Dream Girl escrita por Magnefly


Capítulo 10
We can star over


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou! EU!
FELIZ ANO NOVO!
Eu espero que nesse ano eu possa me dedicar a Dream Girl como nunca e postar sempre pra vocês. Espero conseguir novos leitores, assim como espero agradar os que já tenho *-*

1. DREAM GIRL RECEBEU SUA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO! AI MEU DEUS! AINDA ESTOU PULANDO NO SOFÁ, GENTE!
Obrigada Jujardim2015! Te amo muito, fofa! Suas palavras alegraram meu Natal! Obrigada de verdade!
2. O SHOR FEZ 20 ANOS! OMG! MINHA LHAMA MAIS GOSTOSA DESSE MUNDO É UM ADULTO, MEU DEUS! Não superei o fato que ele não é mais um adolescente, mas... a vida continua! Espero que ele continue gostoso como sempre foi!
3. Eu juro pra vocês que queria postar esse capítulo no mesmo dia que terminei de escrever (quarta-feira, 30), mas como eu disse quando respondi os comentários, estou viajando, e não estava conseguindo internet. Mas, agora que consegui, resolvi postar logo.
Eu gostei muito do capítulo. Demorei horas pra escrever, mas eu gostei muito mesmo.
Um pouco de Auslly, como me pediram. E, mesmo que alguns (acho que todos) não gostem, um pouco de Taustin (Taylor e Austin).
Espero realmente que AMEM esse capítulo assim como eu.
ENJOY!



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Pov Austin

– Então, isso é tudo. – terminei a história, encarando meus pais, tentando saber se estavam bravos, decepcionados, ou querendo me matar. – Estão bravos?

Mimi e Mike se olharam, suspirando.

– Não, Austin, não estamos bravos. Na verdade estamos felizes por ter nos contado. – minha mãe respondeu, vindo até mim. Ela beijou o topo de minha cabeça, carinhosamente. – Acho que eu e seu pai concordamos que você poderia ter sido um pouco mais responsável, mas... não é como se isso fosse destruir a sua vida.

– Na verdade, vai... – Alexa falou, sendo repreendida. – Tudo bem, eu calo a boca!

– Austin, querido, é claro que se tornando pai, ainda mais tão jovem, vai te dar mais responsabilidades. – Mimi continuou. – Mas, pense comigo... você termina o colégio, adia a faculdade em um ano pra cuidar do Mini Austin, e quando estiver cursando psicologia ou fotografia, eu e Alexa nos revezamos pra cuidar dele ou dela.

– E quando eu for pra faculdade? – Alexa questionou.

– Alexa, minha bonequinha, nós dois sabemos que isso não vai acontecer tão cedo. – meu pai a respondeu, rindo. – Mas eu concordo com a sua mãe, Austin. Afinal, a mesma coisa quase aconteceu comigo uma vez.

– O que? – Alexa e eu perguntamos ao mesmo tempo, e minha irmã se sentou ao meu lado na cama de meus pais.

– Seu pai, quando tinha vinte e um anos, se esqueceu da camisinha. E, se não fosse por mim, tomando uma pílula no dia depois, vocês dois estariam aqui antes do nosso casamento. – eu e Alexa rimos. – Mas, voltando ao assunto... Austin, sabe que nós te apoiaremos em qualquer coisa, não é, meu amor?

– É, eu sei. – sorri para meus pais. – Então, tudo bem pra vocês se eu for pra Nova York amanhã, com a Lexi? – perguntei, piscando os olhinhos, numa tentativa falha de ser fofo.

– Claro. – comemorei. – Mas... eu e sei pai iremos com vocês. – Mimi completou. – Abortando ou não, aquela garota vai me ouvir!

– Mãe! – a repreendi.

– O que foi? Ela pode estar grávida, mas quebrou seu coração. – Alexa a defendeu. – Ela vai ouvir e muito. Eu vou ajudar a mamãe.

Acabei sorrindo. Vendo meus pais e minha irmã desse jeito, me apoiando e defendendo, me faz pensar em como pude passar todo esse tempo em Nova York sem eles.

– Mãe, a Ally pode ir com a gente? – Alexa perguntou, tentando, assim como eu segundos atrás, ser fofa. – Ela é a única que pode conseguir me acalmar quando eu quiser espancar aquela vadia.

– É claro que pode. Ally é como se fosse da família. – meu pai, com sua expressão de sono, respondeu.

