Tenshi no Tatakai, não Há apenas Um escrita por Anita


Capítulo 4
Apartamento 49




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Tenshi no Tatakai, Não Há Apenas Um § 4- Apartamento 49

Notas Iniciais:

 

Mais um capítulo para  a fic que até agora está sem título. Esse capítulo é dedicado à minha única leitora atualmente: Vane. Agora à fic.

Olho Azul Apresenta:

Tenshi no Tatakai,

Não Há Apenas Um

Capítulo 4 – Apartamento 49

 

  Pessoas começavam a chegar à capela, enquanto o homem de batina e uma jovem colegial conversavam à sua porta.

 

-Padre... Espere –a loira disse, ao chegar.

-Sim?

-Na Bíblia... Há alguma menção sobre a filha de Deus?

-Filha? Como assim?-o padre Julius parecia intrigado.

 

  A menina de longos cabelos cacheados, que brilhavam ao sol de fim de tarde, pensou melhor. Sabia que aquela era uma pergunta estranha. Mas como ela própria nunca ouvira falar naquilo, talvez um conhecedor do Livro Sagrado fosse um intérprete melhor.

 

-O Credo, uma de nossas mais poderosas orações, faz menção ao herdeiro dos Céus, Jesus Cristo. Segundo ele, Jesus seria o filho único e estaria sentado à Sua direita.

-E a filha de Deus!?

-Sinto muito... Mas, por aí, se conclui que há apenas um. De onde saiu essa pergunta, Beatrice-san?

-Lugar nenhum. Só curiosidade.

-Vamos... Estão me esperando, querida.

 

  Ao fim da missa, Bia voltou para casa de cabeça baixa. Muitos haviam anunciado a chegada do filho de Deus, mas e a dela?

 

“Mesmo anunciando, poucos acreditaram”, uma voz dentro dela falou de repente.

“Fahel?” Ela suspirou. Era bom andar assim à noite. Depois de um dia tão cheio... “Não entendo”.

“Tantos profetas anunciaram a chegada do Senhor e até hoje há religiões que ainda o esperam. Sem contar que há quem esteja atrás de você. Beatrice, não se veja como a versão feminina d’Ele. Não tem nada a ver”.

“Ainda não entendi... Eu sou algum tipo de segredo?”

“É que a missão do Senhor era com os humanos. A sua não é assim exatamente”.

“Entendi tudo...”

“Olha, só siga o que eu digo e tudo ficará bem”.

“Por que você não aparece em pessoa, Fahel?”

 

  Não houve resposta. Mas ela não ligara... Estava ficando bem óbvio que algumas perguntas tinham que ficar sem respostas. Ela era muito criança ainda...

 

  Passou os dedos nos lábios. Seria aquele beijo de Eyuku ou de Fahel? Mesmo após a missa, ainda havia um vestígio daquele calor.

 

“Foi só pra me recuperar... Ele é só um anjo maldito que atazana a vida...” disse para si mesma.

“O que há contigo, Bia?”

“Você... Você!”

“Eu? O que fiz?”

“Você roubou o meu primeiro beijo!”

“Foi só pra te salvar, você acabou de dizê-lo. E não faz diferença ser primeiro, segundo... O último é que importa, afinal é o último que sentirá”.

“Do que está falando? Não existe céu?”

“Não se sente coisas no céu... Você sente quando tem um corpo... Nunca viu aquele filme!?”

“Quer dizer que você é um insensível? Qual a novidade...”

“De certa forma, você tem razão. Deve ser bom ser um humano”.

“Nossa! Que jeito é esse de falar!? Isola! Você é de luz, fala com Deus e ainda por cima tem poderes... Como pode desejar ser humano!?”

“É simples... Anjos são subordinados e humanos têm livre-arbítrio. São criaturas lindas, criadas à imagem de meu Senhor”.

“Então dá uma de Nicholas Cage e pula de um prédio!”

“Filmes nem sempre acertam... Se fosse tão simples eu já o teria feito há muito tempo”.

“Cheguei...”

 

  Admirou a bela mansão. Os humanos realmente tinham vida melhor que os anjos? Mesmo vivendo em um mundo tão sujo... Como pode ser?

 

-Tadaima!

-Onde você estava menina de Deus?-Nana foi a primeira a aparecer. -Seu pai esteve aqui e queria te ver, mas disse que tinha saído com amigas após a escola. Foi isso?

-Hã... Claro!

-Vá tomar banho que a janta já será servida.

 

  Subiu para seu quarto e pegou umas roupas, entrando assim no luxuoso banheiro.

 

“Aproveite o banho; amanhã não será fácil”, Fahel comentou.

“Como pode me ver!? Cai fora, eu vou tomar banho agora”.

“Anjos não possuem sexo, Beatrice”.

