Tenshi no Tatakai, não Há apenas Um escrita por Anita


Capítulo 5
Como Uma Princesa




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Tenshi no Tatakai, Não Há Apenas Um § 5- Como Uma Princesa

Notas Iniciais: 

Bem, a Miaka (ELA___) pediu-me pra dedicar o capítulo a ela hehehe, bem, aí está o que te prometi: obrigada por todos os comentários que me fez e, antes do que eu tinha previsto: o Umedinha! ^^ E se os outros também quiserem capítulos (sinto-me na idade média vendendo indulgências) mandem coments pro meu mail!

Olho Azul Apresenta:

Tenshi no Tatakai,

Não Há Apenas Um

Capítulo 5 – Como Uma Princesa 

  O rapaz de cabelos negros e olhos azuis se recompunha após o tombo. A moça o observava ainda assustada com sua presença.

 -O que faz por aqui, Michael?-Beatrice perguntou, ouvindo Fahel reclamar do garoto intrometido.

-Eu perguntei primeiro, minha amiga –Ele lhe sorriu.

-Vim ver uma amiga...

-Ah, sabe que também vim ver um amigo? Que coincidência...

-É mesmo. Em que andar ele mora?

-No quarto; sua amiga também?

-Não, acabo de descobrir que ela se mudou. Estou voltando pra casa agora...

 

“Como assim ela se mudou, Beatrice?” ouviu Fahel parar de xingar o aluno novo e falar em seu pensamento.

“Você não viu!? Não viu aquilo...?”

“Eu não sei o que houve, talvez as energias negativas... Mas não pude me comunicar contigo nem nada. Se demorasse mais um pouco eu assumiria a forma humana pra te tirar de lá”.

 

-Bia? –Michael a olhava, ainda sorrindo.

-Desculpa...

-Como eu disse... Vim visitar uma senhora que acaba de perder seu marido. Este era meu amigo. Então, bem, vim ao velório dele.

-Mesmo!? Qual o apartamento?

-Está pálida... Você os conhece?

-Não, é só que, eu só queria saber.

-Tudo bem. É o quarenta e nove. Agora tenho que ir. Quero voltar pra casa antes de escurecer. Deveria fazer o mesmo. Não vai querer ficar toda molhada, não é?

-Vai chover?

-Sim, com certeza!-e ele subiu pelo elevador.

 

  Beatrice olhou as portas se fecharem, levando o estranho garoto. O que ele fazia ali, logo naquele apartamento?

 

“Ele está com os demônios! E esta senhora, você a conhece?”

“Sim... Ela falou comigo. Fahel, uma cruz de cabeça pra baixo é coisa ruim não é?”

“Não quero nem fazer figura mental. Isso é pra adoradores do Satanismo, Beatrice”.

“Essa senhora tinha uma... Tive que sair de lá. Mesmo querendo fazê-la companhia. Aquilo me assustou muito! Achei que fosse uma cruz normal, num cordão, mas quando ele caiu no chão e o peguei pela corrente... Eu a vi, de cabeça pra baixo. Tive calafrios! Foi por isso que não pôde falar comigo?”

“De forma alguma um símbolo me afastaria. São somente símbolos! Então você não viu o demônio... E o corpo?”

“Corpo?”

“Sim, o Gringo não disse que era um velório?”

“Não vi corpo algum, eu não sabia que era um velório. A senhor não medisse nada. Será que o marido dela era o seguidor?”

“Beatrice, você é inocente demais! Essa senhora mentiu, assim como o maldito Gringo!”

“Mentiram? Mas...”

“E aura perversa que sentiu, hein? Lembra-se por que está aqui? Para descobrir algo sobre os demônios!”

“Mas não vi nenhum”.

“Você é ingênua, sabia?”

“Só porque alguém segue essa seita, não quer dizer que sejam demônios. Era só uma senhora que perdera a única companhia em vida!”

 

-Ei, menina! Ei, ei!

-Hã?-Beatrice se virou para ver o rapaz que cuidava dali chamando-a. –Desculpa, senhor! Eu estou no meio do caminho, não é?

