O outro lado da moeda : Skye escrita por Blake


Capítulo 11
Capítulo 11




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SKYE’S TEAM

Seu grupo foi o primeiro a se precipitar para o complexo, contando com Pietro para nocautear os soldados que faziam as rondas no perímetro. Super velocidade era badass, realmente, mas infelizmente super velocidade não era capaz de escalar torres de vigilância e não demorou muito para que sirenes barulhentas começassem a soar, deixando todos em alerta. Haviam sido descobertos, mas para azar dos soldados, já haviam invadido o complexo a essa altura e escondiam-se atrás dos caminhões, carros, marquises ou qualquer coisa grande o suficiente para fazê-lo.

Sniper’s posicionaram-se nas janelas do terceiro andar da base e atiravam em qualquer folha que ousasse se mover, sabiam que eles mandariam reforços para vasculhar a área em breve. Usariam o cartão de acesso de um deles para entrar.

– Ward grandão, já morreu ? – Skye falou brincalhona e logo em seguida viu-se um clarão, seguido por um estrondo alto.

– Ainda não – o homem retrucou, guardando o AT-4, um lançador de mísseis.

Aproveitaram aquela brecha e se moveram, finalmente iniciando um confronto terrestre. No seu flanco em particular não vieram muitos soldados, o que facilitou sua entrada pela ala oeste. O maldito lugar realmente tinha que ficar à 40 metros abaixo da superfície ? Um pouco exagerado na opinião de Skye. Após derrubarem os outros cinco guardas que estavam ali, Lincoln estragou o sistema elétrico das portas daquela área, isolando-os de possíveis ataques laterais. Skye usou o cartão de acesso de um dos guardas para liberar o elevador e pôs um anão dentro do mesmo (dispositivo criado por Fitz-Simmons que consegue fazer varreduras completas e é acoplado com câmeras), assim como granadas de dendrotoxina e os mandou para o subsolo do local. Bem, a recepção não foi tão boa. Um grupo de sete indivíduos esperavam pelo elevador e fuzilaram o que havia lá dentro, isso incluía o pobre do Dengoso, mas também explodiram as granadas e caíram num sono profundo.

Deixou dois agentes de sentinela – Se esse elevador subir sem que vocês tenham certeza que somos nós nele, exploda-o antes que ele abra – falou de forma séria, virando-se para o demais.

– Rapel ? – questionou já se preparando para descer pelo longo fosso, pelo menos havia uma iluminação decente. Bateu as mãos duas vezes e rezou para Fitz ter realmente descoberto uma fibra super resistente para suas luvas, ou aquilo iria doer, muito. Pendurou-se nos cabos de aço do elevador e se deixou deslizar pelos mesmos, parando um pouco antes de atingir a superfície metálica. Virou-se na direção do ducto de ar e esgueirou-se agilmente para dentro dele enquanto mandava outro anão. Aparentemente a situação estava sob controle, como a comunicação deles havia sido cortada, saber o que acontecia nas diferentes estações se tornou um pouco complicado, mas isso não impedia deles também tentarem invadir a frequência da SHIELD e embaralhá-la, torcia para que isso demorasse no mínimo mais uns dez minutos.

Engatinhou pelo ducto até chegar ao Zangado, guardou-o e empurrou a grade, segurando-a para não fazer barulho e após saltar no corredor foi abrir a escotilha do elevador para seu grupo. Avaliaram os homens caídos, todos com o símbolo da HYDRA no peito e só então seguiram pelo gigantesco corredor, cheio de curvas, desvios e portas secundárias. Lincoln já sabia sua função, fritar as fechaduras digitais das portas, impedindo que alguém saísse de lá, como também impedindo que alguém entrasse. Apesar do lugar ser gigante, Skye já havia decorado-o, não a perguntem como, simplesmente era natural para ela e guiava o time num ar altivo e atento, estavam quase chegando quando foram surpreendidos por uma explosão.

