A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 6
Los Angeles, estamos a caminho


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho que voar aqui, gente, mais uma vez, me perdoem por ainda não ter respondido os comentários, estou péssima quanto a isso :// Eu realmente respondo todos, sabem disso, e nas minhas outras fics são assim também, mas o tempo de internet acaba em um estalar de dedos. Eu quero agradecer do fundo do meu coração a todos que favoritaram a fic, estão acompanhando E comentam. Quando eu leio o comentário de vocês, fico toda feliz, morrendo de alegria, mas não posso responder do momento por causa da internet do meu celular 😒😒😒😒😒😒😒 Só Jesus na causa... Eu sinto muito mesmo, e vou responder o mais rápido que puder, assim que a wi-fi aqui de casa ficar boa de novo, eu vou responder cada um com o máximo de carinho, amor e atenção ❤️❤️❤️❤️ Não fazem ideia da minha alegria ao ler cada um deles. Agradecimentos especiais: Cami, Finnie, Hannah, Mari ❤️💞, Ronny, Anny, Crys, Kemily (vou grampear seu comentário na minha parede, dois bejos), EverMellark, Pietra💞, Gabi ❤️😍, Cynthia, e Aleh, MUITO obrigada mesmo, não fazem ideia do quanto estou feliz com o comentário de cada um de vocês, não fazem ideia mesmo. Obrigada é muito pouco, honestamente. Obrigada, obrigada, MUITO obrigada. Espero que gostem do capítulo, com eles chegando em LA, e tendo seus momentos PeetNiss.



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– Vão mesmo me deixar aqui?! - Finnick perguntou injuriado - Qual é! Gente!

– Finnick, isso é uma saída romântica, se ainda não entendeu? - Peeta disse e eu ri, assentindo

– Que droga... Sejam feliz e façam muito sexo... To com saudades de quando podia fazer isso... - falou com uma caneca de chocolate quente por odiar café, assim como eu, com as pernas cruzadas, assistindo Três é Demais.

– Acho que ninguém te quer porque você parece gay. - Peeta disse e eu segurei a risada

– Está muito errado, caro amigo dos olhos azuis... - Finn disse - Para o seu governo, Katniss é loucamente apaixonada por mim. - se levantou e colocou um braço em cima dos meus ombros

– Ele está certo, Peeta. O que seria da minha vida sem ele? Um grande nada. Absolutamente nada. - falei e Finnick o olhou como "não disse?!"

– Mas você disse que me amava! - Peeta disse dramático

– Benzinho, nunca ouviu falar em menáge não? - comentei maliciosa - Um não me basta, tem que ser dois. - eles fingiram indignação e depois nós três caímos na risada - Tchau, Fiu, Fiu. - eu disse beijando a bochecha de Finnick - Eu te amo.

– Eu também te amo, vão na paz. - nos levou até a porta, com um sorriso torto, que ressaltava suas covinhas enormes e charmosas, que o deixavam com um ar de "sou o homem perfeito" com seu pijama verde água e listrado com branco, com um robe cinza - ME TRAGAM PRESENTES! - gritou antes de entrarmos no elevador

– TRAREMOS! - dissemos juntos e rimos, vendo ele bater a porta e eu sei que vai chorar por não estar envolvido por conta dos horários do hospital.

...

– Hm... Peeta? - perguntei calmamente, depois que coloquei a minha segunda e última mala na parte de trás de sua picape

– Sim? - perguntou sorrindo torto para mim

– Cadê suas malas, menino? - ele riu

– Eu sou homem, Katniss. Não preciso de mais que seis pares de roupas, incluindo a do meu corpo. - é... Verdade. _- Você leva muita coisa, sabia? - eu ri assentindo

– Talvez seja por que você vai me levar para sair. - eu disse sorridente, entrando no carro, como passageira e ele assentiu, então também entrou, como motorista - É... Vamos nessa, Hollywood! - e coloquei Ed Sheeran.

