Escrito nas estrelas. escrita por hollandttinson


Capítulo 20
Strange things.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, estou de volta. Com menos de um dia, acho que me superei dessa vez, hein? Mas eu queria MUITO me redimir da minha demora, então espero que vocês gostem do capítulo á seguir. Come on!
PS: O nome do capítulo não tem nada a ver com a série!



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NARRAÇÃO: Isabella Swan.

É claro que depois daquele beijo as coisas começaram á mudar. Não só exteriormente, mas interiormente também. Não sei explicar como me senti naquele momento, mas eu sei que não dava para continuar, porque meu corpo desejava por mais. Como garota, sei que os pensamentos que eu tenho são vulgares e Deus me perdoe por isso, mas eu os amo.

No domingo depois do nosso jantar uma chuva torrencial deixou a maior parte das pessoas impossibilitadas de sair de casa, mas esse foi só o começo. Logo veio a neve, e eu e Edward saíamos quase nunca, normalmente ele apenas ficava sentado no meu sofá comigo e nós conversávamos sobre coisas banais. Seja o que fosse, não nos beijamos mais desde a última vez, não tínhamos privacidade suficiente para isso.

Isso mudou no natal, quando a mãe dele organizou para que a ceia fosse reunida, e eu e meus pais jantamos com eles. Foi uma noite agradável, nós trocamos presentes, ele me deu um colar com um diamante enorme nele, eu não usaria aquilo nunca de tão precioso que era, mas usei enquanto ele estava por perto. Eu dei á ele o meu livro favorito, é claro que pareceu bobo perto do diamante, mas ele sorriu e agradeceu, prometeu que leria, e até leu!

Naquela noite, antes que eu fosse embora, nós dois ficamos sozinhos na biblioteca, e nos beijamos. O beijo era exigente, e quando nos afastamos, ele ficou vermelho imediatamente, e eu também.

— Acho que... Acho que é melhor voltarmos.- Ele disse, eu nunca o tinha visto tão constrangido, então eu percebi que não devíamos continuar com isso. Mas era tão bom, parecia errado fazer diferente.

Mas nós fizemos. Nada de beijos profundos depois disso, apenas beijos rápidos, apesar de eu clamar internamente pelo contrário, ele não permitiu que isso acontecesse, e eu acabei me acostumando que não teríamos mais isso. E hoje não devia ser diferente, eu disse para mim mesma enquanto terminava de pentear meu cabelo.

— Ele não está atrasado?- Mamãe perguntou, entrando no quarto e me analisando. Eu neguei com a cabeça, ela estava mais ansiosa do que eu, o que não era comum. Eu estava sempre ansiosa pela sua chegada, mas eu sabia que ele ainda tinha tempo.

— Não.- Eu disse, dando de ombros. Mamãe se aproximou, sentando-se na minha cama, parecia nervosa. Eu coloquei a escova na cabeceira e olhei para ela com uma sobrancelha erguida.- Algum problema?

— Eu só quero perguntar se está tudo bem com você e o Edward.- Ela disse, mas não parecia ser isso que ela queria falar. Eu estreitei os olhos, tentando descobrir o que havia debaixo dessa pergunta, mas não havia nada aparente. Dei de ombros.

— Estamos ótimos, obrigada.- Eu disse, ainda não tinha conversado com mamãe sobre as coisas que sinto, que ele me faz sentir. Acho que se eu o fizesse, ela me obrigaria á me confessar com um padre. Eu não quero me confessar com um padre, não estou fazendo nada de errado.

— Mesmo? Isso é magnífico! Você gosta muito dele.- Ela disse com seriedade, me olhando no fundo dos olhos. Senti minhas bochechas arderem. Não me envergonho de amá-lo, mas ainda é estranho pensar em como tudo mudou desde que ele apareceu.

— Sim.

— E ele gosta muito de você, é claro.- Ela disse, sorrindo gentilmente. Eu sorri, não é surreal como as coisas podem simplesmente dar certo pra você quando menos se espera?

