Toc.. Toc.. escrita por Avalon Ride


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

EU SEI! EU SUMI, VOCÊ ACHOU QUE A HISTÓRIA HAVIA SIDO ABANDONADA E ESSA AUTORA SEM CORAÇÃO NÃO VOLTAVA NEM FODENDO.
Me desculpem meus amores. Mas vou explicar o que aconteceu para que eu sumisse assim, sem dar nenhum aviso.
MEU 2016 FOI UM CU. (Tirando algumas coisas boas) Bom, começou com o termino de um relacionamento. (Isso foi em 2015, mas eu fiquei muito ruim) Ai eu conheci alguém que me ajudou muito a esquecer o outro cara, mas deu muita treta em minha família e eu entrei em depressão. (Sim, eu tenho isso) O caso é que tive de ir embora da casa de minha mãe por desavenças com o padrasto e nesse meio tempo casei. (EITA AUTORA, MAS JÁ? Gente tenho 22 anos, não sou tão velha BUT, não sou novinha.) Enfim, nessa de mudar e tals eu perdi o caderno onde havia escrito essa história e resolvi escrever novamente, mas não lembrava muito do enredo e tive um bloqueio enorme.
Para variar, eu pensei que estava morrendo. Comecei a passar mal e desmaiar pelos cantos, senti dores horrendas e meu marido resolveu me levar ao médico. PENSE EM UMA PESSOA QUE FICOU COM O CU NA MÃO ACHANDO QUE ESTAVA COM ALGUM PROBLEMA GRAVE NO FÍGADO. Ai falei para a médica o que estava acontecendo e ela fez uns exames e ai virou para mim e disse: Não é seu fígado, é algo muito bom. Quer ouvir o coração? E pronto, chorei feito louca. (DE FELICIDADE, CLARO)
Foi o que melhorou meu 2016, mas eu ainda estava bloqueada. Toda vez que sentava para escrever, não saia nada! Eu Ja estava para desistir de Toc.. Toc.. quando de repente eu sinto meu bebê chutando. (Vocês não sabem como a sensação é gostosa!)
Isso me deixou tão feliz, porque até então, minha ficha ainda não tinha caído. A inspiração veio para um monte de histórias e eu sai escrevendo a rodo, então lembrei de uma histórinha que estava parada e sentei novamente para escrevê-la. SIM, DESSA VEZ CONSEGUI!
Então podem agradecer ao meu bebê que não para de mexer na barriga da mamãe, porque foi ele que me fez ter uma idéia maravilhosa para seguir em frente com essa fic.

Ps: Eu realmente queria ter o caderno onde escrevi a continuação, pois não me lembro do rumo da história. No entanto, imaginei algo bem fofo e espero que goste!

Ufa! Falei tudo.

Espero que gostem!

Boa leitura!



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Mary deixou os pensamentos naqueles monstros totalmente lado. Não havia motivos para acreditar em coisas que não existiam, se isso fosse deixá-la louca. Decidida a passar o resto do dia com sua nova amiga, boo se aventurou em mostrar cada canto da pequena cidade a Anastásia, que adorou cada coisinha que viu na pequena cidade.

No final do dia, ambas se reuniram à mesa junto aos pais da jovem e sonhadora Mary. Havia sido um dia bom, Anastásia a fizera esquecer por algumas horas as maluquices que rondavam a jovem esperançosa. No entanto, o dia já havia chegado ao fim e os finos dedos de Boo, acariciavam a maçaneta da porta de seu quarto. O receio de abrir e se deparar com a loucura, estava exposto na face da criança. Mas a decepção de não ver nada e tudo em seu lugar também eram um medo grande para Mary. Ou era loucura ou era verdade e esses dois fatos a assustavam por inteira.

— Querida?! Já se arrumou para dormir? — Bradou sua mãe do andar de baixo. Por um instante, Mary se assustou, mas logo se recompôs quando notou que era apenas sua mãe a lhe chamar.

— Já mãe! — mentiu a jovem se apressando para abrir a porta do quarto. — Boa noite! — Boa noite meu anjo.

O quarto estava vazio, nada fora do lugar a não ser a cama desarrumada que a jovem havia esquecido daquela forma ao se levantar pela manhã. O ar de alívio fluiu dos lábios de Boo, mas a decepção pairou sobre seus ombros.

Satisfeita com o que havia acabado de ver, a jovem se concentrou em finalizar seu dia. Os dedos, que ainda seguravam a maçaneta, deslizaram pelo objeto branco e sólido até o outro lado para empurra-lo e fecha-lo.

— Nossa como você demorou! — Exclamou a criatura verde, quando a porta foi serrada. Mary deixou um grito agudo escapar e logo segurou os lábios com ambas as mãos para que o som não chegasse ao andar de baixo. Haviam duas figuras estranhas no quarto, ambas estavam escondidas atrás da porta e agora olhavam assustados para a garota em sua frente.

— Tudo bem que eu sou feio, mas também não precisa exagerar. — Tornou o verde de um olho só a dizer. — A gente viu você saindo com aquela garota, achei muita falta de educação de sua parte sair assim tendo visitas em casa. Mas o Sulli quis ficar. Eu teria ido embora, mas…

— Mike! — O azul de tamanho absurdo o interrompeu. — Ela não parece muito bem. — Claro que não. Ela foi fazer aquelas coisas de menina, deve estar exausta. — Ironizou a criatura pequenina fazendo Boo, rir ligeiramente. — É engraçado fazer os monstros esperarem?