“E daí!? Droga, não consigo tirar a roupa te ouvindo...”

“E mesmo assim eu te vi nascendo e quando nos encontramos de novo... Não vejo o problema. Sou como o seu pai”.

“Nunca se compare a ele!”

“Não quis dizer o Pai do Céu...”

“Nem eu!”

 

  A jovem se sentou na tampa do vaso. Olhava o vazio.

 

“O que há que ele nunca está?”

“Bem, ele... É meio clichê, mas desde a morte da minha mãe, dizem que ele só vive pra lembrança dela e pro trabalho.”

“Por que não a supera? Ela deve estar agoniada com isso...”

“Eu não sei. Acho que a amava muito. Mas é melhor que ter uma mulher em casa, não? E ele não é um mau pai. Nunca faltou ao meu aniversário nem nada”.

 

  E se despiu enfim, tomando uma ducha gelada.

 

“Como eu ia dizendo”, Fahel continuou, “amanhã será meio complicado. Você tem cumprir sua missão e tudo o mais”.

“Missão? Como multiplicar peixe?”

“Já te disse que você não tem nada a ver com Jesus; ele veio tirar o pecado e tudo o mais. Mas como nota, não adiantou muito. Alguém está lá em cima ajudando Lúcifer... O Senhor suspeita que ele esteja querendo vir à Terra”.

“Mas isso seria como o Apocalipse...”

“Por isso mesmo. A hora ainda não chegou, então temos que impedi-lo ou nenhum mundo novo renascerá... É o equilíbrio fundamental: vida e morte; branco e preto; Bem e Mal”.

“Cruzes! Está dizendo que o Bem não vai mais existir? Se for assim, nem o Mal”.

“Isso não importa realmente a eles... O pior é que conquistando a  Terra, Lúcifer fica ainda mais próximo do Céu. Sem humanos, Deus enfraquece. Um rei precisa de um reino... Aí é que você entra. A Terra está rodeada de demônios. Vamos destruí-los!”

“E como? Eu não posso sair do Japão”.

“Eles virão até você agora, Beatrice. E quando tiver quinze...”

“O que é que tem?”

“Você será considerada uma adulta por nós”.

“Sério? Mas o que isso tem a ver?”

“Você não terá mais a Proteção Divina... Esta é uma espécie de Dádiva que Deus dá aos humanos, até que eles escolham a própria religião e passem a se proteger por si próprios. Por isso a Confirmação é nesta idade”.

“E o que acontece após isso?”

“Eu não vou mais te largar, Bia... Nunca mais! Não se preocupe...”

 

  Suas costas voltaram a doer. Era uma dor tão aguda que a fez cair de joelhos. A água fria batendo ali não ajudava...

 

“Amanhã, vamos visitar uns caras estranhos”, Fahel continuava.

 

-Fahel, tá doendo... –Era a primeira vez que falava sobre a dor. –Minhas costas estão doendo muito.

 

  A imagem do ser luminoso se projetou na parede.

 

-É porque está chegando... O seu aniversário está chegando, minha querida Beatrice.

-Mas está doendo muito... Por quê!?

 

  Mas Fahel havia sumido...

 

-Certo. Eu tenho que agüentar esse silêncio dele, não é? Eu não entenderia a resposta... Ai! Que dor...

 

  Encostou suas costas na parede, sentando-se em posição fetal. A água continuava a cair em cima de sua perna e pés. Doía demais... O que era aquilo? O que era...?

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

-Ohayo!-disse, ao entrar na sala.

 

  Beatrice mal havia dormido, portanto chegara cedo. Fizera o máximo possível para esconder com maquiagem as olheiras. Mas não só suas costas, o corpo todo estava dolorido.

 

-Beatrice, como passou a noite?-Michael perguntou, ao vê-la se aproximar.

-Bem! E você?-mentiu.

-Sonhei contigo... Foi estranho. Tenho sonhos assim volta e meia. Fiquei preocupado de algo ter acontecido ontem no seu encontro com o Senhor Silêncio...

-Não, nada...-Lembrou-se então do ser que os seguiu até o mar de sangue. A partir de agora teria que mentir muito...-Sobre o que foi o sonho?

-Não lembro.

-Trix-chaaaaaan!-Algo agarrava a loira pelas costas.

 

  Algo recebia um soco na cara.

 

-Também dormi mal!-o garoto de cabelos castanhos respondeu, com a mão onde Beatrice o havia socado.

-Pois se engana! Dormi muito bem, senhor Hanato!

-Está mentindo... Mesmo que sorria, meu coração sabe quando a minha amada não está bem. Terá sido o encontro com o Yu-kun?

-Não, seu idiota! O encontro foi perfeito, ele é tudo o que você não é!

