Humanos vs Robôs escrita por Andreza13
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura.
– Nós não temos o dia todo. – Falei nervoso e impaciente com a demora.
– Só irei falar quando vocês voltarem, não quero criar tensão em ninguém. Principalmente agora em que um depende do outro. – A encarei revoltado. - Tenha cuidado e volte para nós. – Nós abraçamos e ficamos só sentindo a presença um do outro. Respirei fundo inalando o cheiro do seu cabelo e enquanto sentia-a cheirar meu pescoço. – E não esqueça... – A soltei a encarando. – Nada de bancar o herói.
– Tudo bem, não se preocupe. Tenho muitas razões para viver. – Falei sorrindo. – Até logo, eu amo você. – Fui para o Jeep sem esperar ela falar nada. Antes de entra olhei para a janela que eu sei que era do quarto da Nessie e vi uma sombra, dei um tchau com a mão e entrei no banco do passageiro. Olhei para o banco de trás vi Michael e Angela.
– Vamos? – Jessica falou ligando o carro e eu fiquei a encarando com uma sobrancelha arqueada. – Quê? Sou uma das melhores motorista daqui.
– E quem são os outros. – Perguntei vendo o Jeep da frente começar a passar pelo portão.
– Na verdade só duas pessoas, eu e a Alice. – A encarei surpreso e dei uma risada. Assim que passamos pelos portões os robôs da área começaram a aparecer.
– Sigam em frente, ignore-os. – Escutei a voz de Jasper pelo radio transmissor, peguei o comunicador para responder.
– Certo. Quem está dirigindo? – Perguntei vendo alguns robôs tentando chegar até o Jeep.
– Alice. – Jasper respondeu, gargalhei dentro do carro. – Ela é a melhor motorista daqui junto com Jessica.
– Quem é o especialista de mecânica? – Perguntei ainda com o comunicador na mão.
– Eu. – Jessica respondeu sorrindo.
– Isso aí, as mulheres dominam. – Escutei a Alice pelo transmissor.
– Claro, claro. – Escutei Jasper resmungar. – Olho na estrada, piloto.
– Confirmando... – Jessica falou tomando o comunicador da minha mão. – Iremos pela mais demorada mesmo?
– Parece ser mais seguro. – Ele respondeu. – A rota principal é mais procurada por ser mais rápida e eles sabem disso.
–1-85S, pegamos a saída 69 para a GA-14 SPUR em direção a S Fulton PKWY... – Comentei olhando o mapa. – Depois GA-92N, viramos a esquerda na GA-166W, chegamos na STATE RTE 199 BUR direto para Carrollton.
– E qual é a mais rápida? – Michael me encarou pelo retrovisor.
– Me deixa ver... – Procurei a marcação. – Pela 1-20W, saída 19 para a GA-113 em direção a Temple/Carrollton. Nossa bem mais simples, quando estivermos com os robôs podemos pegar a principal e voltar mais rápido.
Passamos boa parte do tempo conversando e rindo. Eles são bem legais, ótimas pessoas. Jessica me mandou ir dormir para assumir o volante quando ela estiver cansada, inclinei um pouco o banco e fui dormir. Acordei com alguém me chamando, olhei para o lado e vi Jessica me encarando.
– Pode assumir o volante? – Assenti. – Parando o carro, Edward vai assumir. – Falou pelo comunicador, o carro da frente começou a reduzir até parar e a Jessica fez o mesmo. Engatinhei uma pistola, peguei uma lanterna e sai do carro. Caminhei até o lado do motorista olhando ao redor, vi que no carro da frente também haveria troca de motorista e seria o Jasper.
Liguei o carro e esperei o Jasper começar a andar, segui a rota que o Jasper fazia. Continuamos até o Michael reclamar que estava com vontade de ir ao “banheiro”, depois de Jasper reclamar durante quase vinte minutos ele nós deixou parar. Ligamos as luzes do Jeep para clarear melhor o lugar.