— Sim, ele gosta! Parece loucura, não parece? Quero dizer, á menos de 1 ano trás eu tinha uma vida completamente diferente!- Eu disse, sorrindo animada para ela, que abriu um sorriso ainda maior para mim. Seus olhinhos brilhavam, ela estava feliz por mim.

— Eu sempre soube que você ia encontrar alguém que a fizesse enxergar que a vida é mais do que o que você pensava que era. Fico feliz que eu estava certa, e que ele é mesmo o rapaz certo. Ele é adorável, não é?

— Sim, ele é.- Eu disse, suspirando enquanto me lembrava de como ele me fazia sentir especial cada vez que nos encontrávamos. Não importava se fizéssemos algo grande, ou apenas ficávamos sentados conversando, eu amava cada segundo do meu tempo com ele.

— E você o ama?- Mamãe perguntou, e eu respondi naturalmente, o que a fez sorrir.

— Sim.

— Ótimo.- Ela disse, levantando e se aproximando de mim. Ela deu um beijo na minha testa e sorriu, me olhando nos olhos. Segurou meu queixo e ergueu meu queixo para que eu a olhasse.- Você vai ser muito feliz, minha filha. Você merece.

Depois que ela saiu do quarto eu ainda fiquei me perguntando o porquê de ela ter falado todas aquelas coisas. O que ela sabia que eu não sabia? O nervosismo tomou conta de mim. E se Edward não me amasse? E se ele tivesse se interessado por outra garota? Não nos víamos á uma semana, tudo pode mudar em uma semana.

— Edward está aqui.- Eu não sei quanto tempo fiquei pensando, mas de repente mamãe estava de volta, sorrindo e avisando que Edward estava aqui. Eu engoli em seco e lentamente desci as escadas. Estava ansiosa por vê-lo, mas estava com medo.

— Boa tarde.- Ele disse, sorrindo abertamente para mim. A caixa em sua mão me chamou a atenção. Ele tinha trocado as rosas, e agora ele sempre me traz um tipo de chocolate diferente á quase 4 meses. Meu quadril está mais largo desde que ele começou, mas não me importo. São deliciosos.

— Boa noite.- Eu disse, ainda estava nervosa, mas tudo se dissipa quando eu olho para esse sorriso. Peguei a caixa de chocolates e sorri, ele concordou com a cabeça, apontando para a caixa vermelha.

— Esses são caseiros, foi a própria Tereza quem fez.- Ele disse. Eu ergui uma sobrancelha.

— Está ficando sem ideia?- Eu perguntei, ele olhou para baixo e depois para mim de novo, inclinando a cabeça para o lado.

— Pra ser sincero, estou. Mas não se preocupe, eu logo arranjarei algo novo para trazer. Que tal presentes?- Ele perguntou, sorrindo. Sabia que eu odiava ganhar presentes, tanto quanto odiei que ele tenha gastado tando com aquele colar enorme. Eu fiz uma careta e ele deu uma breve gargalhada, mamãe sorriu diante do som, ela não o ouvia gargalhar muito. Papai sorriu, ele estava mais calmo com Edward, provavelmente tinha se dado conta de que eu não o deixaria.

— Acho melhor você pensar em outra coisa. Pode voltar ás flores se quiser.- Eu disse, sorrindo. As flores que ele tinha me dado já estavam quase todas murchas. Algumas mamãe plantou no nosso quintal, mas a maior parte morreu no frio.

— Não, eu vou pensar em algo novo. Mas não agora, temos que ir.- Ele disse, estendendo o braço para mim. Eu sorri e entreguei a caixa a mamãe, que sorriu para mim. Papai estava sorrindo ainda, e só então eu percebi que ele sorria desde que Edward apareceu, isso não era comum, mas não vou reclamar.

— Onde vamos dessa vez?- Eu perguntei quando já estávamos no automóvel. Hoje era o quarto dia desde que a neve se foi, e nós podemos andar de automóvel novamente. Ele respirou fundo, relaxando o corpo. Ele estava tenso também, o que me fez engolir em seco.

— Onde você quer ir?

— Você não planejou nada?- Eu perguntei, ele apenas negou com a cabeça, olhando para mim.

