Undisclosed Desires escrita por Larissa Redfield


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Capitulo bônus pra vcs amores. TO SIMPLESMENTE CHOROSA DPS DO SPOILER Q EU VI SERIO, PRA QUEM QUISER VER É ESSE AQUI https://twitter.com/ArrowBrasil/status/686277609450270720.
Quem quiser comentar comigo sobre isso, é só comentar. Vamos ao capítulo.
Música do capítulo - Enrique Englias - Tonight ( Tem duas versões, uma que ele fava "loving you" e a outra "fucking you", por isso o título é meio a meio hahaha) - https://www.youtube.com/watch?v=UecPqm2Dbes



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/635245/chapter/10

Tonight I'm Lovin... Fucking You!

Felicity

— Minhas costas doem! – Grunhiu algum soldado sendo respondido por um “Shhi” de todos ali presentes. — É sério, por quanto mais tempo ficaremos aqui agachados?

Oliver lhe deu um olhar fuzilante antes de respondê-lo.

— Até a hora que eu disser. E agora fique quieto, não quero alerta-los.

Haviam se passado duas noites desde o incidente com Barry, então Oliver havia ligado para o Coronel, que havia dado um mapa para nós com as Fortalezas dos quatro comandos do Irã.

Oliver então teve a ideia de vigia-los, as fortalezas eram extremamente bem vigiadas, então resolvemos “comer pelas beiradas”, e começar vigiando alguns postos de suprimentos e matéria prima que havia lá por perto.

Estávamos no que parecia ser o “hospital” improvisado deles, não havia muitos deles, mas notamos ao menos 10 terroristas e 20 Soldados comuns, mas pelo que havíamos visto pelo binóculo havia ao menos dois alarmes lá em baixo.

— Então, o que faremos General? – John questionou e eu encarei Oliver.

— Tomaremos o posto. – Oliver respondeu normalmente e todos o encaramos com a sobrancelha erguida.

— Somos só dez. – Disse.

Diggle havia escolhido a dedo dez soldados para virem até aqui, o resto havia ficado para proteger a base.

— Já é o bastante.

— Não é não. – Se pronunciou Diggle e eu concordei. — Eles acionaram o alarme assim que nos virem, e com isso virão reforços e estaremos mortos.

— A menos que alguém desligue o alarme. – Murmurou Dick e eu o encarei.

— Está sugerindo alguém descer ali sozinho e desligar o alarme?

— Isso aí, garota. – Deu uma piscadela para mim e eu sorri, Oliver então pigarreou.

— E como diabos você vai fazer isso, Grayson? – Disse com sarcasmo.

Dick então pegou sua escopeta com lente de aumento e mirou na cabeça de um soldado que estava andando do lado de fora do posto que caiu no chão morto sem alertar ninguém.

— Me dê cobertura. – Me empurrou sua escopeta antes de deslizar pela colina até lá embaixo.

Mirei minha escopeta nele, o colocando em meu campo de visão e pude vê-lo tirar a roupa enquanto pegava as roupas do soldado e tinha que admitir, ele tinha um físico ótimo, saí de meus pensamentos pela voz de Oliver.

— Cobri-lo, não significa vê-lo enquanto ele tira a roupa, Smoak. – Disse sarcástico e eu dei um olhar fuzilante para ele.

Voltei a olhar pela lente e Dick já estava vestido pegando a arma da mão do soldado morto e se dirigindo a passos lentos para dentro do posto.

...

Dick Grayson

Estava me sentindo uma pilha de nervos, eu nem sabia de onde havia vindo toda essa coragem, atitudes impensadas assim faziam mais o feitio de Oliver, eu era o primo sensato e tímido.

Cada olhar que eu recebi quando pisei naquele posto fez meu sangue gelar, mas sabia que tinha que ser razoável, não era um miserável feito Ted.

Ah, aquele maldito Ted! Odiava como ele tratava a garota, ela era incrível, mas do que qualquer um de nós, sua valentia me assustava e me admirava ao mesmo tempo. Sem falar em sua beleza, mas eu não a via desse jeito, já havia percebido diversas vezes o olhar que ela e Oliver trocavam, mesmo quando eles não percebiam. E além do mais eu não poderia amar mais ninguém desde ela.

Saí de meus pensamentos quando senti uma mão em meu braço, congele por dentro, mas fiz a minha melhor cara e o encarei.

O cara falou algo que eu não entendi, mas não parecia ter me descoberto então apenas assenti e continuei em frente. Oliver havia dito que os alarmes estavam centrados, então não foi preciso muito para avistar uma caixa amarela que eu deduzi que seria o alarme. Mas logo ao seu lado havia um homem, ninguém notaria sua morte, pensei em me virar e fazer algum sinal para Felicity, mas mesmo antes de eu precisar fazer isso pude vê-lo caído no chão com um buraco de bala no olho.