-Por isso mesmo! Se ele não pode te dar uma noite de bons sonhos, eu posso! Huahauhauha, fuja comigo para o Sul, minha amada Trix-chan?-pediu, abraçando-a uma vez mais.

-Sai daqui, tarado!-ela deu-lhe uma cotovelada.

 

  Hanato desistiu e decidiu se afastar, mandando beijos para a musa loira.

 

-Tenho inveja dele...-Michael disse de repente, vendo Beatrice se sentar.

-Sério!? Daquele retardado que nunca fala meu nome direito?

-É... Porque ele te fez se esquecer do seu problema, qualquer que tenha sido.

 

  Os olhos dourados da menina se encolheram. A dor nas costas dela havia passado, esquecida durante a discussão. Devia ter sido algum tipo de coincidência.

 

-Ah, hahahahaha!-ela forçou uma risada, para cortar o silêncio,-É sempre bom descontar as frustrações em alguém, não é Michael? Então é pra isso que o inútil serve... Descobri! Hahahaha!

-Bom dia, Bia-chan!-Kari disse ao chegar.

-Bom, dia Kari-chan!!! Descobrimos pra que o Hanato-baka serve, sabia? É incrível... É um saco de pancadas! Hahahaha...

 

  Ela parou ao ver Eyuku entrar.

 

-Amada-san...-disse sem notar.

-Ohayo, Beatrice-chan...-ele falou, indo para perto do melhor amigo.

-Como foi o encontro?-Kari perguntou, curiosa.

-Perfeito!-mentiu de novo. Ainda tinha dúvidas se aquele seu primeiro beijo tinha sido de Fahel ou de Eyuku.

 

  Se bem que a parte do beijo havia realmente sido perfeita e inesquecível...

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

“Então para onde vou?” Beatrice pensou consigo mesmo e esperou que o anjo respondesse, enquanto saía de sua escola.

“Quero que comece a ter uma idéia do que estamos enfrentando...”

“Afinal, sou heroína de shoujo ou de shounen?”

“Sem piadas, Beatrice. Ainda não entendeu que a coisa é pior do que imagina... Não a culpo, porém isto é muito necessário”,o anjo tinha a voz muito mais séria que o normal.

 

  Ela o conhecia fazia pouquíssimo tempo e nunca poderia levar tudo aquilo a sério. Mesmo tendo tido os sonhos, os encontros com os demônios... Era impossível!

 

  Estava pronta para acordar a qualquer momento. Só podia ser um sonho aquilo tudo.

 

“Olhe ao seu redor e verá uma luz vermelha em algum lugar da cidade; siga-a”, finalmente disse. A seriedade toda estava começando a dar calafrios na menina.

 

  Fez o pedido, mas demorou a encontrá-la. Fahel pediu que se acalmasse, que nervosa nunca veria.

 

“Talvez ainda não tenha esses poderes, Fahel”.

“Tem sim... Feche os olhos, respire fundo e procure-a com calma”.

 

  Tentou de novo e lá estava ela... Saiu em disparada em sua direção. Quando deu por si estava num lugar que não conhecia. Andava parando muito em lugares assim.

 

  Logo que leu o nome do bairro se assustou. Como podia estar tão longe? Viera andando...

 

“São seus poderes, Beatrice. Estão despertando, isso é lindo!”

“Sem animações... Pra onde agora?”

 

  Havia parado em frente a um alto prédio de aparência normal. Nem rico, nem pobre; apenas ordinário.

 

“Entre, obviamente”.

“Não pode estar aqui... Não tem nada de diferente”.

“Além de uma luz vermelha? Não sou todos os prédios que a emanam, sabia...?”

“É, mas... Bem, sempre vejo prédios abandonados ou ricos demais. É sempre assim na tevê, certo?”

“Bem-vinda ao mundo real. Entre”.

 

  Subiu pela portaria, sob o olhar suspeito do homem encarregado de cuidar da entrada.

 

-Menina, você mora aqui?-ele perguntou.

-Hã... Vim atrás de uma amiga! Eu sei o apartamento, pode deixar.

-Está certo.

 

  O elevador estava vazio. Usou a intuição e apertou o quatro.

 

“Que número para se apertar...” Fahel comentou.

“Cala a boca, anjo intrometido. Imaginei que deveria seguir minha intuição, não é assim?”

“Só estava comentando... Não sei se seguiu sua intuição ou suas superstições. Espero estar indo para o quarto certo”.

“Também...”

 

  Ela caminhou de acordo com o que sentia, até que parou no apartamento 49. Estava com a porta apenas encostada. Beatrice sentia calafrios por todo o corpo.

 

“Eu entro?”

“Sim, mas vai com calma. Tenha fé, tem um anjo contigo e você é a filha de Deus, lembra? Dará tudo certo... Não é como se aqui não fosse da sua alçada”.

