100 dias escrita por Camila Lião


Capítulo 5
Capítulo 5 - O começo da batalha II


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, bem vindo a mais um capítulo. ♥
Preparem o coração!



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Décimo terceiro dia: 04/09/1997. Leon acordou em seu quarto. Olhou pela janela e viu que estava amanhecendo, provavelmente em breve Sidney iria buscá-lo para ver Emma. "Ele disse que me levaria"

Um barulho na maçaneta.

Os olhos de Leon se encheram de esperança.

—Oh, me desculpe senhor Lerner. -Disse Mia sem graça- Eu acordei o senhor?

—Não, Mia, não...

—Eu vim apenas ver se o senhor estava bem. Essa hora nós passamos de quarto em quarto. Any não está muito bem então eu estou checando os pacientes dela também.

—Bom, já viu. Eu estou bem. Não se preocupe, qualquer coisa eu chamo.

—Bom dia, Senhor Lerner.

Ele não respondeu.

"Às vezes ele é tão estranho" Pensou Mia enquanto fechava a porta.

—Esfriou de repente, acho que vou congelar. Essa vai ser a última vez que vou te cobrir, Any. Se quer ter um romance se vire sozinha. -Murmurou Mia enquanto andava distraída pelo enorme corredor onde ficavam os quartos-

—O que disse?

Mia deu um pulo.

—Nossa, você ficou branca, até parece que viu um fantasma. -Sidney riu-

"Esse daí é outro que é bem estranho"

—Eu me assustei, não esperava encontrar ninguém aqui essa hora.

—Hm. Com quem você estava conversando, afinal de contas?

—Com ninguém.

—Então agora você fala sozinha? -Sidney deu outra risada-

Mia começou a andar, deixando ele para trás.

—Você sabe que eu sou chefe, não sabe? Posso te mandar embora a hora que quiser.

—Que se dane. -Sussurrou Mia enquanto continuava andando-

Chegando na sala de exercícios, ela encontrou Any e Carla se abraçando.

—Sidney está acordado e andando por aí.

—Mas que droga. -Disse Carla soltando Any-

—Sala de exercícios é minha responsabilidade, não quero levar outro bronca por culpa de vocês, se retirem por favor. Encontrem um outro lugar.

—Tudo bem. É melhor eu ir ficar junto com as outras seguranças. Alguém já deve ter percebido que eu saí para buscar água e não voltei mais. -Respondeu Carla se levantando e saindo-

—Concordo. -Respondeu Mia enquanto observava ela ir-

—Obrigada. -Sussurrou Any no ouvido de Mia-

Leon ficou acordado lembrando dos momentos bons com Emma, e como os estragou.

No aniversário de namoro.

No aniversário dela.

No aniversário dele.

No dia-a-dia.

"Por que fui tão estúpido com você? Você era tão boa para mim"

—Acordado a essa hora?

"Quando você entrou? Desde que hora está aí? Você atravessou a porta?"

—Olá, Sidney.

—Está pronto para ir ver Emma?

—Mas, a essa hora?

—Sim. São seis horas. Meu turno começa às sete. Depois que começar a trabalhar, não terei mais tempo. Você sabe como estão corridas as coisas por aqui.

—É, eu sei. Pegue minhas muletas por favor.

Sidney entregou as muletas a Leon e o ajudou a levantar, depois foi até a porta abrindo-a para que ele passasse.

Depois de andarem por uns dois corredores, Sidney indagou:

—Você conhecia esse esse lado do hospital?

—Não. Apenas a lanchonete, sala de exercícios, consultório da fonóloga e o meu quarto.

—Aqui ficam os nossos laboratórios. Este é o meu. Laboratório sete. Entre.

Sidney abriu a porta, revelando uma sala grande na cor branca. Ela era repleta de mesas com luvas, máscaras, frascos, tubos e um computador.

—Venha por aqui. -Disse Sidney segurando o braço de Leon que estava fascinado com o lugar- Emma está aqui.