-Não é isso, venha cá, por favor.

-Quê? Algo errado?

-O menino falou de algum velório? Aqui é contra as regras não avisarem a gente desses eventos... Qual é o apartamento?-ele tinha uma caneta e um papel e já havia escrito “velório”.

-Eu não quero causar mal a ninguém...

-Não causará. Tenho certeza de que o síndico irá prestar alguma homenagem a esta pessoa. Só se fosse alguma baderna que haveria problema. É normal que em caso de falecimento se esqueçam de avisarem oficialmente.

-Ah, está bem. É no apartamento 49.

 

  O rapaz parara de escrever no traço do quatro.

 

-Como?

-No 49... Algum problema? Era parente teu?

-Não. Mas... Tem certeza, menina?

-Sim, absoluta!

-Então o problema é que não temos o quarto andar. Assim como muitos prédios, por superstição, decidiram pulá-lo. Não há como termos um 49 também porque todos os apartamentos só vão até o três... No primeiro andar: 11, 12 e 13; no segundo: 21, 22, 23... E vamos até o sexto, que seria o quinto na verdade.

-Quê!? Mas o elevador tem o quatro! Meu amigo acaba de ir lá por ele.

-Sinto muito, querida, mas eu o abro agora para mostrar. São seis botões, mas é por causa do térreo.

 

  E assim ele fez. Bia olhava, mas não conseguia crer. Passava a mão no botão cinco que momentos antes era o quatro.

 

-Como? Eu juro que fui até lá!

-Bem, não é à toa que não sabíamos da tal morte. O que quer que tenha havido, iremos investigar. Não se preocupe, menina – O rapaz sorriu docemente –Agora é melhor que vá. O tempo está bonito lá fora, mas logo escurecerá.

 

  Bia olhou um relógio na parede e não notara que já havia passado tanto tempo. Eram seis da tarde.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

-Drogaaaaaa!!! Bem que Michael me disse que ia chover!-a menina corria pela calçada molhada pelo temporal. Ventava forte e mesmo ainda anoitecendo, as nuvens davam o aspecto de uma noite sombria.

“Agora acredita em mim? O Gringo acaba de fazer uma previsão. Isso é pecado, sabia?”

-Ele deve ter visto a previsão do tempo!

“Não... Ele estava bem certo disso quando falou”.

-Fahel, ele deve ter algum calo que dói quando vai chover. É isso! E mesmo assim, ele só previu uma chuva. Sei que é um temporal, mas não passa de uma chuva, -a menina gritava, tentando descarregar suas frustrações. Andava sendo difícil saber qual dos últimos dias havia sido o pior.

“Apartamento 49... Não existia! Mais uma prova que tanto o Gringo quanto a senhora pobre coitadinha não prestam”.

-Será? Pra mim, são provas circunstanciais.

“Claro, mas o apartamento existia, segundo nos dois vimos. E o Gringo também o conhecia. Ele é estranho e você não pode negar”.

-Mas me mandou ir embora, seu eu não tivesse me distraído com um certo anjo tagarela não estaria aqui e  nem saberia que o apartamento não existia.

“Vamos voltar lá amanhã”.

-Nem pen-

 

*BUMP!*

 

  Havia ido de cara em algo quente. Quente e com um perfume bem caro. E seco... Isso era bom. Não! Ela havia topado de novo com alguém...

 

-Eu sinto muito, senhor, eu...

-Você me molhou todo, menina! Correndo pelas ruas, nesse temporal, sem guarda-chuva e gritando para o nada. Quem é você!?

 

  Bia estava vermelha. Nem parou para pensar no ridículo que estava passando. E quem era aquela pessoa?

 

  Era com certeza alto, mais velho que ela. Tinha um porte atlético, mas estava com uma roupa bem conservadora, com um sobretudo cinza cobrindo-a. Seus olhos eram de um prata bem neutro e os cabelos longos e azuis, até abaixo do queixo, estavam perfeitamente alinhados. Como um inglês saído de um filme de época. Os óculos de grau mais pareciam um acessório no rosto fino e aristocrático.