PHIL’S TEAM

Coulson ficou com a ala sul do complexo, pois aparentemente era naquela parte que os Inumanos eram mantidos e comprovaram essa teoria quando uma dúzia de soldados vieram defender apenas essa área, enquanto nas demais o máximo eram cinco. Conseguiram atravessar tranquilamente já que Wanda não poupou na demonstração de seus poderes, fazendo os soldados se dividirem ao meio com um manear de dedos, literalmente, foi dessa forma. Ela erguia as mãos, eles flutuavam, ela as separavam, eles se separavam. Bem impressionante. Pena que essa facilidade não durou muito já que alguns Inumanos vieram para superfície também, induzidos por algum líder. Um era capaz de soltar laser pelos olhos, outro dava saltos tão altos que era difícil acompanhá-lo, uma mulher soltava rajadas de ar que eram capazes de o empurrar a metros de distância e óbvio, havia um com garras e supervelocidade. Pelo menos seria uma disputa justa. Os treze agentes lidaram com o saltador, o que não foi particularmente fácil já que ele realmente pegava todos de surpresa. Erin ficou com o Sr. Garras, Erin conseguia dividir-se em cinco e era uma boa lutadora em todas elas, já Erik, que conseguia ficar invisível, lutou com a rajadinha de vento, Skye ficaria desapontada por já ter alguém com aquele poder. Wanda, Reed e Coulson lidaram com os olhinhos mortais, enquanto Reed e Coulson distraiam o indivíduo, Wanda alterou sua mente, o libertando do transe, mas nem assim ele parou de lutar e após algumas queimaduras superficiais, arranhões, empurrões e cortes conseguiram conter o grupo, Wanda fez sua magia e Gordon iniciou o transporte.

– Esses foram os fáceis – Coulson comentou enquanto estancava o arranhão feito pelo Sr. Garras e só então adentraram, temerosos do que poderiam encontrar em seguida.

MAY’S TEAM

May não estava em seu melhor humor, isso se devia em partes por ter ficado com Pietro em sua equipe, não que o garoto não fosse útil, mas porque ele cortava toda a emoção. Quando ela ia atirar em alguém, ele já havia posto o indivíduo no chão e sempre tinha aquele sorrisinho prepotente nos lábios, como se aquilo fosse uma espécie de brincadeira. Por conta da agilidade do garoto foram os primeiros a invadirem a base e os primeiros a “aterrissarem” no subsolo. Tendo a não tão grata surpresa de uma equipe de fuzileiros, dessa vez nem a supervelocidade de Pietro seria o suficiente, os soldados fizeram o grupo separar-se, levando quatro agentes para um lado, quatro para outro e deixando May, Simmons e Pietro no outro extremo, May empurrou Simmons para dentro da primeira porta que cruzaram, mandou-a ficar quieta e disse que já voltaria. Era uma espécie de depósito e Jemma logo tratou de esconder-se atrás de uma das estantes, enquanto segurava um ICER com as mãos trêmulas. May acenou na direção de Pietro e o garoto compreendeu o comando. Ele teria que atrair os fuzileiros na direção da chinesa e ir ajudar os outros agentes que haviam sido cercados. Após desarmar um, a mulher usou o cabo do fuzil para chocar contra a cabeça do segundo, ouviram um estalo, era o nariz do soldado que havia quebrado e jorrava uma quantidade absurda de sangue, ele desmaiou em seguida. A mulher chutou o joelho do primeiro e aplicou um golpe estratégico em sua garganta, o homem caiu, já sem vida. May foi buscar Jemma que no impulso acabou atirando, por sorte a mulher tinha os reflexos de um ninja.

– Você tem que olhar quando for atirar, garota! – May vociferou, puxando-a pela blusa e a fazendo levantar – Quer apagar a sua única chance de sair viva daqui ? – completou e Jemma parecia preste a chorar, aquele era o momento que ela se arrependia de ter ido para o campo.

Quando foram reagrupar-se com os outros agentes encontraram uma chacina, cinco estavam mortos e os outros três feridos, não poderiam lutar mais. Pietro e May esconderam os agentes da melhor forma e prometeram voltar quando acabassem de coletar os dados dos laboratórios. Sentiram a explosão e apoiaram-se na parede mais próxima, May e Pietro se entreolharam e pela primeira vez o garoto não sorria.

WARD’S TEAM

Fitz parecia fazer uma prece silenciosa e tampou os ouvidos quando vira Ward pegar o lança mísseis, trazia todos seus gadgets mais importantes, ou o que ele considerava que fossem o manter vivo e já começava a mapear o local com o detector de calor do Atchim, determinando quantos outros soldados haveriam do lado de dentro. Mike derrubou boa parte dos que vieram assegurar o perímetro, mas deixou dois para Ward, enquanto os demais agentes garantiam que Fitz continuasse respirando. Moveram-se rapidamente para dentro da base e como já sabiam aonde os soldados estavam posicionados não foi difícil derrubá-los. Levar Fitz até o subsolo foi o real problema já que nem ele estava tão confiante sobre suas luvas, mas após um empurrãozinho de Ward, literalmente, eles enfim conseguiram.