– E a Amber?

– Pensei que não estivessem se falando. – comentei.

– Se não fosse por ela, eu não iria saber sobre a Taylor, mini Austin, e expulsão... – minha irmã explicou. – E, querendo ou não, eu senti falta dela.

– Tudo bem, a Amber vai também. – minha mãe sorriu ao responder. – Agora, vão dormir. Seu pai e eu compraremos as passagens pela internet, reservaremos três quartos no hotel e vamos arrumar as malas.

– Querem ajuda com as malas? – perguntei, me levantando. Alexa já havia ido para o seu quarto. – Eu posso arrumar algumas coisas enquanto vocês compram as passagens.

– Não, querido, vá dormir. Você precisa descansar. – minha mãe veio até e beijou novamente o topo de minha cabeça. – Foi um dia cansativo pra você.

– Boa noite, mãe. – desejei. – Boa noite, pai.

– Boa noite, filho.

(...)

Se eu dissesse que nosso voo para Nova York foi tranquilo e eu dormi durante a viagem inteira, estaria mentindo.

Além de ter que aguentar Amber e Alexa tagarelando durante meia hora sobre The Vampire Diaries, quando estávamos quase chegando ao destino, o piloto nos informou que estávamos passando por uma leve turbulência.

Ally - que havia decidido sentar ao meu lado depois de perceber que Alexa e Amber falariam sobre o tanquinho de Damon pelo resto do voo - começou a soar frio. Por um momento, pensei que ela iria vomitar.

– Ally, você tá legal? – perguntei, começando a me preocupar com o fato dela respirar com dificuldade.

– Claro. Por que eu não estaria? – ela respondeu, forçando um sorriso. – Só porque resolvemos viajar bem no dia de uma turbulência e nós podemos morrer a qualquer minuto, não significa que eu não possa estar bem.

– Ei, fica calma. – toquei seu ombro, tentando, de algum modo, lhe passar tranquilidade.

– Não consigo.

A encarei.

Ally não estava fingindo, ela parecia mesmo nervosa e com medo. Em seus olhos castanhos chocolate era possível ver um certo pavor.

– Então, eu vou te distrair. – falei. – Me fale alguém que você não gosta do colégio.

– Como isso vai me ajudar?

– Só fale.

– Tudo bem... eu não gosto da Kira. – respondeu, ainda tremula.

– Ok. Por que não gosta dela? – perguntei.

– Porque, no ano passado, ela e Alexa entraram em uma briga e ela quebrou o nariz da sua irmã. – explicou. – E ela me chama de invisível sempre que tem uma oportunidade. Eu não ligo agora, com a ajuda da Alexa eu aprendi a não ligar pra Kira, mas antes... me deixava pra baixo.

– Agora, pense na Kira, e fale o primeiro palavrão que vier a sua cabeça.

– Vadia.

– Se sente melhor? – questionei, rindo de sua rapidez em responder.

– Sim. – respondeu. – Obrigada, Austin.

Sorri pra ela, que correspondeu.

Senhores passageiros, gostaríamos de informar que, em cinco minutos, pousaremos no solo nova-iorquino.

(...)

Enquanto eu, meus pais e Ally almoçávamos no hotel, Amber e minha irmã tentavam rastrear o celular de Taylor, usando seu número, com a intenção de saber onde ela estava. Eu não sabia como e nem quando, mas Amber aprendeu a fazer isso, e muito bem.

Minha mãe e Ally conversavam sobre Alexa e Ben, que, na opnião delas, seriam um casal perfeito. Meu pai estava concentrado em seu celular – o que o fez derrubar a comida em seu prato algumas vezes.

Eu estava encarando meu prato. A lasanha – um prato que eu realmente adoro – não parecia tão apetitosa como deveria. Mas eu sabia que a culpa não era do chefe do hotel, e sim minha.

Não conseguia parar de pensar em Taylor, em como eu fui um idiota me apaixonando por ela. Eu só me dei mal nessa história toda. Ganhei um olho roxo que demorou dois dias para deixar meu rosto depois da briga com Brandon, fui expulso de um ótimo colégio, chorei por horas depois de ler a carta de Taylor.

E ela?

Sendo sobrinha do diretor, não foi expulsa e nada foi para seu registro escolar, adicionou mais um cara a sua lista de pessoas que iludiu, e agora provavelmente já está namorando Brandon novamente.