– Dez minutos. – Jasper falou irritado. – Todos vão também, não quero ficar parando. – Assentimos e formamos grupos para ir naquele momento e os outros dariam cobertura. Alice, Jessica e Angela foram primeiro, com muitos protestos de Michael que dizia estar muito apertado. Depois que elas voltaram foram Michael, Tyler e Erick. Depois deles fomos eu e Jasper, quando estávamos voltando escutamos um som de motor, corremos até o Jeep. – Vire os refletores para a parte de trás da estrada. – Jasper correu para pegar as armas.
– Escutamos um barulho de motor. – Falei para Alice que se deitou no teto do carro perto do refletor com o seu rifle. Jasper voltou e me entregou uma metralhadora, eu fiquei do lado esquerdo do Jeep e ele no direito.
– É uma caminhonete... – Alice gritou. – Tem um homem dirigindo. – Ela completou.
– Edward. – Jasper me chamou dando a entender para mim segui-lo e assim eu fiz. – PARE O CARRO. – Ele gritou quando a caminhonete se aproximou mais, o homem reduziu-o devagar e parou. – Saia do carro com as mãos para cima. – Nós aproximamos devagar, a porta abriu e um homem que aparentava ter 50 anos saiu.
– Qual é o seu nome? – Perguntei o olhando. – E você está armado?
– Garret e sim, eu estou armado. – Olhei para Jasper esperando, ele assentiu.
– Tudo bem, coloque as armas no chão. – Jasper mandou, o homem pegou a arma rapidamente. – Calma, devagar. - Ele fez o que Jasper mandou.
– Para onde você está indo? – Perguntei olhando para a pistola que ele colocou no chão. – Só tem essas?
– Estava dirigindo sem destino, tenho outras armas no carro. – Ele respondeu me encarado. – Quem são vocês? – Olhou para trás de nós vendo os outros.
– Somos o EOE... Esquadrão de Operações Especiais. – Jasper respondeu dando um sinal para que eu o seguisse. – Sou o capitão Whitlock e esse é o comandante Cullen. – O encarei confuso.
– Fui sargento do exército. – Garret respondeu. – É um prazer conhece-los, capitão Whitlock e comandante Cullen. Tenho varias armas na parte de trás e no banco de trás.
– Posso dar uma olhada? – Jasper perguntou e Garret assentiu. – Crowley. – Esperou Tyler aparecer e na minha opinião ele demorou muito. – Fique de olho no senhor Garret, eu e o Cullen daremos uma olhada na caminhonete. – Tyler me encarou irritado. Eu fiquei responsável de revistar a parte de trás e achei vários tipos de armas e pedaços de robôs.
– Capitão Whitlock. – Chamei.
– Cullen. – Apontei para os pedaços de robôs. – Sr. Garret, por quê tem tantas peças de robô no carro?
– Estava tentando achar alguma fraqueza nesses infelizes.
– Algum progresso? – Perguntei curioso.
– Só o que todos devem saber, para destruir um robô só basta atirar na cabeça deles. – Ele falou dando de ombro.
– Tudo bem, abaixem as armas. – Jasper mandou, nós obedecemos. – Jasper. – Falou dessa vez estendendo a mão e Garret apertou.
– Edward. – Falei também estendendo a mão.
– Temos que sair daqui, ocorre muitos ataques aqui. – Ele avisou olhando para trás.
– Pera, você falou que estava dirigindo sem destino. Passa muito por aqui? – Perguntei desconfiado.
– Na verdade minha casa fica perto, tem uma estradinha de terra mais na frente. Não podia falar antes, não sabia quem eram. – Falou tranquilamente.
– Tudo bem, está certo. – Assenti compreensível.
– Podemos ir até a sua casa? – Jasper perguntou.
– Claro, vou na frente para vocês verem onde fica. – Ele entrou no carro e nós voltamos para o nosso.
– Quem é ele? – Jessica perguntou no banco do passageiro. – Tem cara de doido. – Ri olhando ele passar a frente.
