Querida Cupida escrita por Miss Smoak


Capítulo 13
Wait


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas lindas do meu coração. Eu sei que muita gente quer me matar por ter terminado o cap anterior daquele jeito, foi preciso. Eu meio que tenho um enorme precipício para dramas. Lembrem-se não me matem depois desse cap.
Boa leitura.



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Olhei impaciente ao redor do restaurante, fazia uns 30 minutos que estávamos ali. Uma sensação ruim corroendo meu peito, Eve apertou minha mão parecendo ter o mesmo sentimento que eu.

— Vamos voltar não é Eve? Podemos pedir pizza pelo celular. - murmurei pegando minha menina no colo e correndo até o carro.

Pedi mentalmente que tudo estivesse bem, que essa sensação não passasse de paranóia minha. Eu tinha 99% de que essa sensação se tratava sobre Felicity. Tudo que eu queria era saber que ela estava bem e sem nenhum arranhão.

— Mamãe está bem não está papai? - Eve perguntou, seus olhinhos cheios de lágrimas, as vezes me esquecia de quão adulta ela era.

— Sim meu amor.. - me arrependi no momento seguinte quando parei em frente ao prédio. Polícia, ambulância, muita gente em volta parecendo preocupados.

Meu coração apertou em meu peito, peguei Eve no colo correndo por entre o mar de pessoas, pedindo que não fosse nada grave e que não tivesse sido com minha Felicity.

Senti meus joelhos fraquejarem quando vi Quentin Lance sair do apartamento de Felicity, senti Eve espernear em meus braços chorando alto quando viu um corpo coberto apenas com um lençol branco e fino.

— Mamãe, mamãe.. - Eve gritou, apertei minha menina em meus braços, chorando com ela em meus braços.

— Oliver. - detetive pôs a mão em meu ombro, em apoio.

— Quem fez isso? - minha voz saiu rouca e abafada, Eve choramingava em meus braços pedindo por sua mãe.

— Relatos dos vizinhos que foi um homem branco e alto, ele invadiu a casa da senhorita Smoak e apenas atirou, sem levar nada. Estamos rodando o bairro, logo ele será encontrado Senhor Queen, mas aqui não é local para uma criança estar. - explicou.

— Felicity.. - sussurrei ainda olhando para o corpo, detetive negou veemente com a cabeça.

— Ela foi para o hospital. Sua situação é crítica, se a senhora Fernandes não tivesse visto e nos chamado, ali poderia ser o corpo da sua esposa. - falou, ergui rapidamente minha cabeça.

— Qual hospital detetive? - perguntei urgente sentindo minha garganta se fechar. Ele me passou o endereço, liguei para Thea no processo.

— Preciso que fique com Eve. - pedi ainda extremamente abalado.

— Não papai, não. Quero saber como a mamãe era, por favor papai. - implorou voltando a chorar.

— Docinho, o hospital não é local para crianças. Eu prometo lhe manter informada. - ela assentiu ainda chorando.

— Thea, vou deixá-la ai no seu apartamento, por favor sem perguntas. Peça para Tommy e Roy ficarem com você. - anunciei, ela apenas confirmou.

— Papai, você vai me ligar? - Eve perguntou, assenti a pegando no colo e a levando até o ape de Thea. Dei uma rápida explicação para ela e pedi que seu celular ficasse ligado direto para que pudesse falar com Eve.

— Por favor nos dê notícias. - Thea pediu baixo, seu rosto pálido e olhos amedrontados. Assenti dando mais um beijo em Eve e sai do apartamento com o coração apertado.

Minha cabeça dando voltas e mais voltas. Não sei como sobreviveria sem Felicity, eu tive um vislumbre de quando nos separamos e não gostei daquela sensação.

Apertei os passos em direção do hospital, as lágrimas em meu rosto, eu me permiti desmoronar ali.

