Undisclosed Desires escrita por Larissa Redfield


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi gente



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 Who Are You?

Felicity tentou abrir os olhos, mas a única coisa que conseguiu foi sentir uma aguda dor na costela, e a única coisa que conseguiu emitir foi um gemido baixo. O que diabos haveria acontecido? Será que eles haviam descobertos e ela havia sido espancada até a morte?

—Acho que ela está acordando, General. – A voz de John Diggle, melhor amigo e braço direito de Oliver soou.

Oliver suspirou. Não tinha ideia do que fazer com aquela garota. Sua razão dizia para enxota-la assim que ela acordasse, pois não deveria confiar em qualquer rostinho bonito. Mas seu coração dizia que devia ao menos deixa-la se recuperar e depois veria o que faria.

Felicity finalmente veio a abrir os olhos, mas rapidamente os fechou por conta da claridade que emanava da lâmpada que estava direcionada para o rosto dela. Depois de se acostumar com a claridade, ela abriu os olhos e logo se deparou com olhos curiosos a observando, enquanto uma M16 era apontada para o chão e logo quando John percebeu que ela havia acordado se aproximou receoso da loira, Oliver havia dado ordens de vigia-la enquanto ele ia cuidar do pelotão.

—Vai ficar me olhando como se eu fosse uma aberração? – Felicity conseguiu balbuciar ainda com uma dor aguda nas costelas que a impedia de dizer algo mais longo.

John deu um riso baixo.

—Pelo jeito não é uma donzela indefesa como pensávamos.

—Muito longe disso. – Felicity então observou o local era uma tenda com uma luz em cima dela e alguns kits de primeiros socorros na mesa. – Onde eu estou?

—Primeiramente quem é você? – John então perguntou desconfiado. A tal garota parecia ser rude demais para o gosto dele.

—Eu perguntei primeiro.

—Sabia que eu posso te matar agora mesmo, hum? – Ele disse encostando a M16 na testa da loira. Claro que John não a mataria, só queria tentar faze-la abaixar a guarda. - Então acho bom que me diga logo o porque de estar armada com uma Scorpion, no meio de terroristas Somalianos, antes que eu perfure essa cabecinha linda.

Felicity estreitou os olhos. Não iria se fazer de morta ou abaixaria a cabeça para qualquer merda do governo que achava que podia pisar nela só porque ela era magra e baixinha. Sempre fora assim e por mais que ela soubesse que deveria abaixar a bola com eles, e fazer papel de idiota, ela tinha outros planos.

Rapidamente ela puxou a faca de caça que estava na cintura de John e a apertou contra sua jugular, podia estar machucada, mas não se daria ao luxo de fingir estar com medo do tal soldado.

—Antes mesmo de você sonhar em atirar na minha cabecinha linda, sua cabeça estaria rolando por esse chão imundo. – Felicity sussurrou e John sorriu. Estava certo. Ela não era uma dama indefesa.

—Ok! Era tudo que eu precisava saber. – John disse então Felicity largou a faca e o encarou surpresa por essa ela não esperava. – Eu só queria ter certeza de uma teoria. Meu nome é John. – disse estendendo a mão.

—Felicity Smoak. – Ela estendeu a mão desconfiada. – Então agora que já provou sua teoria, pode me dizer onde estamos?

—Claro. Que tal irmos comer para falar a respeito disso?

Felicity assentiu com uma felicidade interna. Seu estomago gritava por algum alimento.

—Vou pedir a Sara para trazer roupas novas. – Nisso John saiu deixando Felicity pensativa para trás. Teria então ela conseguido se infiltrar no exército.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma figura loira, um pouco mais baixo que ela, com um jaleco entrando pela porta com roupas numa sacola.

—Oi ... – Ela disse receosa. —Eu trouxe roupas limpas.

Por mais que Felicity não gostasse de fazer amizades ainda mais com mulheres, já que ela havia sido criada no meio de homens durante boa parte da sua vida, ela achava que devia fazer amizade com a tal Sara.

—Oi. Você é Sara, não é? – Felicity sorriu o mais sincero que pôde. —Eu sou Felicity. Pode me dizer onde estou, o que aconteceu e me levar para comer? Estou faminta!

Sara riu.

— Você fala bastante não é? – Sorriu.—Eu sou Sara Lance, sou enfermeira do exército. Você levou um tiro que por alguns centímetros não perfurou seu pulmão. – Muito obrigada, Ray Felicity pensou. —Você está na Somália, numa base militar do exército Americano. E sim, posso te levar para comer assim que se vestir.

Felicity levantou os braços para o ar.

—Graças a Deus! – Se levantou correndo, mas parou a sentir uma dor profunda em suas costelas. —Ai!

—Cuidado! – Sara advertiu. —Você perdeu muito sangue.

