A Punhalada escrita por Violet King


Capítulo 2
Qual É O Seu Filme De Terror Favorito?


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Desculpe a grande demora para postar um capítulo novo, mas aqui está ele! :D Espero que continuem acompanhando, pois não desisti desta fic e tentarei postar o terceiro capítulo com mais rapidez.
Bom, este segundo capítulo é mais calmo que o outro e servirá para apresentar os personagens (pelo menos a maioria deles). Espero que gostem, e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/640001/chapter/2

Ramona Lewis estacionou o carro em frente à casa da Omega Beta Zeta. Ao desligar o motor tirando a chave da ignição, saiu da viatura e sacou a arma de seu cinturão, caminhando até a residência.

Assim que recebeu a ligação de uma estudante daquela irmandade dizendo estar sendo atacada por um maluco mascarado, a mulher, que era segurança do campus, chegou ao local o mais rápido possível. Ela já havia recebido telefonemas parecidos – todos, trotes, por conta do aniversário de vinte anos do massacre que ocorreu na universidade de Windsor -, mas nenhum deles a deixou arrepiada como este último. O desespero na voz da garota do outro lado da linha era real demais para ser apenas uma brincadeira. E por acreditar nisso, estava ali, parada na varanda do casarão, examinando a porta da frente escancarada. Havia algo errado. Ramona tinha certeza absoluta agora.

A guarda adentrou a casa cautelosamente, os braços erguidos e bem esticados, segurando o revolver com as duas mãos. Estava atenta a qualquer ameaça, girando a cabeça de um lado para o outro, pronta para atirar – se fosse preciso – em quem ousasse atacá-la.

Antes de prosseguir, por um instante, parou diante de um espelho preso na parede do hall da entrada e fitou o próprio reflexo. A mulher era negra, baixinha e gorducha. Possuía cabelos crespos presos num coque perfeito, olhos escuros como azeitonas, lábios grossos e um rosto redondo. O mais admirável era sua elevada autoestima. Cara, você é a segurança mais gostosa que eu já vi, murmurou consigo mesma. De repente, se conteve ao lembrar que estava trabalhando num caso sério e manteve o foco.

Ramona avançou com silenciosos passos até a sala, onde encontrou um rapaz – provavelmente o namorado da universitária que pediu por socorro - jogado de bruços no chão. Havia uma mancha rubra crescendo em suas costas. Ele havia perdido bastante sangue.

Será que está morto? A guarda questionou-se em pensamentos. Se esse fosse o caso, aquele seria o primeiro morto que via. Em seus anos como segurança, nunca tinha lidado com assassinatos antes.

Ao chegar mais perto do jovem, agachou-se para verificar seu pulso. Ainda estava vivo.

Ela pegou o rádio preso à seu uniforme e aproximou da boca.

– Central, aqui é a Lewis! Mandem uma ambulância para a Omega Beta Zeta imediatamente! Temos um estudante ferido!

Já estamos mandando, Lewis – confirmou o homem da transmissão.

Subitamente, ouviu-se um rangido vindo dos fundos da casa. Ramona levantou de imediato e ergueu a arma.

– Guarda do campus! – ela avisou com certo tom de medo na voz, seguindo em direção à cozinha, onde o barulho surgira. – Tem alguém aí?

Chegando no cômodo, viu a porta de trás da residência aberta. O vento a moveu alguns centímetros, fazendo o mesmo som que tinha sido escutado há alguns segundos. Não havia mais ninguém ali. A mulher suspirou de alívio.

No entanto, quando se dirigiu à porta para fechá-la, viu lá fora, no jardim, a cena que lhe causaria pesadelos por muitas noites. Carly, a garota desaparecida até aquele momento, pendia de uma árvore com uma corda no pescoço. Sua barriga estava aberta com os intestinos para fora. O cadáver da moça encarava o nada com uma assombrosa expressão.

Ramona segurou um repentino impulso de vomitar ali mesmo e respirou profundamente.

– Central – ela chamou pelo rádio -, acho melhor vocês também mandaram para cá um legista.

* * *

Em um dos dormitórios da universidade de Windsor, Rick Miller estava sozinho, sentado em sua cama de solteiro, com um laptop no colo, escrevendo o roteiro de um dos trabalhos da faculdade. O jovem era estudante de cinema. Tinha o sonho de mudar-se para Los Angeles e trabalhar em Hollywood como um grande cineasta.

Rick possuía olhos castanhos claros e cabelos da mesma cor penteados para cima de forma desalinhada. Seu rosto era magro, com sobrancelhas grossas, nariz reto e lábios finos. Não se achava bonito, mas sabia que não era de se jogar fora.

Toc, toc. Alguém bateu na porta.

– Pode entrar.