I'm gonna pick up the pieces
And build a Lego house
If things go wrong we can knock it down

My three words have two meanings
But there's one thing on my mind
It's all for you

Cantamos animadamente, em voz alta e perfeita sincronia

And it's dark in a cold December
But I've got you to keep me warm
If you're broken I will mend ya
And I'll keep you sheltered from the storm that's raging on, now

Ele cantou e eu parei para admirar sua voz, e sem sentir, cantei a outra parte

I'm out of touch, I'm out of love
I'll pick you up when you're getting down

And out of all these things I've done
I think I love you better now

Ele sorriu e continuamos cantando animadamente.

Estar com Peeta é mais fácil do que... Qualquer coisa. Não sei se uma pessoa possa detestá-lo, porque ele é muito gentil, educado, divertido, e não vejo razão para arrumar uma inimizade. Meu coração chega a doer ao saber que um dia ele foi machucado, que ele teve o dele partido, e a responsável nem teve culpa... Prim parecia adorável, seu sorriso era aqueles que não se tirava com facilidade, e isso tudo a partir da foto ao lado da cama dele.

...

– Estamos dirigindo a mais de duas horas, Peeta... - eu disse fazendo beicinho e ele riu

– Querida, eu estou dirigindo a mais de duas horas. - jogou na minha cara

– Ah, vai se ferrar. - eu disse cruzando os braços - Poderíamos pegar um avião!

– Quando já estamos chegando? - arqueou uma sobrancelha - Katniss, já estamos em Los Angeles, para de reclamar e olha o letreiro de Hollywood ali. - ai desceu o vidro da minha porta, e eu fiquei impressionada

– OH MY SANTA PIZZA! - eu disse rindo, pulando no banco do carro - Peeta! É demais! - ele gargalhou da minha expressão, e eu sorri torto. Sua risada é mais sonora do que Ed Sheeran cantando Lego House, ou o grupo Passeger cantando Let Her Go.

– Oh my santa pizza? Sério, Katniss? - perguntou rindo ainda, depois que tirei algumas fotos com meu celular

– Por que? Eu iria falar oh meu Santo Deus, mas isso ia ser desrespeito. - assentiu, mordendo o lábio inferior com um sorriso e dirigindo calmamente - Estou ficando com fome... Gosta de doritos?

– Katniss... Doritos. É. Vida. - eu ri assentindo. Nunca ouvi tanta verdade na minha vida, ai peguei o saco de biscoito e abri para nós dois, que não pegamos um em um, e sim uma mão cheeeia de biscoito. E valeu muito a pena. - Poxa! Já acabou?! - perguntou com a mão e a boca toda laranja, e eu estava pior, porque ele passou a mão por toda a minha cara. Desgraçado. Infantil.

– É, seu BA BA CA! - comentei irritada - A gente está chegando no hotel e faz isso com a minha face?! - perguntei batendo uma mão na outra, e sujando todo seu carpete, mas estava pouco me lixando

– Sua face? - perguntou risonho - Não era sua cara?

– Quem tem cara é cavalo. - eu disse procurando alguma coisa para limpar o rosto

– Então... - sua palavra ficou no ar, então abri a boca em um perfeito "o". Joguei a bolsa no chão e dei o maior soco no braço dele, que gemeu - Ai! Sua maluca!

– Isso é por ter me chamado de cavalo... Seu... Seu... - eu estava batendo nele, que ria dos meus esforços em vão - Seu potro! - ai ele desatou a rir

– Ai, ai, pera, meu estômago... To sem forças pra dirigir... - disse rindo, tentando se controlar - Ai santa pizza, você nasceu pra ser zoada, viu? - ele disse balançando a cabeça em negativa, com um sorriso dançante no rosto perfeitamente moldado

– Vai pra ponte que caiu, Peeta. - eu disse bufando, com as pernas cruzadas e a cara fechada

– Não fala palavrão não? - neguei - Eu posso falar perto de você? - neguei novamente - Está boladona comigo? - neguei - É, estou com problemas... - sorri um pouco, para ele não notar, mas sua expressão pensativa, para evitar falar algo que me deixe aborrecida.

– Estamos chegando? - perguntei depois de 10 minutos, ansiosa ora sair do carro e esticar as pernas

– Não. - ele respondeu simplesmente e eu suspirei, mas vi uma forma de voltarmos a conversar e acabar com esse silêncio entre nós

– Estamos chegando?

