- Não tenha medo mein engel, pois nós pertencemos um ao outro.

Me senti confiante com suas palavras, e movida pelo ímpeto de consumar o matrimonio, me enchi de coragem e propus uma idéia que me ocorreu de ultima hora.

- Me encontre lá em casa em vinte minutos.

- Mas eu pensei que...

- Lá em casa em vinte minutos, agora vá!!! – falei me desvencilhando de seus braços.

Ele deu um sorriso malicioso e me obedeceu, dei as costas e fui procurar Nessie.

- Nessie segura as pontas ai que eu vou lá em casa e já volto.

- Qual foi Bella, pra cima de mim? Tu vai é fugir né sua danada?

- Fica quieta!  - falei rindo, já morrendo de vergonha. – se alguém perguntar por mim fala que eu tava cansada e que eu fui deitar um pouco, sei-lá, inventa alguma coisa.

- Pode deixar amiga, vai lá curtir a sua lua de mel.

- Valeu!

Antes de sair avistei Alice perto da mesa de doces, o casamento foi tão rápido que eu mal tive tempo de olhar minha pequena. Sem falar que ela não parou nenhum minuto desde que chegou.

- Vem cá flor, você está tão linda.

- Você também Bells.

- Está gostando da festa?

-Uhumm - ela falou com a mão cheia de bolo

- ok, então vai brincar.– falei dando um tapinha no seu bumbum

- Tá! – ela falou e saiu correndo pra perto dos filhos de Roselie.

Respirei fundo, olhei pros lados e saí à francesa, bem de fininho. Até que eu ouvi um idiota me gritando.

- Vai lá Bells, manda ver!

Olhei pra traz fulminando o desgraçado e pude ver a Nessie dando um soco no ombro do Jake que agora ria descontroladamente. Fingi que não era comigo segurei a barra do vestido e segui o meu caminho. Parei na calçada pra tirar o sapato que estava me incomodando, então um homem engravatado que estava encostado em um dos carros na frente da casa se aproximou, eu quase me desequilibrei mas ele me segurou.

- Opa! – ele disse rindo. – Olá!

- Olá. – respondi aproveitando para me apoiar já que ele tinha aparecido.

- Bonita festa!

- Obrigada! – falei para o provável penetra.

- Você é a noiva?

Olhei incrédula para o vestido antes de responder.

- Parece que sim!

- Que idiotice a minha, bom foi um prazer conhece-la Sra...

- Swan, digo Cullen. – falei rindo da minha confusão.

- Meus parabéns Sra. Cullen ele falou me estendendo a mão.

- Obrigada! Bom agora eu tenho que ir, foi um prazer. – falei pegando os sapatos com a mão e o vestido na outra.

(...)

Cheguei em casa, separei uma lingerie, peguei o meu hobby, e fui encher a banheira com água morna e um pouco de sais que eu havia comprado no dia anterior. Só então me dei conta de como eu estava nervosa com toda essa situação, e se ele não gostasse do que visse? E se eu fizesse alguma coisa errada?

Não podia permitir que esses pensamentos me travassem agora, então tirei o vestido e entrei na água, deixando que os meus músculos relaxassem com a temperatura amena da banheira. Ouvi a porta da frente sendo aberta, era ele! Me sequei, coloquei a lingerie e me enrolei no hobby, então sentei na cama e comecei a pentear os cabelos as pressas.

Me deitei na cama tentando parecer sexy mas isso não deu muito certo. Ouvi ele mexendo na cozinha e me sentei na cama, por que eu definitivamente não sabia o que fazer! Escutei seus passos na escada e levantei na tentativa frustrada de parecer confiante. Corri até o banheiro, passei um perfume, sacudi o cabelo e parei na porta do banheiro como se eu tivesse pronta pra uma sessão de fotos.

- Demorou! Pensei que havia desistido.

- Não conte com isso! – ele falou maliciosamente.

Ele trazia na mão uma garrafa de champagne e duas taças. Me sentei em nossa cama enquanto ele nos servia. Edward se sentou ao meu lado, e depois de um brinde e um belo gole de champagne começamos a nos beijar, um beijo doce e urgente.  Edward deslizou as mãos sobre os meus ombros, tocando suavemente os lábios em meu pescoço, me fazendo arrepiar de imediato. Ele se ajoelhou na minha frente, entre minhas pernas e com as pontas dos dedos desamarrou o laço do meu hobby de cetim, como uma fita de um presente fino.

A cara que ele fez ao ver a lingerie foi sem dúvida impagável. O máximo que ele conseguiu fazer foi ficar de boca aberta deslizando os dedos sobre a renda fina.

Peguei sua mão, para que ele se levantasse.

 Ele me virou de costas para ele e começou a lamber e a beijar meu pescoço, levantando meu cabelo para beijar minha nuca e poder tirar o espartilho.

Me virei, tirei sua blusa, e fiz o mesmo com a calça. Deslizei a mão pelo seu abdômen como se estivesse fazendo um reconhecimento de tudo, quando ele me interrompeu, se deitando na cama insinuando um convite, agora mais que explicito. Ao me deitar,ele rolou, posicionando-se sobre mim, erguendo meus braços e os colocando acima da minha cabeça começando a beijar meus lábios, descendo pelo meu pescoço e em seguindo até os meus seios e com a ponta dos dedos explorou todo o meu corpo, atingindo todos os meus pontos sensíveis, passando a mão pelas minhas curvas. Mas nada se compara ao prazer imensurável que me atingiu quando senti seus dedos acariciando meu sexo.

-Edward... Eu ...

Não consegui terminar, ele me calou com um beijo urgente entre gemidos. Ele puxou uma de minhas pernas para sua cintura e eu automaticamente subi a outra também. Senti seu sexo, já completamente rígido. Cravei minhas unhas quando fui penetrada calmamente.

No início me senti um pouco desconfortável, mas o momento era tão perfeito, tão correto, que não havia dúvida, não havia o que temer. Percebi então, o quanto eu queria me entregar de corpo e alma ao homem que eu amava.

Conforme suas investidas aumentavam, ia me entregando ainda mais aquele momento de puro êxtase, usufruindo de cada parte daquele corpo que agora era todo meu. Fiz menção de me mover para alcançar seus lábios, mas ele me deteve passando a mão pela minha nuca entrelaçando os dedos em meus cabelos, mordendo meu pescoço me fazendo gemer alto, fazendo com que Edward aumentasse o ritmo das suas investidas. Minha respiração oscilava, meu coração parecia fora de rítimo. Ele se movimentava com uma maestria incontestável.  Minhas mãos voaram em seus cabelos, aprisionando sua boca junto a minha. Nossos corpos estavam numa sincronia perfeita. Colados, como que provando que nascemos um para o outro.  Senti os espasmos chegando e o abracei gemendo ainda mais alto, chegamos juntos ao ápice e ali ficamos um sobre o outro como se fossemos um só.