Incurable Brands escrita por Asynjurr


Capítulo 9
Overturn


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês. Esse foi escrito pela Cristiny e eu. Esperamos que gostem.
Ps: muitíssimo obrigada pelos reviews do último capítulo.
Boa leitura. XXGehxX



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/635590/chapter/9

"Nunca confiei meu coração ao cara certo, e nunca tive problemas para conseguir o que eu quero. Mais quando se trata de você, eu nunca consigo ser eu mesma.”

***

Se o coração falasse, o dela falaria; Se o coração pudesse pular, o dele pularia. Cada sentimento pode ser considerado de uma forma, mas, o deles, batiam no mesmo compasso, na mesma velocidade. O sentimento era o mesmo: Confusão. Cada um não sabia o que estava acontecendo com o outro. “Você devia ter ficado calado León...”, pensava ele de uma forma um tanto... Irônica?

— Como...? — perguntou ela, sufocando ar. Violetta não conseguia acreditar em uma única palavra que, ouvira dele. Seu ódio era maior que sua própria razão.

— Eu acho que estou apaixonado por você — Acariciando o rosto da moça à sua frente, León, não sabia se estava fazendo o certo, pelo menos, não naquele momento — Eu... Eu não quero mais brigar com você, Vilu, eu realmente não suporto essa situação...

— León... É melhor... É melhor irmos embora... — sugeriu baixo tentando soltar seus pulsos. Ela não sabia o que falar, não sabia como reagir. Seu coração batia fortemente a cada palavra proferida por aquele homem. Ela um dia o amou e amou muito, mas ela queria esquecer, e como esquecer se seu coração ainda batia dessa forma por ele? — Por favor, León, você já me machucou o bastante por uma noite... — interpelou, agora tentando não encarar seu marido nos olhos.

— Me escute, Violetta... — pediu sacudindo os pulsos da mulher que estranhou aquele ato bruto e repentino do marido — Me desculpe...

— Não, León, por favor, vamos embora... — tornou a pedir e dessa vez ele a soltou. Rapidamente ela saiu correndo em direção ao carro do casal, o que o deixou um pouco irritado, o mesmo apressou o passo em direção ao carro. Aquela conversa não estava finalizada, não ainda.

— Vilu... — chamou-a suspirando, mas a mesma já estava longe o suficiente e não escutou aquela fala do marido.

Entrando no carro, e colocando o cinto, o casal nada falou, precisavam de um tempo para absorver toda aquela situação.

Ligando o carro, León seguiu para a casa dela. Violetta estava visivelmente desconfortável com aquela situação, “Por que ele ainda mexe comigo...?” indagava-se. O clima estava tenso e ainda pretendia piorar.

***

Depois de algum tempo dirigindo, León finalmente estacionou em frente ao apartamento dela. Enquanto o mesmo tentava ao máximo ficar calmo, Violeta demonstrava o quando misteriosa estava. Ela não falara nada durante o percurso inteiro, o que deixou León curioso. Olhava para o marido de forma intimidadora, tanto ele como ela tinha convicção de que precisavam ter uma conversa, mas nenhum dos dois queria ter a primeira palavra. Orgulhosos? Talvez.

— Violetta, você sabe que nos precisamos conversar... — declarou trancando as portas do carro, impedindo assim, a sua saída — Por favor, não fuja outra vez. Nao quero deixar as coisas como estão. Essa situação está insuportável. — argumentou docemente.

— O que você quer falar, León? — questionou de forma arrogante — De como usou aquela pirralha de forma desprezível? Ou de como suas palavras pesaram para mim...? — retrucou olhando irritada para o mesmo que tentava dissolver suas truculências. — Anda, fala, León!

— Violetta, por favor, não quero brigar com você... — afirmou de forma calma. De repente ele começou a mexer nas madeixas de sua esposa, deixando a mesma confusa — Nunca havia notado como era linda... — elogiou-a em meio a um suspiro demorado e isso só piorou toda a situação.

“Então assume que nunca prestou atenção em mim”, gritou em subconsciente, enquanto ele lhe encarava. Mas ele não falou o que ela tanto queria ouvir. Era sua grande chance de esclarecer um passado mal resolvido. Sentindo-se estranha, ela rapidamente se afastou, assim impedindo que ele continuasse com aquele ato carinhoso.

