Herdeiros do Olimpo escrita por Junior Dulcan, Starkiller, Steward Robson


Capítulo 2
James - Dragões e Corvos Parte Dois


Notas iniciais do capítulo

Eai Semi-Deuses! o/
Pois é, para todos que olham e pensam: Ei! Não ia ser apenas a narrativa do Benjamim?
Era pra ser mesmo, mas o James é um personagem com uma trama conjunta a do Ben, então nada mais justo que deixá-lo mostrar quem é.



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Já vivi tempo o bastante para saber que os planos dos deuses sempre tornam a vida dos seus filhos em uma completa bagunça. Sou de outra era, impedido que ter meu descanso. Já fui herói e vilão, bem e o mal e ainda assim vivo preso a está terra, obra dos deuses ou do meu irmão? Nunca Descobri.

Diário de James Hook, Algum Lugar do Mediterrâneo, 04 de Janeiro de 1860.

Com certeza você não pensaria que eu sou um homem já feito. Quando se tem Ares como pai e uma mãe que gostava de se meter brigas a formula para problemas por toda uma vida estava pronta. Tenho dificuldades para lembrar exatamente quando nasci, faz tanto tempo que não consigo passar dos vinte e cinco anos que é um problema entender quem eu sou.

O problema comigo é muito antigo, causado pelo meu irmão gêmeo e também filho de Ares. Quando ele causou seu estado de juventude eterna não tinha ideia que isso me afetaria também, e sempre acabo sendo "reiniciado" quando chegava perto dos trinta. O problema de voltar a ser jovem era o fato de não manter minhas lembranças da vida que tive, tinha que recuperá-las a cada nova jornada.

Sempre que voltava a ser jovem alguma coisa na minha aparência mudava, ficava loiro, moreno, olhos azuis, verdes, castanhos e o que mais pudesse. Pequenos detalhes para não ser lembrado, apenas quando descobria meu passo é que meus verdadeiros traços surgiam. Ares já apareceu diversas vezes me dando missões, sempre dizendo que isso me levaria um dia ao fim da minha jornada e ao meu merecido descanso. A parte boa era que minhas habilidades como capitão, espadachim e atirador nunca desapareciam assim como qualquer outra habilidade adquirida, era sempre interessante descobrir o que mais eu sabia fazer.

Bom, mas estou me adiantando na história. Poderia lhes contar varias das minhas aventuras, mas vou contar a minha favorita, aquela que me libertou finalmente do ciclo eterno de garoto e homem.

10 de Outubro de 1998 – Costa de Nova York

Estava chovendo bastante quando acordei, não tinha ideia do que tinha acontecido ou como tinha ido para naquele lugar. Havia um luz perto, bastou uma olhada para perceber que estava em tipo de cabine de navio, parei para pensar um pouco. Como é que eu sabia que aquilo era uma cabine de navio? Havia pessoas conversando um pouco além do meu campo de visão, parecia ser uma mulher e uma criança.

–...Ben ainda não sei quem ele é! Quer parar de me perguntar isso a cada cinco minutos? –A mulher tinha um timbre forte e decidido, devia ser a capitão do navio. Não tinha a menor ideia de como sabia disso, mas em minha mente tinha certeza de que era verdade.

–Ele vai ficar com a gente? –A criança tinha um timbre suave na voz, a mistura certa de travesso e confiante, devia ser um marujo em treinamento. Minha mente doía com as associações que fazia das pessoas, como se tivesse que lembrar de algo que não está lá.

–Eu não sei, ele deve ter família, não parecia ser um sem-teto ou alguém abandonado. –A mulher começou a andar, parecia que estava vindo em minha direção. Fechei os olhos e tentei não demonstrar que estava acordado, com a mão por debaixo das cobertas procurei por minha espada. Eu tinha uma?

–Você está acordado. Que bom, estava achando que teria que começar a duvidar dos talentos de Dave. –A mulher tinha percebido que estava acordado, alguma coisa na minha expressão deve ter me denunciado.