– Oi, lindinho. Vai ficar enclausurado a noite toda? – Mia indagou, colocando metade do corpo para dentro do cômodo. – O pessoal cansou de te esperar e já começou a beber sem você. Vim ver se ainda estava vivo.

Mia Parker era uma estudante de teatro e dona de uma beleza estonteante. Tinha olhos azuis, longos cabelos ruivos - dando a impressão de que sua pele pálida estava sendo constantemente acariciada pelo fogo -, e um rosto delicado com sardas. Naquela ocasião, usava um simples vestido preto de alça que ia até os joelhos.

A universitária poderia ter ficado com qualquer um daquele campus, incluindo os atletas mais desejados, contudo, escolheu Rick, um cara comum que passaria despercebido em comparação aos outros. Ambos iam bastante à biblioteca da faculdade, e sozinho em sua mesa, o rapaz sempre a observava estudando, igualmente solitária. Certo dia, a garota se aproximara dele e dissera:

– Com licença. Você pode me ajudar a encontrar um livro? Te vejo por aqui toda vez que venho e achei que conhecesse esse lugar melhor que eu. Até pensei em perguntar para a bibliotecária, mas ela me dá medo.

– C-claro. Eu te ajudo – O jovem respondera, nervoso.

A partir daí, os dois passaram a se falar com freqüência e até estudar juntos. A amizade que surgira entre eles no início, transformou-se em algo mais forte. Rick apaixonara-se por Mia, e sabia que o sentimento era recíproco. Depois de um tempo saindo com a bela, lhe pediu em namoro, e para sua surpresa, ela aceitou.

– Oi, gata. Desculpe, perdi a noção do tempo escrevendo a droga do script – ele falou, abaixando a tela do computador, colocando-o sobre o criado mudo. – Vem cá.

– Você precisa sair um pouco ou vai acabar pirando – a ruiva fechou a porta, chegou perto dele e sentou-se em seu colo, o envolvendo com os braços. – Ainda resta um mês para poder concluir esse trabalho. Depois você termina. Vamos para a festa, por favor.

– Não vejo sentido comemoramos uma data em que vários alunos foram brutalmente assassinados por um maluco fantasiado.

– Eu também não, mas estamos na faculdade. As pessoas arranjam qualquer pretexto para festejar. E eu estou arranjando qualquer pretexto pra passar um tempo com meu namorado que vive trancado nesse quarto.

– Sinto muito estar ausente esses dias, mas prometo que vou te recompensar.

– Sério? – Mia disse, animada.– E como vai fazer isso?

– Bom – ele a beijou suavemente -, posso te mostrar agora se quiser – e passou a mão sobre sua coxa, levantando um pouco o vestido.

– Então me mostre – a garota o encarou com uma expressão maliciosa, mordendo o lábio inferior.

Logo, a troca de beijos entre eles ficou intensa, e o casal começou a se despir. De repente, a porta abriu e Steve entrou, pegando-os e sendo pego de surpresa pela situação. Rick encontrava-se sem camisa e com o zíper da calça aberta. A parte de baixo do vestido de Mia estava levantado e seu cabelo, desgrenhado.

– Mas o que é isso? Parece um pornô! – Steve falou com a voz um tanto embargada, segurando um copo vermelho de plástico com cerveja. Provavelmente já estava meio bêbado.

– Hey, não sabe bater na porta?! – Rick reclamou, irritado, enquanto se vestia e a companheira se arrumava rapidamente.

– Desculpa aí – O rapaz virou de costas. – Foi mal estragar o clima de vocês.

Steve era melhor amigo de Rick, no entanto, completamente diferente dele em relação à personalidade. O rapaz cursava medicina e possuía mais inteligência do que aparentava, porém, como tudo para ele servia de motivo para piadas e comentários grosseiros sobre mulheres, ficava difícil acreditar.

O estudante tinha cabelos escuros e um semblante agradável com sobrancelhas grossas, olhos castanhos claros, nariz levemente arrebitado e lábios finos. No momento, vestia uma regata branca, bermuda florida e chinelos.

– O que você quer? – Rick perguntou, impaciente.

– Vocês conhecem a Carly Benson? – ele respondeu com outra pergunta.

– Sim, ela é da minha turma – o amigo disse.

– E da minha irmandade - Mia acrescentou.

– Acho que agora não é mais.

* * *

Sob o imenso céu estrelado, a casa da fraternidade Omega Beta Zeta estava rodeada de alunos curiosos que se aproximaram do local ao verem viaturas da polícia logo ali. Uma faixa amarela escrita "CENA DO CRIME NÃO ULTRAPASSE" que cercava a residência era o máximo que podiam chegar - os únicos permitidos a irem além eram as autoridades. Diversos comentários paralelos de jovens tentando entender o que houve lá dentro pairavam no ar.

