Humanos vs Robôs escrita por Andreza13
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura!
Descemos correndo pelas escadas e vimos Jessica, Michael e Angela. – Alguém viu minhas armas? – Perguntei aproximando-me deles.
– Estão todas guardadas, senhor Cullen. – Rose falou me encarando repreensiva, ela sabia que eu queria ir ajudar.
– Nem vem com essa cara, eu vou! – Ela balançou a cabeça freneticamente.
– O quê eu faço com você? – Suspirou me estendendo sua pistola. – Volte vivo e sem mais nada faltando.
– Eu não estou com... Cala a boca. – Tentei retrucar, mas desisti. – Quando eu sair, vocês fecham a porta. – Pedi já tocando a maçaneta. Abri a porta rapidamente saindo e escutei a porta ser trancada. Olhei para frente com a arma em punho.
– Edward? O quê diabos você está fazendo aqui?
– Olá, Erick. Estou muito bem, obrigado. E você como está? – Falei ironicamente me aproximando.
– Você deveria estar na cama, cara! – Jasper me repreendeu.
– Calem a boca, vim ajudar! – Falei começando a atirar nos robôs que via.
– Ótimo, um caolho veio ajudar. – Tyler falou com deboche. – Já estivemos melhores...
– Que filho da puta. – Esbravejei indo até ele. Mas duas mãos me seguraram.
– Crowley. Se você não calar a boca, eu mesmo atiro em você. – Jasper aproximou-se dele irritado. – Só quero ouvir outra gracinha sua... – Ele lançou um olhar intimidador para Tyler que se encolheu. – Consegue enxergar tranquilamente? – Se voltou para mim.
– Claro, que sim. – Voltamos a atirar.
– Onde está Alice? – Perguntei olhando ao redor.
– Está no primeiro andar, ela é a sniper. – Jasper explicou. Assenti lembrando, não dava para ver muita coisa, estava muito escuro por conta da noite, só percebíamos manchas brancas se movimentando.
– Batizamos você... – Erick falou ainda atiramos, nós mantínhamos uma conversa sem parar de atirar.
– Como?
– Batizamos você com outro nome! – Desviei os olhos para ele rapidamente o encarando confuso. – Seu nome agora é... O suicida. – Balancei a cabeça voltando a atirar.
– Vão se ferrar... – Gargalharam. Continuamos a atirar até que não apareceram mais nenhum.
– Acho que acabou. – Jasper falou depois de um tempo. – Vamos arrumar o resto das nossas coisas, temos que sair daqui o mais rápido possível. Outros virão, tivemos que atirar tinham muitos, foi inevitável.
– Tudo bem, é até bom mesmo. Essa viajem está muito longa! – Comentei enquanto voltávamos para casa.
– É verdade, essa viajem não foi para corações fracos... – Erick falou rindo.
Entramos na casa e todos estavam na sala reunidos, pouco tempo depois Alice apareceu.
– Iremos ir agora, não temos muito tempo. – Jasper deu as ordens para eles. – Espero que isso não seja problema para o tratamento do Edward... – Se dirigiu a Angela.
– Não, claro que não. Ele está bem, posso cuidar tranquilamente no caminho.
– Mais um estorvo! Ele e o irmão dele só sabem atrapalhar... – Assim que Tyler fechou a boca, Jasper o socou no rosto.
– Eu avisei... Não atirarei em você porque já não tenho muita gente, mas se você abrir a boca para falar outra merda, eu me virou com o pessoal que tem! – Jasper falou o encarando no chão com a mão no lábio sangrando. – Agradeça a ele, seu idiota. Se não fosse ele você estaria morto, ele ficou assim atirando nós malditos robôs, que tentavam se aproximar de você. Seu merda. – Jasper falava descontrolado, nunca tinha o visto assim antes e pela cara de todos eles também.
– Calma cara, já me acostumei com as babaquices dele...