— Não, desculpe. Eu também não conheço nada novo para te levar, então eu sugiro que você escolha algum lugar que já fomos antes, qualquer um.- Ele deu de ombros. Eu mordi o lábio inferior, pensando um pouco. Fazia um tempo que não ficávamos sozinhos assim, então seria bom que não houvessem interrupções.

— Podíamos ir para o lago onde nós fizemos aquele piquenique.- Eu sorri, ficando vermelha quando me lembrei do que aconteceu lá. Ele também pareceu lembrar porque um enorme sorriso se formou em seus lábios.

— Não podia ter escolhido um lugar melhor.- Ele disse, ligando o automóvel e dando a partida. O caminho todo fomos em silêncio, eu pensando no que estaria acontecendo de errado, ele parecendo muito concentrado com a estrada, mais do que o normal.

— O que está acontecendo?- Eu perguntei, não conseguindo me conter. Ele tinha acabado de parar o carro na estrada, ainda teríamos de andar um pouco para chegarmos no nosso lugar de destino, mas eu já estava ansiosa.- Se você tem algo para me dizer, é melhor que diga logo. Estou ficando irritada.

— Irritada?- Uma pequena ruga se formou entre suas sobrancelhas.- Eu não quero deixá-la irritada.

— Então não finja que não tem nada de errado acontecendo, porque eu sei que tem. Estão todos agindo estranho hoje.- Eu disse, olhando para ele, que apenas balançou a cabeça.

— É coisa da sua cabeça, Bella. Está tudo normal para mim. Por quê? Algo mudou para você?- Ele perguntou, eu revirei os olhos.

— Não se preocupe com isso, não existe a menor possibilidade e eu mudar com você. Mas parece que não é o mesmo para você.- Eu falei acusadoramente, e novamente a ruga estava lá.

— Bella, não aconteceu nada, eu ainda sou o mesmo. Venha, vamos para o nosso lago.- Ele disse, segurando a minha mão e me levando ao lago.

Eu gostei da forma como “nosso lago” soou, era bom saber que existia algo que era só nosso, apesar de eu saber que outras pessoas deviam vir aqui ás vezes.

Ainda não estava totalmente convencida do que ele tinha dito, mas me permiti me sentar na grama com ele. Depois de alguns segundos de silêncio onde apenas o canto dos pássaros era ouvido, ele suspirou.

— Eu menti.- Ele disse, eu engoli em seco. Meu coração acelerou. Certo, é agora.

— Quando?

— Agora. Eu disse que nada de errado estava acontecendo, e que estava tudo normal, mas não é verdade. Aconteceu uma coisa essa semana.- Ele disse, ainda sem olhar para mim. Eu mordi o lábio inferior.

— O quê?

— Papai recebeu uma oferta irrecusável. Algo realmente grande.- Ele disse, e finalmente olhou para mim. Eu tentei manter minha expressão lívida, mas eu estava muito nervosa, meu coração estava batendo tão acelerado que eu tinha quase certeza que ele conseguia ouvir.

— Que oferta?

— A empresa tem recebido cada vez mais pedidos internacionais, e anda ficando difícil exportar, então sugeriram que papai abrisse uma filial em Londres. Já tem tudo organizado, o prédio já está sendo construído, os empregados serão contratados assim que ele se erguer. Mas é uma empresa de família, e papai não confia ninguém para cuidar da empresa na Europa. Então...- Ele respirou fundo, olhando para baixo. Eu sabia o que ele ia dizer, mas eu não queria ouvir.

— Não.- Eu falei, fechando os olhos com força. Eu senti a vontade de chorar vir. Ele não podia fazer isso comigo aqui. Não no nosso lugar favorito no mundo. Não faça isso. Não estrague tudo.

— Então ele me nomeou o dono da filial em Londres, e eu terei de viajar para lá. Eu terei de morar lá.- Ele disse, sua voz era baixa, quase um sussurro. Eu conseguia ouvir o quanto dizer isso doía nele, mas eu estava mais preocupada com a dor intensa que eu senti em meu peito quando ele disse isso. Abri os olhos para olhá-lo, e ele suspirou.

