Chase & Jackson- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, amoras. Sou a Zia,escritora da fic. Serei bem tímida nas notas desse cap, porque depois que eu me mostrar de verdade... Bom, vão achar que sou maluquinha kkk. Boa leitura :)



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Annabeth Chase sempre gostara de casamentos, talvez fosse pela alegria dos noivos, talvez pela comida do Buffet e os deliciosos docinhos da mesa de sobremesas, ela não sabia dizer. Entretanto, não estava muito contente na festa de casamento de Hades e Perséfone, antigos clientes de sua mãe.

A lua cheia brilhava no céu, trazendo leve iluminação para o banco afastado de lâmpadas onde a loira estava solitariamente sentada. Desbloqueou a tela do celular mais uma vez e releu a conversa com Thalia, a única amiga que viria à festa, nela a amiga dizia que estava passando muito mal e que faltaria ao casamento. Annabeth checou as horas, mas ainda era muito cedo para ir embora. Além disso, sua mãe estava muito feliz, seria egoísmo pedir voltar para casa.

Apoiou o cotovelo na perna e curvou-se para que pudesse apoiar o queixo na mão e suspirou profundamente, dominada pelo tédio. No local escolhido para a recepção dos noivos haviam dois salões de festa, o de cima (alugado por Hades e sua esposa) e o de baixo, onde a festa de um desconhecido acontecia. Um longo gramado limitava a área dos salões, porém algumas crianças do salão vizinho brincavam sem se importar com a “restrição”. Por um tempo, observar a brincadeira foi a diversão de Annabeth. Mas, como a alegria dura pouco, uma figura saiu correndo de dentro do salão, gritou alguns nomes e foi buscar os pequeninos.

Revoltada com o fim de sua pequena diversão, a garota resolveu encarar o “vilão” que fizera tal coisa (essa era, na verdade, mais um modo de se entreter). Estava longe, então ela cerrou os olhos para enxergar melhor e, quando finalmente conseguiu ter um bom foco de seu oponente, se impressionou.

Era um rapaz, aparentemente com a mesma idade da loira, usava uma camisa social e a única coisa que arruinava seu look casual eram seus cabelos negros totalmente desgrenhados. Não era musculoso, mas também não era franzino, era o porte físico que mais agradava Annabeth. Apesar da distância, ela involuntariamente afastou os fios de cabelo que estavam em seu rosto e adquiriu uma postura ereta. Olhou para seu vestido mais uma vez, o modelo ombro a ombro a valorizava, mas a manga flare dava certa classe. Além disso, o modelo era rendado em preto e ficava acima do joelho, dando espaço para seu sapato de salto alto ter seu momento de glória (ok, mais tarde ela veria as bolhas que essa “glória” causaria em seus pés.). O rapaz pareceu encará-la, mas ela sabia que isso era fruto de sua imaginação.

E, se a tivesse encarado, certamente não a teria achado interessante, já que voltou para dentro do salão andando rapidamente com uma criança no colo.

— Annabeth? — Ouviu sua mãe chamar. — Ah, você está aí. Estão servindo o jantar, não vai entrar?

— Claro. — Respondeu, sem entusiasmo.

— Aqui está frio, e é perigoso ficar aqui sozinha. Por que não fica dentro do salão?

— Porque está tedioso. — Respondeu, sincera.

— Tudo para você é tedioso. Sinceramente, Não entendo os adolescentes.

Evitando o assunto, Annabeth disse:

— Ora, vamos comer logo, estou faminta.

Atena sorriu, pegou-a pela mão e conduziu a filha até o salão.

* * *

Meia hora mais tarde e menos de dez por cento de bateria restante depois, Annabeth estava sentada no mesmo banco, na mesma posição observando novamente as crianças brincando, dessa vez de pega-pega. Dessa vez, entretanto, o rapaz que antes chamara as crianças estava sentado a dois bancos de distância da loira. Mas não era isso que a deixava aflita.

Era o fato de que o rapaz a observava.

Após perceber tal coisa, ela ficou tão vermelha quanto o esmalte em suas unhas, depois encarou o celular, esperando que um milagre aumentasse sua bateria.

