Words to the wind escrita por larygou


Capítulo 6
Sweet Child O'mine


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, estava atolada de coisas para fazer e tenho usado isso como desculpa para me sentir melhor (em parte foi isso), porém estava com bloqueio de escritor e não estava conseguindo escrever nada...Eu ainda estou com dificuldades então se o capitulo não os surpreender peço milhões de pedidos de desculpa. Provavelmente a fic já esta na reta final então fiquem de olho bem aberto



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Eu sabia desde o principio que era ela, porém estavam novamente negando sua existência, como sempre eu fizera.

Por um estranho motivo eu não mais estava irritada com ela. Essas últimas semanas foram baseadas em mentiras e desconfianças, porém isso tudo estava completamente distante de minha mente agora, na verdade acho que foi uma das poucas coisas boas desse "Universo Alternativo", pois nossos problemas cotidianos era algo estranho para todos, sendo assim sei que minha mãe nem sequer se preocupava agora comigo, sua filha. E de repente o tal ponto positivo dessa maldição foi embora tão rápido como veio.

Mesmo com tudo acontecendo, eu queria abraça-la, me segurei para não o fazer. Tinha tanto medo de me apegar e ficar sozinha novamente...E era como estava agora, sozinha. Queria abraça-la e me sentir especial novamente.

Killian dispersa meus pensamentos , ele estava olhando o ambiente de forma assustada, não era pra menos... Uma Hora estamos em New York e outra, conversando com uma mulher de arco e flecha em uma floresta.- Será que a My lady poderia nos ceder... algum tipo de lugar para que nós possamos descansar?

Snow ri irônica- E eu que ganho com isso?

Killian sorri de lado e lança uma piscadela, o que me ferver de raiva... ou ciúmes...DE RAIVA!- Oh prazer ilustre de minha presença...- diz ele. Bato com força em seu braço.

Revirando os olhos ela se vira de costas, quieta de mais, conformada de mais. Aproveito e o olho com uma cara feia.

–Da para parar de paquerar todas que cruzam nosso caminho?

–Uooooou! Isso foi ciúmes love? Não se preocupe... Sou todo seu!- ele sorri

– Ah claro, estamos no meio de uma floresta com seres místicos e sei lá mais o que e você me pergunta se eu estou com ciúmes? Ciúmes irei ter da espada quando ela atravessar sua cara.

– Não está mais aqui quem falou Swan!

–Agora precisamos de...- Sou brutalmente cortada por uma sensação estranha. Tudo fica preto

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Ela ainda estava dormindo.

Eu não queria ter que recebe-los assim, mas não podia também deixar que outras pessoas o vissem. Certamente as pessoas, ou até mesmo as árvores, cujo tem ouvidos, iam acabar sabendo e a noticia de que novos visitantes chegaram ia rapidamente chegar aos ouvidos daquela mulher horrível.

Emma– Sussurro perto do rosto da mulher de cabelos loiros. Tinha gostado dela desde o principio, e de uma forma quase mágica, o nome dela me trazia Tranquilidade- Gosto desse nome.

Penso na Eva. Não... Não consegui vê-la sendo chamada assim.

Passo minhas mãos em seu rosto. Ela tem o meu queijo. Alguma coisa nela me fazia sentir com esperança. Acabo por um longo instante observando bobamente aquela menina que nem se quer conhecia, mas já, de alguma forma, tinha conquistado meu coração

–O que você esta fazendo?- Emma acorda. Dou um pulo

– Nada meu bem- Sorrio nervosa- Desculpe da forma que recebi vocês...- Olho de relance para o rapaz que ainda estava inconsciente do meu lado.- Mas as árvores tem ouvidos e "ela" mais ainda.

– Quem é "ela"?

– As vozes- Digo sussurrando. Não queria que elas voltassem, não mesmo.

– Não entendo...

Um grito seguido com um choro cortou todo aquele clima estranho que estava acontecendo. De repente escuto uma voz doce pairar no ar- Mamãe! Papai está gritando novamente...- Eva aparece na porta se escondendo na escuridão timidamente

– Tudo bem querida, já vai passar... Você sabe disso. -digo docilmente esticando meus braços para que ela aconchegasse.

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Vou confessar algo. Quando minha "mãe" estava me acariciando eu desejei que esse instante fosse infinito. Desejei, mas não foi o que aconteceu.

O ambiente que nós estávamos era um quarto escuro quase todo feito de pedra, no chão tinha palhas e desenhos de criança por todo lado, aqui com toda certeza não era um castelo, longe disso. O Cheiro relaxante de água e terra entranhava em minhas narinas me fazendo me lembrar da chuva .Avisto Killian em uma cama improvisada e sorrio ao ver sorrindo.

Uma menina te aparentemente uns 7 anos, loira e tímida aparece assustada na porta começa a chamar Snow de mãe. Mas o que estava acontecendo? Quem era aquela menina?

– Você lembra o que mamãe mandou-lhe fazer?- Snow sorri com a criança no colo- Tape os olhinhos e os ouvidos até tudo se acalmar.

–Mas eu tenho medo de escuro mãe- Choraminga a menina.

– Mas eu estou aqui, não estou? E tenho que cuidar de uma certa princesinha chata e birrenta sabe...quando estiver aqui você estará bem.

Olho de relance para o lado. Killian tinha acordado. Ele sorri para mim e vai para mais perto.

Um riso de criança toma conta do local- Eu não sou chata e birrenta.

–Você está bem?- Diz ele pegando minha mão. Agora parecia que o riso da menina estava a milhares quilômetros de distancia da gente. Faço que sim com a cabeça e recosto minha cabeça em seu ombro.

–Só confusa...E com medo- Minha cabeça lateja e as vozes estranha voltam “Emma...Emma" Dessa vez não consegui distinguir de quem era.

– Você conhece ela não é?- Ele olha com o mesmo olhar que ele olhava na primeira vez que subimos no pé de feijão. Parecia que ele conseguia penetrar-me com o olhar e descobrir tudo o que penso.

– Ela é minha mãe.- Mesmo se eu não quisesse deixo lançar algumas lagrimas que correm por meu rosto. Sinto um alívio enorme. Aquelas lágrimas viviam trancadas ali a tempos.

– É vocês se parecem. Se dependesse do gênio ninguém podia discutir- Eu rio por um estante e ele me puxa e me abraça.- Ela parece ser uma boa mãe

– Sim ela é... Mas eu não soube aproveitar isso. Tinha tanto medo de ser abandonada que me fechava- Coloco nos pulmões todo o ar que precisarei, nunca tinha me aberto tanto para alguém.- Mas agora...eu fiquei só novamente e só agora com essa menina.- Olho de relance para as duas rindo- Que vejo o que eu perdi.

– Você tem a mim- Diz ele olhando fixamente para mim, me fazendo chorar mais.

– Que bom que tenho você.- Vou ate sua boa sorrindo e dou um selinho. Ficamos agarrados ali por um longo instante. Não tinha mais nada o que dizer, ele já sabia que ele tinha a mim também. Não estava mais entendendo mais nada. Sabia, por vez, que aquele não era um simples Universo Alternativo de passado, não importava nada agora. Só queira que aquele momento com o Killian não acabasse nunca mais.


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Notas finais do capítulo

Comentem *----* assim ganho mais inspiração e vontade de continuar a escrever! Vocês são a minha bateria



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