– Dá licença, dá licença, to passando... – Lena dizia, adentrando e se espremendo por entre o aglomerado de gente para ficar o mais perto possível do casarão. Bobby, seu fiel seguidor e cinegrafista, a acompanhava logo atrás, segurando uma câmera enquanto ela, um microfone. Bobby era alto, gorducho, barbudo e peludo, sendo sempre comparado com um urso.

Helena Collins, também conhecida como Lena, cursava jornalismo e sonhava em ser uma reconhecida repórter investigativa - não lhe importando o que custasse. Por isso, fazia vídeos para o telejornal do canal da universidade no Youtube, relatando notícias que ocorriam no campus. No entanto, nenhuma foi tão relevante, e se fizesse uma matéria sobre o que aconteceu na Omega Beta Zeta e mais iguais a essa, tinha certeza de que atrairia muitos espectadores e em breve se tornaria famosa e respeitada por seu trabalho a ponto de parar na TV.

A estudante era bonita, porém, ambiciosa demais para se preocupar excessivamente com a aparência. Tinha cachos dourados, olhos azuis, nariz fino e delicados lábios rosados. Naquela hora, usava uma jaqueta de couro preta por cima de uma blusa vermelha, um jeans e botas com salto.

Ao alcançar a fita amarela, Lena avistou de longe Ramona do outro lado.

– Hey, Ramona! – ela gritou, acenando.

– E aí, branquelinha – a mulher a cumprimentou informalmente (e com certa familiaridade) ao se aproximar. – O que é que tá pegando?

– Preciso te perguntar umas coisinhas antes que os urubus da imprensa cheguem.

– Ok, mas nada gravações. Se eu soubesse que iriam me filmar, teria ido num salão de beleza dar um tapa na peruca.

– Tudo bem. – A garota abaixou o microfone e deu um sinal para Bobby fazer o mesmo com a câmera. Em seguida, diminuiu o tom de voz ao perguntar: - É verdade que você encontrou Carly Benson estripada e pendurada numa árvore? Pois é o que o pessoal está falando.

– Sim, infelizmente é verdade. Pobre menina. Antes do ocorrido, recebi uma ligação dela pedindo ajuda, alegando que um homem usando fantasia de Ghostface queria matá-la. Vim o mais rápido que pude, só que era tarde demais. O assassino agiu de forma incrivelmente rápida e fugiu sem deixar pistas.

– Ironicamente, como um fantasma. – Lena refletiu. - Será que estamos lidando com um novo serial killer pronto para iniciar um segundo ataque no campus?

– Ele precisaria matar mais de um indivíduo para ser considerado um serial killer, e se algum idiota está planejando fazer outras vítimas, pode ter certeza de que Ramona Lewis o pegará antes. Qualquer um que eu ver com aquela máscara ridícula será imediatamente detido.

– Pelo jeito você vai deter um monte de gente. – A loira apontou com a cabeça para a multidão de alunos atrás dela.

– Droga - a segurança disse ao notar a maior parte dos jovens usando a máscara de fantasma por conta do aniversário de vinte anos do massacre na universidade. – Parece que a tragédia de uma geração se torna piada para a próxima.

– Bom, nós poderíamos trabalhar juntas pra pegar esse maluco. Sabe, trocando informações, afinal, também somos amigas, certo?

– Acho que sim - Ramona respondeu, desconfiada de suas intenções.

– Sei que é uma mulher forte como eu, mas nem todos enxergam isso. Você sabe que a maioria das pessoas não te lava a sério porque te acham totalmente estabanada e incapaz de prender o responsável pela morte de Carly Benson. Só que se provarmos o contrário, as coisas mudariam completamente. Nós nos tronaríamos famosas e seríamos respeitadas por todos. Consegue se imaginar subindo de cargo após isso?

– O que mais você quer saber? – a guarda perguntou, convencida. – Desembucha, menina!

– Há meia hora vi um rapaz sendo retirado da casa e levado por uma ambulância. Quem é ele? Para qual hospital foi?

– Adam Cooper é o nome do garoto. Ele era namorado de Carly. O encontrei jogado no chão da sala, perdendo sangue. Espero que fique bem logo.

– Obrigada pelas informações – Lena agradeceu com um largo e suspeito sorriso pregado no rosto. – Agora preciso ir. Se precisar de mim para qualquer coisa, não hesite em me ligar. Você já tem o meu número, certo?

– Tenho sim, pode deixar – Ramona disse. - Ah! E tente não arrumar problema.

– Queridinha, eu sou o problema – ela falou antes de sumir no meio da multidão com Bobby.

* * *

Mais tarde, naquela mesma noite, a cafeteria da faculdade estava quase vazia. Era até estranho ver um ambiente sempre cheio de alunos assim. Rick, Mia e Steve – os únicos clientes ali - estavam em uma mesa com suas bebidas quentes, conversando e esperando os outros chegarem, até que o sininho da porta da loja soou e Ginger e Josh entraram, aproximando-se do trio para juntarem-se a eles.

