Era quase três da tarde quando finalmente comecei a subir as escadas para meu apartamento, estava a quase um mês fora da vila em uma missão de reconhecimento a pedido de Naruto. Ouvi um barulho vindo de dentro e imediatamente peguei uma kunai no coldre de armas, porém não tive que forçar a porta para entrar, foi somente abaixar a maçaneta que ela se abriu. Andei calmo seguindo o barulho até a cozinha e surpreso parei na soleira da porta, tinha algumas sacolas de compra na mesa e Sakura cantarolava baixinho enquanto guardava alguns potes no armário. Olhei para o lixo e ví jogadas algumas verduras que tinham se estragado.

– Sakura.

– Hã? - ela se virou olhando como se não entendesse minha presença alí, mas logo abriu um grande sorriso e veio até mim jogando seus braços ao redor do meu pescoço estalando um beijo na minha boca. - Sasuke-kun, achei que você voltaria na próxima semana.

– Naruto mandou um pergaminho pedindo para que eu voltasse mais cedo, apesar de não ter explicado o motivo. - passei o braço por sua cintura equilibrando-a enquanto estava pendurada em mim. - O que você tá fazendo?

– Ah, eu aproveitei que estava com o dia livre e fiz umas comprinhas, então imaginei que a sua comida deveria ter estragado e trouxe umas coisas pra quando você chegasse. - ela se afastou voltando a arrumar as compras.

– Você não tem obrigação de fazer isso Sakura. - falei sério, mas na verdade eu estava sem jeito por sua atitude intima, tinha dado a chave reserva do meu apartamento para Sakura fazia alguns meses caso fosse necessário, mas até hoje ela nunca tinha feito uso.

– Não é incomodo nenhum Sasuke-kun, - ela virou a cabeça para mim sorrindo rápido antes de voltar para seu afazer - vá tomar um banho, você parece cansado.

Ainda que estranhando aquela situação fui para o banho, estávamos juntos fazia um tempo, a rotina aos poucos tinha nos aproximado fazendo nossas vidas particulares se encontrarem cada vez mais, as vezes até dormíamos um no apartamento do outro, mas ainda assim as vezes quando me dava conta do intimidade entre nós sentia-me assustado. Saí do banho encontrando Sakura ainda na cozinha organizando milimetricamente o conteúdo já guardado do armário, ela perguntava algo sobre eu estar com fome e se queria que me preparasse uma refeição, mas ignorei sua pergunta, caminhando até estar em suas costas.

Ela emudeceu assim que percebeu minha aproximação. De costas eu não via suas expressões, mas a mão sendo cuidadosamente posta no balcão do armário mostrava que aquilo era o que eu precisava saber. Levei minha mão até seu cabelo puxando devagar para que ficasse todo sobre um só ombro, passei meu polegar pela nuca descoberta e tive a certeza que ela estava de olho fechado, tinha aprendido que Sakura adorava carinhos naquela região, sempre fechando os olhos para aproveitar a sensação. Abaixei meu rosto até ficar na sua altura, deslizei o meu nariz pelo seu cabelo sentindo o cheiro adocicado até roçar na pele de sua nuca, dando alguns leves beijos na região exposta, afastei-me um pouco vendo seus pêlos se ouriçarem. Adorava aquela visão, era como a premissa de tudo que faríamos.

Circulei sua cintura com meus braços, fazendo com que as pontas dos meus dedos roçassem na pele de seu quadril por de baixo da blusa. De olhos fechados como imaginava, ela tombou a cabeça para trás, me dando espaço para beijar todo seu pescoço, ela suspirava a cada estalo dado em sua mandíbula, clavícula, ou atrás da sua orelha. Rápida ela virou a cabeça, levando seus lábios para o encontro dos meus, seu beijo era quente, invasivo e cheio de desejo, movia a língua de uma maneira lenta que eu sabia, somente para me provocar, mudando o alvo conforme esticava cabeça para alcançar meu pescoço, deslizando a boca de leve, as vezes dando leves arranhões com os dentes, fazendo meu corpo se arrepiar.

