A Maldição da Múmia - Reboot escrita por LuisProd43


Capítulo 8
Capitulo 8 - Respostas




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Levaram uns quinze minutos até chegar a delegacia e explicar todo os acontecimentos. Por um momento o delegado pensou em prende-los pelo falso testemunho quando Steven mencionou sobre múmias e estatuas vivas. Nesse momento pessoas estavam ligando para polícia para reportar sobre homens de 3 metros correndo pelas ruas destruindo vários carros, e pessoas dizendo também sobre uma grande confusão no museu. O delegado decidiu ir conferir o que tinha acontecido no museu com mais duas viaturas. Mark e os outros entraram na van e também foram para o museu.

– E se chegarmos lá e as outras estatuas começarem a atacar a gente novamente? – Perguntou Steven dirigindo.

– Duvido que ela esteja lá, deve ter ido para algum outro lugar.- Respondeu Mark.

– E levou a minha irmã. – Disse Dylan sentado na parte de trás olhando para o lado de fora da rua. Onde sua irmã estava antes que a múmia a levasse numa nuvem de areia.

– Nós vamos trazer ela de volta. Vai ficar tudo bem. – Disse Prya consolando Dylan.

Quando chegaram no museu, havia vários curiosos olhando para dentro do museu e observando os grandes portões caídos na calçada. A polícia fez um cerco no local, fizeram também uma ronda por dentro, encontrando apenas destroços. Mark participava da reconstituição, quando o sr. Eron veio em sua direção procurando por resposta pelo que tinha acontecido.

– Como você deixou que isso acontecesse...não, não como eu pude confiar num cara como você, veja isso. – Eron agora chutava pedaços de um vaso quebrado. – Agora como vou repor tudo isso.

– Sr. Eron tenho uma explicação para isso. E que veio uns caras... – Começou Mark.

– Com certeza seus cumplices. O que vocês roubaram?

– Calma senhor, eu não sou nenhum ladrão. Fomos vítimas aqui...

– Por favor. – Disse em tom de ironia. – Delegado quero prestar uma queixa também, todos têm que ser investigado.

– Calma senhor, eles estão me ajudando na reconstituição. E pode ter certeza que serão investigados. – Respondeu o delegado.

Sr. Eron agora olhava para o restante do museu segurando as lagrimas.

– Se for por falta de entendimento você está despedido. – Gritou Eron para Mark, que já estava caminhando de volta para a van.

O delegado os alcançou.

– Preciso que vocês voltem comigo para delegacia para...

– Por favor seu delegado agora eles estarão sobre os meus cuidados. – Disse um homem, com um chapéu cobrindo o rosto, interrompendo o delegado. Mark já tinha visto ele antes, quando estava vindo mais cedo para o trabalho. Ele conversou um pouco com o delegado e logo depois o delegado voltou para dentro e o homem encarou os quatros.

– Por favor, senhores e senhorita podem me acompanhar até meu carro.

– Por que confiaria em você? – Questionou Mark.

– Porque sou o único capaz de entender, e se esforçar para mandar a múmia que vocês viram despertar de volta para o mundo dos mortos. E tem algo em vocês que me diz que fazem parte disso tudo.

Mark e os outros ficaram espantados, como ele sabia da múmia, os outros não tinham acreditado.

– Vamos. Temos muito o que conversar.

Mark, Prya, Steven e Dylan o acompanharam.

– Ei espere, estava esquecendo. – Disse Steven e voltou para van e pegou o guarda-chuva.

– Você não se livra disso. – Falou Dylan.

– Ele é meu companheiro e não irei deixa-lo, me dá sorte – Disse Steven se agarrando a ele.

Eles andaram até um carro preto, um Tucker 47. O homem fez sinal para eles entrarem. Dylan, Prya e Steven ficaram no banco de trás, Mark ficou no carona. Ele dirigiu por uns minutos, todos em silencio, até para em frente a uma lanchonete que ficava aberta até tarde. O homem entrou seguido por eles. Indicou uma mesa no canto no qual teria cadeira para os cinco. Sentaram, ele tirou o chapéu e revelou o rosto com algumas cicatrizes, que Mark já tinha visto antes. Uma garçonete veio até eles e perguntou o que eles queriam.

– Café, por favor. Para todos. – Respondeu o homem. Ela os deixou e sua atenção caiu sobre Mark.

– Então quero saber quem ressuscitou o faraó Djoser?

– Primeiro quem é você e como sabe disso? – Questionou Mark, ainda não confiara nele. Ele se encostou mais na cadeira e continuou encarando Mark.

– Meu nome é Minkabh, um guerreiro da Ordem dos Medjais, responsável por guardar e proteger o povo da maldição o qual o faraó Djoser traz consigo sobre toda terra.

– Meu nome é Mark, quem ressuscitou foi um cara chamado Disebek acho, ele é um homem baixo com uma aparência de diplomata. – Disse Mark, respondendo à pergunta de Minkabh.

– Sei como ele é, já tive oportunidade de encontra-lo, ele seus soldados, seguidores da crença que a séculos e séculos procura ressuscitar o faraó.

A garçonete voltou com o café para todos. Minkabh agradeceu.

