Diabolik Lovers - Crazy Paradise Castle escrita por Fernanda Di Angelo
Notas iniciais do capítulo
Capítulo mais longo que eu já escrevi nessa fanfic... Sintam a inspiração ^.^ Dedicado as minhas lindas e amorecas Fanny, Meives, Byna - Hime, Auriell e Cni 💕 Espero que gostem ( ou podem me bater hsahuhsau )
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Chapter Six
Ela abriu seus olhos novamente. Dessa vez, estavam no jardim da mansão Sakamaki. A lua estava brilhante no céu, e refletia sua luz sob os dois, de modo que o moreno parecia-se ainda mais com um fantasma. Kaori olhou para si mesma, e reparou que agora era como ele: Invisível aos olhos de quem estivesse naquele tempo.
– “É assim que você se sente, Teddy?“ – Perguntou.
– “Depende do ponto de vista...“ - Ele sorriu.
Teddy colheu uma rosa branca do imenso jardim e a prendeu no cabelo de Kaori. Eles observaram que, no final do jardim, um vulto branco ia e vinha...
– “Surabu – san? “ – Perguntou.
Subaru parecia intensamente magoado, e até irritado. Andava por toda a parte do jardim, arrancando flores por onde passava.
– “O que ele tem?”
– “Vamos entrar para ver...”
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A Mansão parecia lotada e agitada. Shuu estava deitado no sofá, e Reiji estava ao seu lado, com uma cara séria, pedindo para que ele se comportasse. Apesar da aparência calma, ele emanava uma espécie de aura inquieta. O moreno de óculos parecia mais tenso até que o próprio.
– “O que está acontecendo?” – Perguntou a de cabelos roxos. – “Por que todos estão muito agitados?”
– “Logo você vai descobrir, tenha paciência...” – Teddy disse calmamente.
Ele parou de andar por um segundo, observando o nada...
– “Kanato-sama!!!” – Teddy desesperou –se. – “Ele descobriu! Precisamos sair daqui!!!”
– “Mas nós nem vimos ainda...“ – Kaori não pode terminar sua frase, o urso já a arrastava de volta ao jardim.
Antes de iniciarem o processo de volta, ela não pode deixar de ouvir um choro alto que vinha do quarto de Yui. Isso pareceu incomodar muito Subaru, que agora escondia o rosto entre os próprios joelhos. Ao ouvir mais atentamente, a roxa pode perceber que se tratava do choro de um... Não, de dois bebês.
Um seria de sua irmã mais velha, Sayumi. Mas, e quanto ao outro?
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– Eles irão trazê-la pessoalmente? – Reiko estava impressionada.
– Talvez seja melhor assim. Assim teremos certeza de que a noiva chegará inteira... – Disse o albino.
– Desde que ela fique longe do meu pai, sim. – A ruiva riu da própria piada.
Realmente mexer com Sakamaki Laito era o pior erro que alguém poderia cometer, principalmente uma mulher.
Akari chegou correndo e abriu a porta com violência. Ela exibia um sorriso malicioso – que aprendera com sua irmã – estampado no rosto.
– Haverá um noivo de sacrifício também! – Ela começou a rir, jogando – se na cama de sua irmã e caindo no colo de Sasuske.
– Cuidado Aka – chan! – O albino segurou-a.
Reiko apenas assistia a cena silenciosamente. Ela sorriu.
– Nee, Rei – chan... O que você está fazendo no quarto do Suke – kun mesmo?
– Eu durmo aqui.
Sasuske começou a ficar muito vermelho.
~*~
Teddy não retornou ao urso de pelúcia e permaneceu como Sukoshi o resto da noite. Kanato estava extremamente furioso, e saía gritando pelo hotel. Yui tentava acalmá-lo, mas de nada adiantava.
– Meus ouvidos doem... – Reclamou Shuu.
– Kanato – kun está nos causando uma dor de cabeça terrível! Não consigo pensar! – Reiji mantinha os punhos cerrados.
– “Nos”? – Perguntou Yui, levantando uma das sobrancelhas.
Ele automaticamente percebeu sua falha, o que fez seu irmão rir.
– Apenas vá resolver isso! – Reiji expulsou-a do escritório.
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– “Eu não posso voltar...” – Murmurava Teddy.
– Fique quieto! Não podem saber que você... Bem... – Sussurrou Kaori.
– “Certo.” – Respondeu, também em um sussurro.
– Kao – chan! Achei você! – Azumi correu até ela. – As meninas acharam roupas de maid e resolveram experimentá-las. Você vem também!
Ela sentiu Teddy tremer com essa possibilidade.
– Melhor não... – Ela tentou fugir.
– Você vem sim! – E puxou–a.
