Unbreakable escrita por rickthesizzler


Capítulo 13
Journals


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, tá aí o cap 13



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Justin POV:

Eu realmente entrei em pânico quando meu pai me ligou dizendo que Jazzy não estava nada bem e que ele estava a levando para o hospital. Minha vontade era de pegar todo o mal que havia em seu corpinho e colocasse no meu só para vê-la bem.

Estava correndo em alta velocidade com o carro e a estrada parecia que não acabava nunca. Lize estava agoniada junto comigo, querendo saber o que havia acontecido. Nem a perguntei se ela queria ir comigo ao hospital, fui direto para lá. Cheguei lá e estacionei o carro de qualquer maneira e sai correndo, Lize correu atrás de mim. Perguntei na recepção em que sala estava a Jazzy, a recepcionista disse e eu segui o caminho. Encontrei meu pai parado na porta falando e rindo com alguém no celular. Meu nervo foi a flor da pele e eu segurei em sua blusa social, fechei meu punho e acertei em cheio um soco em seu rosto que fez um corte em sua boca.

–VOCÊ É LOUCO? SUA FILHA ESTÁ CHEIA DE TUBOS –pude ver pelo vidro- E VOCÊ AÍ RINDO COM SEUS AMIGUINHOS.

–Justin calma...-Lize disse segurando em meu braço. Soltei-me de suas mãos e a empurrei de leve.

–VOCÊ É LOUCO GAROTO? QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA BATER EM SEU PAI? –Jeremy disse revoltado comigo

–PAI? VOCÊ NÃO É MEU PAI, NUNCA FOI E NUNCA SERÁ. –Gritei

A enfermeira chegou e pediu só para quem fosse o responsável por ela que ficasse ali. Jeremy saiu e Lize ficou comigo.

–Senhorita, a criança só tem direito a uma visita por dia. Sinto muito. –A enfermeira se referiu a Elizabeth

–Mas ...-Lize ia falar e eu a interrompi

–Meu amor, vai ficar tudo bem ok? Me desculpe por hoje, eu te amo. Depositei um beijo em sua testa e entrei no quarto de Jazzy.

Minha pequena estava com uns aparelhos pelo corpinho tão pequeno e frágil, senti meus olhos ficaram marejados e então deixei uma lágrima escapar. Segurei em sua mãozinha pequena e depositei um beijo enquanto me sentava em uma cadeira ao lado dela.

Fiquei naquele hospital o dia inteiro, Lize me mandava mensagens perguntando se Jazzy tinha melhorado e o que ela tinha... A verdade é que nem eu sabia o que ela tinha. O médico entrou no quarto me dando um pequeno susto pois estava de cabeça baixa apoiado na cama com o pensamento longe.

–Você é o pai dela? –Perguntou-me

–Sou irmão dela doutor.

–Ela não tem pai? –Perguntou-me novamente.

–Não senhor, sou o único responsável por ela. –Disse convicto de minhas palavras.

–Está bem. Veja, Jazmyn está desnutrida, não tem comido direito e acho que isso é emocional. Alguma coisa muito ruim aconteceu a um tempo atrás para que ela tenha ficado nesse estado.

–Mas ela está fora de perigo doutor? –Perguntei com os olhos marejados.

–Está sim, fique tranqüilo. Já já ela irá para a casa. –Sorriu e saiu do quarto.

Ainda bem que minha princesinha vai ficar bem logo. Mas o que será que aconteceu para que ela tenha ficado nesse estado? Pensei em ligar para Jeremy e perguntar, mas preferi esquecer aquele filho da puta. Pedi para que Elizabeth passasse em frente a minha antiga casa e visse se o carro dele estava lá. Não estava. Decidi ir lá correndo, já que eu tinha a chave reserva da chave para se alguma coisa acontecesse com Jazmyn eu estar lá para ela o tempo todo. Eu não sabia o que ia acontecer depois que eu ficasse com ela sem ninguém saber além da minha namorada. Cheguei na grande mansão de meu pai sem dirigir a palavra a nenhum empregado, subi as escadas correndo indo em direção ao quarto roxo da minha pequena. Rapidamente peguei umas roupinhas e coloquei em sua pequena mochila de rodinha rosa e seu ursinho favorito que dei de presente quando ela tinha 3 aninhos. Depois que peguei o necessário para que ela passasse um bom tempo comigo, sai daquele inferno de casa.