“Fahel, não me abandona...”

 

  Sentiu as costas voltarem a doer. Por que não podiam ser só calafrios, como com o Homem Aranha...? Doía demais.

 

  Ela realmente estava certa. Era a porta certa.

 

  Entrou sorrateiramente. A porta fez um barulho típico de casa mal assombrada. E mais e mais suas costas latejavam.

 

  Beatrice, então, encarou uma senhora de mais de oitenta anos que assistia televisão, sentada numa poltrona.

 

“Não pode ser... Eu me enganei!” pensou, com o rosto vermelho por invadir aquela casa.

 

-Eu sinto muito, obaa-san! Sinto mesmo, eu me enganei de apartamento...

-Está tudo bem querida, quem procura?-ela perguntou, sorrindo bondosamente.

-Hã... Uma amiga! Pode deixar que já sei em que errei. Desculpa mesmo!-falou, pronta a sair e fechar a porta.

-É uma pena... Meu marido morreu ontem e eu queria muito uma companhia, querida. Tem certeza de que não quer ficar?

 

“Beatrice, vá embora!”

“Que mal há... O marido da senhora morreu. Pobrezinha...”

“Isso é cilada!”

 

-Venha, querida...-a senhora sorria, apontando um local ao lado do dela.

-Certo, mas não posso me demorar.

-Que bom ter companhia.

 

  Com as costas doendo e Fahel gritando em sua cabeça, era bom passar um tempo com a pobre senhora.

 

-Então está no colegial?

-Sim...

-É um belo uniforme... Não eram tão bonitos assim na minha época. Agora o do meu marido era perfeito.

 

  Ela começou a contar tudo sobre o falecido, mas as costas de Beatrice só doíam. Mal pôde ouvir, só concordava. Talvez fosse melhor sair dali e voltar num outro dia. E também visitar aquela senhora...

 

  Fahel estava quieto agora. Era o melhor; a dor-de-cabeça passaria em breve. Mas suas costas...

 

-Obaa-san, eu tenho que ir. Não estou me sentindo bem, tenho dor-de-cabeça.

-Querida, pegarei um chazinho que é perfeito. Tome-o e se sentirá mil vezes melhor...

-Mas...

-Por favor, deixe-me pegá-lo.

 

  Ela sumiu para um cômodo que devia ser a cozinha.

 

  Um chá não seria suficiente para suas costas... Era melhor se ir.

 

  Levantou-se, pegou sua pasta e já partia quando algo em cima de uma mesa lhe chamou a atenção.

 

“Uma cruz... Ela é católica?”

 

  Pegou a cruz, que se revelou ser o pingente de um cordão de prata. Era feito de madeira muito bonita. Mas era bem grande, rude demais para uma senhora. Seria de seu marido?

 

  Algo em sua pasta vibrou, o que assustou a menina.

 

“Maldito celular... Quem será a essa hora?” pensou abrindo a pasta para tirá-lo de lá de dentro.

 

-Querida, já está quase pronto...

 

  A voz da senhora assustara Beatrice, que deixou cair a cruz.

 

“Depois vejo quem ligou...” Agachou-se e puxou a cruz pelo cordão. “Meu Deus...”

 

-Minha linda, o chazinho está pronto...-a senhora retornou, apenas para encontrar a sala vazia e um objeto caído no chão.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

  Beatrice saiu correndo pela escada. Chegando lá embaixo, acabou por esbarrar em alguém, derrubando a pessoa.

 

-Eu sinto muito, muito mesmo!-disse, ajudando o jovem a se levantar.

-Está tudo bem... Beatrice? Que faz aqui?

-Michael?

 

“O que esse menino faz num lugar de demônios?” Bia finalmente pôde ouvir a voz de Fahel; ainda que muito fraca.

 

Continuará...

 

Anita, 18/02/2004

 

Notas da Autora:

 

Demorei com esse capítulo, sei muito bem... É só que muito anda acontecendo e, como não publiquei ainda isto aqui, não o tenho dado muita importância.

 

  Mas será que Michael realmente merece as desconfianças de Fahel? Ou serão ciúmes?

 

Fahel: Quantas vezes devo repetir? Anjo não tem sexo...

 

  Bem, e o que a Bia viu no quarto da velha para fazê-la correr daquela forma? Por que a voz do anjo estava fraca? E a dor nas costas? Weeeeeell, antes que eu entregue os pontos, leiam o próximo capítulo para as respostas. Eu garanto que quase 100% delas estão lá!

 

Quero dedicar esse capítulo à minha amiga Vane que ama quando uma fic é dedicada a ela ^^

 

E ainda quero saber se devo ou não pôr a ficha dos personagens... Mandem um mail pra anita_fiction@fiction.com . Para minhas fics mais recentes visitem meu site: http://olhoazul.here.ws


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