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As meninas passaram aproximadamente uma semana com aquelas roupas. As vampiras também concordaram em fazer as tarefas da casa, que antes pertenciam a Ryo.
– Por que eu tenho que lavar louça? E a minha unha, como fica? – Resmungou Akari.
Reiko estava se divertindo mais do que todas juntas. Ela adorava abaixar-se na frente de Sasuske, apenas para provocá-lo. Depois dessa semana, os dois sumiram por horas.
Teddy estava estranhando que Kanato ainda não tivesse ido atrás dele.
– “Talvez eles só venham quando a noiva chegar...” – Pensou.
E, para a infelicidade de Teddy, seu pensamento estava certo.
~*~
Sayumi observava da janela a chegada dos Sakamaki e dos Mukami de volta a Mansão. Edgar posicionava-se para abrir a porta, quando Akari abriu-a com toda a força e pulou em Ayato. O ruivo abraçou a filha com um grande sorriso estampado no rosto.
A mais assediada – óbvio – foi Yui, afinal, ela que era mãe dos dez jovens que agora se encontravam com seus parentes.
A pequena jovem de dezesseis anos quase se passou despercebida entre a multidão de abraços – e broncas -. Ela possuía longos cabelos cor de chocolate e lindos olhos azuis.
Reiji que estava ao lado de Ryo, anunciou.
– Essa é a noiva de sacrifício de vocês. O nome dela é Shintaro Mayu.
– Hajimemashite. – Ela curvou – se. – Por favor, tomem conta de mim.
A sala permaneceu em silêncio, até que as duas ruivas e Azumi foram até a nova moradora e a abraçaram.
– Seja bem vinda ao lar! – Disse Akari, animada.
Mayu não sabia como reagir. Estava com três vampiras para apresentar a Mansão. A noiva sorriu em troca do acolhimento.
– Não seria melhor nos apresentarmos primeiro? – Perguntou Ryo, orgulhando seu pai.
– Oh, é mesmo! – Exclamou Reiko. – Mayu – chan, conheça o nosso quatro – olhos! Ops, O Ryo – kun.
– Hajimemashite... – Ele rolou os olhos para sua irmã.
– Ele é disponível... Agora este é o Suke – kun! E ele é meu! – Ela disse apontando para o albino, que desviou o rosto para não demonstrar que estava corado.
Subaru apenas assistia a cena.
– Aquele ali é o meu namorado, o Raizo! – Apontou Azumi.
– Hajimemashite, milady. – Raizo piscou.
– Ele é uma espécie de Casanova, porém continua sendo meu. – Afirmou.
– Aquele é o Gin – kun, o namorado da Yumi – chan! – Akari parecia bem animada.
Gin sorriu para a noiva que acabara de conhecer.
– E, por último, meu irmãozinho Eri – kun! – A rosada o abraçou.
– Hum...
– É Mayu – chan, você tem duas opções: Eri ou Ryo. – A ruiva mais clara sorriu. – Depende do que você prefere... O Eri – kun beija muito bem já o Ryo – kun serve mais para outras atividades.
A noiva permaneceu em silêncio, e Reiji olhou desconfiado para seu filho. Ryo precisava se enterrar no buraco mais próximo.
~*~
Agora sim a Mansão era oficialmente uma bagunça. Shuu e Sayumi brigavam para decidir quem ficaria dormindo no sofá frequentemente; Ryo parecia um boneco, fazendo tudo para agradar seu pai; Akari e Ayato haviam acabado com toda a comida existente na geladeira em pouco tempo; Reiko e Laito pregavam peças no primeiro que passasse...
Em compensação, com Gin e Yuma trabalhando juntos no jardim, tudo floresceu muito mais depressa, e tanto Sayumi quanto Subaru adoravam aquele lugar. Sobre os recentes namoros...
– Você namora a filha do Neet? – Perguntou Yuma, incrédulo.
Shuu, que antes parecia indiferente, alarmou – se no mesmo instante.
– Hey, Rei – chan, conte – me sobre os garotos com os quais você dormiu... – Pediu Laito, interessado.
– Bom... Atualmente tiveram o Ryo – kun e o Suke – kun... – Ela contou diversos detalhes – censurados, claro. –
– Não estou ouvindo! – Berrou Ryo, tapando os ouvidos.
Reiji ouvia tudo atentamente.
Raizo e Ruki pareciam estar num incrível diálogo literário, enquanto Kou e Azumi competiam no karaokê. Eri colocava ataduras em alguns cortes de seu pai... Mayu decidiu aproximar-se dos dois, já que pareciam os mais tranquilos presentes.
– Como ele se machuca tanto? – Perguntou curiosa.
– Meu pai... Ele é bem... – Azusa encarava-o. – Deixe para lá.