Abri os olhos e encarei a estranha, muito bonita, tinha aquele jeito de mulher forte e decidida que enfrentaria todas as batalhas com um sorriso nos lábios e uma caneca cheia de rum na outra. Não tinha ideia de como sabia essas coisas e pensar nisso fazia minha cabeça doer. Ela era bonita com os cabelos negros longos, a pele caramelo ao leite e os traços firme e delineados, um tipo de mulher do mar que não se encontra todos os dias. Cara, sério? De onde vinha essas informações?

–Você está bem? Dormiu por quase três dias, estava começando a achar que teria que levá-lo a terra firme para ser cuidado.

–Onde estou? Como cheguei aqui?

–Encontramos você em um pequeno barco no meio de uma tempestade, Ben viu seu barco e com alguma ajuda da tripulação o resgatamos. Esse é o meu navio O Olho da Tempestade. –Esse era o tipo de nome que apenas navios piratas recebiam, minha cabeça doeu quando pensei na palavra. –Você está sentindo alguma dor?

–Não sei direito, quando começo a pensar em algumas coisas minha cabeça doí. –Ela me encarou por um momento parecendo intrigada.

–Qual o seu nome? –Abri a boca para responder, mas nada veio. Fiquei daquele jeito por alguns instantes até perceber que não sabia quem eu era. –Você não sabe, não é?

–Não. –E estava sendo bastante sincero.

–Então não sabe como foi parar naquele barco durante uma tempestade, sabe?

–Não tenho a menor ideia. –Ele deu a volta na enorme cama e pegou um cinto onde uma espada de punho reluzente estava pendurada, sabia que aquilo era meu antes mesmo dela falar: –Isso estava com você, esta escrito James nessa espada.

–Esse é o meu nome. –Fiquei em silêncio no segundo que dei a resposta, saiu de forma tão automática que não conseguia entender. –Não sei como, mas sei que isso ai é meu e que James é o meu nome.

–Suas memórias devem ter voltado ao ver o objeto, devem ter algum valor sentimental para você se lembrar tão facilmente. –O garoto que conversava com ela anteriormente surgiu, ele carregava algumas roupas e parecia feliz.

–Essas são suas roupas, você estava usando quanto de achamos se afogando naquele pedaço de lenha que você chamava de barco. –Ele sorriu travessamente ao falar, senti que ele era do tipo que gostava de fazer piada, não havia verdadeira maldade em suas palavras, sabia que ia me dar muito bem com ele. –Você é um pirata certo?

O garoto era muito parecido com a mulher, com certeza era seu filho. Tinha o mesmo tipo de rosto, e até a forma como olhavam para mim era parecida. Tirando o fato de que ele parecia achar tudo divertido e ela preocupante.

–Sou. –Novamente aquela informação que eu não tinha ideia de onde tinha vindo, mas novamente tinha absoluta certeza de que era verdadeira. –Cara, minha cabeça doí toda vez que tento entender como sei de coisas que não sei!

–Bom, descanse. Vou mandar trazer alguma coisa para você comer e amanhã decidimos o que fazer. –Alguma coisa em minha mente se agitou, eles pareciam ser piratas e um alerta de que esse tipo de gente era problema apitou em minha mente.

–Por que vocês estão me ajudando? Você são piratas, não deveriam ter me jogado em uma cela ou coisa parecida? –A mulher pareceu ponderar minhas palavras depois sorriu.

–Não jogamos crianças em celas, até onde sei você não nos fez mal algum. –Seu sorriso era reconfortante, me fazia ter uma sensação boa como uma lembrança feliz.

–Qual o seu nome? –minha cabeça fervilhava, queria me lembrar, queria entender o que estava acontecendo.

