Elijah estava nervoso, no barco, a caminho do seu novo trabalho no asilo, ele pensava em rever o irmão que tanto amava, e que agora estava lá trancado. A cabeça estava a mil, ele não poderia dar bandeira, mas teria que vê-lo.

Saindo e andando pelo cais até o prédio, ele lembrou das brincadeiras, lembrou de tudo.

Deu bom dia aos seguranças, e chamou os médicos, todos eles, para um reunião, a primeira, a apresentação.

– olá, eu sou, Elijah Mikaelson. Sou o novo diretor, eu sinto muito pelo Dr. Gilbert, sei que vocês deveriam adora-lo, mas infelizmente ele não conseguiu viver pelo ataque cardíaco. Soube que estão levando tudo muito bem, principalmente com o vice diretor que estava no comando e tomou várias decisões ótimas, como o aumento da segurança para o nossos novo “inquilino” – ele brincou.

Todos apertaram a mão do novo diretor, ninguém tinha nada contra ele, bom...

– não acredito que é aquele idiota, o nosso novo chefe! – Ric desabafou para Caroline, ao chegar o local que eles normalmente trabalham.

– fique calmo Ric, não acho que ele vá se tornar um ditador. Ele pareceu uma boa pessoa.

– serio? Não reparou no letreiro na testa dele escrito “falsiano”?

Caroline riu, mas ela tinha mais trabalho, era sexta, ela tinha muito a fazer com o joker. Conversar é claro.

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Freya andava de um lado para outro, estava preocupada com seu marido...

– calma eu já cheguei! – ele olhou para ela, e riu.

– o que diabos estava fazendo?

– matando os inimigos.

– o que?

– algum de nos roubou meu cofre, e.. eu já o matei.

– mais uma chacina Finn?

– mas amor, essa são as vantagens de ser F. Rolls, não? E lembre-se, é graças a mim que vamos tirar o seu irmão daquele buraco de rato.

– mas, não é ariscado, sabe...

– Vamos traze-lo para perto de nos, ele não é o seu irmão favorito?

– é.

– vai ser meu presente de três anos de casados – ele sorriu – tudo para minha querida esposa.

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Era domingo. Domingo de pascoa.

Rebekah estava surtando.

Caroline também, se não mais ainda, já que ela iria rever Stefan, depois de tanto tempo o ignorando, “por que aquela loira tinha que escolhe-lo como padrinho?” Caroline pensou olhando para futura noiva, depois olhou para Elena, com o mesmo vestido de madrinha, “tinha sido ela, ou só foi o Matt mesmo” ela revirou os olhos pensando nisso. Apertou a fivela de sua sandália, que logicamente era igual a de todas naquele recinto. Menos igual a de Rebekah, que alias Caroline havia adorado penteado dela, diferente do penteado das madrinhas, que era só um coque, mas ela entendia que naquele dia quem deveria se destacar era noiva.

A cor escolhida para o casamento foi amarelo, branco e rosa. Dava para ver isso no vestido das madrinhas.

Caroline decidiu tomar um ar, ela estava cansada de ficar naquele quartinho cheio de mulheres histéricas, inclusive ela.

– Caroline? – uma das coisas que ela mais temia aconteceu.

– oi Stefan! – ela sorriu, como se nada tivesse acontecido.

– só não pergunto por que vem me ignorando porque esse não é o momento. Que tal marcarmos um encontro?

– é... é... claro – Caroline pensou que assim poderia dar um basta nisso.

Então as madrinhas, todas elas, saíram do quartinho.

– vamos Car! É a nossa entrada! – Bonnie exclamou.

A entrada das madrinhas.

Primeiro foi Elena, acompanhada de Damon é claro. Depois Liv e Tayler (que Caroline pensava, “porque diabos ela tinha que apresenta-lo a Emile quando namorava com aquele idiota?”). Seguindo vinha Bonnie e Jeremy. E finalmente Caroline e Stefan.

Foi a entrada de Rebekah. Ela estava lindamente sorridente. Matt queria chorar, com certeza ele iria chorar. A música começou a tocar.

How many times do I have to tell you / Quantas vezes eu tenho que te dizer

Even when you’re crying you’re beautiful too / Mesmo chorando você é linda também

The world is beating you down, I’m around through / O mundo está te castigando, eu estou por perto

every mood / acompanhando tudo

You’re my downfall, you’re my muse / Você é minha ruína, você é minha musa

My worst distraction, my rhythm and blues / Minha pior distração, meu ritmo e minha melodia

I can’t stop singing, it’s ringing, in my head for you / Eu não posso parar de cantar, está tocando, em minha mente para você

A cerimônia foi linda, tão linda que quase todos se emocionaram, ou chorando, ou demonstrando um sorriso estupendo. Menos Caroline, ela não pensava em nada, a mente estava vazia. Foi como quando ela viu a sua mãe morta, de repente, desespero, depois, nada. Ela ainda lembra de Liz a levar para um médico, ser diagnosticada com dupla personalidade não foi nada fácil para Caroline.

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Klaus chegava do colégio de bicicleta, quando ouviu gritos, era seu pai.

– COMO PODE FAZER ISSO, ELE É SEU IRMÃO! SUA NOJENTA – Niklaus ouviu um baque, olhou através da janela e viu sua mãe ser arremessada pelo seu próprio pai na mobília de jantar – AQUELE GAROTO, O QUE ANSEL TANTO MIMA, ELE... ELE.. QUELE FILHO DO DEMONIO, ISSO QUE ELE É. NÃO É MEU FILHO!

Ester chorava e então o garoto de 17 anos na janela acabou fazendo um barulho, Mikael o avistou. Porem, Ansel foi rápido o bastante pegando seu filho e o jogando dentro do carro. Ele deu a partida, enquanto o garoto ficava paralisado.

– eu sei que é grandinho o suficiente pra entender Nik, entender do que Mikael estava falando.

– foi por isso que mandaram Freya pra aquele internato, na suíça? Estavam com medo de nos cometermos o mesmo erro? Eu nunca gostei dela desse modo. Vocês fazem coisas idiotas e eu e meus irmãos estamos com saudades dela sabia?!

– filho eu...

– filho nada! Eu sempre gostei mais de você do que do papai... do Mikael. Você sempre foi mais bondoso com a gente, mas por que isso? Porque achar que eu e a Freya...

– porque vocês eram ligados de mais. E assim que ela se foi arranjou uma namorada, arranjou a Aurora! Isso foi ideia da sua mãe, foi uma boa ideia, ela está bem, melhor do que nós, sabe por que? O Mikael sempre bateu na sua mãe, e eu, irmão...

– e amante.

– eu não podia fazer nada, ele era o pai de vocês!

– por isso nunca teve mulher? Por que tem um caso com sua irmã! – o mais velho balançou a cabeça - então eu? Eles também são, são...

– só você, só você é meu filho, os outros são do Mikael – ele parou o carro em um estacionamento vazio e abaixou a cabeça batendo no volante – eu sinto muito meu filho.

Klaus sempre sobre que Mikael era um monstro, um monstro retido, agora, ele vai fazer de tudo pra matar a o garoto loiro e o pai dele.

Klaus acordou, aquele pesadelo nunca iria mudar. Nuca.