Deadly Hunt escrita por Lara


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiii Cupcakes ♥!! Estou de volta com a última temporada da trilogia Unlike Cinderella. Eu realmente estou muito feliz pelo apoio que todos me deram para continuar essa história e espero que possam continuar comigo até o fim. Agradeço de coração pelo incentivo de todas as minha Cupcakes e, em especial, a Lina, Jade e Josy. Meninas, vocês me ajudaram de uma forma que não tenho nem como descrever. Esse capítulo é apenas o prólogo, então está pequeno. Espero que gostem. Boa Leitura...



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Prólogo

֎

O odor inebriante de carne humana queimada invadia com violência as inúmeras celas da prisão junto com a intensa fumaça. Gritos, explosões e o som de vidros sendo estilhaçados alertavam aos presidiários o perigo que estavam presenciando. Em poucos instantes, as sirenes em sinal de incêndio disparam, explicando aos prisioneiros o que ocorria naquele momento. O que faltava para aquela prisão virar um verdadeiro inferno havia chegado: o fogo.

Homens de todas as idades se jogavam contra as grades de suas celas, implorando por salvação, enquanto os guardas corriam na tentativa de salvar os mais de duzentos prisioneiros da maior prisão do país e apagar o incêndio que se intensificava sem piedade. O caos dava lugar a outrora calmaria da madrugada.

Victor Dobyne, um homem robusto, loiro, de intensos olhos azuis e com a barba por fazer, além de uma exímia inteligência, observava a cena sentado em sua desconfortável cama, enquanto mexia em seu colar de identificação. Era irônico ver centenas de homens, que um dia foram considerados os mais traiçoeiros do país, chorarem em desespero para que salvassem suas vidas. Via seus companheiros de cela aclamando por misericórdia divina e ria, discretamente, divertindo-se com a visão de três cruéis assassinos temendo a morte.

– Acalmem-se! Por favor! Mantenham a calma!

Os pedidos dos guardas da prisão só aumentavam ainda mais a gritaria e o desespero dos presidiários. A morte estava diante de seus olhos. A fumaça intensa irritava seus narizes, bocas e olhos. Sabendo que se continuasse do jeito que estava morreria em poucos minutos, Victor levanta-se de seu colchão e arranca a fronha de seu travesseiro. Desviando do corpo inconsciente de um de seus companheiros de cela, que acabara de cair ao chão, sem vida, ele caminha até a suja pia do minúsculo cômodo e molha o pano, levando ao rosto em seguida.

Quando um dos guardas finalmente abre a porta da cela de Victor, os três companheiros do homem já haviam morrido asfixiado. Sem se importar por estar passando por cima dos corpos, Victor joga sua identificação, disfarçadamente, ao lado de um dos homens caídos e move-se para fora do cômodo com um sorriso satisfatório em seu rosto, enquanto o fogo consumia a cela na qual estivera instantes antes.

A liberdade estava batendo em sua porta, após exatos trinta anos de confinamento. Acusado injustamente pela morte de dezenas de pessoas, incluindo a de seu antigo aliado, Benjamin Dawson, rei de Krósvia, Victor foi sentenciado à prisão perpétua. Foram anos afim, enfrentando uma dura batalha pela sua sobrevivência dentro da cadeia. Anos de humilhação e tortura, enquanto Lester Dawson, aquele que destruição sua vida e matou cruelmente sua família, permanecia livre e se divertia com as tentativas falhas de seu irmão mais novo, Edgar Dobyne, de fazê-lo pagar por todos os seus crimes.

Fora pego de surpresa quando recebera a notícia de que Lester havia sido morto por seu irmão, em contrapartida, sua única família, a única pessoa que sabia e acreditava em sua inocência também havia perecido. Edgar também estava morto e Victor não tivera nem mesmo a oportunidade de despedir-se.

A lucidez o abandonara de vez. Assim como sua loucura aumentara, a sede de vingança de Victor se tornara insaciável. A morte de Lester não era suficiente. Ele queria mais. Muito mais. Queria que cada ser que carregasse o maldito sangue Dawson sofresse as piores torturas possíveis. Que fossem destruídos lenta e dolorosamente, assim como seu espírito, trinta anos no passado.

Desviando dos corpos jogados no chão, completamente sem vidas, o homem caminha vagarosamente para o grandioso pátio da prisão. Alguns homens já se encontravam no local e observavam, impressionados, ao grandioso incêndio, enquanto aguardavam esperançosos por notícias de companheiros que continuavam presos em suas celas.