— Informações sobre Felicity Smoak. - pedi para a atendente, ela olhou na prancheta e me ignorou completamente.

— Só divulgamos para família. - Ela disse.

— Eu sou seu esposo, pai da filha dela e Oliver Queen, então me dê as merdas das informações. - me exaltei socando a bancada. A mulher se assustou e piscou rápido ainda me olhando incrédula.

— Desculpa Senhor Queen. Mas a senhorita Smoak, está em cirurgia. Terá que esperar os médicos. - falou, engoli o seco girando meus calcanhares e me sentando em uma poltrona.

Nunca fui de rezar muito. Mas naquele momento toda fé que eu tinha, depositei em orações pedindo que Felicity ficasse bem.

Balançando a perna para cima e para baixo, rápido tentando me acalmar. Mas eu sabia que só conseguiria me acalmar quando tivesse notícias dela. Quando soubesse que Felicity estava bem.

Sem me conter, acabei adormecendo na poltrona desconfortável, tendo os piores pesadelos que um dia já tive.

(...)

Abri meus olhos e voltei a fechar quando vi a fachada do hospital, minha mente raciocinando devagar, eu pensei que fosse um pesadelo. Um dos piores que tive, mas não. Aquilo era real.

E eu estava à um passo de perder Felicity.

Me ergui quando vi um médico parar ali.

— Parentes de Felicity Smoak. - anunciou, caminhei até ele apressado.

— Ela está bem? Por favor me diga que ela está bem. - implorei.

— Por hora sim. Fui uma cirurgia complicada, quase a perdemos por uns segundos, mas conseguimos estabiliza-los. Se a bala tivesse se movimentando 5 centímetros a mais sua esposa não estaria aqui. Mas temo informar que foi preciso colocá-la em coma. -Senti minhas pernas falharem.

—Esse coma, vai durar quanto tempo? - perguntei com a voz baixa, tremendo. O medo me atingindo como nunca me atingiu antes.

— Não sabemos Senhor Queen.. Vai depender da vontade da de viver. - falou, sua mão apertou meu ombro em conforto. Mas eu não sentia conforto algum.

— Eu posso vê-la?. - o médico assentiu, mas uma coisa estava rondando em minha cabeça.

— Você disse, estabilizá-los. - sussurrei, o cara sorriu cansado.

— Sim. Senhorita Smoak está grávida de algumas semanas, a cirurgia foi difícil porque tentamos manter o feto vivo, mas conseguimos. - explicou, quase cai no chão com aquela descoberta. Eu podia ter perdido ambos.

— Obrigado doutor. - murmurei quando chegamos ao quarto, ele apenas assentiu e saiu me dando privacidade. Antes de entrar no quarto, senti meu celular vibrar no bolso.

— Papai, a mamãe está bem? - a voz ansiosa de Eve me fez sorrir minimamente.

— Sim meu amor. Mamãe está só dormindo, e você devia estar dormindo também. - tentei brincar.

— Não consigo, os monstros não deixam. - suspirei rápido.

— Papai vai estar com você logo logo. Porque não tenta dormir com a tia Thea um pouco. - pedi, ela murmurou um ok e desligou o telefone.

Ergui minha mão para a maçaneta e a vi. Seu corpo, pálido sem movimento algum. Os olhos que eu tanto amo fechados sem previsão de quando seriam abertos novamente. Limpei meu rosto com a costa da mão, e com a outra me dediquei a acariciar sua barriga onde nosso bebê estava firme.

— Volta para mim. - pedi baixinho e beijei seus lábios frios e roxos. Não sei se podia suportar perder Felicity..


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Notas finais do capítulo

Então, sem ameaças de mortes okay meus amores? Nos veremos nos comentários..
AAH, antes que esqueça, a fanfic está em reta final. Simm, ela vai ser curtinha mesmo, acho que tem mais dois caps e o epílogo ç.ç
Enfim, nos vemos mais tarde. Beeijos.