Dear, Soldier escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 7
The Weekend - Part II


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Eu sei, semana passada eu dei mancada de novo. Eu não sei o que diabos tá acontecendo comigo nessa fic. Deve ser culpa de vocês que querem Klaine e não aceitam o fato d'eu estar fazendo Kurtbastian. #LeaveMyShipAlone

Enfim, como eu tinha dito, essa é a segunda parte do capítulo anterior. Ia ficar MUITO grande, mas né...

Boa leitura.



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Assim como aqueles poucos minutos, o resto da noite e de sábado passaram como um flash para Kurt. Ele acabou indo para casa de Quinn, porque Finn havia dito sobre ele e Kurt iriem embora junto com Rachel.

Quinn e Kurt voltaram no carro com Sebastian e Judy. Por todo o caminho, Sebastian fingiu olhar para o retrovisor para espiar Kurt, segurando o buquê de flores. Era uma sensação boa flertar escondido. O medo de ser descoberto a qualquer momento, mas a excitação de cada segundo ser único e especial.

Na casa dos Fabray, enquanto Quinn se trocava dentro do seu quarto, Kurt esperava por sua vez do lado de fora. Ele observava um ponto fixo no teto, com a nuca encostada na porta. A algumas portas dali, saiu uma pessoa para o corredor.

– Boa noite. – Sebastian disse em um tom que só Kurt poderia escutar.

O Hummel tomou um pequeno susto e olhou espantado para o outro, mas quando percebeu quem era, se acalmou. Kurt reencostou a cabeça na porta, mas dessa vez olhando para Sebastian.

– Boa noite. – Respondeu o Hummel no mesmo tom. Ele ficou observando os olhos verdes de Sebastian com borboletas voando a toda velocidade em seu estomago. – Achei que já estivesse dormindo.

– Então você estava pensando em mim? – Sebastian esperou Kurt ficar vermelho e desconsertado para poder voltar a falar. – Eu durmo tarde. – Disse ele dando os ombros. Kurt concordou com a cabeça, compreendendo. – Aliás, precisava dizer que você cantou muito bem hoje. Adorei sua voz, a música... e a dedicatória. – Sebastian havia conseguido se constranger.

– Não foi nada. – Kurt deu os ombros e sorriu com o canto dos lábios. – Obrigado pelas flores. Elas eram lindas. – Sebastian fechou os olhos rapidamente, para indicar que estava tudo bem. – Eram as mesmas que a do penhasco, não?

– Exatamente. – Garantiu Sebastian. Ele ficou olhando para Kurt, enquanto esse, achava várias coisas interessantes na parede branca a sua frente. Ele queria tocar a pele de Kurt, mas não teve coragem, então apenas ficou encarando a imagem de Kurt. – Vamos fazer assim, Quinn daqui a pouco vai pedir para você entrar, o que você acha de deixar seu número comigo? – Kurt piscou, com a boca aberta. – Notei que não tinha e acho que isso é um grande problema para nós dois.

Sebastian tirou do bolso traseiro o celular e entregou para Kurt. O Hummel desbloqueou o aparelho e deixou seu número nos contatos.

– O nome, é por sua conta. – Kurt viu Sebastian digitar algumas vezes e em seguida, o celular estava virado para ele. O nome de Kurt eram três emojis. O fogo, o microfone e o coração azul. Kurt subiu os olhos e encarou Sebastian.

Fire meet gasoline. Fire meet gasoline. I got all I need. When you came after me. Fire meet gasoline. Burn with me tonight. – Sebastian saiu cantarolando enquanto ia digitando alguma coisa em seu telefone.

Kurt, com um sorriso no rosto, negou com a cabeça. Instantes mais tarde, Quinn disse que ele poderia entrar no quarto. Kurt foi para seu lugar de costume: um sofá branco em frente a cama de Quinn e do lado da janela. Enquanto arrumava sua cama, o telefone do castanho vibrou. Não levou muito tempo para ele ter certeza de quem era.

Quando desbloqueou o telefone, Kurt recebeu uma mensagem com outros três emojis. A gasolina, a bandeira dos Estados Unidos e um coração vermelho. Kurt entendeu o que era, mas ignorou. Ao salvar o número, Kurt colocou as três coisas que o remetiam Sebastian Fabray: a cereja, a rosa e um coração verde. Ele tirou print da tela e mandou para Sebastian.