Assim como Mia, Ginger era estudante de teatro e fazia parte da Omega Beta Zeta. Por terem tantas coisas em comum, as duas rapidamente se tornaram grandes amigas. Ginger era tão bela quanto a ruiva, porém, mais sexy, com o corpo cheio de curvas, seios fartos, cintura fina e traseiro esculpido. Além disso, possuía volumosos cabelos escuros, olhos verdes e boca carnuda. A garota tinha noção de sua beleza e aproveitava-se dela para conseguir tudo o que queria.

Josh era um estudante nerd de cinema muito ligado à cultura pop, principalmente em filmes de terror e veículos que abordavam tal gênero. O rapaz tornou-se amigo de Rick por ser da mesma classe que ele e terem que fazer trabalhos juntos. Josh era um jovem magrelo, de cabelos cor de areia, olhos azuis e lábios finos. Não tinha uma beleza estonteante, no entanto, estava longe de ser feio.

– Desculpem o atraso. – Ginger puxou uma cadeira para sentar. - Lá fora está uma bagunça.

– Tem repórteres para todo lado e idiotas atrás deles querendo aparecer na televisão – Josh falou, fazendo o mesmo que a morena. - Ainda bem que vocês escolheram um lugar menos agitado para ficarmos.

– Não sei por que estamos aqui quando lá fora está muito mais emocionante – reclamou Steve. - Não é todo dia que uma estudante é brutalmente assassinada na universidade, sabiam?

Mia revirou os olhos.

– Nossa, às vezes você é tão sem noção.

– Obrigado – ele agradeceu.

– Porque alguém faria isso com a Carly? – Rick perguntou ainda um pouco abalado com a notícia.

– Psicopatas não precisam de uma razão para matar – Josh respondeu. – Norman Bates, Hannibal Lecter e outros são exemplos disso.

– Só que estamos na vida real, gênio – Ginger disse.

– Eu sei, mas ouvi dizerem que Carly e o namorado foram atacados por alguém vestido de Ghostface. E se algum estudante está se baseando no que houve no passado para cometer crimes?

– Se tem um “cara de fantasma” por aí, é só chamarmos os irmãos Winchester. – Steve zombou, tomando um gole de seu café em seguida.

– Brinque à vontade – falou Josh. - O assassino ainda continua a solta e pode matar qualquer um. Inclusive ser qualquer um.

– Até mesmo você – disse Steve.

– Ou você – o nerd rebateu.

– Impossível. Eu estava na festa do Delta Lambda Zeta com uma garota. Vi Mia e Ginger por lá também, exceto você. Onde esteve todo esse tempo?

– Não é da sua conta, babaca!

– Ok, já chega de acusações – Rick disse ao perceber o clima ficando pesado entre eles. – Vocês não conseguem ficar um minuto sem discutir?

– Não! – os dois responderam imediatamente em uníssono.

– Então eu já vou indo. – Ele se levantou. – Preciso passar na biblioteca e pegar uns livros. Mia, você vem comigo?

– Claro. – A ruiva assentiu balançando a cabeça e pondo-se de pé. – Tchau, pessoal.

– Tchau – os três se despediram enquanto o casal saia da loja e ia embora.

– E aí, Ginger? – Steve arrastou sua cadeira para perto da morena. – Quando é que você vai parar de me dar um fora e ficar comigo?

– Quando eu estiver morta! – disse ela, rejeitando-o.

* * *

– Infelizmente a casa da Omega Beta Zeta está interditada – Mia explicou, caminhando ao lado de Rick pelos corredores do prédio dos dormitórios, voltando da biblioteca. – Por isso não sei onde vou dormir essa noite.

– Se você não se importar em dormir comigo numa cama de solteiro, pode ficar no meu quarto – o jovem sugeriu, segurando alguns livros debaixo do braço.

– Pra mim está ótimo.

No momento em que eles viraram um corredor à direita, deram de cara com um estudante asiático, levando um susto. O rapaz era Daniel, colega de quarto de Rick. Ele parecia assombrado com algo.

– Ainda bem que te encontrei – Daniel disse para Rick. – Você precisa ver um negócio. - E começou a correr na direção que tinha vindo. – Rápido!

Mesmo confuso, o casal o seguiu até a frente do aposento dos dois garotos.

– Olha, eu juro que não foi eu que fiz isso – o asiático avisou antes de abrir a porta.

Ao entrarem, viram na parede do lado da cama de Rick algo escrito de tinta spray vermelha.

"QUAL É O SEU FILME DE TERROR FAVORITO, RICK?"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Se gostaram (ou não) deixem um comentário e me falem qual o é o filme de terror favorito de vocês. Até mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Punhalada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.