– Austin? – a voz de Alexa me tirou dos pensamentos.

Pensamentos que já estavam quase me fazendo chorar novamente.

Me levantei e corri até minha irmã, que estava acompanhada por Amber e seu notebook. As duas tinham expressões preocupadas e tristes.

– Descobriram alguma coisa? – perguntei.

– Sim. – Amber respondeu. – Nós conseguimos, usando o número de celular da Taylor, rastreá-la, mas as notícias não são boas.

– Como assim?

– Quando conseguimos o sinal, ela estava numa clínica não muito longe daqui, e quando estávamos saindo do quarto, ela andando pelas ruas. – Alexa terminou, me olhando com preocupação.

– Vocês não acham que ela já... – não consegui completar a pergunta, pois minha voz havia falhado.

– Sim.

Fiquei alguns minutos parado, em estado de choque, tentando sem sucesso processar a ideia de que Taylor havia feito um aborto. As lágrimas já desciam de meus olhos sem piedade.

– Vocês disseram que ela estava em uma clínica aqui perto... – chamei a atenção de Amber e minha irmã, que haviam se sentado na escada do hotel. – Acham que eu consigo acha-la por aqui?

As duas se entreolharam.

– Bom, olhando no mapa, ela está andando em direção ao um ponto de taxi. E está chegando, mas se você correr... – não deixei Alexa terminar, sai do hotel correndo.

Ouvi meus pais e Ally gritarem meu nome, mas os ignorei.

Morei cinco anos nessa cidade, conheço praticamente tudo aqui, sabia exatamente para onde Taylor está indo, e sabia de um jeito de chegar até mesmo antes dela, mas teria que ser rápido.

Corri o mais rápido que pude, esbarrando em alguns nova-iorquinos mal humorados, que praguejaram. Já estava praticamente sem ar e um pouco tonto quando avistei o ponto de taxi.

Taylor estava lá.

Enquanto caminhava a passos lentos até o local, pensei se era mesmo uma boa ideia falar com ela. A morena já havia feito um aborto mesmo, eu não poderia fazer nada.

Mas, quando ela se virou e notou minha presença, perdi o controle sobre meu próprio corpo e voltei a correr. Taylor largou sua bolsa no chão e veio ao meu encontro, com as lágrimas descendo violentamente sobre seu rosto.

Ela me abraçou. E por mais que tudo o que eu desejasse dela nesses últimos dias fosse uma explicação, não falei nada, apenas passei meus braços ao seu redor, tentando confortá-la.

– Eu não queria fazer isso, Austin... – disse, se aconchegando em meu peito. – Eu não queria...

– Shhh.. – afaguei suas costas. – Você precisa se acalmar, depois conversamos. – falei. – Vem comigo.

Taylor pareceu hesitar um pouco, mas logo assentiu, secando as lágrimas que ainda caiam por seu rosto.

Peguei sua bolsa e caminhamos lentamente de volta para o hotel, sem dizer uma palavra.

Ao chegarmos, não entramos pelo restaurante, de onde eu sai. O saguão do hotel parecia bem menos movimentado. A levei para o meu quarto, onde lhe entreguei um copo d’água.

Quando percebi que a garota já estava mais calma, me sentei a sua frente, a encarando. Depois de um longo suspiro, ela começou:

– Quando eu descobri sobre a gravidez, eu admito que eu considerei um aborto, mas me coloquei no lugar do bebê. Eu estaria sendo uma assassina, tirando a vida de um ser inocente. – senti vontade de a abraçar mais uma vez, mas me contive. – Então, com ajuda do meu tio, eu programei uma viagem de um ano. Eu terminaria meus estudos em casa, com um tutor, e quando o bebê nascesse, eu o entregaria pra adoção. Ele ou ela teria uma boa vida, com pais amorosos.

Taylor voltou a chorar, e dessa vez não me controlei. Me sentei ao seu lado e segurei sua mão. A morena sorriu com meu ato, e continua:

– Eu fui pra casa esse final de semana, pra avisar meus pais. Eles concordaram numa boa, acho que nunca realmente se importaram comigo. – ela riu, sem humor. – Minha mãe resolveu me ajudar com as malas, e acabou achando o teste de gravidez que eu diz no colégio.

– Foi ela que obrigou a abortar... – conclui, encarnando o chão.