Virei-a para ficar de frente a mim, o que fez Sakura aproveitar a oportunidade para morder e chupar minha mandíbula e pescoço, as vezes ela deixava marcas vermelhas ou até roxas, ao contrário dela que por vezes parecia envergonhada quando me via com roupas que exponha alguma parte do corpo, eu não me importava, já que eu mesmo vez ou outra a deixava marcada. Apertei ainda mais o enlace em sua cintura, trazendo-a para perto de mim enquanto a puxava para mais um beijo. Sua blusa subiu maisalguns centímetros, no entanto ela não se importava provavelmente por suas mãos já estarem debaixo da minha própria camiseta, espalmadas no meu abdômen.

Sem nos soltarmos fomos andando aos poucos para o quarto, era num ritmo um tanto atrapalhado emais cambaleante do que qualquer outra coisa, já que nossas atenções estavam voltadas totalmente para o corpo um do outro. Não fechei a porta quando passamos da soleira e nem ela pareceu se incomodar com isso, já que subia sua mão por todo meu tronco me fazendo levantar os braços para que tirasse a camiseta de mim e jogasse em um canto qualquer do quarto. Deslizei minhas mãos de suas costas até a frente de sua blusa, puxando com violência as duas partes do tecido vermelho para abrir os botões, talvezmais tarde recebesse uma reclamação por algum possível estrago a sua blusa, entretanto agora estava distraído demais conduzindo de leve seu quadril para trás, fazendo-a andar de costas e firmar o enlace dos seus braços ao redor do meu pescoço para se equilibrar, até que a empurrei de leve para minha cama.

Ela caiu rindo, não da forma pura e inocente que fazia normalmente, mas um riso contente e desejoso que eu sabia ser só pra mim. Observei seus cabelos rosas espalhados no lençol e a forma que sua boca se curvava, seu sutiã era tão claro que quase se fundiam com sua pele, desenhando perfeitamente o contorno arredondado dos seios, a barriga lisa quase sem cicatrizes e sua cintura delicadamente marcada. Joguei-me na cama dando beijos a partir do cós da sua saia subindo devagar pela lateral da sua cintura dando mordidinhas que a fez suspirar. Fui subindo por todo percusso até chegar em sua boca, beijei-a mais uma vez e suas mãos pararam na lateral do meu rosto puxando-me mais para perto, senti sua coxa na lateral do meu corpo ao mesmo tempo em que seu pé deslizava devagar por minha perna, aquilo me provocava e Sakura sabia, ela queria me ver louco.

Sentei sobre minhas pernas a puxando pela cintura pra cima do meu colo, tirei seu sutiã jogando em um canto qualquer do quarto assim como fiz com a blusa, levei minhas mãos a cada seio massageando-os enquanto encarava Sakura, seus dentes prendiam o lábio inferior e seus olhos verdes pareciam em chamas tentando queimar alguma coisa entre os meus. Aquela sua expressão era terrivelmente tentadora e por isso não me neguei beijá-la outra vez, descendo até que seu mamilo tivesse dentro da minha boca. Ela gemia a cada vez que minha língua passeava pela região, até que começou a rebolar em cima de mim, ela movia-se de tal modo que mesmo com a calça sentia minha ereção aumentar. Chupei ainda mais seus seios, aproveitando que o tecido da saia subira para assim acariciar toda sua perna.

Mais uma vez enlacei sua cintura, a fazendo se levantar o suficiente para encaixar minha mão entre suas coxas, afastando a calcinha para acariciá-la, passei meu polegar pelo seu clitóris sentindo o inchado conforme o apertava, Sakura suspirava no meu ouvido pedindo por mais e quando a penetrei com dois dedos gemeu. Aumentei a velocidade dos movimentos sentindo-a ficar cada vez mais molhada, ela rebolava jogando a cabeça para trás pedindo baixinho por mais, eu fazia o que ela pedia, tocando-a do jeito que já sabia que gostava, até suas unhas cravaram nos meus ombros conforme seu corpo tremia em cima de mim.