– Não, você é um dos superiores dele e ninguém se acostuma com o que incomoda... Estou indo pegar o resto das coisas para colocar no Jeep. – Falou e subiu a escada rapidamente.
– Nem olhe para mim idiota, se vira. – Angela falou se afastando. Subi as escadas com Erick e Michael, para pegar os restos das coisa e a levamos até o Jeep. Até que estava de dia, parecia que a noite não iria terminar nunca.
– Parece que vai chover... – Michael comentou olhando o céu nublado. Observei as nuvens cinzas tentando cobrir o sol.
– Espero chegar lá antes disso... – Comentei guardando a ultima mochila no meu Jeep.
– Tudo pronto?
– Está, podemos ir?
– Claro! Vai ficar o mesmo grupo nos carros. – Jasper falou e foi para o seu Jeep. Entrei no meu e esperei o Jeep da frente começar a andar. Estávamos em um lugar com bastantes casas, a rua era um pouco longa. – Estamos perto da fabrica, chegamos no máximo em trinta minutos. Não iremos parar para nada, temos que seguir em frente, sem mais atrasos. – Falou pelo rádio.
– Tudo bem, conseguiremos começar os trabalhos hoje mesmo. – Falei pegando o comunicador. Saímos do pequeno lugar e voltamos para a rodovia. Pouco tempo depois avistei os portões da fabrica. – Está exatamente como eu me lembro, um pouco velho e abandonado, mas intacto.
– Já veio aqui? – Jessica me encarou.
– Faz bastante tempo, eu era criança. Vim com a turma do colégio, conhecer a fabrica. Fiquei admirado e foi ai que decidi trabalhar com robôs. – Comentei parando perto dos portões. – Pensei em ser um dos cientistas responsáveis pelos avanços tecnológicos, mas nunca fui de escolher coisas grandes de mais. Sempre preferi as mais simples e rápidas. – Completei saindo do carro e me aproximando de Jasper.
– Nada aqui funciona.
– É melhor nem tentar mesmo, o imperador está controlando tudo. Se puxarmos energia ele vai saber. – Erick falou se aproximando.
– Droga! – Esbravejei e eles me olharam curiosos. – Vamos ter que ligar os robôs manualmente, um por um. – Eles me encararam desanimados, acabei rindo da cara deles.
– Parece que essa viajem irá se prolongar mais. – Jasper suspirou se aproximando dos portões.
– Vamos logo, antes que uns desses robôs que fazem patrulhamento apareçam. – Comentei encarando o portão.
– Teremos que explodi-lo?
– Não é uma boa ideia. Iremos passar um tempinho aqui e se uma explosão acontecer os robôs logo aparecerão. – Erick interviu.
– Os carros? Chocarmos eles contra os portões? – Michael se aproximou.
– Sem barulho exagerado ou fumaça... – Falei pensando na ideia. – É, não é tão ruim.
– Tudo bem, iremos tentar. – Jasper concordou por fim.
Entramos nos carros e nós posicionamos um do lado do outro. Encostamos os carros nos portões e aceleramos. Percebi um dos portões começar a ficar torto.
– Jasper. – Chamei pelo comunicador.
– Prossiga.
– Estou vendo o portão direito entortar, acho melhor focar nele.
– Entendido. Vamos com toda força no portão direito. – Aceleramos mais e o portão começou a sai do eixo, continuamos até ter espaço o suficiente para passarmos. – Acho que só vai até aí, não conseguiremos entrar com os carros. Peguem o que quiserem, iremos esconder os carros.
Afastamos os carros dos portões e descemos. Levamos algumas bolsas com suprimentos, armas e outras coisas para dentro.
– Acho que já temos tudo o que precisamos. – Jessica falou contando as malas e Alice assentiu enquanto olhava o que tinha dentro.
– Ótimo. Eu e Erick esconderemos os carros. Os outros podem explorar o local. – Jasper e Erick foram até os carros.
Nos aproximamos do prédio principal e encarei a porta.