 

-Eu realmente sinto muito –ela repetiu ainda mais vermelha. Ele definitivamente era um ator. Não podia haver alguém tão lindo assim fora da tevê.

-Desculpas e desculpas... –ele balançou o guarda-chuva cinza, que por algum motivo era do mesmo tom que o sobretudo –Deveria estar em casa. É longe daqui?

-Não. É no fim desta rua... Sinto muito mesmo.

 

  Ela passou por ele, tentando fugir da cena que fizera. Mas algo quente a segurou pelo braço. Era a mão dele. Tão grande e firme... No seu fino braço gelado.

 

-Sei que este guarda-chuva não vai te secar. Mas está tarde e escuro. Pelo seu uniforme sei que é uma colegial... Perfeito para alguém com más intenções. Sua cabeça deve ser bem vazia, não?

-Pode deixar, ninguém vai querer fazer nada comigo.

-Eles não escolhem pelo rosto e sim pela facilidade, sua idiota!

-Não sou idiota!

-E com esse cabelo longo... Não sei como não tropeça nele!

 

  Beatrice olhou para os mencionados. Sempre que molhavam atingiam dimensões abomináveis. No momento batiam em seus joelhos.

 

-Nunca o cortou!?-o rapaz continuava. Falando alterado daquela forma não parecia tão velho quanto aparentara de início. Talvez estivesse ainda na faculdade.

-Sim! É que como são cacheados, nunca noto quando crescem.

-Estão lisos ao meu ver...

-Não são totalmente... A ponta dele normalmente é repleta de cachos, batem nas minhas costas! Parece até que são artificiais de tão cacheado que fica enquanto até meu queixo é lisinho.

-Você é japonesa mesmo!?

-Sou mista... Minha mãe era italiana.

-Hahaha, de cachos dessa forma deve ficar igual àquelas metidinhas de filmes franceses.

-Não fala assim!

-Mas é verdade... Esta é a última casa da rua. É tão grande. É sua mesmo?

-É sim. Como meu pai viveu muito tempo na Itália, ele se acostumou a coisas grandes.

-Você realmente deve ser metidinha, hahahaha!

-Cala a boca! Achei que fosse mais sério que isso.

-Costumo ser. Mas meninas como você me tiram do sério. Não as suporto.

-Nunca vai arranjar uma namorada se sempre falar coisas assim.

-Não preciso arranjar garota alguma. Agora entra, sua maluca. Ou vai falar mais um pouco sozinha...?

-Você me enoja! Se não quer namorada que nunca arranje uma então! Eu digo assim e que os Céus cumpram minha vontade –Beatrice disse, abrindo a porta de casa.

-Espero que a maldição funcione. Até mais, francesa metida.

-Italiana!-gritou de volta, mas o rapaz já se tinha ido.

 

  Subiu correndo até seu quarto para se banhar. Tinha que tirar aquele uniforme antes que gripasse. Aquelas saias... Se ao menos pudesse usar calças! Sentiria bem menos frio, com certeza.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

  Ainda chovia. Mas estava mais escuro, só sabia que chovia pelo barulho dos trovões e pela água que batia forte contra sua pele, quase arranhando.

 

  Estava frio e solitário ali. Onde era? O que fazia ali?

 

  Tudo de que a menina se lembrava era de haver tomado banho quente, tomado uma sopa e se deitado. Seria um sonho?

 

  Abraçou a si mesma, para se esquentar. Seus seios... Estavam nus. Ela estava complemente despida. E sentia algo a olhando, o que seria?

 

-Quem é!?

 

  Tentou juntar seu corpo ao máximo, para proteger a nudez, para se esquentar e porque a chuva machucada. Passando a mão pela pele de braço oposto sentia algo viscoso. Não era água...

 

  Levou a substância à boca.

 

-Sangue!?

 

  Estava toda sangrando agora.

 

  Decidira correr, mas foi de encontro a uma parede de ferro. Era muito gelada. Porém não havia mais o que fazer. Estava presa em alguma sala...