Alguns minutos depois, o Fabray respondeu.

“Gosto disso. Principalmente a percepção da cereja... Você está querendo dizer alguma coisa, Kurt Hummel?”

Kurt riu sorriu com o nariz e respondeu.

Eu estou te MOSTRANDO algo, Sebastian Fabray...”

Depois disso, Kurt foi acalmar e conversar mais uma vez com Quinn sobre Puck. Por duas horas, Kurt deixou o celular de canto e ficou com Quinn. Só quando a loira dormiu, Kurt voltou para sua cama e conferiu o telefone. Sebastian havia mandado duas mensagens nesse meio tempo. Kurt leu a primeira.

Agora que tenho seu número e ninguém pode nos ouvir, gostaria de convida-lo para sair mais uma vez, mas deixarei você me dizer quando, já que é você que tem uma agenda tão cheia...”

A última havia sido há poucos minutos.

“Bom, acho que já está dormindo... mas boa noite, Kurt Hummel e sonhe com algo realmente bom.”

Kurt respondeu rapidamente, antes de ir finalmente dormir.

Vá amanhã no McKinley no final da tarde. Não exatamente o que se espera para um terceiro encontro, mas significaria muito se fosse assistir Quinn e eu. Estarei de vermelho ;)”

Kurt bloqueou o telefone, se cobriu e fechou os olhos. Ele seguiu a dica de Sebastian e pensou na melhor coisa que ele poderia imaginar naquele momento. Apenas uma cereja vinha a sua mente, quando não, uma rosa e as vezes, um par de olhos verdes. Coisas que remetiam a Sebastian... O sonho não poderia ficar melhor, até Kurt sonhar que ele e Sebastian estudando juntos. Sebastian no time de futebol e ele líder de torcida. O casal mais popular da escola...

Na manhã seguinte, Kurt acordara e notou que não havia recebido mais nenhuma mensagem de Sebastian. Como de costume, arrumou a cama que dormira, arrumara seus pertences e fora tombar banho, antes de acordar Quinn.

O quarto de Sebastian, que ficava ao lado do banheiro, estava bastante silencioso. O rapaz entrou no banheiro, demorou menos tempo do que o habitual, já que não estava em sua casa. Ele vestiu suas roupas dentro do banheiro mesmo: uma camiseta de mangas curtas, um short que ia até o meio das cochas e seus tênis de ginástica. Ele passou rapidamente seus produtos matinais e protetor solar, caso as Cheerios fossem passar a coreografia no gramado.

Assim que saiu do banheiro, deu de cara com Sebastian. O rapaz tomou um susto, que acabou soltando um grito e pulando de volta ao banheiro. O Fabray o encarava com a sobrancelha levantada e um sorriso engraçado no rosto.

– Bom dia, Kurt Hummel – Disse ele, com a voz mais roca do que o normal. Ele segurava uma caneca fumegante e tinha marcas embaixo dos olhos.

– Bom dia. – Respondeu Kurt, saindo do banheiro e fechando a porta atrás de si. – Dormiu bem?

– Sim. E acordei melhor ainda. – Sebastian, nesse sentido, não costumava ser tão indelicado, mas Kurt ficava muito bem naqueles shorts. Mas aquilo parecia tão novo e inocente para Kurt, que ele nem notou. – Vai correr comigo?

– Sinto muito. Na verdade, vou para o colégio. – Sebastian juntou as sobrancelhas. – Eu sei que é domingo, mas esse é um dos pontos em ser líder de torcida. Quinn e eu precisamos chegar mais cedo para ensaiar, porque a treinadora Sylvester passa as manhãs e tardes de domingo vigiando o vizinho musico dela. Ela diz que tem certeza que ele pratica e usa coisas ilegais.

– Me parece uma mulher encantadora. – Disse Sebastian, bebendo mais café. – Que horas começa o jogo?

– Às oito. – Kurt olhou pelo relógio de Sebastian, que era quase meio dia. – Preciso chamar Quinn, se não, vamos nos atrasar.