– Não.

– Estamos chegando?

– Não, Katniss. - ele já parecia saber aonde isso ia dar e eu segurei a risada, vendo-o com seu sorriso cínico para mim

– Peeta?

– Hm?

– Já estamos chegando? - ele apertou o volante

– Quando nós chegarmos, teremos chegado. - falou se segurando para não começar uma discussão

– NOSSAAAAAAAAA! SENHOR FILOSOFIAAAA TOTAL! - eu disse de repente, batendo palmas e em voz alta - QUANDO NÓS CHEGARMOS, TEREMOS CHEGADO! MELLARK VÍRGULA PEETA! - eu disse como se isso fosse uma grande coisa - Uou! Você me deixa até arrepiada! Essas suas filosofias...

– A tá! Legal! E você que disse "eu sou eu porque você é você" para o Finnick enquanto jogávamos UNO? Essa é uma grande filosofia, Cresta, Katniss. - bufei

– Esqueça o Cresta, e me chame de Everdeen. - falei, ai ficamos em silêncio.

Não sei quando, mas começamos a rir - Peeta, sua frase foi ridícula. - eu disse rindo e ele me olhou ofendido

– Pode até ser, mas... Eu sou eu porque você é você, foi muito mais. - me dei por vencida, levantando as mãos

– Finn disse para eu não acreditar na mentira porque não era verdade. - contei com um sorriso, e ele devolveu

– Vocês são muito lerdos, sabiam?

– Hey! Em supernatural, o cara diz que para toda chave, há uma fechadura, e ninguém fala nada! - eu disse boquiaberta

– Eles são caras bonitos, cobiçados e a série é um sucesso. Poderiam dizer que o hoje é o amanhã de ontem sentados ao lado de uma lareira que isso seria extremamente poético. - assenti. Olhando por esse lado é verdade - Nós... Chegamos. - sorri ao ver que o hotel era maravilhoso, e parecia aqueles que aparecem nos filmes. Ele estacionou na porta, então vieram pegar o carro, e eu fiquei impressionada

– Uou! - eu disse rindo, e aceitei a mão de Peeta para descer do carro - Muito obrigada.

– Se disser isso mais uma vez, termino nossa amizade.

– Duvidooooo! - eu disse com as mãos em volta da minha boca - Você não vive mais sem mim, Mellark. -ele sorriu

– Talvez... - então entramos juntos no hotel, que por dentro era tão lindo como por fora, todo com tema de cinema. Ele pegou nossas chaves, agradeceu a recepção e subimos para o último andar.

– Não era para ter duas chaves diferentes? - perguntei quando ele me entregou uma cópia

– Sim, mas lembra que me pediu para dividirmos o quarto? É uma suíte master. Tem dois quartos. - sorri animada, ai as portas se abriram, revelando apenas duas portas fechadas, perfeitamente bem feitas - 1890. - ele disse balançando o cartão e eu assenti, ele passou o mesmo no lugar certo, e nós entramos

– Uau... - dissemos juntos ao ver logo de cara uma sala com uma televisão que parece a da Times Square - O CONTROLE É MEU! - dissemos juntos, nos olhamos e no segundo seguinte estávamos correndo para o sofá - ME DÁ ISSO, PEETA! - eu disse batendo com força em seu braço - ME DÁ O CONTROLE! EU VOU TE MORDER! - contei claramente exaltada

– PODE MORDER! O CONTROLE É MEU, QUERIDAAAAA! - ai eu fiquei seu seu colo e mordi seu ombro - Ta maluca?! - perguntou me empurrando e ficando por cima de mim no sofá - Cara! Você me mordeu! - Dei um sorriso vitorioso

– Eu disse que faria isso, não disse? - ele me olhou. Olhou para a minha boca. Olhou para meus olhos. E rolou um clima ali. Seu rosto estava se aproximando do meu, então fechei meus olhos

– O que acha de nós sairmos mais tarde para jantar? Daqui a um hora? - sussurrou em meu ouvido e eu sorri, abrindo os olhos novamente, mas não sem antes sentir um grande arrepio na espinha pela sua voz em meu ouvido

– Eu acho perfeito. - falei e senti ele sorrir, aproveitei esse momento e tirei o controle de seu bolso - IAAAA! OTÁRIOOOOO! - disse o empurrando e quase caí no chão de cara se não fosse meus joelhos

– Hey! Não vale! - disse indignado

– Por que não? Na guerra, amor e para conseguir o controle da TV vale tudo. - pisquei e sai da sala, indo para meu quarto.