–Lize, como ela está? –Perguntei ela por ligação enquanto dirigia para o hospital.

–Está bem, acabou de acordar, estamos conversando sobre o que vamos comer mais tarde. –Rimos

–Ok, estou chegando.

Minutos depois cheguei ao hospital e o doutor liberou Jazmyn para ir pra casa. Ela ainda estava um pouco fraquinha, odiava vê-la assim.

–Quer ir a onde pequena? –Perguntei enquanto pegava ela no colo.

No McDonald’s –Sorriu largo

–Mas você não pode comer besteiras Jazmyn. –Falei torto

Mas eu quelo . –Fez biquinho e eu não resisti.

–Ok, só hoje.

Elizabeth POV:

Eu observava Justin como um pai. Imaginava nossa casa, nossos filhos, netos e tudo mais no instante em que o via cuidar tão bem de sua irmãzinha. Fomos até o McDonald’s e Jazzy só quis batatas com coca, que nem Justin. Nunca vi serem tão iguais. Pedi apenas um Milk-shake de baunilha e ficamos conversando.

Quelo ir no blinquedo booboo. –Jazzy disse se levantando para ir correndo no brinquedo.

–Ei pequena, vai com calma. Acaba de comer suas batatas para ir. –Justin disse

Não quelo, tchau. –Saiu correndo

Sorri com aquela situação toda e me peguei super apaixonada por Justin ser tão fofo com ela.

–Justin..

–Oi meu amor –Ele voltou com a atenção para mim

–Como você vai fazer para cuidar dela se você agora está fazendo vários shows para fora? –Perguntei

–Bom..-Ele me olhou com um olhar suspeito- Pensei que você pudesse me ajudar nessa parte...- Sorriu fraco.

–Justin, eu tenho minha faculdade, não posso simplesmente largar tudo –Disse em um tom suave

–Podemos alugar um apartamento para nós e daí contratamos uma babá. O que você acha?

–Não sei –Fitei o chão. –Eu já estou quase chegando no segundo semestre e tudo vai ficar mais difícil e corrido pra mim.

–Lize meu amor –Pegou minhas mãos enquanto falava olhando diretamente em meus olhos. –Eu estou começando a fazer sucesso, eu vou ficar rico, eu sei, eu posso sentir. Posso te dar tudo o que quiser, podemos viver bem e você vai ser conhecida por todos. Por favor, largue tudo e venha fazer uma jornada comigo.

O QUE? LARGAR TUDO? Obvio que a proposta de Justin era ótima, pelo menos assim eu iria ficar ao seu lado. Mas eu não sabia se isso era certo. Meus pais deram duro para eu estar aqui e eu simplesmente vou largar tudo assim? Não sei o que faço...

–Eu não quero fama, nem glória e nem luxuria Justin. Eu só quero ter uma vida normal, só quero acordar e poder ver seu rosto amassado com um lindo sorriso no rosto olhando para mim... –Falei quase em lágrimas, eu era muito chorona.

–Pense com carinho. Vamos deixar esse assunto para depois ok? –Depositou um beijo em minha testa e foi buscar Jazzy para irmos pra casa.

Entramos no carro e ficamos em silêncio, a pequena acabou dormindo na cadeirinha no banco de trás de tanto ter pulado o dia todo brincando.

–Justin..-O chamei quebrando o silêncio – Como você vai fazer para ficar com Jazzy? E seu pai?

–Não sei. –Disse meio ríspido. –Quer ir lá pra casa hoje? –Perguntou-me

–Pode ser –Dei de ombros.

Fomos até a república buscar umas roupas minhas e encontrei com Chloe e Margô na sala. Dei beijinho na bochecha de cada uma e disse que ia dormir fora, as duas me olharam com olhar de malicia e eu bufei. Subi as escadas correndo, peguei uma roupa para voltar amanhã e um pijama. Desci as escadas correndo e me despedi.

Chegamos no apartamento, haviam apenas 2 quartos, um para ele e outro para Chaz. Justin foi direto para o banheiro tomar um banho enquanto eu tirava os sapatinhos e soltava os cabelos da Jazmyn e a aconchegando na cama de casal em que nós três iríamos dividir. Não me importava de ter-la ali no nosso meio.