 

  Mas estava chovendo, não era?

 

  Olhou para cima, mas só escuridão... Ainda sentia ser observada. No entanto, sabia que era a única ali, enjaulada.

 

  Suas costas doíam, mas não incomodavam. Aquilo virara rotina nos últimos dias.

 

“Fahel? Está aí? Ajuda, Fahel... Por favor!”

 

  Mas nada respondia, somente trovões. Aquela não era mais a linguagem dos anjos, não passavam de trovões. Altos e assustadores. E escuros. Nenhum raio...

 

-Pelo menos estou segura... Molhava como estou, seria morte na certa.

 

  Estaria mesmo segura? Queria voltar para sua cama. Sentia cada vez mais sangue em sua pele. E fraqueza... Aquele sangue era dela? Se fosse e se assim continuasse, estaria morta em pouco tempo.

 

  Sentou, enfim, encostada em uma das paredes frias.

 

  Mas logo sentiu no chão que o sangue havia formado uma poça. O desespero só aumentava, a dor nas costas incomodava mais.

 

“Eu vou morrer?”

 

  Não tinha mais forças para falar. Nem para continuar sentada. Nem acordada...

 

  Sentiu-se cair e bater no chão. Se possível, a escuridão havia aumentado.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

-Trix-chan!-algo a abraçava pelas costas.

 

  A jovem levantou-se assustada. Tinha a cabeça deitada sobre seus braços.

 

-Onde estou?-se perguntara em voz baixa, olhando ao redor.

 

“Como vim para a escola?”

“Finalmente disse algo... Estou tentando falar contigo desde que acordou, mas parecia ainda dormir. Chegou na sala e sentou”.

 

-Trix-chan?

-O quê?-perguntou, ainda em transe.

-Você está bem?-Hanato pôs sua testa na da menina.

 

  Ele era quente e estava tão perto... E sério. Hanato nunca ficava tão sério. Agora ele olhava para ela estranho.

 

-Você tem febre, o que faz na aula?-ele falou, puxando-a pelo braço –Vamos até a enfermaria. Eu sabia que essa sua falta de dormir ia te deixar assim! Vamos, precisa de se deitar.

-Tenho que assistir à aula.

-Que se danem os professores. Vai acabar desmaiando de tão quente. Nem está brigando comigo... Quero minha Trix-chan de volta!

 

  A jovem o encarou séria. Mesmo que estivesse com os pensamentos devagar, Hanato a estava espantando.

 

  Fez força para se levantar, mas acabou caindo de volta na cadeira. Algo forte a puxou pelo braço, apoiando-a contra si.

 

-Eu te carrego –era Amada. E o rapaz a pegou no colo.

 

  Depois disse tudo ficou escuro. Havia sucumbido...

 

-Obrigada, Amada-san...-ainda sussurrou, se aninhando naquele peito tão cheiroso.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

  Um lugar claro. Um som de pássaro. Silêncio e paz.

 

-Trix-chan!-alguém gritou para a menina que acordava.

-Hanato, seu idiota! Meu nome é Beatrice.

-Agora funcionou, hehe. É bom saber que está melhor.

-Ela acordou!?-Kari aparecera pela cortina, junto com uma moça de branco.

-É e já até brigou comigo, -Hanato disse, sorrindo como sempre.

 

  A moça examinou Beatrice e sorriu, dizendo que a febre havia passado e que já podia ir para casa. Então se foi.

 

-E as aulas?-Bia perguntou.

-Acabaram faz tempo...-Kari respondeu.

-Agora que a Trix-chan está de volta eu já vou.

 

  O rapaz se levantou e olhou a menina ainda na cama.

 

-Eu fiquei aqui cuidando de você então exijo uma recompensa.

-O quê!? Ficou porque quis... Não creio que tonta como eu estava, tenha te pedido isso.

-Mesmo assim, exijo.

 

  Ele se ajoelhou, ainda sorrindo.

 

-Até perdi aula de tão preocupado que me pôs –parecia um pouco ruborizado, rindo pateticamente –Mas não é nada demais o que quero...