Aproveitando-se da distração, Victor afasta-se dos criminosos e segue em direção ao muro de proteção da prisão. Sorria discreto por ver que seu plano havia dado certo. O macabro cenário enchia-lhe o peito e fazia seus olhos brilharem com indolência. As cinzas espalhavam-se pelo pátio com a força dos ventos, assim como o cheiro forte do incêndio. A adrenalina propagava-se pelo robusto corpo. A liberdade tão desejada estava a pouco menos de dois metros de si.

Ansioso, o homem acelera seus passos e se aproxima da tampa do buraco que o levaria para o lado de fora da prisão. Victor olha ao seu redor e com a certeza de que não era observado, levanta a pesada peça de concreto que, durante dez anos, com uma mísera colher, ele trabalhou para que todo o reforço que impedia de a tampa soltar-se do chão fosse retirado.

Ainda que tivesse que rastejar-se pelo esgoto como um rato, Victor não pouparia esforço para conseguir aquilo que almejou por tantos anos. Rezando para que sua aliada tivesse cumprido com o combinado, o homem desce pela improvisada escada com degraus de metal que havia na passagem estreita que levava ao conduto subterrâneo.

Ao tocar seus pés no líquido asqueroso e de odor nauseante, Victor respira fundo, arrependendo-se, por alguns instantes, de sua escolha, preparando-se para enfrentar a longa caminhada. O homem segue pelo túnel escuro, sendo guiado somente pela direção oposta do vento.

Por tempo indeterminado, Victor se manteve perdido pelos ductos e quando finalmente encontra a saída que tanto desejava, o homem suspira aliviado e respira fundo, mais uma vez, antes de subir pelas escadas semelhantes a que havia usado para descer.

A primeira coisa que sente ao colocar a cabeça para fora do fétido ducto é a gélida brisa de Krósvia tocar-lhe a face. Ciente da forte presença de sua aliada, o homem termina de subir os degraus de metal da improvisada escada.

– Victor Dobyne.

Victor sorri e vira-se para a pessoa que o chamava, ao reconhecer a dona da voz suave e de doçura agradável aos seus ouvidos. Uma mulher de cabelos chocolate um palmo abaixo de seus ombros, pele clara como neve, lábios carnudos e olhos azuis e intensos como o de um gato o encarava com um sorriso misterioso em seus lábios.

Taynara Miller.

Responde o loiro sorrindo, aproximando-se da bela mulher. Taynara joga a chave que estava em sua mão ao homem e se move em direção ao Mustang 1971 preto, abrindo a porta e se sentando do lado do passageiro, impondo seu desejo a Victor.

O homem retira seus sapatos, que estavam cobertos pelo asqueroso líquido do túnel que estivera a pouco e os joga longe. Encarando a paisagem, por breves segundos, Victor respira fundo e sorri, divertindo-se com a sensação de se sentir livre. Seguindo o caminho de Taynara, o loiro entra do lado do motorista e coloca a chave na ignição.

– Bem-vindo de volta ao jogo, Victor.

O cumprimento de Taynara faz o sorriso de Victor se alargar ainda mais. Sem esperar mais, o homem acelera o carro. Ele encara Taynara por alguns instantes, sentindo-se mais vivo do que nunca com a constatação.

– É ótimo estar de volta. – Garante Victor, sorrindo. – E que o massacre comece.


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Notas finais do capítulo

Victor Dobyne: http://www.navarropasarela.es/uploads/navarropasarelacasting4050aos.jpgTaynara Miller: http://36.media.tumblr.com/a87e496832157ab5bdc5ac379ed8259e/tumblr_nd18hnPMTF1s5tvc0o6_1280.jpgMustang 1971 preto: http://3.bp.blogspot.com/-an9ZgdaO6Hs/TWF1j088p4I/AAAAAAAAAVg/QGguJQgbhYY/s1600/ford-mustang.gif֎E então? O que acharam? Críticas, elogios, erros ortográficos? Oi Cupcakes ♥! Estou bem ansiosa pela a primeira impressão que a história causou. Eu não tenho certeza de quando postarei o próximo capítulo, porque ando beeeem ocupada, mas prometo me esforçar para que seja o mais rápido possível. Deixem a opinião de vocês, digam o que acham que vai acontecer, quais são as suas expectativas para a história...enfim, conversem comigo. Caso queiram entrar no grupo do WhatsApp, me mandem uma MP, dando seu número com o DDD e seu nome. Temos também o grupo do face. O link estará logo abaixo. Participem também! Beijocas e até a próxima ♥.

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