–Maria Drake e esse aqui é o meu filho Benjamim. –Os nomes não despertaram nada em minha mente. Depois de alguns instantes ambos saíram, fiquei apreciando o local por alguns instantes. Eles realmente não me consideravam uma ameaça, até minha armas haviam deixado ali.

Alguns minutos depois Benjamim voltou carregando uma bandeja com comida, o cheiro era incrível: batatas assadas, bife acebolado, arroz e um copo de suco. Franzi as sobrancelhas para o suco, em algum lugar dentro de mim surgiu um desejo por vinho, mas não consegui associar a sensação por isso comi e bebi sem reclamar.

–Se você não sabe quem é sua família e não sabe para onde está indo, quer dizer que vai ficar conosco não é? –Benjamim era um figura, estava estampado na cara que o desejo dele era que ficasse. Fiquei feliz por ser recebido daquela maneira, mas não entendia qual a ligação que tínhamos eu era mais velho que ele afinal.

–Talvez, não sei ao certo. Mesmo que fique não sei porque toda essa felicidade, você é uma criança enquanto eu sou... –Minha cabeça doeu como nunca, senti até tontura. Num instante parecia que iria falar outra coisa, mas agora não sabia o que ia dizer.

–Uma criança também. Tudo bem você deve ter o que? Uns sete ou oito anos, não é mesmo? –Não tinha certeza de qual era mais a minha idade, tudo estava muito confuso. –Você não parece muito bem. Vou te deixar dormir, amanhã conversamos!

Dormi quase no instante que Benjamim deixou a cabine, tive um sonho estranho. Estava em um estacionamento do que parecia ser um tipo de lanchonete, havia um moto imensa diante de mim com o maior motoqueiro que eu já tinha visto na vida. Grande forte, a pele parecia até meio vermelha de tão bronzeada, músculos rígidos e o rosto com feições duras, usava óculos escuros, mas havia um brilho por trás das lentes que pareciam chamas. Usava roupas de motoqueiro e tinha o maior rifle que já tinha visto em suas costas. Ele pareceu notar minha presença e sorriu.

–Olha só, meu filho pirata! –A voz dele parecia um trovão de tão poderosa, meus joelhos tremeram, mas não cedi um milímetro. –Sempre gostei dessa sua atitude firme, mesmo quando está diante de seu pai.

–Pai? Você é meu pai? Isso é um sonho certo? O sonho mais esquisito que já tive por sinal!

–No momento você não está sonhando, te convoquei aqui. Vou resumir para você: Sou Ares, Deus Incrível e Extraordinário da Guerra, você é meu filho. O que te torna um semi-deus, geralmente meus filhos vão para o acampamento, mas você é um caso especial. Esteve em uma missão especial a muito tempo, mas as Parcas haviam tecido seu destino a éons e por isso sua maldição nuca foi quebrada. Agora você tem a chance de conseguir prosseguir com sua vida, ah é, foi mal pelas outras vezes que disse que você iria quebrar a maldição e você não conseguiu, era mentira. Eu faço isso as vezes, mas agora é verdade eu juro pelo Estígio.

A parte doida desse sonho era que minha mente aceitou tudo imediatamente, como se preparada para aquele encontro, um que acontecia de tempos em tempos. Senti até uma certa crispação de raiva, como se algo com as mentiras passadas estivessem ecoando agora.

–Você encontrou seu destino nesse navio. Fique com eles, quando os monstros puderem ver através do manto que te protege esse será o sinal de que sua jornada vai finalmente entrar na reta final.

O sonho despontou e desbotou, em instantes estava em sono profundo de novo. Quando acordei no dia seguinte entendia muitas coisas, era estranho como um sonho fazia tanto sentido, podai estar alucinando, mas meus instintos me diziam que não.

Nova Orleans, 16 de maio de 2004

Aquele dia foi como outro qualquer, chequei todas as posições de velas com os marujos, se tínhamos provisões tudo pronto para atracarmos em Nova Orleans para comemorar o décimo primeiro aniversário de Ben.