— Pare Léon — falou rude — Eu estou cansada, não quero e nem estou disposta a continuar com essa discussão... — Ela parecia realmente estar cansada de tudo aquilo, mas o mesmo não queria dar o braço a torcer.

— Não quero discutir, quero saber por quê? Por que me trata assim? O que eu te fiz? — León estava com a cabeça lotada de perguntas e todas sem respostas, ele queria saber o motivo de tanta indiferença por parte de sua mulher, ele queria saber o que havia acontecido no passado para modificar aquela figura doce e gentil que ela era.

— Porque depois de tanto tempo, você se importa...? — ela olhou em seus olhos e seu marido pôde sentir todo o ressentimento, toda a mágoa que existia dentro daquela mulher.

— Entendo que fiz algum mal para você... — ela soltou uma gargalhada alta, o que irritou um pouco seu marido, mas ele continuou mesmo assim: — Mas não entendo que mal foi esse.

— Sempre o mesmo Leonard... Sempre o mesmo canalha... — suspirou dando ênfase na alavra 'canalha' — Você não se lembra de como me tratava? Não lembra quantas vezes me iludiu? — ele estava confuso, não se lembrava de ter feito qualquer uma dessas coisas com ela.

— O quê...? — perguntou vagamente.

— Hum... Você não lembra mesmo? — questionou com um sorriso debochado no rosto e ele negou com a cabeça. — É melhor você ficar sem saber... — falou, rapidamente, enquanto o mesmo estava distraído, ela pegou a chave e destravou o carro, saindo em disparada em direção ao seu apartamento.

Violetta procurou entrar em seu apartamento e logo subiu para seu quarto, sem ao menos notar que estava sendo seguida por seu marido. A mesma jogou-se em sua cama, logo deixando que as lágrimas escorressem livremente por sua face...

— Porque ele ainda mexe tanto comigo? — perguntou a si mesma. As lágrimas caíam enquanto a mesma soluçava de forma contínua.

Quem diria que ele ainda mexia com os sentimentos dela. Naquela noite ela pôde perceber que ele nunca ligou e nunca ligaria para ela. Por mais que ela quisesse rejeita-lo; por mais que ela quisesse esquecê-lo, ela não conseguia. Enquanto a loira estava ali, deitada, acabou não percebendo que alguém tinha entrando naquele local. Alguém estava ali, vendo seu choro em silêncio.

— Calma pequena... — falou esse alguém acariciando seus cabelos, ela o olhou e se assustou imediatamente. Não o queria ali, mas sem forças para continuar discutindo, a mesma apenas aceitou os carinhos e continuou lá... Deitada, chorando e apreciando os carinhos de alguém que só a fazia sofrer... — Não entendo o que aconteceu no passado, e entendo menos ainda esse presente... Mas eu não a quero assim, se minha presença a incomoda tanto... Eu... Eu... — León não sabia como terminar aquela frase, ele não queria se afastar da mulher, mas se a presença do mesmo a fazia tão mal, ele se afastaria, pelo bem dela.

— Não León... — estalou num sobressalto estranho, logo surpreendendo-o mais que o esperado. — Acho que devemos aprender a conviver sem mágoas, sem brigas, mas, agora não dá, Leon, hoje além de se passar por outra pessoa, me traiu na minha frente. Eu não espero que goste de mim, apenas que me respeite... — relatou, agora limpando as lágrimas. Seus olhos estavam vermelhos e sua maquiagem estava borrada, dando uma aparência atípica para a beldade.

— Eu lhe respeito... Perdoe-me se eu fui insensível a tal ponto — ele suspirou pesadamente e então afastou-se dela. — Fui um idiota por agir impulsionado pela raiva, mas eu sou assim, sempre fui e mesmo não entendendo o porquê de tanta raiva, eu te peço desculpas e lhe asseguro que nunca mais interfirei em sua vida. Agir como um marido de verdade não deu muito certo. Você quer o seu espaço, eu quero o meu. Procuramos coisas diferentes e não é justo que um casamento por contrato nos prenda um ao outro. — discursou moderando seu semblante, que agora havia suavizado-se e sorriu ternamente para ela, que não estava entendendo o curso daquela conversa. — Então é isso, Violetta. Podemos ser amigos, se você quiser — sugeriu com um certo ardor na garganta.