Os olhos de Leon brilharam.

Sidney abriu a porta, uma maca cercada por um tipo de vidro foi relevada com um uma pequena abertura em cima que passava a lente do microscópio.

—Ali está ela. -Sidney apontou para a maca-

Leon se aproximou do vidro.

—Ela está dormindo ou está morta?

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Vigésimo dia: 10/09/1997.

—Doutor Leon? -Indagou Any-

—Pode falar... Estou ouvindo. -Respondeu Leon com as palavras embaralhadas e a visão ainda embaçada, havia acabado de acordar-

—Mia me perguntou se devia arrumar a sala de exercícios para o senhor, como eu não sabia vim perguntar. Ainda pretende se exercitar?

—Any, passei tanto tempo lá, me esforçando dia após dia, horas e horas. Agora que tenho toda a coordenação do corpo de volta, você acha mesmo que eu ia querer voltar para aquela sala?

—Tudo bem, vou mudar os horários então, retirando o seu da grade e passando para outro paciente. Bom dia. -Respondeu Any virando-se e saindo-

—Faça o que você quiser, certo?

—Certo. -Respondeu Sidney sorrindo-

—Ah, eaí, cara. Estava falando com a enfermeira, mas acho que ela não ouviu.

—Ela parece ter saído descontente daqui, o que houve?

—Nada de mais, ela apenas não se acostumou com meu jeito ainda.

—Hum. Está indo ver Emma? -Perguntou Sidney com um sorriso tímido-

—Sim, estou. Faltam dez dias para eu sair daqui, pretendo passar eles ao lado dela.

—Eu estava indo para lá também. Vou terminar aquela coisa que comecei. Acho que hoje é o último dia da preparação, estou ansioso.

"Aquela "coisa" que você quer injetar na minha esposa."

—Bom, vamos então. -Disse Leon apontando para a porta-

Entrando na primeira porta a esquerda o laboratório, era possível ver a esfera de vidro onde Emma ficava deitada em recuperação.

—Você já havia se imaginado tentando salvar um zumbi? -Perguntou Sidney rindo-

—Eu jamais tinha imaginado zumbis, muito menos eu salvando um, e menos ainda que ele fosse minha esposa.

—Engraçada a vida, não é mesmo? Ela tem sorte de ser sua esposa, logo estará bem.

As feridas não se curavam, zumbi, um ser morto, não havia a regeneração de um ser humano, suas células, seus glóbulos, tudo estava morto. Havia apenas bichos comendo o que restara dento das feridas. Emma havia sido atacada por uma leoa que passava com seus filhotes. Na intenção de protegê-los, a atacou instintivamente. Depois quando pensou que estava morta, a arrastou até sua toca. Emma foi encontrada no outro dia por um guarda que estava nas redondezas. Ele chamou a equipe de seguranças para abatê-la mas eles a reconheceram e resgataram. Desde então ela está sendo cuidada por Sidney e Leon. Sidney havia colocado suas últimas esperanças na pomada que ele estava criando. A situação de Emma era deplorável, talvez fosse melhor matá-la. Ela vivia drogada de remédios e anestesias para que não sentisse dor evitando assim que ela ficasse gritando e se debatendo. Mas um zumbi com dor?
Após alguns dias no laboratório, eles começaram a perceber mudanças em seu corpo, sua pele verde escura estava clareando, seus membros já não eram mais tão imensos como os dos outros zumbis e sua voz estava ficando mais fina. Talvez fosse os remédios? Vagarosamente seus traços humanos começaram a voltar.

Isto significava que ela estava melhorando ou que a morte estava chegando?

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Vigésimo primeiro dia: 11/09/1997. Leon entrou no laboratório pegando sua luva e sua máscara e foi em direção a porta que estava logo a sua esquerda.