...

Me olhei no espelho pela décima vez naquela noite. Me admirei com uma saia pregada até dois dedos acima do joelho, toda florida, uma meia calça, nada de saltos altos, apenas um all star e uma blusa branca com gola de canoa.

"Por que está se importando tanto? É só o Peeta..." Minha mente me alertou "Justamente. É o Peeta." E corei com meu pensamento - A GENTE TA ATRASADO, DONA! - ele disse batendo na porta do meu quarto com força e eu bufei

– PROBLEMA É TEU! - rebati depois de tirar algumas fotos no espelho. Gale, não fui eu quem perdeu. E sim você.

Retoquei meu rímel e abri a porta, vendo Peeta com uma mão no bolso de uma calça social preta que lhe caia tão bem quanto o sorriso, e uma blusa social também, mas ia até seus cotovelos, dobradas cuidadosamente, e os dois botões abertos em sua camisa me tiraram o fôlego, e me deu uma súbita vontade de terminar de abrir aquilo tudo e jogá-lo sem nada na minha cama. "Isso... Assim que se pensa, Katniss..." Disse minha mente pervertida com um sorriso sexy "para!"

Os cabelos ondulados dele estavam bem penteados, com um pouco de creme, e continuavam bagunçados, mas uma bagunça boa. - Eu já estou pronta. - falei colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, corando por ter muito tempo da última vez que Gale me convidou para sair.

– Nossa, você está muito gata. - não tinha interesse em sua voz, e sim alegria pela sua amiga, fazendo-me sorrir, ele segurou minha mão e saímos para jantar...

...

– Eu duvido você ir lá e cantar Ed Sheeran. - desafiei ele, que passou o jantar inteiro olhando para o palco vazio, com um violão.

O restaurante era estilo anos 40, 50, todo revestido de madeira, e com luzes alaranjadas, aquecendo o local de maneira que ninguém fica suando, mas não precisa colocar um casaco. Extremamente interessante e incrível.

– U quêêêêê? - disse fingindo que não tinha notado o palco - Eu não quero cantar...

– Mas eu quero que cante! - falei - Sua voz é linda, Peeta! Para de palhaçada porque você é todo imperativo!

– Você acha? - assenti, terminando meu pudim, enquanto ele nem tocou na sobremesa de tanto que olhava para o fundo do restaurante - Prim nunca me ouviu cantar... Ela gostava do silêncio. Ou de músicas muito altas. - ele suspirou pesadamente, então olhou para mim

– Eu acho que deveria cantar. Ela não te ouviu, mas eu sim, e acho que você é demais.

– Obrigado... Mas eu não vou cantar. - disse corado, e mexeu na sobremesa, sem colocar nada na boca.

Chamei discretamente um garçon, que sorriu, e o apresentou no palco, Peeta abriu a boca em perfeito "o" e me olhou apavorado, com todas as pessoas o incentivando a ir lá cantar. Ele se levantou, abriu um sorriso, mas não sem antes com certeza desejar a minha morte bem lenta.

Ele pegou o violão, colocou em volta do pescoço, e se aproximou do microfone. Ninguém fazia nada por querer ouvi-lo tocar.

Tinha duas luzes acesas na direção dele, que o deixavam ainda mais angelical e suave - Boa noite.... Espero que gostem da música Give me love. - ele estava todo vermelho, e ficou ainda mais quando o aplaudiram. Sorri e acompanhei a plateia.

Give me love like her
'Cause lately I've been waking up alone

Pain splattered teardrops on my shirt

Told you I'd let them go

Sua voz estava perfeitamente perfeita, e seus olhos só estavam no violão, mas eu notava que ele sabia as notas tanto quanto o Ed.