— Amigos...?

— Sim, amigos, isso me parece ótimo, não?

— Ér... Sim! — respondeu meio incerta e ele a puxou para um abraço terno e sem quaisquer pretensões adicionais. — León, eu queria dizer que...

— Não precisa dizer nada — ele a cortou. — Todo mundo leva um 'fora' algum dia, e acho que chegou a minha vez. Admito que a sensação não é das melhores, mas eu acho que sobrevivo. — riu amargamente da constatação e inalou antes de prosseguir: — Não precisa se desculpar ou sentir pena de mim. Só quero te ver feliz e não importa que sua felicidade esteja ao lado de outro.

— Mas, León, eu...

— Acho que essa conversa já deu, né? — ele voltou a interrompê-la. — Eu vou indo... — coçou a nuca discretamente e olhou-a por baixo dos cílios. — Boa noite, Violetta. — despediu-se com um meio sorriso e rumou a porta de saída do quarto pouco iluminado.

Assim que ele saiu porta a fora, ela admitiu pra si mesma que havia cometido um erro. León tinha entendido tudo errado e isso poderia lhe custar muito se ela quisesse prosseguir com sua vingança já defasada.

Com a cabeça prestes a explodir, ela decidiu tomar um banho rápido e começou a recordar àquela noite fatídica, desde o beijo que quase evoluiu para sexo; crise de ciúmes mútua e a confissão dele. O fato dele está bêbado ou parcialmente, não diminuía o peso de suas palavras e assim, totalmente perturbada, ela acabou adormecendo.

***

— Não acredito que deixou o homem dos seus sonhos escapar assim, de mão beijada, Violetta! — protestou, Francesca ao ouvir os relatos da noite anterior da sua amiga, esta caminhava continuamente de um lado para o outro. — O que pretende fazer a respeito? — ela quis saber.

— Não sei. — respondeu automaticamente e só então sentou-se em uma poltrona em formato de U que ficava à frente da sua cama. — Não quero perdê-lo, Fran! — afirmou em um tom sofrível e a amiga a encarou com aquele olhar de "eu te avisei". — Não vai dizer nada? — irritou-se com o silêncio anormal de Francesca, esta suspirou entendiada.

— Dizer o quê, se você sempre faz tudo ao contrário? — replicou elevando a voz para um nível superior. — O seu amor platônico diz que está apaixonado por você e o que a Srta. Castillo faz? Porque tinha que agir com a cabeça, hein? — Francesca que estava de bruços na cama de uma Violetta muito mal-humorada, levantou-se e ficou defronte para ela. — Não queria tá no seu lugar amiga — zombou com um tapinha em seus ombros e ela lhe fez uma carranca.

— Você precisava ver como ele saiu daqui ontem à noite — seu coração ficou menor ao recordar este fato. — Nunca o vi tão abatido e pior é que a culpa foi toda minha. Muito provável que ele tenha dormido na cama da Ludmala.

— No lugar dele, qualquer um faria o mesmo. Você sabe, homens tem necessidades e quando não têm o que querem em casa, só resta-lhes caçar nas ruas. — afirmou com uma dose demasiada de veracidade e Violetta que não estava sentindo-se bem, ficou bem pior, agora.

— Você sabe a minha condição, Francesca e...

— Mas o León não sabe disso! — replicou de imediato. — Precisa falar a verdade e dizer pra ele que nunca foi pra cama com ninguém, pois havia se resguardado pra ele, simples assim! — articulou como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Isso não é verdade, Francesca! — contrapôs cessando os passos e então passou a olhar o próprio corpo refletido no espelho.

— Ah, não? — a morena sorriu marotamente e começou a pentear os cabelos. — E todas as vezes que você deixou, Ceballos na mão? — comentou com um olhar evasivo e soube que havia afetado sua amiga, entretanto, Violetta demonstrava-se impassível.

