Humanos vs Robôs escrita por Andreza13


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura.



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– Rose? – levantei meu corpo até a janela do carro, abaixei o vidro e vi um robô caído perto da porta. – Droga, que susto. – Olhei para os lados e vi luzes de lanternas pela estrada. – ROSE – Gritei mais alto, o esforço que eu estava fazendo fez o ferimento voltar a doer e deitei novamente no banco.

– Edward? – Escutei ela gritar de volta, pela proximidade da voz ela deve estar perto do carro. Para não fazer mais esforço de gritar ou levantar até a janela, comecei abater com a mão na porta do carro. – Edward – Escutei a voz vim da janela onde estava deitado.

– Rose. - Olhei para a janela e ela me encarava com um grande sorriso no rosto.

– Edward, seu louco. O que aconteceu? – Perguntou enquanto abria a porta do carro e me deu um abraço estranho, já que eu estava deitado e não consegui me levantar.

– Um pequeno acidente.

– Sua perna ferrada não parece concordar com você. – Riu olhando a minha perna. – O curativo está bem feito, com certeza não foi você que fez. – Estreitei os olhos em sua direção e ela riu mais.

– Encontrei uma medica no meio do caminho e ela me deu assistência. – Lembrei-me das crianças. – Você não viu uma mulher loira?

– Não, não vi ninguém. – Meu coração se apertou, os perdi de vista novamente.

– Tenho que encontrar os meus filhos. – Tentei levantar, mas minha perna latejou. – Ahh.

– Calma, vou dar uma olhada. Mas serio que a Bella os-deixou com você enquanto o mundo acaba? Ela está insana.

– Rose, isso não é hora de piada.

– Tudo bem, fica aqui. – Olhei para ela com deboche, para onde eu iria sem poder me mover?

– É cada coisa. – Resmunguei quando ela saiu. Esperei-a voltar durante um tempo, mas o cansaço estava forte, eu não conseguia ficar com os olhos abertos e acabei dormindo.

Senti uma luz me incomodando, comecei á abrir os olhos devagar, pisquei tentando me acostumar com a luz forte no rosto, quando consegui abri os olhos por completo encarei o céu.

– Que bom que acordou! – Olhei ao redor tentando ver de onde vinha à voz. Vi Tânia e Rosalie me encarando sorrindo.

– Não posso dizer o mesmo, ainda me sinto dolorido.

– Não se preocupe, vou pegar um remédio, volto já. – Rose saiu me deixando com Tânia.

– Onde estão os meus filhos? – Perguntei aflito.

– Estão bem do seu lado. – Apontou para o meu lado esquerdo, segui com o olhar para onde ela apontou. Vi um lençol no chão e os dois dormindo abraçados. Soltei um suspiro de alivio e sorri os observando. – Queriam ficar acordados até você acordar, mas o sono foi mais forte.

– Obrigado por cuidar deles. – Dei um sorriso sincero. – Ah e claro, de mim também. – Dei um sorriso de lado e uma piscadela.

– Edward. Pare de paquerar sua veterinária. – Rose me repreendeu rindo, estreitei os olhos em sua direção e mostrei o dedo do meio. Ela tinha um frasco de remédio na mão e uma garrafa d’agua na outra. Entregou-me a garrafa e o remédio. – É para dor.

– Ótimo, seria bom ela dar uma trégua. – Engoli o comprimido e bebi a água. – Onde está o Emm? – Encarei Rose ansioso. Ela ficou com um olhar triste e o rosto choroso. Comecei a ficar preocupado.

– Ele... Ele morreu. – Olhei para ela chocado, sentindo a garganta fechar.

– Co-como? – Gaguejei nervoso, já sentia as primeiras lágrimas descerem pelo meu rosto. Ela respirou fundo e começou.

– No dia em que a desordem começou, ele estava trabalhando. Eu estava em casa dormindo, sempre que ele trabalhava a noite eu trancava a porta do quarto. Escutei um barulho que parecia uma explosão e percebi que tinha uma luz amarela no quarto, á luz vinha da janela. E justo naquele dia eu dormi com a televisão ligada. – Ela fungou ainda chorando e continuou. - Estava passando imagens ao vivo das ruas, pessoas correndo pelas ruas tentando fugir de robôs que as atacavam diante das câmeras. A tela foi dividida em quatro imagens de vários lugares diferentes, eram transmitidas pelos os helicópteros do noticiário.

– A primeira era da rua principal... Tinha carros destruídos e fogo por todos os lugares, robôs policiais matando as pessoas que sobravam. A segunda era de uma das lojas da Volture Robotic, que ficava no centro da cidade. Os robôs saiam quebrando as vidraças das janelas e atacando pessoas nas ruas. – Fiquei assustado quando ela falou que eles saiam das lojas, quando os robôs ainda estão nas lojas eles ficam desativados e são levados para empresas como a que eu trabalhei, para serem ligados e configurados.

– Na terceira era a empresa que vocês trabalhavam, ela estava toda destruída... - O choro dela assim como o meu aumentou, abracei-a apertado e ficamos um tempo assim até ela conseguir falar novamente. -Tinha escombros, fogo e robôs em todos os lugares. Os poucos humanos que surgiam na imagem eram mortos por robôs. – Enxugou as lágrimas e prossegui-o.

Na quarta imagem era a indústria local da Volture Robotic, tinha robôs saindo de todos os lugares e seguindo em direção as ruas e casas. – Ela respirou e continuou. – Então... Um dos helicópteros que transmitam as imagens foi atacado e logo após aconteceu o mesmo com os outros. Os robôs se jogavam de prédios em direção aos helicópteros. Quando voltou para o apresentador ele estava chorando tanto quanto eu, ele disse que o filho trabalhava na empresa da terceira imagem, não existia mais nada para ele e por isso ele ficaria ali até o final. A apresentadora que o acompanhava recebeu um telefonema e ela o atendeu ao vivo. – Rose fechou os olhos com pesar e prosseguiu. – Pelo o que deu para entender ela falava com a mãe e o pai, colocou o celular no viva voz. Dava para escutar gritos das pessoas do outro lado, até que o silencio surgiu. Ela desabou no choro, depois de um tempo o microfone dela foi desligado e ela saiu correndo do local. – Olhei para Tânia que estava chorando do meu lado e segurei sua mão. – O apresentador continuou firme e prossegui com algumas informações, até que um robô pareceu do nada e o atacou. Logo em seguida partiu para cima da câmera. A transmissão foi interrompida.

– Que horrível. – Tânia falou depois que ficamos um pouco em silêncio. Olhei ao redor e percebi que estávamos em uma espécie de acampamento, tinha varias pessoas fortemente armadas andando pelo local.

– Quem são eles? – Perguntei ainda observando o local.


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Notas finais do capítulo

Quanto desastre!



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