And I'll fight my corner
Maybe tonight I'll call ya
After my blood turns into alcohol
No, I just wanna hold ya

Meus olhos estavam observando cada dedilhado que ele fazia, sem errar uma nota, então para o refrão, ele pareceu tomar um pouco mais de coragem, e olhou para o público.

Give a little time to me, we'll burn this out
We'll play hide and seek, to turn this around
All I want is the taste that your lips allow

As mulheres suspiraram apaixonadas, e até os caras tinham um sorriso. É o tipo de voz e música que poucas pessoas desprezam ou não curtem.

Ele olhou para mim, juro, bem dentro dos meus olhos e cantou

My, my, my my, oh, give me love

My, my, my my, oh, give me love

My, my, my, my, give me love

Eu senti meus olhos se encherem d'água. "Me dê amor".

Give me love like never before
'Cause lately I've been craving more
And it's been a while but I still feel the same

Maybe I should let you go

Ele ainda olhava para mim, e eu balancei a cabeça em negativa. Não, ele não pode me deixar ir, digo, SE eles estivesse cantando para mim, ou sei lá...

Ele continuou cantando até o final, olhando ora pra mim, ora para o violão, e quando cantou a última estrofe

My, my, my, my, oh... give me love...

Eu senti tudo em mim se arrepiar, meu coração estava acelerado, e eu não sabia como reagir perante tudo isso. As pessoas aplaudiram com grande intensidade e algumas tinham lágrimas nos olhos.

– Obrigado. - disse colocando o violão no lugar e veio até nossa mesa, mas antes que chegasse, uma moça me cutucou gentilmente

– Você é uma garota que tirou a sorte grande, viu? Ele gosta mesmo de você. - disse sorrindo e eu sorri de volta, olhando para ela

– É, eu tirei sim. - sorri torto, então ele se sentou novamente em seu lugar e ela voltou para sua conversa - Estava com vergonha de que? Viu? As pessoas te amaram! - ele riu

– Obrigado... Eu simplesmente sinto vergonha de coisas assim, em público. - passou a língua nos lábios rapidamente, e eu pensei em diversas coisas, mas me contive em tentar coloca-las em prática

– Peeta, por que você cantou Give me Love? - deu de ombros

– Sei lá... Você disse Ed Sheeran, e é a única música que sei tocar no violão dele. - assenti - Sabe tocar?

– Quem me dera... Só flauta e um pouco do violino.

– Nossa, que chique... Meus pais não podiam pagar aulas ou instrumentos caros como o violino... Eu nunca tive paciência para aprender a tocar flauta.

– É legal e fácil. - então começamos a conversar sobre instrumentos musicais.

...

– Peeta! - falei quando ele me jogou na cama e logo voltou a ficar por cima, beijando meu pescoço, mordendo meu ouvido e sussurrar coisas subliminares, como por exemplo, o quanto eu sou quente e molhada.

– Você gosta que eu faça o que, Katniss? - perguntou sorrindo maliciosamente no meu ouvido, beijando-o logo em seguida, e eu suspirei, sentindo sua mão subir lentamente da minha cintura para minha barriga nu, e depois meus seios, também descobertos, e ninguém nunca me tocou de tal forma.

Uma de suas mãos estavam de suporte, para não colocar o peso de seu corpo sobre mim, e a outra apertou suavemente meu seio e eu gemi de puro prazer. - Katniss! - ele disse se sentando na cama - Hey, acorda! Katniss!

– Não quero... Eu estou bem acordada... - murmurei querendo que ele volte a fazer o que estava fazendo

– Ô Katniss! - a voz de Peeta estava chorosa, e eu abri meus olhos, acordando do meu sonho

– Que...? - eu estava com meu corpo todo quente, como se meu sonho realmente estivesse acontecendo

– Katniss? Está acordada? - ele estava chorando, e com certeza precisava de mim, e nada mais justo. Puxei meu robe ao lado da cama, que era de moletom, e deu para disfarçar meus seios enrijecidos. Nunca senti nada acontecer comigo daquela maneira...