 

  Então a beijou nos lábios.

 

  Levantou-se rápido e sumiu.

 

-Aquele idiota, como pôde!? Com uma garota indefesa!? Ele me roubou um beijo, que idiota! Cafajeste! –Beatrice se debatia, já de pé.

-Mas ele realmente ficou preocupado. Itonokoi-kun deixou as notas dele para que as copiasse, Bia. Amada-san estava prestes a fazê-lo, foi engraçado ver a expressão de perdedor no rosto dele. Parecem competirem por você...

-Mesmo se fosse verdade, sou toda do Amada-san! Michael que me perdoe, hehe. Mesmo assim... Duvido que compitam por mim. Michael e Amada-san são bonitos demais para isso, hahahaha.

-Você é quem diz... Meichi-kun surpreendeu a todos, quando falou grosso com o professor que não queria deixá-lo contigo. E quando Amada-san a carregou? Bia-chan deve se sentir uma princesa!

-Kari-chan, você é uma exagerada! E falando assim me faz lembrar de ontem...

-Como assim? Foi esse “ontem” que te causou essa febre toda? Itonokoi-kun me disse que te encontrou e avisou que choveria.

-Pois é... Mas acabei pegando chuva. E não sabe quem conheci!

-Quem?

-Não sei o nome, mas parecia um príncipe até abrir a boca. Devia ser universitário e era lindo! Ele falou que eu parecia uma princesa metida. Um sujeito desagradável...

-Estará superando Amada-san...?

-Nunca! Amada-san é mil vezes mais cavalheiro. Eu realmente não sonhei que tenha me carregado?

-Amanhã terá olhares de inveja sobre você. Eles são os mais populares do primeiro ano e ficaram assim por você.

-Droga! Ainda não acredito que o babaca me beijou! Eu estaria grata se fosse Amada-san, mas o retardado do Hanato!? Ainda bem que não foi meu primeiro, ou ele se veria comigo! Nunca teria filhos!

-Quantas exclamações...-Kari sorria –Vamos para sua casa, ainda não a conheço e não quero que vá sozinha...

-Ah, vamos sim!

 

“Beatrice? Está melhor mesmo? Quase me mata de preocupação. Aquele seu sonho...”

“Você viu!?”

“Sim... Eles querem te corromper, minha querida, toma cuidado!”

 

-Meu Deus, Beatrice! Olhe...-Kari apontou para algo numa televisão que estava a venda. Falavam de algum assassinato.

 

“Os moradores do prédio dizem nunca terem visto a senhora, e ninguém a identificou. Ela simplesmente estava deitada ali em frente, sangrando pela cabeça. Perto dela estava uma cruz reversa, símbolo da adoração a Satã. A foto dela está na tela. Se alguém a identificar, favor entrar em contato com a polícia”.

 

  Era a senhora do dia anterior... E era a mesma cruz!

 

“Fahel... Eu estou com muito medo”.

“Não deixarei que isso aconteça contigo, confie em mim”.

 

  E o coração da menina sentiu-se mais quente.

 

“Eu sempre confiarei, Fahel”.

 

Continuará...

 

Anita, 25/02/2003

 

Notas da Autora: 

Digam que gostaram! Por favor, digam que sim... Quanto mistério, não? E quantos rapazes, hahahaha! Aiai, acho que muitas gostariam de estar no lugar da Bia, né? 

  Mas Michael é malvado mesmo? Será que ele conseguiu chegar àquele quarto? Será ele o assassino?  

Bem... Espero que até o fim da fic já tenhamos uma resposta, não é? Até lá continuem lendo e me mandando e-mails para anita_fiction@yahoo.com para mais fics minhas recentes visitem meu site http://olhoazul.here.ws  

Beijos para a Vane que me ajudou a criar esse novo personagem. Então ao invés de dedicar o capítulo, eu o dedico a você, hahaha. E o capítulo fica dedicado a um amigo muito querido meu que fez aniversário ontem e também à minha prima e, como já dito, à Miaka. Beijos!


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