—Vá retirando as larvas das feridas que eu vou buscar a seringa e a pomada. -Disse Sidney-

O cheiro e a imagem eram repugnantes. Nenhum se humano se atreveria a entrar ali sem uma máscara. O cheiro de carne podre era perceptível de longe. Emma estava inconsciente, já haviam dando a anestesia nela. Retirando as larvas, Leon só conseguia pensar em tudo que fizera a ela. Quanto sofrimento. "Espero que você sobreviva para que eu possa recompensar tudo"

—Pronto? -Indagou Sidney-

—Sim. Me dê a seringa. Já está com a pomada?

Eles haviam feitos um medicamento de duas maneira, uma que seria injetado perto da ferida e outra que seria passado dentro e em volta dela.

—Está. Não se esqueça cada vez que você injetar e for pegar mais, passe o algodão com álcool na agulha para não infectar a pomada e transferir germes de um local para o outro.

—Eu sei, eu não me formei ontem. Você acha que essa pomada será suficiente?

—Tem que ser.

Com cuidado Leon injetava a pomada em volta da ferida. Limpando e reabastecendo a seringa toda hora. Com o dedo protegido pela luva, ele pegava aquela substância cremosa e passava na ferida. Uma hora depois, ele havia terminado de cobrir as feridas da parte da frente. Agora era o momento de virarem ela para fazerem o mesmo na parte de trás. As feridas eram maiores, as larvas já estavam gordas de tanta carne que haviam devorado. Leon parou na penúltima ferida para vomitar e não teve forças para voltar. Sidney terminou a penúltima e última ferida para ele.

Duas horas depois eles voltaram ao laboratório.

—Ela já não devia ter acordado? -Perguntou Leon encarando o corpo de Emma na maca-

—Ela devia ter acordado no máximo uma hora depois que nós terminamos de passar a pomada.

"Emma, por favor, seja forte"

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Vigésimo quinto dia: 15/09/1997.

—Já fazem quatro dias que a Emma morreu e você ainda não comeu! -Exclamou Sidney-

—Eu trago a comida todos os dias e ele se recusa a comer. Às vezes joga a bandeja no chão fazendo a maior bagunça. -Disse Any-

Emma não acordou da anestesia. Leon ia todos os dias no laboratório verificar seu corpo. Mas tudo o que encontrava era um número maior de pequenas criaturas que comiam o que restara dela. Sidney teve que retirar o corpo dela do local. Estava branco de tantas larvas, e sua aparência estava pior que normal. Deixar Leon ficar vendo aquilo todos os dias, era como encomendar sua morte.

—Como vocês querem que eu coma? A cena da minha esposa coberta por aqueles bichos não me deixa nem dormir a noite, muito menos comer.

—Leon, você vai ter alta daqui cinco dias. Se você estiver fraco, terá que ser internado e ficará mais tempo aqui. É isso que você quer? Você diz tanto que vai encontrar a cura para tudo isso e aí fica se debilitando. -Disse Sidney-

—Tudo bem. Irei me levantar, tomar sol, respirar ar fresco e depois tentarei comer. Satisfeitos?

Any e Sidney se entreolharam ambos com sorrisos no rosto.

—Sim. -Respondeu Any-

—Com certeza. -Respondeu Sidney dando tapas nas costas do amigo-

—Agora vocês podem se retirar para que eu possa tomar um banho e me trocar?

E então eles saíram.

Leon direcionou-se ao box ligando a torneira da banheira e despejando o sabonete líquido. Observou enquanto algumas bolhas se formavam e então começou a despir-se.

Quarenta minutos depois, saiu da banheira colocando seu roupão que estava pendurado logo ao lado e foi para o quarto.

—Senhor Leon, eu gostaria de saber se... -Mia se calou, imóvel e envergonhada. Podia ver o volume de Leon Lerner no roupão e como seus braços eram fortes. Sentiu então algo de estranho. Uma movimentação diferente em suas partes íntimas.- Me desculpe, eu achei que o senhor ainda estivesse de cama.

Leon percebeu. Então se aproximou.

—Tudo bem, Mia.

Ele estava olhando nos olhos dela.

Ela estava corada e com a respiração ofegante.

