Toc.. Toc.. escrita por Avalon Ride


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pela grande demora, tive muitos problemas para postar algumas fics e só agora pude retornar. Espero que me perdoem e que tornem a ler essa fic, tentarei postar pelo menos duas vezes por semana, pois como é uma fic de capítulos pequenos não faz sentido demorar mais com a postagem.

Sem mais de longas.. Boa Leitura!



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Boo, desceu as escadas com calma e paciência. Tentava recordar de como as criaturas se despediam dela no passado e pelo que via em suas lembranças, eles não eram tão rápidos.

Mas fazia muito tempo que ela não os via e talvez os dois deveriam ter evoluído demais. Afinal, eram criaturas estranhas e deveriam ser primitivas.

Ainda sim ela não sabia explicar, como eles poderiam surgir e sumir de dentro de um armário. Era algo que sempre tentara descobrir em seus anos de vida após o corrido, porém nunca havia conseguido uma resposta.

— Querida, essa é a filha da nossa nova vizinha. A Geórgia tem sua idade e vai começar a estudar em seu colégio na próxima semana. Seu nome é Anastasia.

Boo olhou para a garota nova que tinha um grande sorriso em seu rosto pálido. A jovem tinha pele delicada, cabelos longos, ondulados e de cor marrom quase pretos. Seus olhos verdes fitaram Marie e brilharam.

— Prazer Mary — disse a garota estendendo sua mão e aguardando o cumprimento da garota.

— Olá — respondeu sem apertar a mão da morena a frente.

— Bom, vou deixá seguí-l-las conversarem — falou a mãe de Boo, já se retirando da sala.

Os olhos claros de Anastasia brilharam ao se fixarem na garota meiga, parada em sua frente. Um sorriso largo surgiu em seu rosto por pura simpatia e Mary tentou forçar os lábios para seguí-la, porém o máximo que conseguiu fora um meio sorriso.

— Tem muitos amigos Mary? — perguntou a jovem se sentando na poltrona. Boo apenas negou, seus amigos se resumiam em uma única pessoa e um bando de adolescentes retardados que enchiam sua paciência. — Não fala muito, entendi.

— Desculpe, estava pensando em algo — sussurrou, brincando com seus próprios dedos.

— Está pálida, parece que viu um fantasma — Anastasia se levantou do sofá, caminhou até a jovem silenciosa e ao se aproximar colocou a mão macia e quente na testa de Boo. — Temperatura normal, sente algo estranho.

— Sono — admitiu a jovem, arrancando uma risada da garota de olhos verdes. Boo sentiu-se a vontade com Anastasia, a menina era extrovertida e muito inteligente, isso a levou a se questionar sobre algo e a pergunta fluiu de seus lábios. — Você acredita no sobrenatural?

— Como assim? — perguntou a garota de olhos verdes com o cenho franzido.

— Sabe, vampiros, lobos, montros do armário. — balbuciou, falando a última frase tão baixa que mal seria entendida. Porém Anastasia tinha um bom ouvido.

— Essa é boa — ela falou começando a rir sem para. Os olhos azuis de Anastasia brilhavam com as gotas de água que escorriam deles para sua face, as risadas fortes a deixavam sem respirar e lhe causavam a choradeira enquanto a mesmo se enclinava para rir ainda mais. Mary sentiu o rubor dorminar sua face e no mesmo instante quis voltar para seu quarto, porém os dedos finos de sua nova amiga seguraram seu braço e a adolescente tentou controlar seus risos. — Me desculpa, eu pensei que era brincadeira.

— Tudo bem, eu devo ser maluca em acredita — sussurou a criança e Ana a envolveu em um calido abraço.

— Não fique assim, é melhor acreditar em uma bagunça ou em um conto de fadas do que viver no mundo que estamos. Se mais pessoas fossem tão criativas, acho que todos poderíamos compartilhar sonhos e não bombas. — concluiu a garota fazendo Mary sorrir, Anastasia não era como as outras crianças. Ela parecia tentar entendê -la mesmo tendo achado graça no início, se Mary tivesse tido o apoio da garota, não estaria vendo coisas.

Foi nesse pensamento que ela depositou seus devaneios, Mary iria tentar tornar aquela pequena semente de amizade em uma árvore, iria cultivá -la até que estivesse crescida e suas esperanças nesse trabalho era parar de acreditar em seus sonhos de infância, na criatura enorme que havia visto em seu quarto e em Mike. Ela só estava vendo coisas, nada mais.


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Notas finais do capítulo

Vocês já irão entender o porque de Mike e Sulli ter sumido do nada, logo trago o capitulo seguinte. Quero agradecer a todos que comentaram, vocês me deram muita alegria em meio a uma época delicada.

De verdade, obrigada! Até logo..



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