Isso era incomum, Maria sempre fez questão de termos festejos no mar e por mais que visitar terra firme fosse bom, nada se comparava a uma festa no convés. Havia me acostumado a minha situação a anos, perdido no mar, encontrado por Maria e sua tripulação e acolhido como um deles. É claro que eu era um meio-sangue, filho de Ares, meu pai não deixava que me esquecesse desse detalhe.

Diferente da maioria dos meus irmãos eu não atraía monstros, tinha um proteção dada por meu pai até o dia que fosse necessário iniciar minha missão com a tripulação. Eu sabia usar a Névoa, uma ferramenta útil para semi-deuses e isso deixava minha camuflagem ainda melhor, não era exatamente fenomenal no uso dessa habilidade, mas conseguia me sair bem até agora.

Sabia também que Ben era um semi-deus, ele não tinha a menor ideia do que ele era, tinha certeza que minha missão era relacionada com ele, Ares não me colocaria próximo a outro semi-deus por acaso. Crescemos juntos como irmãos, sou o mais próximo de um irmão que ele tem e me sentia ligado a ele, sabia que quando os deuses o reclamassem teria que cuidar para ele chegasse em segurança ao acampamento.

Nunca fui até o acampamento dos semi-deus, mas conhecia sua localização graças as conversas com Ares durante o sono, ele dizia que tudo começaria no dia que o destino apontasse naquela direção. Quando desembarquei e atravessei metade da cidade para ir encontrar um bom presente para Ben, percebi meu erro.

O céu escureceu tão rápido que era como se a nuvens estivessem se formando sobre a cidade a partir da ira do senhor dos céus. Os ventos sopravam com tanta força que as pessoas nas ruas gritavam e corriam para suas lojas e casas. A chuva veio como um chicote contra a cidade, totalmente decidida a derrubar tudo em seu caminho. Hoje era o aniversario de Ben, é claro que agora os monstros iriam notá-lo, mas nada explicava o que estava acontecendo.

Estava correndo por uma das ruas quando a primeira harpia me atacou, seu rasante preciso em minha direção. Saquei minha espada e com dois movimentos rápidos cortei suas asas, a criatura caiu se agitando em gritos em quanto o vento forte a desfazia em areia dourada. Quatro outras vieram substitui-la, se estava sendo atacado isso queria dizer que minha proteção tinha acabado. O problema com harpias é que elas não parecem pensar muito antes de atacar, a primeira veio para cima usando o vento como força adicional, contei dois segundos antes de desviar de seu ataque, pegar minha pistola, girar com o braço estendido a atirar.

A criatura se desfez em poeira enquanto suas companheiras giravam esperando uma oportunidade, assim que comecei a correr elas vieram. Um, dois, três rápidos golpes e apenas havia poeira dourada se espalhando por todo o lugar. Aquele vento não ajudava, era praticamente impossível chegar perto do porto, e quanto mais me aproximava, mais monstros convergiam de todas as direções.

Havia pulverizado mais uma dúzia de harpias quando um ciclope entrou em meu campo de visão e ele não estava sozinho, uma horda de piratas zumbis o acompanhavam. Eles pareciam estar indo em direção ao porto quando me notaram e mudaram de rota, os piratas eram patéticos não representaram o menor desafio. O ciclope por outro lado não parecia ser tão fácil, apesar do tamanho ele evitava meus ataques e ficava sempre contra o vento desfavorecendo meu uso com armas de fogo.

–Sinto cheiro de Ares em você semi-deus! Seu pai não é dos mais espertos! –Não sabia se aquilo era um elogio ou um insulto, mas vindo de alguém de fedia peixe estragado e queimado me sentia particularmente cheiroso.

–Eu tenho cheiro do meu pai? Bom, ao menos não tenho fedor de lixo queimado como você! Mesmo com o vento da pra sentir até o seu bafo de brejo!

