Koori no Hime-sama escrita por Casty Maat


Capítulo 1
Libra


Notas iniciais do capítulo

Iniciando. Será beeeem curtinha mesmo.



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Koori no Hime-san

A Princesa do Gelo

「Ato I ※ Libra」

Eu nasci sob bênção de 21 estrelas. A mesma direção na elíptica que ele. Sou de aparência idêntica a ele com exceção de meus olhos cor de gelo de mamãe contra os rubros dele.

Me vêem como sagrada, um ser especial, alguém a quem olhar e relembrar das glórias de outrora. Sou tratada como princesa, geram grandes expetativas.

Isso me faz desejar aceitar os inúmeros pedidos de escolas que me querem ter como aluna por um mísero período que seja. Sim, a mesma inteligência e raciocínio rápido que também tanto elogiavam ele.

Sou Florensce Arnoult, tenho catorze anos. Sou nascida aos 17 de fevereiro, com as bênçãos de Aquário. A jovem gênia ruiva, princesa de gelo, herdeira da décima primeira casa. Sou a única de sangue dourado... Sou a única criança de um cavaleiro de ouro.

Meu pai era Camus de Aquário.

Atena permite que mamãe permaneça na Casa de Aquário, onde cresci. Quando criança, eu era um pouco mais aberta e sorridente e tinha o costume de descer algumas casas abaixo e imaginar que ia visitar meu padrinho, Milo de Escorpião. Quando papai morreu, ele ficou cuidando de mim e de mamãe até a guerra contra Hades. Eu era pequena, bem pequena, mas lembro vagamente e de forma borrada o ninho loiro que era o cabelo dele.

Mas ainda criança, recebi uma importante missão quando vi um brilho misterioso sair da armadura de papai. De dentro da esfera de luz, vi uma caneta da cor ciano, com detalhes em dourado. Senti a armadura me explicar que eu tinha sido escolhida para proteger o legado de meu pai, lutar pelo mundo sob a mesma constelação. Que aquela caneta me transformaria numa brilhante guerreira.

As guerreiras que surgem sob a bênção de Nike, protegendo nas sombras da história do Santuário, o legado dos cavaleiros quando partem. As Sailor Zodiac.

Estou passando a semana de férias no Santuário. Atualmente estou estudando em Madri é um dos motivos de estar aqui é o temor de Alexei-nii quanto minha segurança numa onda de assaltos. Ninguém aqui realmente sabe sobre quem de fato sou, nem Alexei-nii. Ele assumiu os cuidados em nome de meu pai e de meu padrinho com a morte deles, o cavaleiro de Cisne.

Mas as férias acabam e eis meu último dia. Alexei-nii insistiu em sair para comermos crepes a moda francesa no centro de Atenas. Eu soube que tudo começaria a girar a roda do destino neste passeio. As batalhas vindouras e as colegas por quem haveria de olhar e observar.

Tive uma sensação de arrepio ao passar em frente a uma loja de tecidos e ver uma moça parada. Tinha longos cabelos loiros, divididos em dois grandes rabos de cavalo frouxos. Mal havia expressão em si, a máscara de indiferença que eu também usava. O que me impressionou foi olhar em seus olhos e ver um tom intermediário entre o azul e o verde, mas leitoso. A jovem era cega.

Mas ainda que cega, ela parecia me olhar com a firmeza de alguém com a vista saudável e perfeita. Isso tornava a situação assustadora e até mesmo deveras desconfortável. Senti uma leve vibração e por alguns segundos tive a nítida sensação de ver um símbolo em sua testa, o traço de um ômega aberto sob um traço horizontal, Libra.

Seria uma sailor? Eu não pude divagar mais, pois meu "irmão" me indagou algo, tirando meus pensamentos.

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Era madrugada. Tinha o hábito de escapar do Santuário e fazer uma vigília de cerca de uma hora e meia no centro da cidade. Transformada, era fácil alçar a velocidade alta e me mover tranquila. Como Sailor Aquário, minha ausência modificava o ruivo febril de meus cabelos para o ciano escuro, quase verde petróleo. Meu uniforme tinha gola de marinheiro, saia, detalhe da luva e botas de cano longo até o joelhos e o cristal circular do peito na cor ciano, igual minha caneta, o laço frontal e nas costas era de azul turquesa. Em minha testa, a tiara dourada com pedra em ciano, assim como minha gargantilha. O brinco era uma simples esfera azul como os laços.