E então, o rapaz se levantou. Droga,estava indo em sua direção.

— Oi. — Disse ele, como se fosse super normal sentar-se em um banco ao lado de uma desconhecida. — O que faz aqui fora quando poderia estar curtindo a festa?

— Por que você está aqui fora? — Rebateu ela, encarando-o em seus belos olhos verde-mar.

— Certo, acho que não fiz as perguntas certas. Meu nome é Percy Jackson. E o seu?

— Annabeth Chase. E, para sua informação, o lado de dentro não tem internet, por isso estou aqui fora.

— Pelo o que sei, aqui fora também não tem internet. Suponho que a lua não dê tal coisa. — Disse Percy, fazendo uma cara de riso que fez Annabeth sorrir.

— Infelizmente, a lua não dá internet.

— Quando eu for à lua, implantar internet será a primeira coisa que farei.

— Quer ser astronauta? — Indagou, surpresa.

— Não, mas pretendo ser rico.

— E, por acaso, há alguém que não pretende?

Ele riu,uma risada harmoniosa e estranha, tudo ao mesmo tempo.

— Realmente acho que todos planejem tal coisa,porém poucos são os que realmente conseguem. — Percy disse, passando a mão pelos cabelos. — Mas eu farei o possível para ser um desses poucos.

— Bom, nesse caso te desejo boa sorte na sua missão, riqueza não cai do céu. — Annabeth disse, sem entusiasmo.

— Nem a internet.

— Bem lembrado.

E então, como sempre acontecia quando Annabeth conversava com garotos, o assunto morreu. Ficaram por alguns minutos fitando o céu ou encarando os próprios sapatos, mas ela sabia o que aconteceria em seguida: O rapaz perderia o interesse nela e voltaria para o salão,onde flertaria com outra garota.

Como se o pensamento invocasse o fato, uma menina saiu correndo de dentro do salão em direção à Percy. Arfando, ela colocou apoiou a mão no ombro do rapaz.

— O que aconteceu? — Indagou Percy, preocupado.

— É o Grover. — Respondeu ela, ainda ofegante. — Ele está ficando maluco.

Annabeth encarou a garota, constatando que tinha longos e belos cabelos ruivos, levemente ondulados. Trajava um vestido verde, corpete parecia-se com uma folha. Apesar de sua peculiaridade, era um belo vestido.

— O que ele fez dessa vez? — Percy perguntou.

— Uma burrada enorme, você precisa impedi-lo.

Percy suspirou, depois levantou-se.

— Desculpe, Annabeth, eu preciso ajudar meu amigo.

— Sem problemas. — Respondeu a loira,embora estivesse triste por ter perdido sua companhia.Ela não acreditava nem um pouco na história do tal amigo Grover, acreditava que a garota ruiva viera buscar Percy para salva-lo de mais conversas tediosas com Annabeth. Provavelmente, Percy e essa garota se beijariam ou dançariam até não poderem mais dentro do salão.

O rapaz moreno saiu andando rapidamente, porém quando estava na metade do caminho, voltou.

— Eu não anotei seu número,poderia me passar? Odiaria nunca mais falar com você.

Annabeth sabia que ele estava apenas sendo educado, mas passou o número mesmo assim.

— Obrigado. — Ele disse, sorrindo. — E até logo, Annabeth.

O som que seu nome tinha nos lábios de Percy a deixava arrepiada, fazia com que ele parecesse importante e especial.

— De nada, Percy. — Respondeu. — Agora vá ajudar seu amigo.

A resposta veio segundos depois, por mensagem de texto.

“Cuidarei dele, e na volta voltaremos a nos falar”

Annabeth preencheu-se de falsas esperanças. Quem sabe Percy poderia ser diferente de todos os outros garotos?

Com essa pergunta em mente, voltou andando o mais rápido que seus saltos permitiam para o salão onde a festa de Hades e Persófone acontecia, sequer se lembrando de que sua bolsa de mão ficara esquecida no banco aonde se sentara.

Mas isso, mais tarde ela descobriria, seria a melhor coisa que poderia ter lhe acontecido.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Bjus



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