Azusa sorriu amigavelmente para a noiva. Os três aproveitaram para conversar.
– Como alguém quer vir para uma casa cheia de vampiros sádicos, para ser uma noiva de sacrifício, voluntariamente? – Os olhos do moreno brilhavam de curiosidade.
– Bom... Meus pais morreram há muito tempo... E eu sou bem solitária. Penso que tenho a chance de ter uma família, aqui, com vocês. Não ligo se vão me causar anemia ou dor, se eu puder conviver um pouco... Por mim, está ótimo! – Mayu sorria enquanto confirmava seu sonho, com os olhos azuis pulsando de força de vontade.
– Você é... Bem masoquista... – Ele afirmou.
– E... qual o problema? – Azusa perguntou.
– Nenhum! – No fundo, ele tinha bastante medo de seu pai. Imagine aqueles cortes terríveis sendo feitos no moreno...
~*~
– Teddy... – Chamou Kanato.
O urso, em sua forma de Sukoshi, permaneceu quieto, no colo de Kaori.
– Vou apenas dizer uma vez... Fique longe da Kao – chan, ou eu irei mandá-lo de volta ao buraco de onde você não deveria ter saído!
– Pai, onegai... – Implorou Kaori.
Kanato tomou Sukoshi, e o rasgou. Teddy apareceu em sua forma fantasmagórica, ao lado da roxa.
– Kanato – kun! - Yui chegou correndo. – Não faça isso!
– Não se meta nisso, Yui! – Ele berrou.
Kaori recolheu os pedaços do pequeno coelho, e saiu correndo, com as lágrimas ameaçando caírem.
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– Kao – chan? – Yui bateu na porta do quarto.
Kaori abriu a porta.
Mãe... – Fungou, recebendo um abraço da mesma.
– Gomen... Eu não pude fazer nada naquele momento, mas posso costurar Sukoshi para você, caso queira.
Ela estendeu os pedaços do coelho para a mãe, que já adivinhando, trouxe consigo uma pequena caixa de costura.
– Mãe... Eu não me lembro... Mas... Quem me deu o Sukoshi? – Kaori perguntou.
– Na realidade, ele era da Yumi – chan. – Respondeu Yui. – Foi um presente que ela ganhou de alguém muito especial. Porém, esse alguém se afastou, e ela acabou entregando o Sukoshi para você.
– E quem deu Sukoshi para a Yumi – chan?
A loira fez um longo silêncio. Sua filha sentiu como se houvesse aberto uma velha ferida, ainda não cicatrizada.
– Acho que você já sabe... Teddy mostrou, não foi? – Yui direcionou – se para o fantasma, que segurava os ombros de Kaori.
– “Não pude mostrar tudo... Kanato-sama nos encontrou...” – Ele respondeu.
– Bom... Eu irei lhe contar, mas tem que prometer nunca mencionar isso para ninguém, entendeu? – Ela deu ênfase na palavra ninguém.
– Sim... – Kaori concordou com a cabeça.
– Foi o irmão gêmeo dela... Kayo...
~*~
Antes de irem embora, os pais comunicaram que o noivo chegaria sozinho. A tensão aumentava à medida que Mayu ia conversando com seus pretendentes, e os dias à espera do futuro parceiro de uma delas foi arrastando – se.
Finalmente, Edgar anunciou sua chegada, num dia extremamente chuvoso.
Era um lindo garoto de cabelos loiros meio encaracolados nas pontas, e hipnotizantes olhos azuis – gelo.
– Hajimemashite! Meu nome é Soranin Kayo, e eu sou o noivo de vocês! – Disse, com um sorriso sedutor.
A mente de Sayumi teve diversos flashes de memórias antes de cair na completa escuridão.
~*~
“Agora é tudo ou nada. Vou mergulhar de cabeça nisso, e não vou hesitar. Não cheguei até aqui para ter medo... Vou suportar cada castigo, cada chicoteada, cada corte, cada mordida... Eu sou a presa, você é o caçador... E não há nada de errado nisso.” – Shintaro Mayu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
👑 E o prêmio de pervertida do ano vai para a Rei - chan 👑
E aí? Gostaram dos noivos? :D Espero que sim! Matta né
( Aparências de alguns personagens ):
Teddy: https://yt3.ggpht.com/-PPYKwnVXdkI/AAAAAAAAAAI/AAAAAAAAAAA/xzdPeHJcNi8/s900-c-k-no/photo.jpg
Mayu: http://img4.duitang.com/uploads/item/201406/15/20140615115907_GB8aZ.thumb.700_0.jpeg
Kayo: http://orig05.deviantart.net/1283/f/2015/123/8/2/owari_no_seraph__render_mikaela_hyakuya_by_plumadeazucar-d8s2te9.png