– Garret, ele foi sargento do exército. Mora em uma casa fora da estrada, deve ser uma fazenda. – Respondi começando a andar, o Jeep da frente mantinha uma velocidade media de sessenta quilômetros. – Nós iremos até lá.
– O quê? Nem o conhecemos. – Michael falou assustado, eu diria até com medo.
– Não parece ser um maluco, mas vamos manter os dois olhos bem abertos. – Respondi.
– Fiquem atentos. – Jasper falou pelo radio transmissor. – Quero que alguém fique na metralhadora no teto do carro. – Michael foi para a abertura que tinha no teto do Jeep, onde fica uma metralhadora. – Não deixem o Newton ir. – Ri olhando o Michael voltar desanimado, olhei para a Jessica que me olhou querendo retrucar, mas desistiu e foi.
– Ele entrou na estradinha, vamos ser cautelosos. – Jasper mandou. O carro da frente foi entrando devagar na estrada de terra e acompanhei fazendo o mesmo.
– Jessica, está vendo alguma coisa? – Perguntei olhando a o redor.
– Nada suspeito. – Continuamos andando mais um pouco, até ver a caminhonete parar em frente a uma casa branca de dois andares.
– Ninguém sai do carro ainda... – Jasper ordenou. Observei Garret descer e ficar olhando para nós. – Tudo bem, vamos com cautela. – Sai do carro com a arma na mão, olhei ao redor, mas não dava para ver muita coisa. Olhei para Jessica em uma pergunta silenciosa se ela viu alguma coisa, ela negou.
– Venham entrem. – Garret chamou com a porta aberta. Olhei para Jasper e ele observava tudo com cautela.
– Vamos nós dois. – Falou para mim. – O resto fica no carro, até uma segunda ordem e continuem apostos. – Fomos até ele, eu continuei com a pistola na mão só que agora ela estava escondida.
– Os outros não virão? – Ele perguntou confuso. – Podem passar a noite aqui. – Olhamos um para o outro.
– Nós iremos entrar primeiro.
– Ainda está desconfiado? – Ele perguntou rindo. – Tudo bem, estão certos. Devem ter encontrado muitos malucos pelo caminho. – Entramos olhando a sala, não era nada moderna. Tinha uma televisão muito antiga na sala e um radio de pilha a o lado, a parede tinha as cores branca e azul, tinha um sofá velho e uma cadeira de balanço. No canto tinha a escada que levava para o andar de cima, tinha no mínimo umas oito velas espalhadas pela sala. – Não é nada luxuoso, mas está inteiro.
– Só queremos um lugar seguro. – Respondi com um sorriso simpático.
– Certo. – Continuou indo até a cozinha, lá não era muito diferente. Tinha uma grande bancada, uma pequena mesa redonda com quatro lugares, armários brancos. Aproximei-me da janela que estada trancada com madeiras. – É para os robôs não verem a claridade. – Olhei para as velas espalhadas pela cozinha, tenho medo de uma cair e incendiar a madeira velha.
– Aconchegante. – Falei tentando ser simpático.
– Também não precisa mentir. – Ele falou voltando para a sala, olhei para Jasper que ria. – Vou mostrar os quartos. – O seguimos até o andar de cima, tinha um pequeno corredor todos os quartos ficavam no lado direito e no lado esquerdo as janelas que estavam iguais as da cozinha, com madeiras. – O primeiro quarto é meu, podem escolher o de vocês. Não vi quantas pessoas tem, mas acho que não vai dar para todos. – Assentimos. – Vou até a cozinha ver se tem alguma coisa para comer, fui até a cidade, mas não achei muita coisa. Fiquem à-vontade. – Agradecemos e ele saiu sem se importar se estava deixando estranhos dentro da casa.
– Ele confia muito. – Jasper franzi-o o cenho.
– Parece ser uma boa pessoa. – Comentei dando de ombro. – Vai me falar por quê é tão assustado?
– Depois, vamos chamar os outros. – Descemos as escadas voltando para a sala, olhamos rapidamente para a cozinha e vimos ele olhando os armários. Fomos até os carros, Jasper foi até o seu e eu fui até o meu.