– Eu levo vocês até lá... – Disse Sebastian, deixando Kurt passar por ele e ir em direção ao quarto de Quinn. Antes de entrar no cômodo, Kurt mordia o lábio inferior e concordava com a oferta.

Kurt foi até a cama de Quinn e mexeu nos cabelos loiros da amiga.

– Que dia é hoje? – Perguntou Kurt. Quinn murmurou alguma coisa no travesseiro. – Que dia é hoje? – Quinn murmurou mais alto. – Eu ainda não ouvi.

– Dia Cheerio! – Respondeu ela, com uma falsa animação. Kurt sorriu e continuou a mexer nos cabelos da amiga, enquanto ela abria um sorriso no rosto. – Por que ser popular tem seus sacrifícios? Ser popular não me deveria fazer escolher ensaiar ao invés de dormir toda a manhã.

– Bom, você pode faltar no ensaio... mas, como eu sou um bem para sociedade, te mantenho no eixos e afirmo que você não pode ser aquelas meninas populares de filmes clichês. É como eu sempre digo...

– Seja popular, mas mantenha a classe. – Recitou Quinn. – Tudo bem, eu vou levantar. – A loira se sentou na cama e prendeu as longas madeixas louras em um rabo de cavalo. Ela foi até seu guarda-roupa e escolheu roupas no mesmo estilo das de Kurt e foi para o banheiro.

Enquanto a loira tomava banho, Kurt arrumou o cômodo de Quinn. Quando terminou, começou a organizar sua bolsa e seu uniforme em um cabide com capa. Ele fez a mesma coisa com os pertences de Quinn.

– Queria entender essa obsessão de vocês adolescentes por esse manto de popularidade. – Disse uma voz na porta do quarto. Quando se virou, viu Sebastian pronto. – Pra mim, não passa de um simples uniforme como o dos brutamontes do futebol.

– É mais do que isso. – Disse Kurt, se voltando aos uniformes. – Ser animador de torcida é se dedicar ao máximo ao time. Não é somente levantar os pompons, é, de alguma maneira, trazer energia ao público e ao pessoal que dedica diariamente à escola. Ser um Cheerio é um trabalho constante para mostrar o que o esporte pode fazer na vida de um jovem de Ohio, o que a dança pode agregar na nossa vida. Quinn e eu... nós somos uma constante fonte de incentivo para os outros. Sempre gritando:-

– Você consegue! – Disse a loira, entrando no quarto. – Não podemos fazer nada por você, Sebastian. Ser animadora de torcida é muito mais do que popularidade, você deveria saber disso. – Quinn agradeceu à Kurt pelo o que ele fez e beijou sua bochecha.

– Tudo bem, Sharpay e Ryan. Vamos logo.

Kurt e Quinn rolaram os olhos e fecharam as capas dos uniformes ao mesmo tempo.

Depois de ensaios intensivos a tarde toda, Kurt e Quinn estavam se concentrando no vestiário. Eles já estavam em seus uniformes. O jogo já havia começado, mas as Cheerios só participavam a partir do intervalo, assim elas faziam o show do intervalo e animavam os cansados atletas no segundo tempo.

Quinn e Kurt estavam sentados lado a lado em frente a dois espelhos repletos de lâmpadas. A loira arrumava seu rabo de cavalo no topo da cabeça e Kurt passava mais uma quantidade de laquê em seus cabelos.

– Nervosa? – Perguntou Kurt. Cheerios envolta deles conversavam animadamente. Quinn estava muito séria desde que eles haviam voltado para o vestiário e tinham encontrado Puck se dirigindo para o gramado junto com o time.

– Ansiosa. Confio em todos e sei que faremos o melhor. Sem contar que nossa coreografia está muito bonita. – Respondeu, enquanto colocava grampos atrás do rabo de cavalo. Kurt achou que Quinn não iria responder o que ele queria, então ele precisava chegar a resposta que queria de outro modo.

– Finn treinou muito para esse jogo. Será que eles estão preparados agora sem o Bruce? – Bruce era um ex jogador do time, um guard que sempre ajudou Finn nas melhores jogadas. Quinn deu os ombros. Kurt largou a lata do laquê e se virou para Quinn. – Já desejou boa sorte para Puck?