— Com ele era diferente. — argumentou sabiamente em uma tentativa falha de mudar o rumo da conversa ao seu favor. — Andrés sempre tentou forçar a barra comigo. — tentou se defender. — Não quero mais falar sobre esse assunto.

— Para de se enganar, Vilu, você ama àquele homem e se não permitiu que nem um outro fizesse amor com você na forma mais crua da coisa, foi por que era com ele que você queria viver esse momento. — afirmou com veemência e ela pareceu ponderar por um momento. — Se ficar se afundando em amarguras, vai perdê-lo, e acho bom você não subestimar a Aleena. Ela pôde até ser uma patricinha deslumbrada, mas é bem mais esperta do que você imagina, vai por mim. — alertou-a enquanto se direcionava a porta do quarto. — Procure-o e faça o que tem de ser feito, ou pelo menos conte a verdade. — aconselhou enquanto saía do cômodo com certa pressa.

Embora, Violetta estivesse confusa, não queria admitir que estava com medo de perdê-lo, todavia, por outro lado, Francesca tinha um pouco de razão em tudo o que havia falado. Ainda sem saber o que fazer, ela tomou um banho bem demorado, vestiu um dos seus melhores vestidos, arrumou o cabelo e perfumou-se devidamente.

A casa dele ficava no mesmo bairro, não era muito distante e em questão de minutos chegou lá. Fora recebida por, Jade, a governanta do marido, uma mulher extremamente simpática. Ela, solícita como poucas, informou que o "patrãozinho" — como ela gostava de chamá-lo — estava em seu escritório, um dos cômodos do térreo.

Ela estava eufórica, pois havia se decidido. Desistiria de sua vingança e tentaria engatar um relacionamento com o próprio marido, bem irônico, não?

Caminhando por um longo corredor, ela começou a ouvir vozes, na verdade eram gargalhadas e bem altas. Só podia ser um pesadelo. Pensou em recuar e ir embora, entretanto, não poderia voltar atrás e recuar como a covarde que sempre fora. Enfrentaria quem fosse preciso para não perdê-lo e talvez impulsionada pela raiva repentina, ela abriu a porta sem pedir licença e deparou-se justamente com: Aleena Heredia.

— Violetta?! — exclamou, León, surpreso por vê-la ali, não era algo esperado.

— Olá, Sra. Vargas! — Aleena a cumprimentou com um sorriso pra lá de falso e alternou o olhar entre ela e León, que parecia desconfortável com a situação criada por ele mesmo.

Violetta estudou a situação e possuída pelo ciúme, esforçou-se para não avançar em cima da morena oferecida. Mantendo a compostura, ela ignorou a provocação da rival, caminhou até o marido e segurando-o pela gola da camisa lhe deu um beijo rápido, deixando-o completamente confuso, mas bem satisfeito. Completando a ousadia, a loira sentou-se em seu colo e enrolou os braços em sua nuca. León, que não estava entendendo nada, a segurou pela cintura e lhe sorriu ternamente.

— Engraçado, achei que morassem juntos. — comentou, Aleena com um sorriso sarcástico e o casalzinho se entreolhou brevemente.

— Estamos providenciando isso. — afirmou Violetta encarando a garota com um olhar matador, este ignorado por ela. — E o que você faz aqui, na casa do meu marido?

— Ah... — ela aproximou-se um pouco mais dos dois e encarando descaradamente, León, voltou a falar: — Vim convidá-los para passar o final de semana com a gente, na nossa casa de veraneio. — informou descontraída e León começou a tossir sem parar, como se tivesse engasgado. — Algum problema? — indagou ao perceber as mudanças de ânimo ambos no cômodo.

— Tudo ótimo! — respondeu, León tentando recuperar-se do choque repentino.

— E então... vocês dois vão, não é?... — falou de uma forma doce, violetta caiu desesperadamente no riso, o que deixou todos ali presentes assustados com aquela atitude. — O que aconteceu...? Falei algo engraçado...?

— Bem... A senhorita não se acha um tanto descarada? — Perguntou irônica — Não sou idiota, Aleena — falou com desprezo o nome da moça, que apenas olhava a situação incrédula. — Me diga... O que sua família ira falar ao saber que a senhorita está dando em cima de um homem casado? — perguntou e viu a face da garota se assustar...

