A filha da Morte escrita por Becca Chan


Capítulo 7
Capítulo 6 - Forte


Notas iniciais do capítulo

Finalmente voltei kkk
Bem gente, me perdoem pela demora, tenho feito muitas provas, tanto da faculdade como de concurso público, e, com tanta pressão, acabei tendo um bloqueio :/
Ps: Levei uma pequena bronca no facebook da linda da Rafaela Queiroz (sorry, não sei seu nome aqui no Nyah!), então até apressei a minha escrita rs Sei lá, vai que descubram onde moro :v kk
Mas, ai está o capitulo. Espero que gostem!



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As aulas foram se passando rapidamente, e a cada aula era uma turma diferente.

Tivemos aula de química, inglês e biologia.

Inglês não mudava muito ao que aprendia, já que eu estudava para poder conversar com todas as pessoas do mundo e do submundo. Mas, pela aula de biologia, pude me dar conta que os animais e plantas daqui eram muito diferentes.

Os animais não eram como guardiões e nem possuíam força e poderes para as batalhas. As plantas, pelo jeito, não era mágicas, não poderia curar qualquer doença do universo como a Árvore Negra, ou, como gostávamos de chama, Árvore da Cura, cuja cada folha, poderia dar uma energia vital mais forte do que qualquer humano pudesse obter durante sua vida.

A cada aula que passava, uma nova pessoa parecia querer me perturbar. Ou umas.

Da menina que tinha o jeito de ser mais bem aceita entre os grupos, o que chamavam aqui de popular, ao menino catarrento que sentava sozinho no canto da sala.

Todos pareciam me estranhar.

Ainda bem que tenho o Noah...

Ele, que parecia ter melhorado de comportamento com o Sol depois de passar longas 2 horas perto da janela, não saia de perto de mim nem que eu quisesse.

Últimos minutos de aula, e, se fosse em outros tempos, não estaria com tanta vontade de sair daqui. Quando o sinal bateu, comecei a guardar o material, o que me fez pensar a sorte que tive de deixar pra sair depois. Os alunos pareciam bichos ao tentar sair da sala, e depois, do corredor.

Olhei pra cara de Noah com expressão de assustada, e o observei dar de ombros e um lindo sorriso de lado.

Quando vimos que tudo se acalmou, resolvemos sair da sala.

Quando o fizemos, vimos que muitos já haviam ido embora, mas o corredor ainda estava cheio e via-se pessoas andando para lá e para cá.

Saimos da escola e começamos a caminhar calmamente.

– Gostou da aula hoje? – perguntou Noah.

Dei de ombros e escrevi em meu bloquinho.

–"As pessoas são estranhas. Acho que não gostaram muito de mim."

–Ah, não ligue para eles, Helena... – disse tentando me deixar bem. – Eles só te acham diferente.

Olhei para a rua que tínhamos entrado e vi um lindo cachorrinho do outro lado.

No momento em que olhei para ele, pude ver todo o destino que ele seguiria.

Ele iria atravessar a rua e...

–Não! – gritei assim que vi um caminhão virar a rua.

Os segundo que se seguiram foram rápidos e precisos.

Noah, que percebeu meu desespero e viu que o cachorro estava bem no meio da rua se jogou.

Ele se jogou para salva-lo.

Pegou o cachorro entre seus braços e o protegeu com seu corpo. Ele não conseguiu ser mais rápido e em milésimos de segundo pode-se escutar uma bruta frenagem e o barulho do caminhão batendo contra seu corpo.

– Noah! – gritei novamente. Mas, ao mesmo tempo me lembrei o que ele era, no que eu havia o transformado.

O corpo de Noah foi jogado a alguns metros de distância. O pequeno cachorro, que ficou intacto durante todo o processo, se aconchegou mais entre seus braços e ficou ali, assustado.

Enquanto o motorista do caminhão saia de sua cabine, Noah conseguiu levantar um pouco cambaleante.

– Mas... como? – o motorista parecia um pouco confuso.

– Eu estou bem – falou Noah enquanto pegava cachorro no colo novamente.

–"Você está bem?" – perguntei assim que saímos do local e Noah finalmente convenceu o motorista que não precisava chamar uma ambulância.

– Na hora pareciam que todos meus ossos estavam quebrados, e não entendo como sai vivo dali. – disse limpando a poeira do corpo. – mas, de qualquer forma estou bem.

– “Você tem certeza?” – perguntei sabendo que sim. No momento a força dele era extraordinária. Ele havia, com certeza, se tornado um ser forte.

– Sim, sim... só confuso. – ele olhou para o filhote em seu colo e sorriu. – Você quer ficar com ele?

Assenti animadamente e peguei o filhote, ainda assustado, de seu colo.

Noah sorriu e deu de ombros mas permaneceu intrigado.

– Como isso pôde acontecer? – sussurrava para si mesmo. – Eu estou intacto, até a dor já sumiu.

É, eu tinha que me preparar, pois é obvio que teria consequências. Eu interferi em 2 mortes em menos de 1 semana...

Chegamos em casa, e assim que botei o pequeno filhote no chão ele foi explorar toda a casa, balançando seu pequeno rabinho.

– Qual o nome que dará para ele? – perguntou.

– “Não sei.” – escrevi, mas logo pensei em um nome para ele. – “Pudim. O que acha?”

– Eu gosto de Pudim. – disse sorrindo – Vou na loja de ração comprar algumas coisas que vamos precisar para o Pudim.

– “Ta bom.” – escrevi. – “Vou fazer algo para comermos.”

Fui para a cozinha com o Pudim tentando morder meu calcanhar. Fiz vários bolinhos de arroz e arrumei a pequena mesa da sala de jantar.

Noah logo chegou e pude escutar pela primeira vez o latido do pequeno cachorro. Seu latido era estridente e incessante, mas, no momento em que o reconheceu cessou o latido e deitou na entrada da cozinha.

Assim que Noah passou pelo batente da cozinha, vi que carregava dois sacos grandes da loja de animais.

– Comprei tudo o que o Pudim precisa. – disse tirando as coisas do saco. – Ração, cama, shampoo, creme,pente, coleira e potinhos para água e comida.

Botamos a vasilhas para Pudim comer e nos sentamos na mesa para comermos também. Havia vários tipos de bolinhos de arroz,e Noah foi me explicando como se chamavam aqui, sushi, temaki, niguiri sushi, hossomaki,dentre outros.

Era bom estar aqui, era melhor ainda aprender novas coisas.

Mas, essa comida me lembra da minha casa, quando mamãe inventava de fazer comida. Era a comida preferida dela.

Eu sentia saudades da minha mãe, sentia saudades de casa, e quem diria, até do controlador que era o meu pai.

Mas parecia que ninguém sentia a minha falta, até porquê meu pai poderia saber onde eu estava com o mínimo de esforço. Com o tanto de trabalho que tem, sequer deve ter percebido minha ausência.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Estou revelando o que Noah se tornou aos poucos, mas ja já vou dar uma explicação melhor.
Comentem seus lindos :3
Beijos!



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