Como era esperado a estação de comando estava repleta de analistas e soldados altamente treinados, como foi possível determinar pelo detector de calor do anão. Ward não era do tipo delicado e não fazia muito caso de permanecer na surdina por muito tempo, seu temperamento mais agressivo logo os levou para um acalorado confronto com o time da HYDRA. Mike com sua superforça conseguiu esmagar o crânio de um deles, apenas por estar com raiva e quanto mais derrubavam, mais surgiam, pareciam terem todos ido defender aquela parte do complexo. Ward jogou todas as granadas de dendrotoxina na direção dos soldados e aguardou, os tiros haviam cessado mas isso não foi o suficiente para o homem, que saiu do esconderijo atirando,apenas para ter certeza. Assim que invadiram o centro de comando sentiram a explosão. Ward atirou para o alto e todos os analistas deitaram-se no chão, menos um, que não parecia um analista e sim uma espécie de líder, uma das cabeças que cairia.

– Afaste-se dessa mesa agora – o moreno ordenou e o outro apenas sorriu.

– Se é para cair, levarei alguns dos seus comigo – ele anunciou simplesmente, a voz não mostrava nenhum sinal de remorso em matar os próprios homens.

Ward atirou na cabeça do mesmo antes que ele tivesse a chance de falar mais alguma coisa e mandou Fitz ver o que ele havia feito. Ao ver a cor se esvair do rosto do cientista,Ward teve certeza que não era nada bom.

– Ele ativou o contador, possivelmente um dos explosivos falhou e explodiu antes do tempo ... – Fitz divagava sobre as possibilidades de terem sentido o abalo antes - Ele vai implodir tudo – ele finalizou enquanto tentava reverter, mas aquilo era mais um problema de informática do que de engenharia. – Eu posso ganhar algum tempo e diminuir a intensidade, mas mesmo assim seremos soterrados se não sairmos daqui em vinte minutos,Ward – Fitz disse.

– Skye, May, Coulson! – Ward chamou no ponto, mas deu estática. Ele não poderia deixá-los morrer, mas sabia que não conseguia alcançar todos três. Em sua cabeça a decisão já estava tomada, Skye e May.

– Ponha todas as portas no manual, Fitz, eu vou atrás delas e você, após fazer isso, saia daqui com os outros agentes – Ward anunciou e Mike se prontificou a ir procurar May. Era uma corrida contra o tempo que iriam travar.

Skye estava na ala oeste, Ward e Mike na ala norte, May na leste, e enquanto corriam de forma desesperada pelos corredores pensavam que não seria nada mau terem Pietro ali.

SKYE

Sua cabeça toda latejava, a explosão fora muito mais intensa ali do que nas demais estações e alguns dos agentes estavam inconscientes ao seu lado, Lincoln tinha um sangramento na cabeça, mas iria sobreviver e Skye só notou que seu pé estava preso embaixo de uma pedaço de concreto quando sentiu a dor. Sentou-se, empurrando o objeto para o lado e se pôs de pé, ignorando seu tornozelo torcido. Foi ajudar os demais a levantarem-se e quando a maioria confirmou que estavam bem prosseguiram com a missão. A porta de um metal resistente estava envergada o que sugeria que dentro do Red Room a explosão foi bem mais forte, esgueiraram-se pelo vão da porta e tomaram um cuidado extra com as crateras que haviam se formado no chão, com as lâmpadas que soltavam perigosas faíscas e óbvio, com o iminente risco do teto cair sobre suas cabeças. Era difícil distinguir as coisas, tudo estava tão ... Destruído, diversos corpos mutilados ou soterrados, Skye gelou, não era mais capaz de se mover e tudo que queria era dar meia-volta e ir embora. Aquilo lhe lembrava o terror da guerra, ela poderia facilmente ser uma daquelas crianças. Pegou-se pensando em seu corpo sem vida, estendido ali, sem que ninguém fosse se importar. Aquilo lhe doeu.

– Hey, você está bem ? – Lincoln a questionou, tocando seu braço levemente.