— Eu... — ela estava sem fala.

— Violetta, por favor, não é o que deve estar parecendo...

— Cale a boca... — falou se referindo ao seu marido — Aleena, querida, sua família é muito bem vista na sociedade atual e por esse motivo acho que eles não merecem saber o quanto vadia você é... — balbuciou elevando a voz — Eu acho... Ou melhor... Tenho certeza, que eles não sabem nada sobre você, não é verdade? Agora me diga, você quer que eles saibam de tudo, até os últimos detalhes...? — questionou, agora com a voz embargada na raiva que a mesma estava sentindo, ela passou por aquilo: Apaixonar-se pelo demônio de olhos verdes, não era novidade para ela, mas ele era seu, era seu marido e nenhuma pirralha o tiraria dela, não antes, dela ter tido sua vingança.

— Do que a senhora está falando...? — perguntou fingindo-se de ofendida — Não tenho a menor ideia...

— Pare de fingir, sabemos muito bem do que estou falando.... Vamos começar pelo, Sr.Gregory, ex-assistente pessoal do seu pai, senhor de extrema confiança... — não terminou de conculuir sua frase, pois a menina a interronpeu bruscamente.

— Pare, por favor...

— Oh... Eu paro, se você, ficar longe do meu marido... — replicou, mas a moça nada respondeu — Eu vou ser mais clara... Nos deixe em paz, ou, seus “lindos” segredos vão parar no ventilador... Entendeu, ou terei que repetir...? — Violetta estava com raiva, ainda mais por que ela não sabia o que estava acontecendo entre aqueles dois, mas ela tinha sido esperta, aproveitou um pequeno tempo em que namorou com Tomás, já que, o mesmo contava tudo para ela e por isso, contara quando sua irmã se envolveu com o assistente mais velho de seu pai, e contou também que ninguém da família ficou sabendo, apenas ele, Aleena e Violetta sabiam dessa historia.

— Não, não precisa, eu... Eu já vou... — falou se levantando da cadeira em que a mesma estava. Aleena, estava sentindo ódio de Violetta... Como ela sabia dessa historia?

— E bom mesmo... — falou Vilu sussurrando para si mesm. A garota saiu batendo o pé, o que deixou Violetta ainda mais irritada — Mais respeito na casa dos outros, tá querida...? — falou meio que jogando uma indireta para patricinha.

Quando eles já estavam sozinhos, Violetta o olhou furiosamente e Leon... Bem, ele apenas retribuiu o olhar.

— O que você estava fazendo...? — perguntou ele.

— O que você acha...? Você realmente acha que eu vou ficar de braços cruzados, enquanto você namora aquela garotinha...? — berrou ironizando a situação — Leonard, eu posso ser tudo, menos idiota... Se quiser ficar com aquela patricinha, vá em frente, mas não olhe para trás...

— Violetta, não vamos discutir a mesma coisa, não é...? — perguntou ele sem paciência, “ontem tinha de sobra”, pensou.

— Não, com certeza não... — respondeu com a voz esganiçada. — Eu acho que cometi um erro vindo aqui, eu realmente não devia... — rapidamente ela deu as costas, mas quando a mesma já estava pronta para sair porta a fora, alguém a puxou pela cintura, fazendo a mesma ficar cara a cara com seu pior inimigo.

— O que você veio fazer aqui...? — perguntou, León.

Eles estavam bem próximos, e ela podia sentir suas respirações se misturando, o halito de menta dele sobre sua pele, “O que está acontecendo?”, pensavam os dois naquele momento, e quando ela menos esperava... Ele a beijou... E naquele momento ela se tocou de uma coisa: Um amor nunca é esquecido, e quando você esquece, é por que nunca soube o que é amar.

— León eu...

— Não brigue mais comigo, vamos tentar. Se não quiser ter uma relação mais... hum... digamos, um pouca mais íntima eu vou entender e...

— León... eu.. Eu sou virgem...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curtiram? Não curtiram? Nos motivem comentando e fantasminhas apareçam pls??? Até logooooo meus amores.
Ps: leiam "Meio-Irmão" escrita por nós duas. Apareçam lá. KISSES Honeys XXGehxX