– Foi. – ela concordou. O silencio voltou a reinar no quarto. – Olha, Austin, sobre aquela carta... tudo que eu escrevi era mentira. Eu pensei que nunca te veria de novo, e eu queria que você fosse feliz, com outra garota, por mais que fosse doer. Não queria que você ficasse preso a um relacionamento a distancia que não daria certo.

– Tem ideia do quanto eu sofri lendo aquilo? – perguntei, olhando diretamente em seus olhos. – Eu chorei tanto nesses últimos dias...

– Eu sinto muito. – ela me cortou. – Foi a única maneira que eu encontrei, eu sabia que se te falasse tudo aquilo cara a cara, você saberia que eu estava mentindo.

– O que..?

– Austin, eu te amo! – senti um arrepio percorrer toda minha espinha. – O tempo que nós passamos juntos... foram os melhores meses da minha vida. Quando você disse que me amava, eu fiquei em choque, por isso que não disse nada. Mas, quando você foi embora, eu me toquei. Eu também te amo!

– Acho que é um pouco tarde pra você me dizer isso. – comentei, soltando nossas mãos. – Querendo ou não, você me mandou aquela carta. Querendo ou não, você quebrou o meu coração em pedacinhos. Querendo ou não...

– Eu sei, eu sei, e eu sinto muito. – Taylor me cortou novamente. – Mas nós podemos começar de novo. Eu falo com meu tio, ele pode te colocar no colégio de novo, ele te adora.

– Não. – me levantei.

– Qual é, Aus? Eu sei que eu errei, e eu já disse que me arrependo. Mas depois de tudo o que aconteceu hoje... tudo que eu quero é você de volta. Porque, se você voltar pra Miami, eu vou viajar, vou passar um ano fora e provavelmente nunca vou te ver novamente. – Taylor se levantou e veio até mim, ficando de frente para mim, numa distancia perigosa. – Vamos, eu sei que você não me esqueceu, que não me odeia, e quer isso tanto quanto eu.

A encarei. O rosto, mesmo inchado por causa das lágrimas, continua perfeito, sem nenhum defeito. Os olhos castanhos escuros, misteriosos como a noite, os culpados de eu ter me perdido completamente, a beijando com voracidade.

Taylor abraçou meu pescoço com seus braços, enquanto os meus seguravam sua cintura com força. Minha consciência já havia ido para a puta que pariu, o que talvez explicaria o motivo de nós dois já estarmos na cama do meu quarto de hotel.

O beijo e a briga entre nossas línguas acabaram me deixando sem ar. Ainda recuperando o fôlego, suspirei ao sentir os lábios quentes de Taylor em meu pescoço e suas mãos delicadas adentrando minha camisa.

Voltei a beija-la, ainda respirando com dificuldade.

Querendo voltar a sentir sua pele contra minha mão, levantei sua blusa fina até a altura de sua cintura.

Eu estava fora de mim, e prestes a cometer uma loucura, e sabia disso.

Taylor tentou tirar minha camisa, e foi nessa hora que eu acho ter conseguido minha consciência de volta.

– Não! – gritei, nos separando, ofegante. – Eu não quero isso.

Sai de cima da garota, me levantando.

– Austin...

– Taylor, o meu lugar é em Miami. – a cortei. – Se eu voltar a morar em Nova York, eu vou sentir falta de tudo lá... dos meus pais, da minha irmã, da Amber, pessoas que nunca me magoaram como você fez. Eles me amam, e eu não vou deixa-los por uma incerteza de ter algo com você de novo.

– Mas...

– Você está certa. Eu não te esqueci, e talvez eu nunca vá te esquecer. – falei, olhando diretamente em seus olhos. – Mas isso não significa que eu vá pra sempre te amar. Você disse que escreveu tudo aquilo porque queria me ver feliz com outra garota... então, isso é exatamente o que eu vou fazer. Em Miami.


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Notas finais do capítulo

Gente! Quase rolou hot entre o Aus e a Taylor! Meu Deus!
Acho que - por agora - vocês podem dar um "tchauzinho" pra Taylor. Mas essa linda vai voltar!

Vocês gostaram? Espero que sim.
Comentem! Favoritem! Recomendem!
Estou amando os comentários de vocês! É um ótimo jeito de nos comunicarmos, não acham? Eu acho kk

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Postei uns poteres dos personagens principais (na minha opnião ficaram legais)

UM MILHÃO DE BEIJOS!
Vejo vocês nos comentários, ou no próximo capítulo!