– Ele parece ser um cara legal. Mas o Jasper ainda está desconfiado. – Falei dentro do carro. – Vamos entrar. – Saímos do Jeep e vi os ocupantes do outro carro saírem também.
– Peguem um pouco de comida e de bebidas. – Jasper falou com duas mochilas nas mãos. Assenti indo buscar mais bebidas e mais comidas, entramos na casa com as mochilas nas mãos. – Acho melhor que fiquem aqui, eu e Edward iremos até a cozinha ajuda-lo.
– Não achei muita coisa... – Garret falou quando nós viu entrar na cozinha. – Não precisa de lençol ou saco de dormir tem tudo nos quartos. – Abrimos as mochilas e tiramos vários enlatados e garrafas de água. – Nossa, onde acharam isso tudo?
– Nós pegamos na mans... – Michael começou a falar, mas Jasper deu uma cotovelada o calando.
– O quê você está fazendo aqui? – Jasper perguntou irritado. – Volte e fique com os outros. – Ele saiu cabisbaixo. – Desculpe, ele é idiota. Estamos um bom tempo na estrada e achamos suprimentos em vários lugares.
– Hum... Tudo bem. – Garret falou desconfiado. – E então o que temos aqui? – Ele falou olhado as latas na mesa.
– Edward, chame o Newton. – Fui para sala vendo alguns sentados no sofá.
– Michael, Jasper está chamando você na cozinha. – Ele ia passando por mim quando eu segurei o seu braço. – Não dê nem uma informação, não conhecemos ele. – Ele assentiu indo até a cozinha.
– Então agora você é o comandante? – Tyler me encarou com raiva.
– Só estou ajudando. – Falei sentando na cadeira. – Ele confia em mim e você não tem competência para isso. – Falei tranquilamente. Ele vinha na minha direção pisando duro, vi as mãos se fecharem em punhos.
– Fique aí mesmo, Crowley. – Jasper falou irritado. – Vamos dividir os quartos, todos nós teremos colegas de quarto. – Ele informou e todo mundo bufou. – Tem três quartos e somos nove. Três pessoas ficarão em cada quarto, vamos olha-los. – Subimos as escadas e ele apontou para a primeira porta. – Esse quarto é o do Garret, nesse segundo quarto ficarão as mulheres. Alice, Jessica e Angela podem entrar. – Elas entraram e nós seguimos. – Nesse outro ficaremos, eu, Edward e Erick. E no ultimo, Tyler, Michael e Marcus. – Depois de organizar entramos nos quartos.
– Merda. – Falei olhando para a única cama que tinha no quarto e ela era de casal.
– Merda mesmo. – Erick falou com desgosto. Olhei ao redor vendo as mesmas cores no quarto, a única coisa boa é que o quarto é grande. Só tinha um criado mudo ao lado da cama que tinha uma vela em cima.
– Ninguém vai ficar de boa na cama enquanto o outro se ferra, né? – Olhei para Jasper que assentiu. – Ótimo, iremos dar a cama para as mulheres.
– Vamos aproveitar e pegar a cama dos outros também. – Erick falou rindo. Passamos a cama de lado pela porta e batemos no quarto das mulheres.
– O quê é isso? – Jessica franzi-o o cenho olhando para cama, a encarei com cara de tédio. – Ok, vou reformular. O que significa isso?
– Só tem uma cama de casal e nós não vamos dormir juntos. Então ninguém dorme na cama e já que vocês são três preferimos que vocês durmam.
– Que sorte, a cama deles é de solteiro. – Erick falou olhando para o quarto delas. – E uma de solteiro ainda cabe aqui.
– Vocês não podem fazer isso... – Tyler apareceu reclamando, Erick e Jasper terminaram de colocar a cama.
– Já fizemos. – Jasper respondeu rindo. – Vamos descer, estou morrendo de fome. – Descemos ainda rindo e brincando.
– Algum problema? – Garret perguntou sentado na cadeira de balanço.
– Não, nada.