Deitei Sakura na cama puxando o resto de roupa que ainda estava no seu corpo, ela ofegava e seu peito subia e descia com a respiração pesada, mas tão desprendia seus olhos dos meus. Aproveitei sua boca levemente aberta e voltei a beijá-la, minha roupa me incomodava e como se soubesse disso logo senti os dedos finos abrindo minha calça, ela empurrou o tecido com os pés enquanto eu dava um jeito de me livrar mais rápido das peças que tanto me incomodavam.

Assim que me livrei da roupa encaxei-me entre suas pernas a penetrando sem aviso, ela soltou um leve gemido pela investida tão repentina e logo tratou de enrolar suas pernas ao redor de minha cintura, comecei minhas investidas de forma lenta sentindo o calor do seu corpo envolvendo o meu, ela arqueava a costa e pedia por mais falando meu nome so mesmo tempo que rebolava abaixo de mim. Eu adorava aquilo, ver seu biquinho, ouvir sua voz arrastada chamando meu nome e sempre prolongava o máximo que conseguia. Aos poucos fui aumentando a velocidade e logo não saia mais nada que tivesse sentido de nossas bocas, beijávamos ao mesmo tempo que era difícil, Sakura arranhava minhas costas e desci a mão até a minha bunda, apertando-a como se me quisesse ainda mais dentro de si. O barulho do nossos corpos se chocando misturaram-se com os grunhidos e suspiros, estava num ritmo frenético, minha pele ardia pelos arranhões, Sakura dava gritinhos e a cama ranguia em protesto. Mais uma vez senti o corpo de Sakura tremer quando gemeu alto e manhosa, o enlace de suas pernas aumentou e meu cabelo foi puxado com força, senti seu corpo aperta meu pênis fazendo com que eu perdesse qualquer fio de controle que ainda havia em mim, pudia até dizer que meu sharingan havia se ativado sozinho. Sim, ela me fez louco e sem controle sobre mim mesmo. Gozei falando o nome da minha namorada, com uma voz tão rouca que não parecia minha.

Larguei meu peso sob Sakura onde nossos corpos suados grudavam um no outro e nossos cheiros se misturavam, sentia-me bem confortável com meu rosto nos seios de Sakura, mas preferi rolar para o lado saindo de cima dela para não machucá-la, mesmo que ela não parecesse desconfortável. Imediatamente ela rolou na cama, apoiando a cabeça no meu peito e levando as mãos para meu cabelo, fazendo um confortável carinho. Apoie minhas mãos na base de sua coluna e quase involuntariamente meu polegar começou a fazer círculos sobre a sua pele, naturalmente nossas pernas se enroscaram e aquilo estava tão tranquilo que ficamos em silêncio até nossa respiração regular.

– Acho que sei porque Naruto pediu para voltar antes do tempo Sasuke-kun, - ela bocejou contra meu peito - próxima semana ele vai fazer um jantar para comemorar o primeiro ano no posto de Hokage, ele queria fazer algo no Ichiraku, mas com Boruto pequeno Hinata achou melhor uma coisa com os amigosmais íntimos.

– Aquele baka, se aproveitando do seu posto pra poder me tirar de uma missão por um jantar.- Sakura riu do meu comentário, se enroscando ainda mais do que achei possível em mim.

– Eu não posso achar ruim, - ela levantou o rosto mirando-me com seus olhos verdes daquela maneira profunda que só ela sabia - estava com saudade Sasuke-kun.

Levei minha mão livre ao seu queixo, puxando seu rosto para um leve beijo nos seus lábios inchados.

– Durma.

[...]