Depois de ajudar Felicity se vestir e as duas andavam pelo acampamento em silêncio, Sara olhava para os pés sem como saber como iniciar uma conversa com a loira, e Felicity colocava as mãos no bolso da calça andando discretamente.

— Quem é você, afinal? – Sara interrogou olhando para Felicity tentando desviar o olhar. — Eles querem saber, Felicity e vai ter que contar. Se não for para mim, vai ter que ser para qualquer desses soldados trogloditas. – Sara fez cara de nojo e Felicity sorriu. Entendia bem do que Sara falava. — E pode acreditar, vai ser bem pior.

Felicity suspirou, tentando não ficar nervosa. É só contar a história que combinamos. A voz de Ray soava em sua cabeça.

Felicity começou a contar a história ensaiada e via o rosto de Sara se contorcer em caras de espanto, tristeza e horror.

Felicity Smoak era uma jovem que sonhava em cursar MIT na faculdade, ter um bom emprego em uma empresa de tecnologia, casar e ter filhos, mas todos os seus sonhos foram esmagados pelo vício em drogas do pai e a mãe que morrera em seu parto. Bill Smoak era um péssimo pai, horrível marido e um ser humano pior ainda. Trocara a própria filha de doze anos para escravos Somalianos em troca de dividas. E essa fora a vida de Felicity Smoak. Até ontem.

— Oh Deus, Felicity ... Eu sinto tanto. Não deveria ter perguntado. – Sara apertou a mão da loira. — Pode deixar que eu falo com o Capitão. Não vai precisar contar essa história outra vez.

Felicity deu um sorriso mínimo e Sara saiu a deixando de frente para o que seria o refeitório. Diversos soldados riam enquanto comiam nas mesas, mas todos pararam ao ver Felicity. Um silêncio se instalou pelo local, se não fosse a voz de algum soldado insolente.

— Ora ora ora, se nosso novo bichinho de estimação. – Disse um soldado enquanto enfiava uma colher na boca.

O refeitório se explodiu em risadas, e Felicity os encarava com raiva de braços cruzados.

— Parece que perdeu seu posto, Allen. – Outro soldado disse enquanto todos , inclusive Felicity dirigiam seu olhar para uma mesa onde um garoto magro olhava para a própria comida e Felicity podia jurar mesmo de longe que viu seus olhos se encherem de lágrimas. Era só um garoto, pensou, Como o Roy. E a loira sabia como exército podia ser duro com quem era diferente, por isso sentiu compaixão pelo garoto.

Ela passou entre as mesas e pegou um prato enchendo de comida de exército, que era horrível, mas como ela já era acostumada, não havia problema em comer, e sentou-se à mesa junto a o tal garoto. Não sabia por que, mas sentiria empatia por ele.

— Oi ... Eu sou Felicity. – Disse enquanto enfiava uma porção de comida boca. — Felicity Smoak.

O garoto pareceu se alegrar. Ninguém falava com ele no exército se não fosse para fazer qualquer brincadeira idiota.

— Barry. Barry Allen. – Ele sorriu e Felicity não pode evitar de sorrir também.

Barry Allen tinha apenas 18 anos. Era uma criança ainda, quando a mãe morreu e o pai foi acusado de seu assassinato. Então ele cresceu num abrigo, e foi adotado quando tinha dez anos por um milionário chamado Malcom Merlin, ele tinha um filho que também estava no exército, Tommy Merlin, mas como Tommy nunca aceitou Barry como irmão a relação dos dois nunca passou de Oi e Ou você faz meu trabalho ou eu e Oliver te daremos uma lição. Ele nem se quer tinha porte para entrar no exército, mas como Malcom insistira para Tommy leva-lo junto, era o que ele havia feito.

— Então... Por que não dá uma lição nesses idiotas? – Felicity perguntou o encarando.

Barry riu nervoso.

— Não sei se deu tempo para você olhar para mim, Felicity. – Barry olhou para si mesmo. — Mas não acho que eu daria conta de alguém aqui.

Felicity o encarou. Barry parecia um espelho de si mesmo anos atrás, medrosa e com medo de mostrar de quem realmente era. Até o dia que bateu num soldado do exército, a ponto de quebrar seu nariz, por ele dizer que seu pai era um merda, tal como todos os Palmers.

— Não sei olhou bem para mim também, Barry. Eu tenho menos de 1,50 e ainda sim já chutei muitos traseiros. – Barry riu. Estava encantado por Felicity. — É tudo questão de confiança. – A loira remexeu na comida.

Barry estava pronto para dizer algo quando foi interrompido pela voz daquele mesmo soldado que o havia chamado de bichinho. Tudo foi tão rápido que Allen não teve nem tempo de pensar em algo.