Ele a encostou na parede e delicadamente começou a acariciar seu rosto, o beijo levou alguns segundos para acontecer. Suas mãos deslizavam pelo corpo da moça. Ela deixou a prancheta cair e sem que pudesse perceber uma de suas mãos estava no rosto dele a outra na cintura, puxando-o para perto dela. Estava dominada pelo momento. Havia adrenalina e excitação por todo seu corpo. Ele a pegou no colo e colocou na cama. Deitou-se por cima dela puxando o edredom para cobri-los. A respiração dela em seu ouvido era o melhor som que ele pôde ouvir em tanto tempo. Ele retirou as partes debaixo da roupa de Mia e começou a penetrá-la, matando com ela todo o tempo que ficara sem sexo. Seus corpos estavam unidos em um.

Duas horas depois os dois estavam deitados na cama abraçados, exaustos e cobertos por suor.

—Que tal nós irmos tomar um banho? -Sugeriu Leon-

—Acho que é o melhor a fazermos.

Leon ligou o chuveiro e a convidou para entrar no box com ele. Abraçados debaixo da água gelada, se beijaram novamente.

Mia e Leon terminaram de se trocar quando a moça disse:

—Isso vai ficar apenas entre nós, não é?

—Claro, Mia.

Ela sorriu.

Ele a puxou para perto dela e a beijou. Um beijo devagar e curto.

—É melhor você ir, já devem estar sentindo sua falta. -Disse Leon sorrindo-

—Já estou indo, até mais, senhor Leon. -Respondeu Mia pegando sua prancheta no chão e indo em direção a porta-

Assim que ela saiu, Leon começou a chorar.

"Emma"

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Vigésimo nono dia: 19/09/1997. São dez e dezoito da manhã.

—Já está arrumando as malas? -Sidney perguntou surpreso- Que horas pretende sair amanhã?

—O mais cedo possível. Eu terei que atravessar o mundo para buscar as sementes da flor para poder plantá-las, não posso perder tempo.

Mia entrou no quarto.

—Olá, Mia. Em que posso ajudar? -Brincou Leon com um enorme sorriso no rosto-

Sidney olhou espantado. "Ele foi abduzido?"

—Em muitas coisas. -Mia sorriu de volta- Eu só vim perguntar se o senhor vai querer levar algum segurança com você? Estava conversando com a Carla, e ela disse que ela deixaria a melhor segurança a sua disposição. Achei uma boa ideia, que tal?

Seus olhares estavam fixados um no outro, por alguns instantes esqueceram que Sidney estava no quarto.

—Desde quando você se preocupa tanto com ele? -Indagou Sidney-

Mia corou.

—Não seja chato, cara. Até parece que está com ciúmes. Mia só quer me manter segura porque ela também acha que eu posso solucionar tudo isso, não é mesmo, Mia?

—É... Isso...Mesmo. -Disse ela sem jeito-

—Sei, Leon, te espero na garagem para a escolha do carro.

—Estarei lá num instante.

Sidney saiu do quarto.

Leon correu para trancar a porta.

—Mia -Sussurrou ele-

—Leon -Sussurrou ela-

Eles se beijaram, ele a levantou, e ela entrelaçou as pernas na cintura dele.

Leon sabia que o que estava fazendo era errado. Queria matar a saudade de Emma. Estava usando Mia. Ele a levou novamente para a cama naquela manhã, tarde, noite e madrugada. Estava desesperado. Desejava Emma e não ela.

Uma hora atrasado ele desceu até a garagem e encontrou Sidney encostado no capo de um carro.

—Me desculpe, eu...

—Não se desculpe, não quero nem imaginar o que você estava fazendo com aquela enfermeira. Escolha um carro. Você não vai ter onde dormir, então sugiro um grande e com um porta malas espaçoso, afinal, você terá que armazenar sua comida em algum lugar. Eu sugiro uma caminhonete, é rápida e espaçosa. A ambulância também é espaçosa, mas não tão rápida.

