Engulo a seco e observo os olhos do meu irmão caido no chão, sangue escorria do seu nariz e do buraco que a minha lamina fez na sua barriga, um demonio se aproxima de mim pela esquerda e eu me viro parando diante dele.

– A Naya gostaria de falar com você, senhor – ele fala desviando o olhar de mim, com medo.

– Diga a ela que eu não vou ve-la, só quero acabar com isso e depois nunca mais olhar na cara dela – eu me viro e saio voando dali.

A noite estava clara a lua e as estrelas bilhavam sorridentes, balanço os pés no ar, e o vento batia no meu rosto com força, olhei para baixo e diverças pessoas me observavam.

– Oque aquele maluco está fazendo lá em cima? – ouvi uma delas falando.

– Ele vai cair do prédio – outra comentou.

Soltei um breve sorriso, era engraçado ver os humanos, eles eram tão parecidos conosco, mas eles eram mais... Calorosos, mais emocionais, mais unidos, mas sabiam tão pouco sobre o mundo que viviam, não seria talvez mais facil contar-lhes a verdade? Contar que oque expreita no escuro, ou até mesmo embaixo da cama realmente existe? Talvez assim eles pudessem se proteger.

– Mandei chama-lo, Castiel – olhei para o lado e a Naya estava sentada no parapeito do prédio comigo – porque não foi?

– O trato era eu lutar para você – falei com raiva – e não ficar indo ao seu encontro, eu faço a minha parte e eu espero que você faça a sua.

– E farei sem duvida – ela fala olhando para mim com os olhos brilhando – mas me diga, custava ir me ver?

– Não quero me encontrar com você – falei desviando o olhar – não há necessidade de ficar perto de você.

– Não aja assim, Castiel – ela fala suspirando – você sabe a minha real intenção de ter chamado você para ser o lider do meu exercito.

– Não – falo olhando para ela desconfiado – na verdade não sei.

Ela acaricia a minha mão que estava apoiada no chão.

– Oque voce está fazendo? – puxo a mão bruscamente.

– Castiel, a sua pureza é tão bela – ela fala sorrindo – na verdade não só a sua pureza e inocencia.

Eu a olho desconfiado, oque ela queria comigo? Eu não estou entendendo. Ela dá uma longa gargalhada e me empurra levemente para o chão e depois sobe sobre mim.

– Adoro quando você faz essas caras de assustado quando alguem te surpreende – ela ri passando o dedo indicador pelos meus labios – eu te amo Cass, sempre te amei, desde a aurora dos tempos.

Ela segura os meus pulços e eu não consigo me soltar, ela era realmente forte.

– Isso é errado! Saia de cima de mim!

– Errado? E com a nefilm não era errado? – ela fala rindo – vamos nos divertir Castiel, eu estou sentindo que você quer!

– Eu não quero nada com você! Solte-me! Porque não consigo voar daqui?

– Porque eu estou te segurando bobinho, você está – ela diz olhando para baixo e ri – tenso, parece até que está gostando, se é que você me entende.

– Tenso? Porque eu estaria ten..

Ela vira o rosto na direção do meu rapidamente e me beija, ela pediu passagem com a lingua e eu mordi com força a boca dela.

– Ei, isso não é modos de tratar uma mulher! Isso doeu!

Ela soltou a mão e levou até a boca, então com essa distração empurrei-a de cima de mim e me afastei.

– Nunca mais faça isso! Nunca mais fale comigo ou chegue perto de mim! Você pode gostar de mim, mas eu não sinto nada por você que não seje nojo e desprezo, o nosso relacionamento aqui é proficional, eu trabalho para você e você devolve a Charllote intacta – me virei e sai voando.

Está certo, ela é definitivamente o anjo mais nojento de todos. Ela estava se aproveitando de mim todo esse tempo? Preciso salvar a Charllote o mais rápido possivel para fujir com ela, mas eu não a encontro, não sinto a presença dela em lugar nenhum, estou ficando cada minuto mais apavorado. Será que ela mentiu para mim e matou a minha querida Charllote? Eu irei tortura-la e faze-la querer nunca ter sido criada. Não gosto de matar os meus irmãos, mas eu não a considero mais da familia. Vou atrás de respostas, então preciso encontrar o rei do inferno.

– Ha a Charllote, eu a vi sim – ele disse com uma expreção de falço engano.

– Onde ela está? – perguntei rapidamente.

– Corrigindo, onde você estava? – ele me olhou analizando-me – aonde você estáva quando ela mais precisou?

– Eu estava tentando salva-la! Fui enganado!

– É, fiquei sabendo... Enquanto ela estava aqui... Morta, você estava lá aos beijos com uma certa anja.

– Morta? Então Naya a matou!? Tenho que me vingar! – viro-me rapidamente pronto para sair voando dali.

– Você prefere primeiro vingaça? E a sua amada, como ela vai se sentir quando souber que o querido anjo está... Procurando um anjo ao inves dela? – ele diz ironicamente.

– Então me diga! Onde ela está! – eu avanço em direção a ele e o levanto pelo colarinho – diga de uma vez!