– Não. E não vou. – Ela parecia brava. Kurt respirou fundo. – Não adianta ficar bravo. Puck está me enrolando com essa história de que quer falar comigo e até agora nada. Ele não veio falar comigo na sexta, não tentou falar comigo depois e não falou hoje quando meu viu. Desejo toda sorte do mundo para os Titãs, mas espero que Puck se machuque ou seja expulso.

– Quinn! – Exclamou Kurt, espantado. – Apesar de tudo, ele continua sendo seu namorado. Se você está brava assim porque ele não está falando com você, imagina se for expulso ou algo assim. Você sabe muito bem como Puck fica quando está nervoso ou chateado.

Nesse exato momento, o celular de Kurt vibrou em cima do balcão. Ele indicou para que Quinn esperasse quando viu que três emojis haviam mandado mensagem para ele. Ele desbloqueou o telefone e leu a mensagem.

Eu não sei se isso vai te ajudar em muita coisa, mas acho que está na hora de você e outros colocarem o espirito de animadores de torcida em prática, porque o McKinley está perdendo feio. Um dos jogadores está prestes a ser expulso.”

– Droga, Quinn! – Falou Kurt, terminado os últimos retoques em seu rosto.

– O que foi, Kurt? – Perguntou ela sem um pingo de interesse.

– Rachel acabou de me mandar uma mensagem. Estamos perdendo e adivinha, – Quinn o encarou preocupada. – alguém está quase sendo expulso. Obrigado por ser uma animadora que supera todas as expectativas. – O castanho se levantou e olhou em volta. – Cheerios, agarrem os pompons. Estamos perdendo e o time precisa da gente. – Por toda a sala, as pessoas se espantavam e outras já se preparavam, como Santana e Brittany. – Tenham em mente que a treinadora Sylvester não vai gostar nada disso, mas se gostam realmente da escola que estudam, sabem que precisamos fazer isso por ela. – Kurt agarrou seus dois pompons. – O que nós somos?

Cheerios! – Responderam todos.

– O que viemos fazer? – Gritou Kurt mais uma vez.

Arrasar! – Várias pessoas já estavam em volta de Kurt com seus pompons.

– E qual é o nosso dever? – A sala já estava completamente cheia de energia.

Animar! – Gritaram o mais alto que puderam. – Vai, Titãs!

Juntos, todos saíram correndo para fora do vestiário. Em alto e bom som, os animadores de torcida gritavam o hino da escola, para já trazer boas vibrações. Na linha de frente, vinha Quinn e Kurt.

Os jovens alcançaram a entrada para o campo. Kurt e Quinn pararam de um pouco antes da abertura. A gritaria que vinha do lado de fora era alta, era possível ver algumas coisas do jogo. Os líderes se viraram para os amigos. Kurt começou a falar.

– Se lembram da coreografia que ensaiamos no verão? – Algumas cabeças concordaram. – Entramos com ela. A partir do intervalo, seguimos o combinado. Ok, vamos lá.

– Kurt, espera. – Chamou Santana. Kurt virou para ela. – Não temos ensaiado essa coreografia há muito tempo. Não temos mais a Deby para erguer, quem vai fazer isso? – Kurt pensou rapidamente. Dar um salto difícil daquele não poderia ir para qualquer um.

– Eu vou. – Imediatamente houveram protestos, pois o movimento era arriscado e Kurt precisaria concluir a coreografia do intervalo. – Eu já fiz isso uma vez-

– Exatamente, Kurt. Uma vez. Você não pode se arriscar assim de novo. – Quinn segurou o braço do castanho.

– Eu preciso tentar. Estamos sendo colocados a prova e fui eu quem criou esse movimento, não posso colocar nenhuma de vocês lá. Ser líder é isso: fazer o melhor e tomar a frente quando é preciso. – Kurt olhou para Quinn, assegurando a loira. – Pronta? – Quinn assentiu. – Vamos, lá!

As Cheerios entraram correndo no campo, recebendo boa parte da atenção e dos aplausos. Alguns jogadores arriscaram olhar para eles. Kurt passou por um garoto que tinha contato direto com quem narrava o jogo, pegou o comunicador dele e pediu para que transmissor colocasse a primeira música da pasta especial da Cheerios.