Quando acordei senti falta de um segundo corpo na cama, mais precisamente enroscado ao meu, olhei para a janela vendo o sol se pôr no horizonte. Ainda tonto, sentei na cama despertando aos poucos do sono, a porta do banheiro foi aberta revelando uma Sakura de cabelos molhados e enrolada numa toalha, ela corou e sorriu ao me ver, como sempre acontecia depois de toda vez que fazíamos amor, fazendo com que eu me pergunta-se por quanto tempo isso ainda duraria. Ela caminhou até sua blusa jogada no chão, mas uma careta se formou assim que analisou a peça nas mãos.

– Sasuke-kun, essa já é a terceira blusa que você estraga, olha só isso, sem três botões!

Ela levantou a peça como para provar o que dizia, parecia irritada, mas nada que me impedisse de sorrir em provocação com a sua reação. Bufando ela deixou a peça na ponta da cama, olhou para os cantos do quarto como se procurasse alguma coisa marchando até minha camiseta caída ao lado da cama, ela puxou a toalha do próprio mostrando a calcinha branca que vestia, mas minha visão foi logo interrompida pela toalha que tinha sido jogada na minha cara. Quando tirei o pano incomodo do rosto vi ela vestir somente a minha blusa.

– Eu vou fazer algo para comermos antes de sair pro meu plantão.

Ela se virou marchando para fora do quarto, o azul frio da blusa destacava ainda mais o tom claro de sua pele e mesmo que os cabelos rosas estivessem mais longos do que ela costumava deixar, os fios pareciam chamar ainda mais atenção para o símbolo Uchiha cravado em suas costas. Aquilo me fez ponderar sobre uma ideia.

[...]

Era de madrugada quando fui ao hospital buscar Sakura no término de seu plantão. Embora eu já tenha buscado ela várias vezes antes, provavelmente hoje ela não esperava por essa tal ação minha. Mas eu tinha uma ideia em minha cabeça a qual estava me atormentando desde que Sakura havia deixado meu apartamento hoje ao final da tarde.

Encostei-me numa árvore próxima a entrada do hospital aguardando o momento em que Sakura sairia. Senti um vento sob minha pele balançando também meus cabelos, fechei os olhos erguendo minha cabeça em direção ao céu e respirando fundo, assim, sentindo o ar inundar meus pulmões me fazendo aproveitar o frescor da noite que logo me fez relaxar. Minha mente se guiou para a visão que não deixou minha mente o resto da tarde e consequentemente noite. Sakura com minha camisa junto ao símbolo de meu clã em sua costa. Seria mesmo possível um recomeço? Será que daria certo? Será que eu era bom o suficiente? Há muito tempo atrás eu jamais me auto questionaria, mas agora era tudo tão diferente que até chegava a me assustar. Como um bom Uchiha eu não gostava da ideia de me render a ela de tal maneira, mas visto tudo que passamos nada seria mais justo. Somente hoje percebi o modo de rendição a que cheguei sendo induzido pela dona de cabelos rosados, mas parando para pensar com outros olhos eu também percebi que ela era minha rendição, tornando todo o trajeto tão doce a ponto de eu nem sequer perceber. Sim, Sakura era minha mais Doce Rendição. E a partir disso a ideia de me render passou a ser completamente aceita por mim.

Não muito tempo depois meus pensamentos foram interrompidos pela pequena e delicada figura que cruzava a saída do hospital. As sombras das árvores a minha volta juntamente com a escuridão da noite não permitiam que eu fosse visto, assim, em grande velocidade, apareci atrás dela quase colando nossos corpos, diria que ela sentia minha respiração em seu cabelo.

– Nostálgico não é Sasuke-kun? – perguntou com uma risada leve no final. – Isso me lembra uma noite igual a esta há alguns anos atrás.

– Hn. Prometo que esta não será nada parecida com aquela. – comentei roçando meus lábios em seus fios rosas, ela ainda não havia se virado para mim. – Você confia em mim? –questionei ligeiramente apreensivo.