— Você vai embora?- Eu perguntei, minha voz saiu rouca, ele fez uma careta.

— Não fale como se eu estivesse abandonando-a.

— E não é isso que você está fazendo?- Eu perguntei, abaixando a cabeça. Eu me sentia fraca, frágil, a sensação me deu raiva, eu queria bater nele, então apenas fechei minhas mãos em punhos.

— Não, eu não estou a abandonando

— É mesmo? E o que ir embora depois de fazer mil promessas significa na sua língua? Porque na minha significa abandono. Você disse que me amava, quem ama não abandona!- Eu disse, e percebi que aquilo tinha machucado fundo nele. É claro que ele me amava, eu estava sendo egoísta, não estava? Respirei fundo, fechando os olhos novamente.

— É o meu trabalho, Bella.

— Você desistiu do exército para que pudesse ficar comigo, para não ter que ir embora. De que adiantou, então?

— Eu não vou pra um lugar onde eu vou ser morto.- Ele disse, eu abri os olhos para olhá-lo.

— Parabéns.

— Pelo quê?

— Pela promoção no trabalho.- Eu disse, engolindo em seco. Eu queria chorar, eu queria muito chorar. De tristeza, de raiva, tanto de mim quanto dele. Ele balançou a cabeça, fazendo uma careta novamente.

— Papai me contou na quarta feira. Eu disse á ele que era loucura, eu não podia largar tudo e ir para Londres, ele não podia ter assinado nada e colocado meu nome sem o meu consentimento. Mas ele já tinha feito, e não podemos mais reverter agora. Ele me disse para me preparar, eu me recusei, é claro. Mas eu não posso não ir, Bella.- Ele disse, pegando a minha mão entre as suas, segurei o impulso de me afastar e olhei para as nossas mãos juntas.

— Eu não sou ignorante, eu entendo a seriedade da mudança.- Eu disse, ainda irritada, sem olhá-lo.

— Eu não quero deixá-la.- Ele disse, eu apenas balancei a cabeça. Era duro de ouvir.

— Mas?- Eu perguntei, ele apenas suspirou. Senti ele unir sua testa com a minha, ele estava respirando fundo.- Quando você vai?

— No início de abril.- Ele disse, muito próximo á mim.

— Isso é daqui á 3 semanas!- Eu tinha noção do quanto a minha voz tinha saído alta pelo espanto, mas não tinha ninguém aqui para reclamar dos meus maus modos. Ele olhou para mim, ele estava muito triste, mas eu também estava. Ele concordou com a cabeça.

— Eu sei.- Ele disse, acariciando o meu rosto, como se estivesse querendo decorá-lo. Eu balancei a cabeça.

— É coisa demais.- Eu disse, colocando as mãos na cabeça. E lá estava a ruga novamente, eu estiquei a mão e toquei-a com a ponta dos dedos, ele relaxou a testa e eu suspirei.

— Fui até a delegacia ontem á noite quando saí do escritório. Seu pai ficou assustado quando me viu, foi engraçado, agora que me lembro, mas na hora eu estava em pânico. No momento em que percebi que não tinha mais volta, que eu teria de ir para Londres, eu corri para falar com o seu pai.- Ele disse. Estava sério, muito sério. Eu estreitei meus olhos.

— O que você foi falar com o meu pai?

— Contei á ele que eu teria de me mudar para Londres em três semanas, e que eu estava enlouquecendo por estar completamente apaixonado por você. Eu disse que eu não poderia viver em um lugar onde você não estivesse ao meu lado, ele sorriu para mim, apesar de parecer chocado com o que eu falava. Ele colocou a mão no meu ombro e disse “eu entendo você, garoto!”.- Edward sorriu, parecendo lembrar-se. Eu ainda estava confusa.

— E?

— Ele me pediu para não sequestrá-la, nem sumir com você pelo mundo. Eu disse que você nunca aceitaria deixá-los, não importa o quanto você me ame. Ele sorriu e disse que isso era duvidoso, e que se você quisesse, nem ele e nem Renée a impediriam.- Edward disse, erguendo uma sobrancelha para mim, analisando minha expressão. Papai tinha razão.

