Sim, ele estava de cueca...

Mais quem disse que seria tão fácil.

Quando cortei toda sua roupa reparei que a tintura branca do rosto ia até a metade do seu peitoral, pegando o seus ombros e uma pequena parte das costas. Mais foi ai que olhei mais para baixo. A cueca não era preta, nem azul, muito menos vermelha. Esqueça cores fortes e que me fazem o favor de esconder o que tem dentro. Sim, a bendita cueca era branca. Isso me fez lembrar de um antigo encontro meu com Stefan, estava chovendo e eu estava sem sutiã e com uma camiseta branca.

Ainda consigo lembrar de sua expressão excitada ao focar seu olhar em meus mamilos rígidos pelo frio e totalmente aparentes.

Agora imagina o que eu vou conseguir ver quando essa bendita cueca ficar encharcada?

Eu verei tudo, um pouco desfocado, mais ainda tudo.

Pedi com a educação de uma leide inglesa para que ficasse de baixo do chuveiro, encaixei ambas as correntes nos dois ganchos, o deixando de frente com a parede e me dando uma visão de suas costas definidas e parcialmente pintada.

Liguei o chuveiro e derramei o liquido ligoso e transparente em cima de uma esponja e comecei a esfregar em círculos nas costas. Rapidamente, formou-se uma espuma branca e com um cheiro ácido que não incomodava, tirei toda a tintura da pele que eu conseguia ver naquele momento, então peguei novamente o solvente e coloquei no cabelo extremamente verde.

Então tudo que eu via descendo no ralo tinha essa cor, o verde infectou tudo, a agua, a espuma, a esponja e claramente meu jaleco. Esfreguei passando as minhas mãos fortemente no seu couro cabeludo, e eu podia sentir ele pendendo sua cabeça para traz como se estivesse querendo me ajudar. Foi ai que percebi, seus lindos cabelos loiros e macios, eles sempre estiveram de baixo daquela cor forte que deixava os fios dourados com uma aparência dura e gosmenta. A cor era linda, uma mistura de dourado e marrom claro, uma aparência de loiro normal, não aqueles oxigenados.

– pronto, o cabelo e a parte de traz já foram _ falei parando um pouco e sacudindo as minhas mãos para ver se elas relaxavam mais, já que eu tinha posto uma força considerável na esfregação, suspirei um pouco cansada.

– é tão ruim assim de sair?

– não percebe isso quando você mesmo tira?

– hum... não. Me diga os elementos no rotulo _ não sei por que mais falei o que tinha escrito lá _ boa parte do seu esforço está explicado, eu não utilizo esses elementos, minha pele é acostumada com coisa mais forte, um bom exemplo é a tinta, ela não me afeta na verdade.

– não? Então porque está deixando eu tirar? Poderia ficar com ela.

– love... admita que isso é até um pouco divertido, poderia ser até mais se você quisesse...

Ele estava flertando?!!!!

Era isso que eu estava ouvindo mesmo?

Me aproximei tirei as correntes de onde estavam e o virei para ficar de frente comigo, me abaixei devagar e coloquei apenas a corrente dos pés no gancho novamente, já que as mãos era impossível.

– vamos logo acabar com isso _ peguei a esponja e tentei não olhar para o seu membro bem dotado e guardado em sua cueca, fui menos rude ao tirar a tinta no seu rosto, pouco a pouco vi sua barba rala e dourada aparecer, a boca tinha uma aparência menor porem mais carnuda sem o exagero de tinta vermelha que se estendia as bochechas em um sorriso muscularmente impossível.

Ele era lindo, sem nenhum defeito. Uma forma física invejável, porem psicologicamente desprezível...

Sarcástico não? Será que no passado dele foi essa beleza de deus Apolo que o destruiu, ou foi só o universo tentando ri da sociedade superficial mais uma vez?

Eu não fazia ideia de qual era a teoria que estava certa mais minha curiosidade estava me implorando para descobrir.

E eu iria...