Todas as animadoras brincavam por toda lateral do campo no meio tempo enquanto Kurt resolvia sobre a música. Em poucos minutos, o time já havia recuperado seis pontos e se aproximava para o empate. Kurt chegou para os outros e pediu que se preparassem. Finalmente a música foi posta e coreografia começou.

Além de quem estava nas arquibancadas, as animadoras de torcida também conseguiram atenção do time adversário. Os meninos do McKinley viram isso como uma oportunidade e continuaram o jogo. O técnico do time adversário estava praticamente vindo em direção as animadoras, junto com as animadoras do time.

A coreografia seguiu como o planejado por três minutos. No último momento, Kurt foi erguido nos ombros de dois meninos e se pôs de pé. De longe, ele avistou Finn com a bola. No exato momento, iria saltar. O irmão estava próximo de marcar um touchdown. Quando Finn olhou para trás, exatamente a tempo de ver o irmão e quem o seguia, Kurt deu um mortal para frente. Fincando os tênis no gramado, em seguida, ficando em um único joelho e apontado para o irmão que finalmente marcara o ponto de empate. A torcida toda se colocou de pé. Kurt mal podia acreditar no que havia feito.

Ao longe, Kurt olhou por toda a arquibancada. A uns trinta metros dele, estava um rapaz com uma camisa apertada do antigo time de lacrosse, usando um boné surrado e gasto branco. O sorriso para Kurt era enorme e muito conhecido. O Hummel resolveu não ficar muito tempo encarado, pois alguém poderia perguntar para quem ele estava sorrindo.

Um tempo foi pedido pelo time adversário e Finn e Puck vieram correndo até as animadoras. Finn tirou o capacete da cabeça e beijou a cabeça do irmão mais novo.

– Você foi demais! – Disse ele, sorrindo para o irmão.

– Você está todo suado. – Disse o castanho, se afastando do irmão, mas ainda sorrindo. Kurt recolocou o capacete no irmão e puxou a grade para aproximar o mesmo. – O ponto quem fez foi você. Continue assim e esse jogo é nosso. Você consegue, Finny! – Kurt deu um tapa no capacete do irmão, que logo voltou ao centro do campo.

– ... Você está linda por sinal. – Kurt conseguiu ouvir o final da frase de Puck. – Espero que não esteja brava comigo.

– Não estou. – Quinn disse, terminando de amarrar seu tênis. – Só estou cansada.

– Kurt? – Puck olhou para o amigo, que tinha os braços cruzados.

– Ela está furiosa. – Respondeu o castanho. Quinn olhou para ele chocada. – Vem insistindo que você só a ignora ultimamente. Eu já disse milhões de vezes que não é bem assim, mas para uma informação entrar na cabeça dessa loira é quase impossível. – Kurt saiu de perto dos dois, pois o celular estava vibrando.

– Não fique assim. – Puck agora olhava para a namorada. – Eu estou tendo que substituir Bruce e isso é realmente uma coisa que eu não queria. – O judeu tirou o capacete. – Escuta, e-eu... e-e-eu aprendi a fazer uma lasanha na aula de Culinária e tenho algumas coisas para te dizer, quer ir lá em casa depois do jogo? – O jogador parecia tão envergonhado quanto nunca.

Quinn o analisou por alguns instantes. Puck não fazia aula de Culinária. Nunca fez. Se a história da lasanha era verdade, alguma coisa ele estava tramando. E Quinn estava louca para descobrir o que era.

– Está bem. Direi a minha mãe que irei para casa de Kurt e vou embora com você. Não pense em atrasar naquele vestiário, se não, eu vou embora o mais rápido possível daqui. – Puck sorriu. O moicano se aproximou da namorada e depositou um beijo na bochecha dela. Quinn agarrou a camisa dele e o forçou a lhe dar um beijo na boca. Quando se separaram, ele teve dificuldades para abrir os olhos. – Ganha esse jogo ou eu acabo com você. – Quinn colocou o capacete dele no lugar. – Some daqui. – Puck voltou correndo para o campo, enquanto Quinn foi se derreter para Brittany e Santana.

Ótimo trabalho com o salto, mas quem é o carinha jogador?”

Kurt rolou os olhos. Sebastian era realmente ciumento. Rapidamente ele digitou a resposta.