O ciclope arrancou uma placa de sinalização e veio para cima com tudo, francamente o que faltava na maioria dos monstros era um pouco de discernimento. Não me movi até o último segundo, quando a placa veio rolei no chão em sua direção com a espada em punho, o corte estendeu-se altura da cintura até próximo a base de sua coluna. Ele caiu urrando de dor enquanto me xingava em grego antigo, proferindo maldições e jurando que iria me amatar.

–Em nome dos Ciclopes de Sul, eu o matarei! Você está me ouvindo?!

–Em nome das minhas botas, cala essa boca! –E falando isso, enfiei minha espada no monstro o fazendo explodir em areia.

Minha atenção voltou para o porto quando uma explosão enorme se sobrepôs ao rugido dos ventos e trovões. O tempo parecia seguir aqueles eventos, os trovões diminuiriam, os ventos se acalmavam e depois não havia mais sinal de que uma tempestade havia passado ali.

Quando cheguei ao porto apenas encontrei o navio em chamas, aos poucas pessoas ali não entendiam o que estava acontecendo, não havia sinal da tripulação ou de Ben e Maria. Corri para os destroços procurando algo, qualquer coisa que pudesse indicar que o pior não havia acontecido. No final do primeiro setor de atracagem estava um homem parado, ele segurava uma mulher nos braços.

Ele parecia alguém por volta dos quarenta anos, boa aparência, cabelos castanhos claros, nariz um pouco achatado, olhos de íris azul tinham uma leve queda e sobrancelhas que lhe davam um ar descontraído, a boca pequena e fina estava contraída. Ele usava um terno bonito escuro, com camisa branca e gravata vermelha e olhava para a mulher em seus braços com uma expressão de dor no rosto.

–Não... –Minha voz cortou, não conseguia absorver aquilo. Maria, estava em seus braços, claramente morta. Todo ar parecia ter fugido dos meus pulmões, me sentia afundando no chão.

–Ela se foi. Não pude salvá-la. Minha doce Maria... –Havia lágrimas nos olhos daquele homem. Senti o poder emanando dele e só então percebi com quem estava falando falando.

–Lorde Hermes. –Fiz uma reverência, era sempre bom ser cordial com os deuses se não quisesse que eles se sentissem ofendidos. Ele me encarou, havia uma mistura de raiva e nostalgia em seus olhos.

–James. –Ele sabia quem eu era, e isso o fazia se enfurecer e entristecer na mesma medida.

–O que aconteceu aqui? Onde está Benjamim?

–As parcas me disseram o destino terrível de meu filho, tentei ajudar. Zeus não permitiu, mas não poderia deixar Maria sofrer mais danos. –Ele parecia completamente desolado. –Certa vez lhe disse que se nossos caminhos se cruzassem novamente eu o mataria pirata.

Fiquei em silêncio, puxar uma briga com o deus mensageiro que estava de luto não era nada bom, ele iria me pulverizar em um instante.

–Não posso fazer isso, Maria me odiaria se lhe fizesse algum mal. –Ele parou olhando novamente para o rosto da mulher que amou. Um estrondo no céu chamou a atenção do deus. –Zeus está me chamando. James, cuide de Benjamim. Ele terá um caminho muito difícil pela frente e você é um dos poucos que está seguro perto dele. O encontre no acampamento, é para lá que ele está sendo guiado.

O deus desapareceu com o corpo de Maria, levei alguns instantes para receber o peso que a falta que ela faria. Isso despertou tantas emoções que as lágrimas cortaram meu rosto, não sabia mais porque chorava, apenas que o pesar que parecia vir de mil anos atrás ainda ecoavam dentro de mim.


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Notas finais do capítulo

Eai semi-deuses!
Final de mais um capítulo! Eu sei, foi muito cedo nhé, mas fiquem tranquilos logo teremos mais! Talvez não tão rápido, mas teremos!

Se você gostou comenta! Se não gostou comenta também falando o que pode melhorar!

Até a próxima semana!



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