– Er... Por onde eu começo? – Olhou para Bella que apertou sua mão passando confiança, a encarei irritado e sentei, Tânia me seguiu sentando do meu lado. Voltei a olhá-los e agora Bella me olhava irritada, ótimo saber que não sou o único irritado aqui. Marcus respirava fundo para começar. – Então, achávamos que tínhamos tudo sobre controle e que a forma que tínhamos de limitar a inteligência dos robôs era eficaz.

– Usávamos um sistema operacional, ele nós ajudava a limitar e controlar os robôs. – Bella continuou com a explicação. – Desenvolvemos um super software de computador, ele controla desdas trancas das portas da industria sede, o sistema de segurança, o departamento de pesquisa e o sistema de cada robô. Foi criado na segunda geração de robôs e já estamos na terceira.

– O nomeamos de imperador de aço. – Eu e Tânia nós entreolhamos chocados. – Eu e Marie...

– Quem é Marie? – Interrompi confuso.

– A Isabella. – Apontou para Bella ao lado dele. Acabei rindo e ela revirou os olhos, até onde eu sei ela odeia o segundo nome. – Continuando... Nós o melhoramos, é uma inteligência artificial incrível. Ele pode até raciocinar independente dos comandos do seu dono.

– Calma... Vocês estão falando que existe uma maquina que é capaz de racionar sozinha? – Perguntei incrédulo, eles apenas assentiram cabisbaixo. - E não perceberam nada de diferente no sistema?

– Como uma das principais criadoras e uma das responsáveis pelo desenvolvimento do imperador, posso afirmar que não existia nada incomum. Tudo parecia normal e controlado.

– Ótimo, esqueceram de limitar a inteligência do ''Imperador de Aço''! – Tânia exclamava irritada.

– Eu não sei o que aconteceu. – Marcus abaixou a cabeça envergonhado. – Mas sei que tudo isso é minha culpa.

– Não é só sua Marcus, é minha também. Era uma das responsáveis pelo imperador. – Bella falou tocando lhe o braço.

– Nossa muito nobre da sua parte. – Exclamei irritado. Nunca nem nós meus piores sonhos imaginaria algo tão louco. – Eu não entendo, já se passaram dias e eles não descarregaram.

– Acho que eu sei o que aconteceu. Estávamos junto com o imperador trabalhando em uma placa que carrega os robôs com energia solar, cinética, mecânica e outras.

– Puta que pariu. – Tânia esbravejou irritada. – Vocês acha que o ''imperador'' consegue recriar? - Ela sempre faz aspas quando fala imperador.

– Sem duvida, essa é a única explicação.

– Isso explicaria o porque de não vermos muitos robôs nas ruas, eles estão indo até a fabrica colocar o chip e os que já tem fica cassando os restos dos humanos.

– Tem outra coisa estranha acontecendo, as pessoas estão desaparecendo.

– É verdade Tânia. Na nossa vinda para cá vimos carros abandonados com pertences, coisas realmente úteis. – Marcus e Bella se entreolharam preocupados. – Ô que?

– Talvez estejam fazendo pesquisa e experimentos.

– Existe alguma forma de destruí-lo?

– Eu acho que...

– Mãe... Pai. – Escutei Nessie gritar aflita. Eu e Bella nos olhamos e corremos na direção deles. Eles estavam fora da mansão perto do portão, tinha uma movimentação estranha e sons de tiros.

– O quê está acontecendo?

– Acho que o exército está no portão. – Tony correu até nós.

– Renesmee. Se afaste do portão. – Bella gritou e ela veio até nós.

– Pai, os robôs estão atacando eles.

– Droga... – Corri entrando na casa e indo até o meu quarto, abri a gaveta e peguei as duas pistolas. Voltei e entreguei uma para Marcus.

– Edward, eu não sei usar.

– O quê? Tá de brincadeira? – Ele negou, peguei a arma de volta e entreguei ao Tony.

– O quê porra você está fazendo? Está maluco? – Bella me encarou furiosa olhando para a pistola na mão de Tony.

– Calma mãe, eu sei usar. – Tony destravou e Bella veio para cima de mim.

– Você ensinou o meu filho a atirar? Edward, eu vou te matar! – Antes que ela pudesse chegar até a mim Marcus a segurou. – Me solta, irei matar esse bastardo! – Ela se debatia tentando se soltar.

– Vem Tony, vamos ajudá-los. – Corremos na direção do portão. – Essa é a mesma arma que você usou. – Chegamos perto do portão. – Hey... – Gritei tentando chamar a atenção de um asiático que tentava se esconder atrás de um Jeep Wrangler preto. Ele me encarou assustado, nunca tinha visto um asiático com os olhos tão arregalados. – Pode vim. – O chamei e olhei para o Marcus. – Abri a droga do portão!

– O quê? Não. Está louco?

– É Edward, podemos morrer. Pense nas crianças. – Tânia me encarou temerosa, a olhei incrédulo. Já iria sair para esmagar o crânio do Marcus quando o portão começou a abrir. Olhei para atrás e vi Bella saindo da casa correndo e vindo na minha direção.

– Estão vivos? – Perguntou sem fôlego olhando para fora. Quando fui responder escutei um grito. – Meu deus... – Bella falou olhando para trás boquiaberta. Virei rapidamente e não acreditei no que via...

– Emmett?