– Teremos que arranca-la. – Olhei para os lados e vi três caminhões da Volture estacionados no pátio. – Iremos usar o caminhão, provavelmente só iremos precisar de um. – Fui até o caminhão olhando o estado do motor. – Rose.
– Não está tão ruim... – Falou ao meu lado encarando o motor.
– Depois pedimos para pegarem gasolina, mas antes é bom da uma olhada mais técnica. – Rose assentiu e começamos a mexer. No final apenas um dos três funcionaria sem problema.
– E então? Podemos aproveita-los? – Jasper perguntou depois que chegou com Erick.
– Apenas um irá funcionar, precisaremos de algumas peças e de gasolina também. – Rose respondeu limpando as mãos na minha camisa.
– Hey... – Reclamei me afastando. – Idiota.
– Irei com vocês, assim será mais fácil. – Ela falou sem se importar com a minha reclamação.
– Ainda está de tarde, podemos procurar até escurecer. E se acharmos, hoje mesmo começamos isso. – Jasper, Rose, Jessica e Tyler foram procurar as peças.
– Tudo bem, somos só nós por enquanto. – Alice falou indo para os fundos da fabrica. – Vamos montar um acampamento aqui.
Saímos juntando as coisas e as levamos para lá. Montamos as barracas e esperamos eles voltarem.
– Vêm, irei trocar o curativo. – Angela aproximou-se com uma garrafa d’ água e gases. Ela começou a mexer no meu rosto. – Está melhorando. – Falou encarando o meu outro olho. – Breve iremos descobrir a situação dele. – Falou limpando ao redor. – Já consigo ver parte do corte, mas não sei até onde ele vai.
Escutamos barulhos vindo do portão, rapidamente peguei minha arma. – Alice...
– Escutei. – Ela falou levantando.
– Calma, irei finalizar o curativo. – Angela rapidamente acabou e se afastou. Levantei com arma em punho e me aproximei do portão com a Alice. Nos encostamos na parede lateral do prédio, corremos rapidamente para o portão.
– Calma, somos nós... – Jasper falou do lado de fora com as mãos para cima. – Achamos tudo. - Entraram com as coisas.
– Pronto agora podemos começar. – Eu e Rose pegamos as peças e fomos até o caminhão. Começamos a trocar as peças. Depois de um tempo trabalhando no moto, ela me encara sorrindo. – Tenho algo para você... – A encarei com uma sobrancelha arqueada. Ela colocou a mão no bolso da frente da calça e tirou um tapa-olho.
– Eu já falei que te odeio hoje?
– Não! Mas é sempre bom ouvir. – Suspirei voltando a minha função e ignorando o tapa-olho que ela estendia. – Deu trabalho para pegar sabia, tive que entrar em uma loja de fantasias. – Continuei a ignora-la. – Vai ficar com esse curativo enorme na cara?
– Rose, cala a boca. Continue na sua função, quero terminar isso ainda hoje.
– Está tudo pronto, só temos que colocar a gasolina e testar.
– Então faça. – Sentei no chão e a observei colocar a gasolina.
– Pronto... – Entramos no caminhão. Ela puxou alguns fios embaixo do volante e poucos segundos depois o caminhão ligou. – Sou incrível, fala serio. – Falou com um sorriso de orelho a orelha.
– Me dê os créditos necessários também. – Retruquei sorrindo.
– Talvez, mas só talvez. Você tenha ajudado. – Revirei os olhos e desci do caminhão.
– Está funcionando.
– Perfeito. Peguei alguns cabos em uma loja, podemos amarra-las na porta e no caminhão.
– Ótimo, iremos fazer agora. – Amarramos uma ponta no caminhão e outra na porta. – Pode acelerar. – Gritei. Escutei o motor rugir e vi a porta mexer. – Continua, acho que está funcionado. – Assim que ela acelerou mais a porta saiu. - É agora que daremos nosso primeiro grande passo.
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