Missing escrita por Oceansoul


Capítulo 3
Contratante criminoso?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Quando o relógio indicava nove da manhã, o grupo de busca da Fairy Tail já se encontrava na estação esperando o trem que os levaria para a cidade onde Juvia fora vista pela última vez. Com grupo de busca, pode-se imaginar que se tratava de pessoas especializadas na tarefa. No entanto, Lucy fora bastante insistente para participar e conseguira arrastar Natsu consigo. Gray tentou não demonstrar o tanto da preocupação que sentia, mas em nenhum momento sequer foi questionado sobre a sua participação. Ele iria e ponto final. E quanto a Erza, supostamente alguém deveria estar junto para controlar aqueles dois.

O trem encostou e o grupo embarcou, ansiosos e preocupados. Happy dormiu sob o colo de Lucy já que Natsu se dependurara na janela, pronto para sofrer com o transporte. Lucy cochilou e Erza observava a janela com os pensamentos a vagar. Gray mostrava-se rígido e silencioso desde o começo do dia.

Ao chegarem à cidade se encaminharam para o hotel onde Juvia estivera. A pessoa que os atendeu parecia bastante irritada e insinuou diversas vezes que queria o pagamento que não recebera.

– Juvia sumiu e ele só se preocupa com o dinheiro? – Lucy murmurou depois que saíram do estabelecimento.

– Talvez eu deva voltar lá e dar uma surra nele. – Natsu parecia ter ficado com raiva do homem ganancioso. – Quem sabe ele fala alguma coisa.

– Ele disse que não sabe para onde ela foi Natsu. – Erza censurou. – E isso não resolveria nada.

– Ei, olha isso! – Lucy estava com a bolsa de Juvia dando uma olhada nas coisas para ver se encontrava alguma pista. – É o papel do trabalho que ela pegou. Tem o endereço do contratante, a gente podia dar uma passada lá.

Todos concordaram e resolveram fazer isso.

~ * ~

A casa do homem ficava em um lugar estranhamente isolado. Tiveram de andar por algum tempo numa trilha no meio da floresta que subia uma montanha um pouco íngreme. Alcançaram uma clareira quando o sol estava a brilhar em seu ápice lá no céu. Uma grande casa em tons de branco e amarelo se erguia ali, rodeada de árvores frutíferas e jardins bem decorados com flores coloridas e estátuas de belas mulheres.

Eles tocaram o gracioso sino que se encontrava ao lado da porta, mas ninguém veio atendê-los. Bateram palmas e gritaram, mas não houve resposta alguma. As janelas e portas estavam fechadas e exceto pelos passarinhos a cantar nas árvores não se podia ouvir nada.

– Vamos entrar. – Gray sugeriu de forma impaciente. – Podemos esperar que ele volte.

– Isso seria errado. – Erza disse de forma severa.

– Ei, Happy! Olha só. – Natsu correu para um dos jardins laterais da casa e tirou uma caneta da bolsa, começando a desenhar bigodes em uma das estátuas. – Essa aqui parece com a Lucy!

– Igualzinha! – O Exceed riu, dando voltar no ar ao redor da maga celestial.

– Natsu! – Lucy gritou, envergonhada. – Pare com isso! E se ele chegar?!

– Mas... – Erza pousou a mão no ombro da loira, com ar pensativo. – Realmente há uma semelhança grande.

Lucy não sabia se ela estava brincando ou falando sério, mas se encaminhou até Natsu para dar-lhe uns tabefes sabendo que com a Erza ela não podia. Gray observou tudo de forma silenciosa. Esforçava-se para manter a calma, mas no fundo estava fervilhando de preocupação e agora irritação. Será que eles não conseguiam levar nada a sério? Estava prestes a gritar com o grupo quando ouviu um farfalhar nos arbustos que cercavam a casa na lateral oposta a que Natsu estava. Viu de relance o rosto de alguém e correu até lá.

– Espere! – Gritou, nervoso. A pessoa continuou a correr, embrenhando-se entre a mata. Ele foi mais rápido e conseguiu alcançar o sujeito. Pegou-o pelo cangote e o levou para onde estava o resto do grupo que a essa altura já tinha o ouvido e se reunira em frente à casa.

Era um homem baixo e magro, com cabelos negros sebosos. Parecia estar na casa dos cinquenta anos e vestia-se de forma esfarrapada, portanto não podia ser o dono ou morador daquela casa.

– Por que estava se escondendo? – Gray o empurrou para o centro do circulo que o grupo tinha formado. O homem se levantou, tentando compensar sua baixa estatura ao erguer o queixo de forma desafiadora.

– Quem são vocês? – Perguntou. – Vocês tem algo com o dono dessa casa? Por que se sim...

– Se sim o quê? – Erza interrompeu-o, erguendo a voz. O homem estremeceu, mas tentou se recompor.

– Bem! – Gritou, com a voz esganiçada. – Então vocês são criminosos assim como ele!!

– Criminoso? – Lucy perguntou. – O que quer dizer?!

– Ele é o maldito que tem sequestrado as mulheres dessa região! Nós contatamos o conselho, mas eles não fizeram nada! Disseram que não temos provas!

Com isso, o grupo se entreolhou, todos preocupados. Será possível que era ele mesmo? Talvez Juvia estivesse em algum lugar naquela casa.

– E como é que vocês sabem disso? – Natsu indagou, ansioso.

– Não direi mais nada! – O homem tentou abrir caminho entre Gray e Erza para sair dali. – Vocês podem ser aliados dele!

– Como é? – Gray o agarrou pelo colarinho e girou, jogando-o no chão com força. – É bom você abrir a matraca seu merda, se não a coisa vai ficar feia...

– Calma, Gray! – Lucy o pegou pelo ombro antes que ele tentasse socar o homem que se levantava com dificuldade.

O mago do gelo a afastou num gesto irritado e ficou de costas para o grupo.

– Vamos entrar. – Disse. – Não adianta perder tempo com ele.

Todos concordaram, mas por via das duvidas deixaram o homem amarrado a uma árvore com Lucy o vigiando. Gray, Natsu e Erza se encaminharam para a porta da casa para força-la e entrar para buscar Juvia.


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Notas finais do capítulo

Sério pessoal, comentem! Por favor, por favor, por favorzinho. s2 s2 Sua opinião é muito importante.



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