— E-eu sinto muito.. N-não pensei que fossem reais. — Se explicou a jovem. Os olhos serenos de Sullivan compreenderam a garota, mas a ferinha verde nem um pouco. As bochechas de Mike, tomaram uma tonalidade avermelhadas. Assim como a testa redonda, enquanto a criatura quicava feito bola no mesmo lugar. — Não fossemos reais?! Como não seríamos reais?! — ele bradou irado. Mas a azulada criatura o tirou do chão, focando o rosto do amigo no seu.

— Todos os adultos acham que não existimos se lembra? Ela está ficando maior e esta se tornando um deles. Não se lembra do que aconteceu.

Mike relaxou, naquele momento havia entendido finalmente o que estava acontecendo. Ele mesmo sabia como funcionava o mundo dos humanos, pois havia estudado feito louco na Universidade Monstro antes de ser expulso. Então era óbvio para ele. Boo sabia sim o que havia visto na infância, mas o amadurecimento humano a fazia acreditar que tudo não havia passado de uma imaginação infantil. Mike olhou para seu amigo, lamentando por não ter compreendido segundos antes e por ter que ir embora logo, antes que a criança quase adulta gritasse pelos pais.

— Sulli, é melhor irmos. — sussurrou Mike, tentando impedir a adolescente de ouvir. O que claramente não funcionou.

— Vocês não podem.. — Ela falou entristecida. Seu coração ainda palpitava com o susto que havia tomado, mas a alegria se mesclava ao medo e lhe dava a adrenalina de anos antes. Aquela sensação boa de ser criança. — Não podem sumir novamente.

— Olha, coisa... — Mike começou, cruzando seus dedos longos e finos na frente do corpo/rosto achatado. — Você está esquecendo de nós e devemos deixar que isso aconteça. Eu não esperava que você estivesse tão grande, afinal faz apenas alguns anos que não nos vemos. Mas como cresceu, temos que deixá-la ser adulta.

— Não faz alguns anos. Fazem treze anos que vocês me mandaram de volta e sumiram. — A indignação da criança era clara e Mike se assustou com a quantidade de tempo que havia passado. Para ele não parecia ter sido tanto tempo, mas era óbvio que para um humano era tempo mais que suficiente para se tornar adulto.

— Você nem sabia falar direito. — A voz do azul de tamanho absurdo interrompeu a bronca de Boo para com Mike. — E agora está dando sermão no verdão aqui.

Sullivan deixou que a gargalhada dominasse seu ser, o tapa estalou nas costas de Mike quando a mão do grandão lhe tocou com força e uma expressão dolorida surgiu em face do mesmo. Boo tentou pedir que o azul ficasse quieto, mas o som ao lado de fora do quarto cerrado fizera isso primeiro.

— Mary?! Tem alguém ai? — A voz era da mãe e o desespero tomou conta da criança novamente. O que aqueles monstros poderiam fazer com seus pais? Seu divertimento era assustar criancinhas, mas adultos não eram fáceis de se amedrontar. Talvez o único modo de se colocar um adulto para correr, fosse bancando os monstros sanguinários e Mary não queria que seus pais fossem vítimas de algo.

No entanto, aquelas criaturas pareciam tão assustadas quanto a jovem e a agilidade que ambos correram cada um para um lado, era até cômica.

— N-não mãe. — As mãos da adolescente se prenderam na cabeceira da cama enquanto ela tentava formular uma mentira para que sua mãe não invadisse o quarto e se desse com duas estranhas criaturas.

— Eu ouvi um grito e risadas. Não eram suas! — Err.. — Os olhos da criança correram pelo quarto parando no aparelho de televisão desligado em frente a sua cama. — Era a TV, mãe!

Boo se jogou na direção do controle jogado em cima do tapete fofinho e o mais rápido possível, a criança ligou a caixa. — Ah sim. Não deixe tão alta querida, pode fazer mal.

— Eu vou dormir logo. Já vou desligar. Não houve respostas ao lado de fora, apenas passos se afastando e o alívio voltando ao peito da garota e das criaturas escondidas pelo quarto.

— Como vocês fazem isso? — Perguntou Mary, rondando o local.

Mike rolou feito uma bola para fora da cama. Havia se jogado ali embaixo segundos atrás achando que a mulher entraria no quarto, enquanto Sullivan se desprendia do gancho onde antes estava a mochila da jovem. A forma como ele se encolhera na parede para se esconder, o havia igualado à uma bolsa.

— É o que aprendíamos. Precisávamos nos esconder para dar medo às crianças e também para que não fôssemos vistos pelos pais. — Explicou a grande criatura.

— Isso é cruel… — Sussurrou Mary, ao se recordar de uma criatura esguia de pele escamosa e aparência grotesca. A coisa que todas as noites adentrava seu quarto pela porta do armário com cores diversas que sempre lhe fazia gritar ao mostrar os dentes pontudos, prontos para dilacera-la. — Assustar..

— Não fazemos mais isso Boo. — Sullivan tratou de acalmá-la ao se lembrar que Randon era o assustador da criança e que ele realmente era uma criatura para se temer.

— É.. Galera.. — Mike já estava em pé de frente para o armário, doido para partir, mas com um ar de desespero no rosto. — Temos um probleminha.

A verde criatura abriu e fechou algumas vezes a porta do armário e em todas as tentativas o outro lado não apareceu apenas roupas e sapatos. Sem qualquer vestígio da fábrica ou de Monstrópoles.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu não revisei. O capítulo saiu pequeno, mas um tantinho maior que os anteriores. Espero que tenham gostado e que me perdoem pela demora extrema. Sei que perdi muitos leitores com isso e lamento de coração. Mas farei de tudo para não acontecer novamente! Até porque agora eu tenho um motivo para continuar.
Daqui uns tempos poderei ler para meu pequeno (a) não é?

Até qualquer dia HAUSHUAHUSHAUHSUAUU Brincadeira! Não vou demorar tanto.

Eu espero!

Até logo!



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