–Boa noite princesa. –Justin beijou a testa da pequena –Não vai trocar de roupa? –Perguntou-me

–É, vou sim. Vou tomar um banho, onde tem toalha? Esqueci a minha –Sorri fraco.

–Ali –Apontou para o guarda-roupa. –Só não esquece a cabeça porque ta colada com o pescoço. –Mostrei para ele meu lindo dedo do meio e fui para o banho.

Tomei uma ducha um pouco demorada, estava pensando sobre a proposta dele e eu estava afim de aceitar. Meu amor por ele é tão intenso e insano que eu seria capaz de cometer essa insanidade. Saí do chuveiro, enrolei-me na toalha, escovei os dentes, vesti meu pijama e fui deitar. Ele estava abraçado com Jazzy, creio que já estavam em um sono profundo. Deitei-me no pequeno espaço que sobrou na cama e acabei pegando no sono.

Acordei com um pé em meu rosto e me peguei sorrindo ao ver de quem era. Era o pezinho de Jazmyn. Ela tinha virado a cama toda durante a madrugada. Procurei por Justin na cama e ele não se encontrava. Fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal e desci as escadas ainda de pijama.

–Justin? –Disse entrando na cozinha e o encontrei com Chaz e uns amigos. Todos me olharam e senti meu rosto queimar.

–Oi meu amor. –Justin veio em minha direção na tentativa de esconder meu corpo apenas de pijama dos meninos. –Por que não trocou de roupa? –Sussurrou em meu ouvido.

–Porque eu não sabia que ia ter meninos aqui. –Sussurrei em seu ouvido de volta.

–Então sobe, se arruma, acorda Jazmyn e venham tomar café conosco. –Depositou um beijo em minha bochecha e eu subi.

Troquei de roupa, acordei Jazmyn, dei um banho nela pois estava suada, coloquei uma roupinha fresca, amarrei seu cabelo curto e descemos as escadas. Tive que descer degrau por degrau porque as perninhas dela eram curtas e ela se negou ir em meu colo. Chegamos na cozinha, só estava Justin.

–Ué, cadê o pessoal? –Perguntei

–Foram jogar basquete. –Disse dando uma golada em seu toddy.

–Hm.. Amor, sobre sua proposta... –Fitei Jazmyn.

–O que tem? Você aceita? –Pude sentir a alegria dele.

–Sim, eu aceito. –Sorri

Justin parou na mesma hora de fazer o que estava fazendo e me deu um abraço longo e em seguida um beijo super romântico. Me derreti. Fomos interrompidos por um telefonema. Era Jeremy.

–SIM, ELA ESTÁ AQUI COMIGO E NÃO VAI VOLTAR PARA ESTA CASA. –Justin gritava. –NÃO QUERO SABER PORRA, ELA VAI FICAR COMIGO. –Gritava mais e mais. –MANDA O QUE VOCÊ QUISER, PODE ATÉ MANDAR O PRESIDENTE VIR AQUI QUE EU NÃO VOU DEVOLVE-LA PRA VOCÊ DEIXAR-LA MORRER. –Jazmyn ficou assustada com a reação de Justin e começou a chorar. A peguei no colo e a levei para a sacada da sala. Tentei distrair-la das gritarias de Justin na cozinha, mas ela conseguia ouvir tudo assim como eu, mas pelo menos parou de chorar e acabou dormindo em meu colo. Levei-a para o quarto e a acomodei na grande cama. Desci as escadas e pude ouvir barulhos de copos se quebrando.

–Meu amor se acalme! –O abracei mas o abraço não foi recíproco. –Me conte o que houve.

–Meu pai quer levar Jazmyn pra casa, mas ela não pode ir Lize, não pode. –Dizia entre lágrimas e afogando seu rosto em suas mãos. –Ele disse que se eu não for levar ela hoje ainda ele vai chamar a polícia. O que eu faço Lize pelo o amor de Deus me ajuda. –Sentei-me do lado dele e o abracei, dessa vez ele retribuiu.

–Vai ficar tudo bem. Leve a pequena para seu pai, mas diga que você vai lutar pela guarda dela. –Falava enquanto passava minhas mãos em seus cabelos sedosos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ! Beijunda