– A comida está na mesa. Estava esperando vocês, não é sempre que eu vejo pessoas. – Garret falou sorrindo, ele não é um cara tão velho. Fomos até a mesa, mas como a mesa só tinha seis cadeiras Garret pegou mais três.
– E então... Tem filhos? – Perguntei curioso.
– Meus filhos? Não sei se eles estão vivos. – Ele abaixou a cabeça triste. – Mas sim, tenho três. Dois deles estão no exército e o outro era bombeiro. Eles nunca mais voltaram para casa, então provavelmente nem estão vivos. – Ele tinha os olhos marejados.
– Sabe Garret, eu e o meu irmão trabalhávamos juntos na mesma empresa. Consertávamos robôs e no dia que essa “revolta” aconteceu eu tinha saído mais cedo do trabalho, mas ele continuou lá trabalhando. Encontrei a noiva do meu irmão enquanto fugia. – Enquanto eu falava ele me encarava intensamente. – Ela disse que viu na televisão a empresa ser completamente destruída e viu os robôs atacado as pessoas. Ali ela percebeu que o meu irmão não tinha chances de sobreviver, de acordo com isso imaginamos o que você imagina... Ele não sobreviveu. Mas então, eu olho pelo portão de uma casa e vejo-o vim na minha direção com esse grupo. Não perca as esperanças, se agarre nas mais remotas possibilidades. – Quando terminei ele abaixou a cabeça limpando os olhos.
– Obrigado Edward. – Ele falou com a voz um pouco tremula. Dei um sorriso sincero e comecei a comer. Todos comiam em silêncio, comíamos na lata e bebíamos a água em um copo descartável, então só tinha os talheres para lavar.
– Newton você lava os talheres. – Jasper falou. Pensei em oferecer ajuda, mas realmente tinhas poucos talheres. Fomos para a sala e ficamos conversando durante um tempo, até que o Jasper nós informou que sairíamos cedo amanhã. Já estava deitado no saco de dormir no chão quando lembre de uma coisa.
– E então Jasper? Vai falar o por quê de tanta desconfiança? – Ele suspirou.
– Tudo bem, eu prometi. – Respirou fundo antes de começar. – Quando estávamos indo até a mansão do Marcus vimos um grupo, oferecemos ajuda e confiamos neles. Nós acampamos juntos e oferecemos nossa comida e proteção, eu fiquei de guarda aquela noite. Só que fiquei deitado no saco de dormir no chão, eles provavelmente pensaram que todos estavam dormindo e começaram a vasculhar procurando as chave dos carros. Para ter certeza da intensão deles, eu coloquei as chaves do meu lado e eles fizeram o que eu temia, pegaram a chave. Ainda escutei a mulher falar para o homem que tinha achado uma e então isso foi mais que suficiente. – Ele narrava tudo olhando para o teto. – Peguei a arma e segurei a mulher, apontei a arma para a sua cabeça e ameacei atirar. Os outros acordaram com o barulho e apontaram para eles, existia mais uma pessoa no grupo o nome dele era Benjamim Cheney e ele era namorado da Angela. Eles pegaram Ben de refém também, mandaram eu solta-la e eu soltei, mas assim que eu soltei ele atirou na cabeça de Ben. – Jasper apertava os olhos como se tivesse lembrando-se da cena. – Começamos a atirar de volta neles, conseguimos matar todos... – Balançou a cabeça provavelmente tentando afastar as lembranças. – Ben era um ótimo soldado, ele era piloto de helicóptero.
– Sinto muito. Mesmo o mundo estando uma merda as pessoas conseguem piorar.
– Ele era meu melhor amigo. – Erick que estava o tempo todo em silêncio se pronunciou. – Eles o mataram a sangue frio. Foi um dos piores dias da minha vida, ver meu irmão morto. – Ficamos em silêncio depois disso, fiquei pensando nisso até pegar no sono.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não sou de ficar reclamando, mas vejo que tem muitas pessoas acompanhando e mais ainda números de acessos, mas poucas pessoas comentam. Por favor, leitores comentem. Obrigada!! :D