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Chapter Five

– Pelo sagrado Takoyaki! – Exclamou Akari.

– Desde quando o Takoyaki é sagrado? – Perguntou Sasuske, irritado.

– Desde que ele é gostoso! – Devolveu.

Todos estavam reunidos na sala, ao redor da carta que repousava sobre a mesa. Era endereçado de Sakamaki Shuu, o pai de Sayumi. Mas a letra caprichosa deixava claro que a escrita pertencia a Reiji.

– Então, nós realmente receberemos uma noiva de sacrifício? – Perguntou Reiko, atirada no sofá.

– É o que diz aqui... Mas não fique muito animada Reiko, é apenas para os meninos. – Brincou Akari.

Ryo analisava a carta novamente, e ninguém sabia o que era realmente. Se ele estava com saudade de seu pai, ou procurasse alguma coisa escondida na carta.

– O que foi, Ryo – kun? – Perguntou Kaori.

– Nada... – Ele respondeu, sem desviar seu olhar.

Sayumi se aproximou e retirou a carta de suas mãos, em seguida retomando seu lugar ao lado de Gin. Por um minuto, suas mãos tremeram ao segurá-la, o que assustou seu namorado.

– Yumi – chan? – Ela sorriu.

– Não foi... Nada... – Murmurou.

As memórias dos enormes olhos azuis extremamente frios cruzaram sua mente com um flash.

– “Ele também percebeu.” – Pensou.

Como os mais velhos, eles guardavam um grande segredo dos mais novos. Raizo também encarava os dois, tentando de alguma forma, comunicar-se.

– Raizo... Seja sincero... Você sabe de alguma coisa? – Perguntou Azumi.

– Eu tenho que ir... – Ele levantou-se, seguido por Ryo e Sayumi.

Algo muito errado estava acontecendo.

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– Parece que a carta passou pelos Tsukinami... – Murmurou Raizo.

– Nunca pensei que meu pai mantivesse a segurança das mensagens tão baixa! – Ryo reclamou.

– Eles não estão sozinhos... Kayo... – Ela estava tensa.

– Kayo?! Ele não poderia...

– Ninguém sabe o que aconteceu depois... – Afirmou Raizo. – Ele poderia ter feito uma aliança com os Tsukinami...

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– Teddy... Eu preciso de um favor seu... – Kaori sussurrava no ouvido de Sukoshi.

– “No seu quarto...” – Ela pode ouvir sua doce voz.

– Nee! Kao – chan, o Ryo deixou pudim na geladeira. Você não quer? – Perguntou Akari.

– Não, arigatou. – E saiu correndo.

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– “Você poderia ter pegado o pudim...” – Teddy lamentou. – “Mas de qualquer maneira eu não poderia comer mesmo...”

– Você sabe por que eles estavam tão tensos? – Ela perguntou.

– “Eles nasceram antes de você... Provavelmente sabem muito mais. Viram demais. Sasuske é provavelmente o menos informado dentre todos.”

– Mas o que exatamente? – Kaori estava convicta que iria conseguir fazer Teddy falar.

– “Quer ver comigo?“ – Perguntou, oferecendo sua mão.

Ela estava confusa. Como eles poderiam “ver” algo que aconteceu há pelo menos, dezenove anos?

Pela primeira vez, ela pode segurar na mão de Teddy. Pela primeira vez, era como se ele fosse sólido... Teddy realmente estava ali?

– “Feche seus olhos...“ – Sussurrou.

Kaori os fechou, sentindo a frieza que a mão dele transmitia.

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– Afinal, eles não deveriam estar organizando a chegada da noiva? – Perguntou Sasuske.

O albino brincava com seu pingente de chave. Os restantes estavam reunidos na sala, mas não prestavam tanta atenção. Akari e Azumi faziam uma bagunça enorme, discutindo sobre seus gostos alimentares.

– Takoyaki!!! – Berrava a ruiva.

– Vongole Bianco!!! – A rosada devolvia.

– Esse lugar vai desmoronar se eles não voltarem logo! – Murmurou Gin.

– Aguente mais um pouco... – Disse Eri.

Ele estava deitado no sofá, com uma almofada cobrindo o rosto.

– Nee, Eri – kun! Você deveria deixar de ser tão quieto! – Afirmou Reiko.

A ruiva aproximou-se do moreno, retirando a almofada de seu rosto. Quando Eri olhou para ela, Reiko depositou um selinho em seus lábios.

– Tomara que isso seja um incentivo para você se abrir mais conosco! – Riu.

Só faltara Sasuske explodir, enquanto Eri adquiria um tom muito vermelho.

– Mais um casal? – Perguntou Akari, com um sorriso malicioso.

– Esse sorriso é meu! – Retrucou a outra ruiva.

– Aprendi com você! – Sorriu.

Sasuske observava tudo calado, mas por dentro, parecia que o fogo o consumia lentamente...

Sakamaki Reiko estava satisfeita em enlouquecer seu irmão.

E ela pretendia levar isso até o limite.

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A ruiva pode sentir as presas afiadas penetrando por sua pele. Era uma sensação bem agradável.

– S-Suke – kun... – Gemeu.

– Quieta! Apenas não se mova! – O albino respondeu.

A partir do momento que ela havia deixado a sala, fora perseguida por seu irmão, que finalmente conseguiu a encurralar.

Reiko estava estática. Nem em seus melhores sonhos conseguia imaginar essa cena, e agora, ela finalmente estava tornando-se realidade. Mas Sasuske não fora perdoado. Será que isso estava certo?

Enquanto sua mente dava diversas voltas, procurando uma saída racional, o albino já havia tomado a ruiva em seus braços...

Ele a beijou.

– Você não tem o direito de me provocar... - Sussurou.

– E você não tem o direito de fazer isso comigo. Ainda não perdoei você, Sasuske. - Resmungou Reiko. – E se você não me soltar agora, não me responsabilizo pelos meus atos.

– Esses atos seriam positivos ou negativos?

– Muito, muito negativos.

Ela cravou os dentes no pulso de Sasuske. Ele gemeu de dor.

– Na próxima, pretendo morder em lugares muito mais doloridos. – Riu, pervertida, antes de sair.

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– Não acha essa ideia um tanto ruim, Ayato – kun? – Perguntou Yui.

– Não. – O ruivo respondeu. – Vai ser uma oportunidade de manter os Tsukinami longe!

Ayato riu consigo mesmo.

– Vai ser divertido poder observá-los... – Concordou Laito.

Seu sorriso já denunciava que não seria de uma maneira positiva.

– Isso não vai funcionar... – Murmurou Reiji.

– Eu sei... – A loira lamentou-se.

Shuu entrou na sala com um ar cansado e deitou – se no colo de Yui.

– Ele pode ser o Rei Vampiro, mas não pode monopolizar você! – Reclamou Ayato.

Shuu ignorou o comentário.

– Alguma notícia de Kayo? – Ela perguntou.

– Não... – Murmurou o loiro.

A conversa foi interrompida pela chegada de Kanato.

– Que ideia estúpida é essa de mandar Teddy espioná-los?! – Ele estava furioso.

– Acalme – se Kanato – kun! – Pediu Yui. – Eles ainda não decidiram...

– Se isso é verdade, onde está Teddy agora?!

– Acho que ele está com a sua filha... – Riu Laito.

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“ O amor pode ser definido como um jogo de xadrez: O homem sempre com medo de perder sua Rainha. Me perdoe, você não merecia... Mas eu sou um partidor de corações, e não posso fazer nada em relação a isso... “ – Sakamaki Sasuske.