Destino escrita por MGO


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!
Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?
Bem, não vou desperdiçar o tempo de vocês justificando esse meu longo sumiço. O que posso dizer é que sinto muito e espero que me perdoem e continuem acompanhando a história.
É isso.
Boa leitura.
Beijos.



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2 MESES DEPOIS

POV RICK

A vida não poderia estar melhor. A dois meses juntos, Kate e eu estamos vivendo as maravilhas do início de um relacionamento. Jantares, idas ao parque, fins de semana de filmes com as meninas, enfim, o sentimento de família completa. No trabalho, Kate vinha surpreendendo todos, uma vez que a quantidade de casos resolvidos por sua equipe era bem alta, a maior do 12º precinto nesses dois meses. Já eu, finalizei mais um livro e estava tratando com a editora a burocracia para o lançamento.

Estou a três dias sem vê-la e não posso negar que estou morto de saudades. Nesses dois meses nós praticamente não nos desgrudamos, sempre que dava eu ia busca-la no precinto, os fins de semana eram revezados, passávamos aqui, no loft, ou no apartamento dela, mas sempre juntos. Os últimos dias têm sido corridos para a Kate, ela pegou um caso bem complicado, um serial killer, e eu também estou atolado em burocracia, lançar um livro não é tão fácil quanto parece. Mas de hoje não passa, tenho que ver minha garota, é sexta-feira e ela sempre tem os fins de semana de folga, vou chama-la para passar o fim de semana aqui.

Pensando nisso, pego o telefone e ligo para ela:

— Alô? Kate?

— Hey babe…

— Oi amor, tô morrendo de saudades.

— Sem exageros Rick, só estamos sem nos ver a três dias – ela ri.

— Você não está com saudades de mim? – faço uma voz de tristeza, na verdade estou triste mesmo.

— Hmm – ela finge pensar – um pouco...

— Então é assim Katherine Beckett? Tudo bem então...

— Como é dramático, meu Deus! Claro que estou com saudades Rick, mais do que você pode imaginar – sorrio, era isso que eu esperava ouvir.

— Então o que acha de vir pra cá hoje, você e a Larinha? Também estou com saudades dela.

— Pode ser...

— Você já conseguiu prender o tal serial killer?

— Ainda não e isso é horrível! Mas temos alguns suspeitos, acho que até o fim da semana ele estará atrás das grades.

— Isso é você me dizendo que vai trabalhar no fim de semana?

— Infelizmente sim, Rick.

— Poxa, eu queria que você passasse o fim de semana aqui – deixo a tristeza transparecer em minha voz novamente.

— Mas eu posso ir, o único problema é que não vou passar o fim de semana integralmente com vocês e você vai poder ficar com a Lara pra mim, afinal a creche não funciona nos fins de semana.

— Tudo bem, vou te buscar no precinto, tudo bem?

— Ótimo, venha por volta das 19:00.

— E a Lara?

— Lanie, aquela minha amiga que te apresentei outro dia, vai busca-la. Depois passamos na casa dela para pega-la, tudo bem?

— Sim, claro. Às 19:00 estarei ai. Beijos.

— Até mais Rick, beijos.

Às 19:00 em ponto estou estacionando o carro e mando uma mensagem para Kate avisando que estou esperando por ela em frente ao prédio do precinto. Dez minutos depois lá vem ela, linda como sempre, mas com um ar cansado, esses dias realmente estão sendo difíceis para ela.

— Oi amor – abro os braços para que ela se aninhe.

— Hey! – ela me abraça, apoiando seu rosto em meu peito.

— Como você está? Parece tão cansada.

— E estou, esse caso tem acabado comigo. Estou há três dias dormindo quase nada.

— Kate, você não pode ficar sem dormir e se você ficar doente? Tem se alimentado pelo menos? – pergunto já sabendo que a resposta que eu iria ouvir não era a que queria só de olhar em seus olhos.

— Eeeh... mais ou menos.

— E isso é um não. Você ainda amamenta não é?

— Só a noite.

— Mesmo assim, você tem que se alimentar e dormir bem, não só por você, mas pela Lara também.

— Ok papai. Chega de reclamações, vamos para casa.

— Antes disso...  – paro de falar e puxo-a para um beijo longo. Deus, como eu estava com saudades – agora sim podemos ir.

Entramos no carro e fomos ao apartamento da amiga de Kate. Eu conheci a Lanie em umas das vezes que fui buscar a Kate. Ela é a melhor amiga dela. Parece ser gente boa, é alegre, espontânea e bem engraçada.

Depois de pegar a Larinha nós vamos para o apartamento de Kate para que ela pegue tudo que é necessário para ela e para a bebê nesses dias. Quando chegamos no loft, tudo está bastante silencioso.

— Mãe? – grito da porta.

— Shh, Richard, Alexis acabou de dormir – dona Martha fala já descendo a escada – Katherine, querida, como você está? – adoro a relação da minha mãe com a Kate, elas simplesmente se adoram, o que é maravilhoso pra mim.

— Muito bem, Martha. E você?

— Eu estou ótima. E essa bebê linda e cada vez mais fofa? Como está? – minha mãe pergunta já tomando Lara dos braços de Kate.

— Cada dia mais esperta – Kate fala com um brilho nos olhos, um brilho que só vejo quando fala de sua menininha.

— Já está falando?

— Só mamãe até agora, mas já já ela estará falando tudo.

— Não tenho dúvida disso.

Depois nós vamos para a sala e nos acomodamos no sofá. Entramos numa conversa sobre as fases dos bebês e eu acabo lembrando da minha ruivinha quando era do tamanho da Lara. Foram tempos difíceis, mas também maravilhosos. Depois de um tempo minha mãe diz que tem um compromisso e sai, deixando apenas nós dois e uma Lara recém adormecida em meus braços.

— Kate, vá tomar banho. Tente relaxar um pouco, ok? Vou preparar alguma coisa para comermos.

— Tudo bem.

Assim que ela sai vou para a cozinha. Faço uma comida leve, o que mais quero é que Kate tenha uma refeição normal e uma noite de sono com pelo menos 8 horas dormidas. Cerca de meia hora depois minha Kate surge, de pijamas, para jantar.

— Você não se incomoda por eu estar de pijamas né? É que estou muito cansada para me arrumar toda.

— Claro que não, amor. Vem cá, vamos comer logo porque eu pretendo que você durma, no mínimo, a quantidade de horas necessárias para se sentir bem amanhã.

— Você é tão atencioso, Rick.

— Só quero cuidar de você Kate.

— Eu te amo – é a primeira vez que ela me diz isso e eu fico meio bobo, paralisado. Depois de algum tempo, eu olho no fundo dos seus olhos e digo com toda certeza do mundo:

— Eu também te amo, Kate – e selo nossos lábios num singelo selinho. Depois de comermos, conduzo-a para o quarto e abraço até que ela durma, tranquilamente, com a cabeça em meu peito e o braço em volta da minha cintura. E eu só consigo pensar no quanto eu quero isso para o resto da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Espero vocês nos comentários :)