—Porra, Allen! Foi mau cara, não te vi ... – A voz grossa e irritante de Ted Grant ecoava pelo local, alguns soldados riam incessantemente enquanto Barry olhava para os próprios pés depois de ser molhado por algum líquido meloso que Ted havia derrubado acidentalmente.

Ted Grant era um ex-presidiario, um lutador das ruas que fora preso após matar um homem de tanto apanhar. Ele tinha até uma academia, uma esposa e uma filha, mas depois de ser preso e perder tudo, Oliver Queen havia lhe dado a chance de entrar para o exército e reconstruir sua vida, em troca ele não deveria se meter em confusões, coisa que ele fazia sempre que tinha a chance.

Enquanto todos riam, Felicity encarava Ted que a encarava com um olhar malicioso.

— Tá afim de alguma coisa, loirinha? – Ted disse malicioso e aquilo foi o suficiente para Felicity.

Em um movimento rápido ela se levantou e derrubou Ted sobre a mesa, o prendendo pelo pescoço com a mão e pressionando sua jugular o impossibilitando de respirar, Ted se contorcia na mesa, enquanto os olhos de Barry pareciam que iriam saltar de seus olhos de tanto que estavam arregalados. Barry não acreditava no que estava vendo, muito menos a roda de soldados que se formou em volta da mesa dos dois.

— Porra, Ted! Reaja cara! Ela é só uma mulher. – A voz de Grayson ecoava nervosa enquanto ele batia na mesa sem poder ajudar o amigo. Na verdade ele sentia mais medo de tentar ajudar o amigo e acabar apanhando, a loirinha parecia bem petulante.

Dick Grayson era melhor amigo de Ted, eles andavam sempre juntos. Dick havia tido a família assassinada brutalmente por gangsters na cidade. Ele havia crescido revoltado, mas o pai de Oliver havia pegado a tutela dele, que foi criado junto com Oliver como um primo distante. Desde então que o General havia morrido, Oliver trouxe Dick junto a si para o exército.

— Me sol-ta ... – Ted tentava se soltar com dificuldade, até que uma voz grossa ecoou por todo o refeitório fazendo todos se encolher e fazerem uma fileira deixando a tal voz passar.

Felicity então soltou Ted que caiu no chão tossindo enquanto ela encarava Oliver Queen vindo em sua direção.

— O que diabos aconteceu aqui? – Oliver disse enquanto olhava para a cara de cada soldado que ou desviava o olhar ou olhava para o chão, até chegar em Barry, Felicity e Ted que estavam lado a lado.

— Você ... Ted. – Apontou para Grant. — Dê um passo a frente e me conte o que aconteceu.

— General. – Ele fez continência. — Essa vadia. – Apontou para Felicity. — Surtou e me bateu, simplesmente porque eu derrubei suco no merdinha aqui. – Apontou para Barry.

Oliver andava em círculos enquanto tinha as mãos atrás do corpo.

— Mal chegou aqui e já está me dando problemas, garota? – Oliver a encarou nos olhos, olhar que faria qualquer um estremecer, menos Felicity.

— O seu soldado estava intimidando o Barry. – Apontou para ele. – E como você mesmo não resolve essa situação, eu me senti no dever de ajuda-lo.

Oliver a encarou atônito e depois soltou uma risada forçada e alta.

— Quem você pensa que é para dizer o que eu faço ou deixo de fazer no MEU exército? Eu sou o General aqui, garota. Então eu acho melhor você mostrar mais respeito, antes que eu estoure a sua cabeça. – disse mostrando sua arma na cintura.

Felicity riu.

— Acha que eu tenho medo de você? – Sorriu irônica. — Ou de qualquer um dos seus soldados?

Oliver cruzou os braços.

—Não, não acho. Sara me contou sua história. Viveu numa cela na Somália por sete anos, hum? Qualquer um teria desistido. Tenho que admitir, fiquei surpreso. – Felicity deu um sorriso mínimo que logo murchou. — Mas isso não muda os fatos aqui, você salvou John e nós salvamos você. Olho por olho e dente por dente. Sara disse que você se recupera em dois dias. Esse é seu prazo.

Felicity o encarou. Não estava pronta para isso. Eles não a deixariam ficar? E o que seria do plano?

— E o que eu farei? – Murmurou baixo.

O general arqueou uma sobrancelha.

— Não é tão corajosa, Felicity? Sobreviveu durante sete anos nas mãos de terroristas. Não me diga que não consegue se virar, e não me peça para ter piedade, porque é uma coisa que eu não tenho.

— Deus e todos nós sabemos disso. – Uma voz murmurou e todos riam, mas logo pararam ao ver o olhar de Oliver para eles.

— Em dois dias eu estarei fora daqui, General. Não se preocupe. – Felicity disse sorrindo e saiu empurrando alguns soldados e indo direto para sua tenda. Ela não estava sendo persuasiva o bastante. Precisaria pensar em algo melhor.