Acenou negativamente com a cabeça, não havia porque mentir. Não tinham nada para salvar ali, se a recepção estava daquela forma, não queria descobrir como estaria o restante do lugar e duvidava que aquela seria a última explosão, sabia que o local estava repleto de tijolos de C4.

– Temos que sair daqui, agora! – ordenou, recuperando o fôlego e todos pareceram felizes com aquela ordem pois acataram bem rapidamente, com exceção de Lincoln, o encarou. – O que foi ? – questionou com o cenho franzido.

– Eu tenho que ir atrás do Reed – ele falou num ar determinado e a garota assentiu.

– Então irei com você, ou você nunca os achará – se pronunciou e ele sabia que ela tinha razão, não fazia noção de como se mover naqueles corredores, mas foi impossível não notar o mancar da garota. – Tudo bem, o que é um tornozelo torcido ?! – retrucou ao notar o desconforto do jovem e o lançou um sorriso fraco.

Enquanto os demais agentes seguiam pelo caminho de onde haviam vindo, Lincoln e Skye se aprofundaram mais pelos túneis, indo para o sul.

PHIL

Reed tinha em mente um único objetivo; salvar o maior número de Inumanos que fosse possível. Ao chegaram ao subsolo enviaram os golden retriver’s (dispositivos de rastreamento feitos por Fitz-Simmons), para procurarem os Inumanos, mas nem foi tão necessário assim já que ao chegarem numa, aparentemente, arena de luta, as portas foram trancadas e diversos deles surgiram. Pareciam esperar pelo grupo.

Nem deu tempo de focar muito em suas respectivas habilidades já que tudo era uma confusão de explosões,nuvens vermelhas,tiros,corridas e Phil poderia jurar que tinha um homem com o punho metálico. Coulson olhava ao redor,vendo que três dos seus agentes foram abatidos e só então sentiu o tremor do solo, até os Inumanos inimigos pareceram estranhar aquilo, todos se entreolharam.

– Gordon, nos tire daqui – Reed falou e o homem acatou, os teletransportado para outra parte da estação Inumana, os dormitórios, que mais pareciam celas de presídio. Sabia que eles eventualmente iriam encontrá-los, mas queriam estar num ambiente mais favorável e não num maldito ringue.

Enquanto caminhavam pelos dormitórios depararam-se com alguns Inumanos que possivelmente tivessem poderes mais fracos ou que ainda não tivessem sofrido lavagem cerebral. Eles não apresentaram nenhuma objeção quando Gordon disse que os levariam para um local seguro,mas um disse que ficaria e lutaria com eles. Apesar da nítida desconfiança de todos, Reed autorizou que o rapaz permanecesse no grupo, Coulson até pensou em perguntar qual era o poder do indivíduo mas sons de tiros o fizeram mudar de foco.

– Coulson! Reed! – Skye gritava enquanto era perseguida por uma mulher que além de voar lançava estrelas ninjas em sua direção. Lincoln ficara em algum lugar entre o homem absorvente e um cara que possuía superforça.

Todos se precipitaram para ajudá-la e Patrick,enfim matara a curiosidade de Coulson,mostrando que sua habilidade era alterar campos gravitacionais. Ele chocou a mulher com asas contra a parede e estava perto de matá-la quando Reed pediu que ele parasse e disse que não estavam ali para matá-los e sim para resgatá-los.

Skye ainda recuperava o fôlego,enquanto Erik,Erin e Wanda iam ao resgate de Lincoln.

– O que você faz aqui ? – Coulson questionou,preocupado.

– Todo o complexo vai explodir,temos que ir embora – falou de modo enérgico e se pôs a correr novamente,ignorando a dor que sentia.

– Red room ? – o homem questionou,pondo a mão no ombro da jovem.

– Mortos,todos mortos – anunciou e abaixou os olhos.

– Vamos! – Reed falou trazendo de volta o quarteto e iniciando uma corrida até os elevadores. Já haviam salvado um bom número de Inumanos e bem que queria resgatar todos,mas não as custas da vida da sua filha.

Patrick criou uma barreira de proteção ao redor do grupo e todos imprimiam uma velocidade constante,mas nem mesmo uma barreira seria capaz de parar aquela Inumana em particular.

– Katherine ?! – Coulson falou quando a vira,pena que ele foi o único a mostrar qualquer sinal de reconhecimento.