– Espera achei que a Ordem dos Medjais tinha acabado. – Disse Prya.

– Com o tempo passamos a agir em sigilo, mas nunca acabamos, estamos mais forte que antes.

– O que te trouxe aqui?

– Soube que acharam a tumba do faraó, a Ordem tentou impedir, mas mesmo assim trouxeram para américa. Venho então vigiando o transporte da tumba e os artefatos. Mas vigiei tanto que não prestei atenção nas ações de Disebek. Agora Djoser está de volta e coisas ruins podem acontecer.

– Quem na verdade é esse faraó? – Perguntou Steven, ainda segurava o guarda-chuva numa mão enquanto que com a outra segurava a xicara do café.

– Foi um faraó muito importante da Terceira Dinastia do Antigo Egito. – Respondeu Prya. – Criou a primeira pirâmide se Sakkara, uma cidade onde colocava os mortos. – Nesse momento as luzes piscaram.

– É isso está acontecendo muito – Disse Dylan, tinha visto isso quando estavam em casa.

– Ficou muito rico com explorações. – Continuou Prya. – A lenda diz que ele começou a ficar louco por tanto poder.

– Mais que isso – Disse Minkabh.

– Como você sabe tanto? – Perguntou Steven.

– Me formei em história em Londres, minha vida é buscar esses mistérios, me fascinou.

– E acredito que roubar seja um hobby. – Disse Mark.

– Nós não estávamos lá para roubar.

– Então o que?

– É minha culpa. – Respondeu Dylan. – Estava tentando ajudar Prya em sua pesquisa. Levei ela lá para que ela pudesse dar uma olhada nas obras. Minha irmã foi conosco para tentar impedir que pegássemos alguma coisa. Me desculpa. E se não fosse eu ela ainda estaria em casa. – Dylan começava a realmente se sentir culpado pelo sequestro de sua irmã.

– Ele não a matou. Deve ter levado para algum tipo de troca, confie se fosse matá-la já teria feito - Disse Minkabh.

Mark se lembrou da múmia sugando o rosto de um dos soldados.

– Será que eles querem isso. – Mark colocou o receptáculo em cima da mesa.

– O Receptáculo de Rá. Como você conseguiu isso? – Perguntou Minkabh assustado.

– Meu tio o mandou para mim do Egito.

– Ela faz uma luz maneira e uma sensação boa. – Falou Steven.

– Me diz o que vocês viram? O que o receptáculo mostrou para vocês?

– Como você sabe que eu vi algo? – Mark não havia contado para ele antes das visões.

– Você realmente não sabe o que é isso né?

– Só que Disebek usou isso para ressuscitar a múmia.

– Não é somente isso. Dizem que o próprio deus Rá esculpiu e deixou a secar sobre a sua luz como o deus sol.

– Sim Disebek disse isso também. E que ela revela tanto o seu destino quanto o seu maior desejo, e em alguns casos o poder nela contido leva tanto a vida quanto a morte.– Concluiu Prya.

– Sim está certa. Os antigos faraós usavam isso para conseguir poder e benção nas batalhas. E ao fim de cada vitória, os faraós guardavam as suas lembranças e alegrias nelas. E assim o receptáculo foi passando de dinastia e dinastia aumentando seu poder. Até que chegou a Djoser quando este assumiu o trono. Djoser diferente dos faraós anteriores procurou descobrir ao fundo os segredos desse receptáculo, apelando até para o deus Anúbis, o qual o consumiu com ódio e trevas. Djoser, não guardou só suas lembranças nela, mas o sangue de um grande sacrifico dos escravos que após construir o templo da cidade dos mortos, matou todos usando o poder nele contido. – Contou Minkabh.

– Nossa que horror. Essas histórias nãos estão nos livros. – Disse Prya.

– Tudo pode ser manipulável. Vendo sua grande sede pelo poder, e já tento riquezas e conquista, buscou outra coisa. A imortalidade, para ele e sua esposa. O mundo mergulharia num caos. Preparou então uma cerimônia que tornaria ele e sua esposa imortais. Mas foram impedidos pela antiga ordem dos Medjais, que estavam de acordo junto com outros sacerdotes e membros da corte egípcia que isso traria um mal irrecuperável. O mataram, e foi sepultado na sua cripta. Os sacerdotes lançaram selos guiados pelos deuses para que ele não pudesse voltar a vida. E o receptáculo separado dele.

– Isso não deu muito certo. – Disse Mark.

– Ele tinha seguidores, que lançaram uma maldição na tumba, que permitiria ele vir a vida novamente, e que fariam de tudo para trazer o seu mestre um dia de volta. O tempo passou e outros faraós movidos e influenciados por esses seguidores, tentaram fazer o mesmo que ele, traze-lo de volta. Intervimos a tempo.

– Que bom que vocês sempre estavam por perto. – Disse Dylan.

– Uma vez não tivemos tanta sorte, o faraó Ramsés II estava perto de assumir o poder que Djoser queria, estava disposto a sacrificar todos os escravos do Egito para isso.

– O que o impediu?

– Já ouviu falar das dez pragas do Egito? O Deus dos hebreus que impediu, e junto com Moises libertou seu povo.

Mark e os outros se entreolharam. Explicaria muita coisa.


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