– Mas é claro Sasuke-kun, confio em você de olhos fechados. – respondeu sem hesitar ao virar enlaçando meu pescoço com seus braços e beijando minha boca. Circundei sua cintura com meu braço direito enquanto minha mão protética foi em meio á seus cabelos.

– Confia a ponto de deixarmos não somente aquela noite para trás, mas também todo o resto de meu maldito passado? - insisti ao me afastar e olhar diretamente em seus olhos ainda segurando seus cabelos mantendo-a colada a mim e grudando nossas testas. Eu precisava ter certeza.

– Do que esta falando Sasuke-kun? - a senti vacilar vendo a preocupação se formar em seus olhos. Senti sua mão esquerda afagar meu cabelo enquanto sua mão direita vinha repousar sob minha bochecha esquerda, firmei meu aperto sob ela a puxando mais perto.

– Apenas responda. - pedi baixo desgrudando nossas testas para ter uma melhor visão de seu rosto, permitindo somente que nossos narizes se tocassem e nossas respirações se misturassem.

– Sim. Confio em você independente do que for, mas também confio em mim mesma para levarmos tudo juntos. Assim, compartilhe comigo o que se passa com você. - pediu e senti um certo alívio me tomar.

Me afastei dela consideravelmente soltando-a, vi a confusão em seu olhar. Chegara o momento.

– Eu não tenho um anel para você, mas eu quero que você use algo mais significativo e importante, algo que é grande parte de mim e eu quero compartilhá-lo com você. Quero que use a crista do clã Uchiha na parte de trás de suas roupas para o resto de nossas vidas. Sakura, você quer se casar comigo? - propus derrubando a ideia que julguei jamais ser possível de acontecer.

Sakura ficou completamente imóvel em minha frente sendo a surpresa evidente em seu rosto. Assim, continuei tentando instigar alguma reação ou resposta sua fora o que estava a minha frente.

– Você é única a qual não se envergonha desse emblema e a única a quem quero dar meu sobrenome. Sempre esteve lá quando precisei mesmo quando eu te afastei. Mas a partir de hoje deixaremos tudo isso para trás e caminharemos lado a lado. - falei quase num sussurro, eu sei que ela merecia mais, mas eu não tenho o menor jeito para essas coisas, não sei como agir ou como falar, na verdade estou fazendo mais do que jamais imaginei que poderia.

Finalmente ela aparentou voltar a si ao se aproximar me dando um sorriso acolhedor, inconscientemente aquilo me relaxou.

– Não apenas não me envergonho como terei o maior orgulho e prazer em carregar esse sobrenome e essa crista comigo por onde eu for. Estou pronta para fazer parte do clã conhecido apenas pelos seus males, mas que na verdade é o clã que mais ama. Eu não poderia pertencer a outro, assim como também não poderia estar mais feliz. Finalmente serei a senhora Uchiha. - respondeu acendendo uma sensação dentro de mim. Alegria? Amor? Não sei e na verdade já não me importa mais, ela já me proporcionou tantas outras emoções, mas claro que guardaria isso somente para mim. Ela era única e somente minha. Eu sou um maldito bastardo sortudo. Sorri internamente.

Movi minha mão protética para o bolso da minha calça e de dentro dele retirei um colar de prata com um pingente do clã Uchiha também prata e com pedras brilhantes, as quais cintilavam ao reflexo da luz da lua sob nós. Sim, era uma raridade já que pertencerá somente a uma pessoa. Minha mãe.

Mostrei-lhe o colar e ela logo se virou para eu colocar em seu pescoço, provavelmente já sabendo o que aquilo significava, eu não precisava lhe dizer.

~ Era inicio de um novo tempo, de uma nova fase para ambos…

O passado já não importava mais ~

– Sakura… Obrigado.

E assim selamos nosso acordo com mais um beijo ao som da noite e a beleza do céu acima de nós que testemunhavam tal compromisso.