MAY

May,Jemma e Pietro sabiam que aquela explosão não podia significar algo bom. Tinham que se apressar,ainda bem que aquela era a especialidade do rapaz. Ele pôs Jemma nas costas e antes mesmo que May pudesse protestar,pegou a chinesa no colo,levando-as em questões de segundos até a porta do laboratório. May até pensou em bater no menino,mas teve que admitir que daquele modo fora bem mais eficiente. O laboratório estava destruído,papeis foram queimados,computadores sabotados,mas tudo fora feito com bastante pressa então era possível que algo ainda estivesse utilizável. Jemma se pôs a procurar algum hard drive,algum arquivo que não estivesse completamente queimado e pela vagarosidade que ela o fazia,eles sairiam dali quando já tivessem netos,então tanto Pietro quanto May puseram-se a ajudá-la,pegando qualquer coisa que conseguiam ler claramente. Demoraram-se longos sete minutos quando foram surpreendidos por Mike,que ofegava como se tivesse corrido a maratona de São Francisco.

– Temos que ir,tudo vai explodir em treze minutos – Mike falou apressado e todos olharam para Pietro,que sorriu maroto.

– Em treze minutos eu já estarei na minha casa – aumentou drasticamente a capacidade do seu poder e novamente pusera Jemma nas costas e carregara May até a entrada do elevador. Voltando para pegar Mike,os três agentes feridos e os cinco mortos,ele não demorou treze minutos,mas levou quase cinco e parecia preste a ter um infarto quando enfim colocaram o elevador para funcionar.

– E os outros,todos já sabem ? – May questionou num ar preocupado,fora impossível não pensar em Coulson e Skye.

– Ward foi avisar Skye ... Coulson eu não sei - Mike falou enquanto torcia para Ward ter chegado a tempo até Skye – Tivemos que escolher – ele finalizou e não parecia feliz com aquilo,mas que outra opção eles teriam ? May sorriu fraco,tocando o ombro do homem.

Phil com certeza teria mais chances de sobreviver estando com um superpoderoso capaz de se teletransportar do que May teria estando com o rapidinho ou Skye com o Pikachu,isso era fato.

WARD

Enquanto corria até a estação de Skye,deparou-se com o grupo de agentes da garota retornando,quando não a vira entre eles perdeu momentaneamente o fôlego.

– Skye ?! – fora a única coisa que conseguira perguntar.

– Ela foi avisar ao Coulson,eles foram por ali – um dos agentes respondeu e Ward se pôs a correr mais ainda,deixando os agentes seguirem até o ponto de extração.

Forçava suas pernas ao limite e corria como se sua vida dependesse daquilo,o que não era totalmente mentira. Já não tinha mais fôlego quando chegou a tal estação do Coulson,parecia ter corrido a distância de dois campos de futebol e os encontrou lutando com uma única mulher,que conseguia voar. Skye estava caída num canto da parede enquanto Lincoln fazia um campo elétrico ao redor dos dois,Wanda também parecia inconsciente,Reed apresentava um corte na perna e mantinha-se protetor na frente da filha,Patrick tivera os miolos espalhados pelo corredor,Coulson estava sem seu ICER e parecia incapaz de usar uma bala de verdade contra a mulher que perseguia tanto a ele,quanto a Erin e Erik. Apesar de Erik poder ficar invisível,ele não era capaz de atravessar objetos,a Inumana em questão era e não adiantava se esconder,eventualmente ela iria alcançar todos. Estavam ficando sem tempo e Gordon parecia ter sido abduzido para outro planeta.

Atirou duas vezes com o ICER nas costas da mulher,lembrava-se do acordo que Coulson fizera com Reed; não matar os Inumanos. Ela não pareceu sentir,era intangível,mas isso não a impediu de ficar irada com Ward,partindo na direção do moreno que poderia atirar o quanto quisesse,as balas simplesmente iriam atravessá-la sem causar nenhum dano,Lincoln aproveitou essa oportunidade e a eletrocutou,fazendo-a cair no chão,mantê-la lá era o real problema. A mulher parecia possuída por alguma força maligna ou coisa do gênero,Reed aproveitou que ela estava no chão e pôs a mão sobre a cabeça da mesma,levando-a a inconsciência. Sentiram o chão vacilar sob seus pés e tudo começar a tremer.

– É,eu vim avisar que tudo vai explodir – Ward tentou ser engraçado nos seus últimos minutos de vida. Ninguém sorriu.


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