Quando abri a porta, e ele estava segurando seu travesseiro e o edredom sobre seus ombros, com uma toca vermelha. Parecia o Olly, de onde está o Olly, sabe? - O que aconteceu? - perguntei abrindo mais a porta para ele entrar e se jogar na minha cama. Seus olhosestavam enegrecidos pelo medo

– Só fica fazendo carinho no meu cabelo... Por favor. - pediu com beicinho de criança, e ele realmente parecia uma.

Deitei-me ao seu lado, de frente para ele, e fiz o que me pediu - Foi um pesadelo? - sussurrei, como se tivesse alguém nos observando e ele assentiu, de olhos fechados, com lágrimas nos olhos, muitas delas - Não era a samara, era? - ele riu levemente

– Quem me dera se eu tivesse pesadelos assim... Mas não são assim a muito tempo. - Prim.

– Está tudo bem, ok? - beijei sua testa, então ele me abraçou, me envolvendo com o edredom e eu achei muito gentil de sua parte, levando-me para perto de si

– Estou te atrapalhando, não estou? - eu ri

– Não está... Eu quem te atrapalho sempre. - se manteve em silêncio - Tem certeza que não quer me contar?

– Uhum... - disse e eu assenti, com uma mão por dentro de sua camisa, passeando lentamente, e ele pareceu gostar, pois pouco tempo depois foi parando de chorar e dormiu.

Levantei meus olhos, e vi a coisa mais linda do mundo. Ele dormindo.

Sua cabeça estava no meio do travesseiro, que não a afundava e nem deixava desproporcional ao corpo, deixava na posição certa. A toca lhe cobria os ouvidos, mas ainda dava para ver alguns fios loiros na frente de seu rosto, impedindo-me de ver com mais clareza seu rosto.

Com a luz da lua que entrava pela janela, ele ficava ainda mais incrível. Nunca vi um anjo, mas com certeza seria como Peeta. Seus cílios são longos, mas quando está de dia, quase não pode-se notá-los, infelizmente, mas isso é bom, pois é uma coisa que eu não tinha reparado, e a cada coisinha que percebo de nova nele, sinto vontade de conhecer ainda mais.

Com muito cuidado, passei o polegar por suas bochechas rosadas e sardas, mais visíveis que as de Annie. Seus lábios... São vermelhos, por ele estar sempre passando a língua neles em um gesto que creio que ele não tenha notado. Contornei lentamente, e pude comprovar a maciez deles, que não eram muito finos e nem muito grossos. São do jeito certo, e ainda possuem uma pintinha preta no lábio inferior e eu sorri. Queria eu ter sido Prim... Ela infelizmente viveu muito pouco, faleceu aos 20 anos, mas aos 16 ela descobriu o que eu em meus 24 ainda não descobri: o amor verdadeiro e sincero.

Coloquei uma perna em volta da cintura do Peeta, e repousei minha cabeça sobre seu coração que batia ritmado, assim como o meu, então fechei meus olhos e não tive sonhos, porque eu dormia abraçada ao maior deles.


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Notas finais do capítulo

E ai, gente? O que acharam? Eles vão ficar mais dois capítulos em Los Angeles, por a fic será curta, porque quero fazer algo novo, mas não vou deixar passar nada. Prometo. Ou vou tentar.... Espero definitivamente não desapontar vocês. Vou amar saber o que acharam nos comentários, amar mesmo, mesmo que seja uma crítica. Obrigada por ler até aqui. Mais uma vez, devo ressaltar que a minha casa está sem wi-fi, e meus pais não querem aumentar meus mb na claro, vão me deixar com os 200 mesmo, mas, melhor que nada. O importante é que eu estou aqui, leio o comentário de vocês as duas e meia da manhã (quando entra a internet) e posto o capítulo novo. Muito obrigada por serem pacientes, e continuarem comentando, e também peço para que sejam com esses dois aí em cima. Ainda tem muita coisa pra acontecer ~ carinha de lua do WhatsApp ~
Bem, é isso, muito obrigada por lerem minha fic, e não pensem que estou desprezando vocês, é porque REALMENTE a internet da claro acaba MUITO rápido. Fazem um tempão que nem entro no Facebook, só para postar aqui, e tenho que ser mais rápida, porque é aniversário da minha única irmã, então preciso postar algo nas redes sociais. Beijos, e até mais! :)