por um grande ralo imaginário e dessa vez ele estava na biblioteca com Yuri, ele não aguentava mais as humilhações.

―Queria poder tomar o posto de Hanov. ― confessou Louis. ― acho que não deve ser tão difícil vencer um garoto de 14 anos.

― Ele tem 16. ― revelou Yuri, baixinho, olhou para os lados, como se tivesse revelando um grande segredo. ― reprovou dois anos.

― Quem ele venceu? ― o garoto estava curioso e de algum modo Yuri tinha acesso a uma grande rede de informações.

― Raramente, um capitão consegue ficar até o fim do ano sem ninguém derrota-lo, quando isso acontece ele passa o posto a alguém, isso ocorreu há alguns anos, Hanov ganhou o posto do irmão quando tinha 12 anos.

― Qual a idade mínima para poder ser capitão? ―

― desde que tenha pisado no castelo, pode ocupar o posto, basta vencê-lo.

― O problema é como. ― expôs Louis.

― ninguém sabe todo mundo tenta vencer o Hanov a força ou com DCAT, o segredo é apelar para feitiços mais sombrios, por que ele sabe rebater DCAT, mas não sabe usa-la para se defender.

Apartir daquele ponto Louis se enclausurou em uma espécie de dilema, usar Arte das Trevas, libertar os outros garotos, Louis começou a se preparar, todos os dias se exercitava e praticava magia, não queria usar magia negra, um dia de verão lhe ocorreu à solução, azarações.

A cena rodopiou de novo e o sonho mostrava um Louis na frente Hanov, ele sangrou, fez Hanov sangrar,azarou o garoto e ganhou o posto de capitão, o mais jovem na história de Durmstrang.

Mas todo o cenário do seu sonho ruiu, ele acordou sendo cutucado pelo pai.

― Vamos garoto. ― o pai disse com a voz mansa. ― Estou ali no carro.

―Cadê a mamãe? ― Postergou o garoto e os detalhes de seu sonho escorriam como areia.

― Te esperando no carro. ― Bill respondeu como se fosse obvio, Louis se ergueu do sofá, levantou um pedaço da camisa e mostrou à tatuagem, Bill não falou nada, simplesmente se encaminharam para o carro.

Enquanto Bill dirigia, Louis fitava o horizonte, lembrou-se do dia em que chegou a Durmstrang, sobrenomes não contavam, todos achavam que ele era fraco, então mostrou que ele era mais que isso, que podia derrotar o vilão da escola, que podia jogar quadribol, que podia ser o cara.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
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Lembrem-se, vcs não sabem como vão estar ajudando, vai ser até melhor pra vcs.
Beijões suas lindas



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