Na garagem haviam ambulâncias, caminhonetes e motos.

—Quero uma caminhonete discreta. Tem alguma preta? Só estou vendo veículos comuns de hospitais, vermelho e brancos.

—Talvez porque seja um hospital? Mas sim, temos duas pretas. Não foram pintadas a tempo, parece que você deu sorte. Desça suas coisas. Aqui estão as chaves. Te vejo amanhã. -Disse Sidney enquanto retirava chave de um molho enorme e jogava para Leon-

O quarto estava iluminado pela luz da lua cheia. A imensa janela não estava com as cortinas fechadas. Leon estava pensando enquanto olhava o luar. A partir de amanhã não veria mais as pessoas do hospital e não sabia se algum dia veria novamente. O caminho que teria que enfrentar seria longo. Seria um caminho com volta? Mia estava deitada em seu peito. Seus longos cabelos pretos esparramados sobre ele e a cama. Ele sabia que a fizera feliz, por pouco tempo mas fez. Assim como gostaria de ter feito com Emma. Mas a hora de partir estava chegando.

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Trigésimo dia: 20/09/1997. Sete e trinta e dois da manhã.

—Por favor, Leon. -Mia estava vestida apenas com uma camisa dele e sua calcinha.- Se você me deixar, eu ficarei sozinha novamente.

—Sinto muito. Vá se vestir, não poderá me acompanhar até o portão desse jeito. Estarei no refeitório me despedindo dos outros, minhas malas já estão no carro.

Mia foi para o banheiro onde suas roupas estavam após ter tomada banho na madrugada.

Any entrou no quarto.

—Senhor Leon, bom dia. -Ela sorriu- Aqui está um presentinho meu. -Any esticou os braços entregando a ele-

Leon pegou a caixa e abriu, lá dentro havia uma divisória. De um lado medicamentos e coisas para primeiro socorros, e do outro bolinhos que ela mesma havia preparado.

—Espero que goste! Acho que será muito útil. -Disse ela sorrindo-

—Muito obrigada, tenho certeza que...

—É. Será muito útil, Any. -Respondeu Mia enciumada-

Any a fitou com olhar de raiva e saiu do quarto.

—O que foi isso? -Perguntou Leon confuso-

—Não se preocupe. Vamos?

Chegando no refeitório, todos os enfermeiros, médicos, seguranças entre outros funcionários estavam lá. O receberam com palmas.

—Pronto para a batalha?

—Está indo para nossa salvação.

—Não vejo a hora de te ver de novo para sairmos daqui.

Foram algumas coisas que Leon conseguiu entender no meio da multidão.

"Não posso decepcionar toda essa gente"

 

Sidney se aproximou com uma mochila cheia de alimentos.

—Vai precisar.

—Obrigada, amigo. Me acompanha até o carro?

—Com certeza.

—Eu também vou! -Exclamou Mia-

Leon se despediu do pessoal e saiu do refeitório indo em direção a garagem.

Colocou a bolsa no banco de trás, fechou a porta e virou-se para se despedir de Mia e Sidney.

—Boa sorte amigo. Vai dar tudo certo.

—Obrigada, Sidney. Prometo não ser descuidado como antes.

—Assim espero. -Sidney colocou a mão no ombro do amigo, deu um tapinha e foi na direção do portão-

—Mia... Eu espero que você entenda, é perigoso, não posso colocar sua vida em risco, além do mais...

Ela o beijou.

—Eu te amo Leon. Eu estarei te esperando ansiosamente todos os dias.

"Emma"

—Eu voltarei, Mia. Prometo. -Ele beijou a testa da moça, entrou no carro, fechou a porta, ligou o motor e foi para o portão-

Quando estava na estrada em frente a garagem, ele olhou pela janela e viu Mia chorando entre as grades da garagem. "Sinto muito". Após descer mais um pouco a estrada, viu a janela do seu quarto e o lugar onde Emma ficou caída após ser ferida.

"Adeus"

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido até aqui. ♥



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