— Bem, ele está certo.

— E eu disse que eu não pretendia fugir.- Ele disse, ficando de pé. Edward estendeu as mãos para mim, me puxando para ficar de pé ao seu lado. Suas mãos estavam frias, e eu ainda não estava entendendo nada.

— Porque você falou essas coisas para o meu pai?- Eu perguntei. Edward sorriu, apesar de parecer ligeiramente nervoso.

— Eu não queria que ele me odiasse. Eu estava mesmo em pânico, Bella. Mas eu sabia o que fazer.- Ele disse, dando de ombros. Edward suspirou pesadamente.

— Que seria?

Lentamente, como se estivesse esperando que eu tivesse uma reação exagerada, e eu tenho certeza de que eu devia ter, Edward foi ajoelhando-se na grama, segurando as minhas mãos. Os raios solares bateram no seu cabelo e seus olhos pareciam estar extremamente verdes agora. Ele me olhava com profundidade, como se procurasse algo por trás de tudo. E então, gradativamente, eu entendi o que ele queria dizer com tudo aquilo, e o meu coração estava acelerado de novo, só que dessa vez eu não sabia bem o que sentia. Algo comparado á satisfação plena.

— Eu expliquei á ele que não queria fugir com você, eu queria fazer tudo certo, como manda o figurino. Não importa se nós temos apenas três semanas.- Ele disse antes de enfiar a mão no bolso da calça e tirar uma pequena caixinha de veludo. Eu prendi a respiração enquanto ele a abria, mostrando um anel com pequenos diamantes entalhados em seu alto, era provavelmente o anel mais lindo que eu já vi na vida. Ele sorria, eu estava atônita.- Isabella Swan, eu prometo amá-la todos os dias até o fim das nossas vidas, não importa se for aqui ou do outro lado do mundo. Você me daria a enorme honra de se tornar minha esposa?

Eu devo ter dito sim, porque ele me suspendeu e me rodopiou no ar, mas eu não sei bem se eu fiz alguma coisa sensata, eu ainda estava pensando em como eu não tinha desmaiado ainda. Minha cabeça girava, mas eu conseguia assimilar bem a forma como o sorriso dele estava entalhado naquela escultura que é seu rosto, e em como ele ficou ainda maior quando o anel foi colocado no meu dedo, e pareceu que ele foi feito para estar ali.

— Seu coração está acelerado.- Eu finalmente disse conscientemente, quando ele me abraçou com força, e eu podia ouvir seu coração. Tive a impressão de que ele também podia ouvir o meu, que ameaçava parar á qualquer momento. Edward deu uma risadinha.

— Não é sempre que o amor da sua vida aceita se casar com você.- Ele disse, se afastando para olhar para o meu rosto. Eu não sabia o que eu enxergava ali, mas eu não tenho palavras para descrever a sensação que me invadiu quando o vi me olhando daquela forma, completamente apaixonado por mim. Ele me amava, ele queria se casar comigo, ficar comigo para sempre.

— Nós vamos morar em Londres?- Eu sorri, pensando no tempo em que eu vivi lá. Ele concordou com a cabeça.

— Sim. Eu já falei com os seus pais sobre o casamento, o chefe Swan ficou feliz com a minha atitude, apesar de achar que fomos um pouco apressados. Eu não posso perder tempo algum.- Edward deu de ombros. Eu concordei com a cabeça.

— Meu Deus, eu vou casar.- Eu disse colocando a mão na cabeça, arregalando os olhos. Edward riu.

— Sim, você vai. E em menos de três semanas.- Ele disse, beijando o alto da minha testa.- Eu sou definitivamente o homem mais feliz e sortudo do mundo!- Ele disse, olhando para o céu e depois para mim, com aquele enorme e maravilhoso sorriso brincando nos lábios. Eu pude me esquecer do fato de que agora eu estou noiva, vou morar em Londres, e tenho um casamento para organizar, e me concentrei apenas no sorriso do homem mais lindo do universo, que por sinal é meu noivo.

(…)


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