Os soldados se dispersaram e Barry passou pelo General olhando pelo chão. Nisso Tommy se aproximou com uma cara de deboche.

— A garota é dura na queda. – Disse John ao parar ao lado de Oliver que encarava a tenda que Felicity havia entrado em passos duros. – Vai mesmo enxota-la daqui? Ela daria um soldado incrível.

—- Sim, daria. – Oliver admitiu. — Mas ela não tem respeito e nem se quer educação nenhuma. Pode ter força e valentia, mas daria mais trabalho para ensina-la o que é disciplina, do que treina-la para ser um soldado.

— Ela é marrenta demais para o tamanho dela. – John comentou rindo e Oliver não pode evitar rir. Coisa que era rara desde, bem... Aquele dia.

— Pensei que nunca conheceria uma mulher mais marrenta que as irmãs Lance. Parece que estava enganado. – Nisso Oliver saiu deixando John sozinho com seus próprios pensamentos.

...

Três dias depois

Felicity encarava o teto sem conseguir ao menos pregar os olhos. Faziam três dias que Felicity se encontrava no acampamento, e seu prazo expirava hoje. Ela já havia tentado pensar em algo, mas nenhuma ideia lhe surgia a cabeça, e ela não conseguia pensar numa maneira de se comunicar com Ray. Mas podia ouvir a voz de Ray em sua cabeça, dizendo o quão idiota ela seria se falhasse na sua missão. Era questão de honra, pensou.

Devia ser quatro e meia da manhã quando ela decidiu tomar um ar, sua costela já não doía tanto, mas ela ainda se sentia um pouco fraca. Mas nada que a impedisse de continuar sendo rude com qualquer um que se aproximasse, menos Sara e Barry. Ela gostava dos dois.

Oliver falava com ela apenas o básico ou para dizer qualquer coisa rude que ela fazia questão de ignorar, temia que seu prazo fosse mais curto se ela fizesse qualquer outra gracinha.

Sara a visitava diariamente, assim como Barry, apenas para conversar ou dizer o quanto gostava dela e o sentimento era recíproco.

Oliver havia ordenado que ela repousasse esses três dias, então ela passava a maior parte do tempo dentro da cabana ou espiava escondida quando eles treinavam diariamente. E tinha que admitir para uma garota que ficou não teve tempo de ler qualquer revista masculina qual Oliver aparecia, ele era incrivelmente lindo, ainda mais quando tirava a camisa.

John também a visitava, mas Felicity não confiava muito dele, mesmo ele sendo uma boa companhia.

Felicity encostou numa árvore enquanto suspirava cansada, ainda estava de madrugada mas raios solares ameaçavam cortar o céu escuro num amarelo vívido.

— Não deveria estar dormindo? – Uma voz grossa a tirou de seus pensamentos, levantou a cabeça apenas para ver Oliver sem camisa a encarando suspeitamente.

— Isso é uma ordem? Porque se for me avise, assim que eu posso me dirigir imediatamente a minha tenda, General. – Felicity disse irônica e Oliver não pode evitar sorrir.

— Fico feliz que o último episódio não tenha tirado sua petulância.

— Fica mesmo? Eu não teria tanta certeza.

— Isso tudo é pelo fato de eu não querer te ajudar? Pensei que não fosse uma donzela indefesa.

— E o que te garante que eu precise de sua ajuda, General? Acho que consigo me virar sozinha.

— Pare de responder minhas perguntas com outras respostas! – Oliver se exaltou.

— E porque eu deveria respondê-las? Você vai me enxotar daqui como um cachorro sarnento!

— Pare de ser tão orgulhosa! Quem sabe eu deixasse você ficar se você quisesse menos estra sempre por cima.

— Não é questão de orgulho, Oliver.

— Então o que? Isso tudo é para massagear seu ego?

— Massagear meu ego? – Felicity riu. — Claro. Ficar presa numa maldita cela durante sete anos sofrendo abusos diários e tendo que aprender a lutar sozinha tem tudo a ver com sair por cima!

Felicity levantou bruscamente.

— Se me der licença, eu vou gastar meus últimos minutos dormindo.

— Espere! – Oliver se levantou e Felicity parou de costas.

— Você sabe manusear armas?

— O que isso importa? – Oliver estreitou os olhos. — Sim, eu sei. Metralhadoras, Sub-metralhadoras, pistolas, rifles, escopetas, revólveres, espingardas e todo o resto.

— Sabe lutar?

— Acho que você já descobriu no episódio anterior. – Felicity sorriu pretenciosa.

— Você tem três semanas.

A loira encarou-o confusa.

— Três semanas para me provar que vale a pena, caso contrário você está fora. Não desperdice sua chance, Felicity.


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Notas finais do capítulo

É isso por hoje, espero os comentários



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