Olhei para todos os lados e percebi que ninguém tinha visto, e então puxei o corpo do homem, escondendo-o atrás de algum arbusto.

Abri a caixa amarela e me deparei com alguns fios coloridos, pensei em cortar apenas um, mas quem garantiria que isso não chamaria reforços então cortei todos ao mesmo tempo e pareceu funcionar, pois as luzes que vinham de lá de dentro se apagaram.

Suspirei aliviado e me dirigi para a próxima caixa, mas estanquei ao perceber que estava bem centralizada e haviam no mínimo dez deles ao redor do alarme, seria quase impossível mata-los sem que os outros percebam, e Felicity não poderia fazer também.

E então tomei minha decisão, eles estavam armados com AK47, mas eu teria que confiar em mim mesmo, e se eu morresse seria por um bem maior.

Me dirigi a eles a passos decididos, “Ataque-os rapidamente, e então eles nem saberão o que os atingiu” Pude ouvir a voz de Robert Queen, meu segundo pai em meu treinamento. E foi o que eu fiz, enfiei minha adaga rapidamente na barriga do primeiro que só notou minha presença depois de morto, o segundo ficou em choque mais logo veio para cima de mim juntamente com o terceiro, chutei sua barriga, ele arqueou para trás e foi o tempo de eu socar sua cara logo voltando para o terceiro que tentou me acertar com um soco, mas logo enfiei a adaga em seu pescoço sendo atingido de raspão por um tiro do outro soldado, desviei de todos os outros e então quebrei seu pescoço em um movimento leve, o quinto foi mais difícil, ele parecia ser mais hábil de todos, mas nada que alguns socos em sua barriga no local certo, não o fizessem cair no chão grunhindo de dor, provavelmente havia acertado sua vesícula.

O sexto e o sétimo atiravam em mim loucamente, mas eram tão ruins de mira que imagino que mesmo se eu tivesse parado eles conseguiriam me acertar, acertei minha perna no rosto do primeiro, pegando sua pistola e dando um tiro em sua cabeça, o sétimo tentou me dar uma coronhada, mas peguei sua AK47 atirando em seu joelho, que provavelmente estariam como cascalhos.

O oitavo havia tentado fugir então eu o acertei com a minha adaga em sua nuca, que caiu desfalecido no chão. O nono e o décimo estavam apavorados ajoelhados no chão pedindo algo que devia ser clemência, coisa que eu não tinha, então peguei as facas que estavam no coldre dos dois enfiando-as em seus pescoços ao mesmo tempo.

Suspirei cansado indo em direção ao segundo alarme e cortando todos os fios, como havia feito no primeiro.

Assim que olhei para trás Oliver e os soldados vinham em minha direção sorridentes, mas foi Felicity que veio em minha direção primeiro me dando um abraço.

— Hey, pensei que havia pedido cobertura! – Murmurei soltando-a e sorrindo.

— Não achei que precisasse. – Murmurou sorridente, eu sorri de volta e percebi o olhar fuzilante de Oliver antes de vir até mim.

— Ótimo trabalho irmão, mas a missão ainda não acabou. – Disse então se dirigiu aos soldados. — Vamos acabar com eles.

Todos nós assentimos e fomos atrás dele, paramos atrás de uma madeira que era nossa única cobertura agora, então Oliver se agachou e olhou para nós.

— Prestem atenção, é agora ou nunca. É hora de cair matando!

...

Felicity

— É hora de cair matando! – E nisso que Oliver disse ele se levantando atirando no primeiro terrorista que caiu desfalecido após ser pego de surpresa.

Todos então nos separamos, cada um procurava sua cobertura para chegar mais perto. Um soldado tentou me atingir , mas atirei em sua cabeça antes que ele chegasse perto demais. Podia perceber Oliver olhar para mim a cada segundo, só não entendia o porquê de tanta preocupação.

Numa dessas distrações dele um soldado estava prestes a enfiar uma faca em seu estômago, mas eu fui mais rápida atirando em sua cabeça.

— Ei, preste atenção! – Gritei irritada. Pensei que ele iria rebater, mas apenas assentiu envergonhado.

Matei um terrorista batendo com minha perna em seu rosto, e depois o enchendo de socos até a morte, outro soldado tentou me atingir sem sorte já que dobrei seu punho como uma folha de papel ouvindo seus grunhidos antes de cortar sua garganta.

Pude ver que nenhum soldado estava tendo dificuldade, John matava diversos soldados com sua pistola, os Soldados usavam rifles e Oliver usava uma metralhadora. Apenas Dick lutava corpo a corpo, e resolvi fazer o mesmo largando minha arma de lado.

Deslizei pelas pernas do meu inimigo quebrando-as em um puxão, ele caiu gritando de dor e eu quebrei seu pescoço. No outro eu peguei uma adaga que estava no chão e enfinquei em seu olho, em mais um eu chutei sua cabeça após ele cair inconsciente, pela quantidade de sangue ele provavelmente estava morto.