Minhas vigílias vinham sendo bastante oportuna, pois havia atividade estranha de pessoas em surto por verem estranhas criaturas. Derrotei inúmeros desses monstros, mas nenhum tinha tal inteligência para eu poder inquirir algo.

E novamente eu estava no alto de um edifício, esperando por uma presa. Do alto vi uma pessoa, parecia ser uma mulher por vestir algo ao longe remetia a um vestido florido. Então um monstro em forma de harpia gosmenta marrom surgiu das sombras em direção a pessoa.

Era hora da ação. Saltei, usando meu cosmo para fazer do ar frio um amortecedor de impacto, caindo de frente a pessoa, de modo que eu pudesse proteger a mesma. A criatura me olhou de forma confusa e resmungou.

— Sou a princesa do gelo que representa a décima primeira casa. Arrependa-se de seus erros e aceite o descanso eterno no ataúde congelado...

A harpia emitiu um rosnado gutural e rasgado, avançando com a bocarra aberta e mostrando os dentes. Não me movi, mantendo minha frieza e a poucos metros.

— Diga, para quem trabalha? — indaguei e novamente era um monstro descerebrado. A poucos metros, apenas ergui meu braço direito com a palma voltada para cima e murmurei. — Kolitso...

O espiral de de pequenos cristais travaram o movimento da criatura que urrava desesperada.

— Não tenha medo, a morte de gelo que lhe ofereço é serena...

Ia dar um golpe final quando o monstro rompeu meu círculo e projetou o corpo para concluir o ataque.

—É interessante...

Ouvi meu protegido murmurar, uma voz madura, feminina e tranquila, e antes de qualquer coisa escutei novamente, junto de um leve elevar de cosmo.

— Muralha da Justiça...

A harpia bateu numa bolha leitosa e caiu alguns metros atrás. A inesperada proteção me permitiu olhar para trás e ver a pessoa. Era a cega que né encarava a tarde.

— Poder de Libra... Transformar...

Sua fala calma e suave invocou o poder certo, a envolvendo no brilho fantástico da transformação, a trazendo de volta em poucos segundos. Seus cabelos não mudaram de tom, mantendo-se loiros, a gola, saia e botas semelhantes as minhas eram rosa, o laço no peito e costas eram prateados. Igualmente rosa era o cristal da tiara e do laço frontal, com o detalhe das luvas. O brinco, dourado, era pequenas balanças.

— Criatura sem alma não tenho como julgar. Por favor, termine com este monstro...

Ela não lutaria? Que espécie de guerreira seria esta sailor? Voltei minha atenção a criatura que se erguia e antes de se voltar contra mim, elevei meu cosmo e o som de água corrente fez o monstro se paralisar, tentando achar o perigo.

— Águas Congeladas do Ártico!

Duas ondas gigantes que a tudo que tocavam se congelava avançava contra a harpia, que tentou alçar vôo, mas o choque das ondas criaram uma torre, engolindo o monstro e o petrificando.

Caminhei calmamente, com minha frieza habitual em situações assim até a estrutura gélida e brilhante como diamante, e com um mero elevar de cosmo e um toque gentil, partiu torre e monstro em mil pedaços que desapareceram.

— Então consegue usar cosmo sem precisar transformar? – disse ainda no mesmo lugar.

A garota loira apenas me olhou, ou foi o que pareceu.

— Aparentemente. Mas só posso enxergar transformada. Você diz de modo que não parece normal...

— De fato. Muitas garotas acabam escolhidas sem conhecer e dependem dos poderes transformadas. – lhe respondi.

— Entendo. Eu sou Sailor Libra, aquela que julga as almas desencaminhadas. – as fitas de energia a envolveram e brilharam, logo ela voltou a sua forma civil, com o vestido florido e rodado. – Meu nome real e Gaia Athoklós Kushinada. Desejo que me ajude.


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Notas finais do capítulo

Ficha da Florensce (Sailor Aquarius): http://tinypic.com/r/59uhq0/8
Ficha da Gaia (Sailor Libra): http://tinypic.com/r/2u8dk77/8



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