Obrigado. E o carinha jogador é meu irmão. O outro é nosso amigo, Puck”

Kurt voltou para ficar com suas amigas. Quinn falava animadamente sobre Puck. Pelo o pouco que Kurt havia escutado da conversa, eles haviam se acertado enquanto ele esteve fora. O celular de Kurt vibrou mais uma vez.

Aparentemente, Puck é seu amigo, de Quinn ele é muito mais que isso...”

Kurt tirou os olhos da tela do celular e olhou para Sebastian. O Fabray estava com uma cara totalmente amarrada na arquibancada. Ao que parecia, não estava bravo com Kurt e sim com Quinn, pois era para ela que ele não parava de olhar. Kurt voltou logo pro seu celular.

Por favor, não fica bravo com ela. Ela não sabia que você estava aqui. Seja lá o que ela tenha feito, ela não costuma interagir com ele em público. E por favor, não fica bravo comigo...”

– Quinn, sua idiota. O que foi que você fez? – Kurt puxou o braço da amiga enquanto as outras Cheerios continuavam com a retomada do jogo.

– O que você quer dizer? O que eu fiz com Noah? – Kurt assentiu. – Eu conversei com ele. Ele disse que aprendeu a fazer lasanha na aula de Culinária, mas ele não tem essa matéria! Kurt, ele vai me preparar um jantar! – A loira parecia tão empolgada.

O quê?! – Kurt olhou para Sebastian rapidamente. Ele olhava para os dois amigos. – Q-quando? O que foi você fez, Quinn?

– Eu disse que sim, depois o puxei para um beijo. O que foi, Kurt? Vai dizer que é contra agora? Estava minutos atrás ajudando o Noah. – Quinn cruzou os braços.

– Acontece sua idiota, que seu irmão está naquela arquibancada e viu tudo. – Kurt, cautelosamente, escondeu o dedo e indicou a arquibancada que o irmão de Quinn estava.

Mas o quê?! S-Sebastian viu?! M-m-mas... Droga, Kurt! Eu estou ferrada. – Quinn tentou se acalmar e não parecer tão nervosa, mas só de pensar que o irmão a encarava, deixava as coisas ainda piores. – Eu marquei de ir para casa do Noah depois do jogo. O que eu faço agora? – Kurt quis perguntar porquê ela havia feito isso, mas não ia poder. Sua vontade era de passar as mãos nos cabelos, porque era isso que ele fazia quando ficava nervoso. Quinn coçou a cabeça. – Como é que ele veio parar aqui?

– Eu o convidei, oras! – Quinn o encarou com a testa franzida. Kurt precisou se consertar rapidamente. – Ele nos trouxe até aqui, esqueceu?! – Apesar de não estar muito convencida, Quinn tinha problemas maiores agora. – Quinn, o que vamos fazer agora?

Os dois olharam para Sebastian, mas esse já tinha sumido de onde estava.

– Onde ele foi? – Perguntou Quinn, procurando o irmão por toda a arquibancada. Não estava nos corredores e nem nas escadas. Não havia sinal nenhum do Fabray.

– Pra casa, mas antes, preciso levar você de volta comigo. – Sebastian puxou a irmã pelo braço.

– Quinn! Sebastian, não! – Kurt puxou a amiga de volta, mas Sebastian estava quase arrastando os dois. – Ela precisar fazer a apresentação do intervalo!

– Solta ela, Kurt. Ela já se apresentou demais. – Sebastian puxou Quinn e Kurt precisou soltar a amiga.

– Quinn... – Kurt chamou a amiga, mas sua voz saiu apenas como um som no vaco. A loira o encarava com olhos piedosos e implorava por ajuda.

O que Kurt iria fazer agora? O que Sebastian ia fazer agora?


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Notas finais do capítulo

Miga, sua louca, porque você beijou ele?
Gente, antes de mais nada, não fiquem bravos com o Seb. Ele não é machista, vocês vão entender mais tarde. Enfim...
MEU, O QUE FOI ESSA INTERAÇÃO DE KURTBASTIAN NESSE CAP? SEBASTIAN ARRASANTE NESSA PEGAÇÃO. E ESSA HISTÓRIA DOS EMOJIS? PORRAN... (espero que tenha mais dessas coisas ♥)

Então, foi isso. Até semana que vem e deixem reviews.
Bye bye.