Tudo estava indo muito bem, até enquanto eu parei por achar que já havia acabado com eles só que um estranho arqueiro saiu de lá de dentro. Ele atirou a flecha no meu coração, eu já estava morta.

Mas tudo foi muito rápido pude ouvir o grito de Oliver então ele me empurrou, entrando na frente na flecha e a flecha pegou em seu ombro. Gritei em sobressalto e então logo agi pegando a arma do coldre de Oliver e matando o tal do arqueiro.

— O que diabos você estava fazendo?! – Gritei ao me ajoelhar ao seu lado, a flecha havia atingido seu ombro, ele ficaria vivo, mas ainda sim ele grunhia loucamente.

— Esse é seu modo de dizer obrigado? – Rebateu enquanto se contorcia no chão.

Olhei para Diggle e ele apenas gritou “Vá”, e então eu puxei o corpo pesado de Oliver do chão deixando um rastro de sangue e o levei até uma parte afastada do posto, podia ouvir os tiros ainda sim com os gritos de Oliver.

Abri sua jaqueta, rasgando a camisa que estava por baixo e tirando o colete a prova de balas, para o azar dele a flecha havia atingido bem a parte que não estava protegida.

— Droga Oliver. – Murmurei atônita enquanto encarava o machucado.

— Se queria me ver sem camisa era só pedir, amor. – Murmurou Oliver sarcástico e eu o encarei. Por que diabos ele estava dizendo isso?

— Apenas cale a boca, Oliver. – Disse enquanto puxava mais a sua camisa, meus dedos percorreram suas inúmeras cicatrizes maravilhada, mas logo voltei a minha atenção para o machucado. Franzi o cenho.

— Isso vai doer. – Murmurei para ele, ele ia dizer algo, mas então puxei a flecha de seu ombro e ele gritou de dor. Oliver gritou “merda” mais vezes do que eu podia contar e eu ficava cada vez mais desesperada.

— Tem algo errado. – Disse nervosa quando encarei seu machucado sangrando depois de retirar a flecha, havia veias negras em todo o redor do machucado.

— Está queimando! – Gritou enquanto seu rosto se contorcia em uma careta de dor e seu corpo fazia o mesmo.

Peguei a flecha em minha mão, então passei a ponta da língua na ponta da flecha e pude sentir o gosto amargo.

— Está envenenada! – Disse em sobressalto e ele arregalou os olhos.

— Preciso chamar John. – Me levantei então e então senti a mão de Oliver na minha.

— Não me deixe sozinho, Felicity. – Eu estanquei provavelmente ele estava delirando, seus olhos estavam cheios de lágrimas, senti meu coração se apertar ao ver aquele homem duro tão vulnerável, então me sentei novamente ao seu lado e apertei sua mão.

— Não deixarei.

[...]

Pareceram o que foram horas até John e os outros terminarem lá fora e correram para dentro, a cabeça de Oliver descansava em meu colo, hora e meia ele delirava e dizia coisas sem sentido, me chamava de amor ou até de esposa, coisa que me fazia rir.

— Felicity! – Ouvi a voz de John e subi meu olhar para ele. — O que há de errado?

Suspirei cansada.

— A flecha estava envenenada.

Todos encararam Oliver com pena, mas só John se pronunciava.

— Temos que leva-lo para a base! – Disse já se preparando para pega-lo, mas eu não deixei.

— Não! – Murmurei. — Não temos tempo, John. Ele morreria antes mesmo de chegar perto.

Dick então arregalou os olhos.

— Então o que faremos? – Murmurou ele se ajoelhando ao lado de Oliver que murmurava palavras desconexas com o rosto coberto de suor.

Depois daquela pergunta ser feita uma eternidade pareceu passar, e um clique se fez em minha mente. Eu sabia como cura-lo. No exército fazíamos diversas balas envenenadas e tínhamos a cura também, Ray havia me ensinado desde sempre como fazê-la em todo caso.

Então uma batalha se travou e minha mente, eu poderia deixa-lo morrer e matar todos aqui, voltando para a base e cumprindo minha missão. Ou eu poderia salva-lo.

Suspirei cansada então disse.

— Não irei deixa-lo morrer.

[...]

Depois de aplicar a injeção amarela em Oliver feita com alguns medicamentos e ervas que havia lá, me sentei ao seu lado cansada. Ele segurou minha mão, e eu sorri feliz para ele, a tenda estava vazia não havia mais ninguém, John havia mandado todos me deixarem sozinha com ele, parecia que Diglle sabia de algo, algo que nem eu sabia.

— Você é minha heroína. – Murmurou Oliver divertido e eu sorri.

— Está delirando. Durma, vai te fazer bem.

— Não, não estou. Agora estou mais certo do que nunca.

O encarei arqueando a sobrancelha.

— Do que está falando, Oliver?

— Eu te amo, Felicity.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, mereço comentários? Até a próxima.