A Maldição da Múmia - Reboot escrita por LuisProd43


Capítulo 2
Capitulo 2 - Visões




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Mark levantou cedo e procurou algo para comer, mas ao abrir a geladeira só tinha água e um sanduíche que a vizinha o tinha dado não sabia a quanto tempo. Ele pegou o sanduíche e começou a comer, tentou ignorar o gosto ruim. Abriu o armário, pegou um macacão velho e colou na mochila que logo depois no pé da cômoda da cama. Tomou um banho rápido e gelado, já haviam cortado a água quente. Colocou uma roupa mais apresentável, pegou a mochila e saiu. Passou uma boa parte do dia indo de um lugar a outro sem achar nada, ajudou a descarregar dois caminhões para ganhar uns trocados que o ajudaria a se alimentar por mais um dia. Quando estava voltando para casa sentiu a mochila começar a incomodá-lo, a ficar mais pesada, foi quando parou e abriu a mochila quando olhou dentro, só tinha o macacão que usara para descarregar os caminhões, foi quando se surpreendeu a encontrar a caixa egípcia que seu tio o mandara, mas tinha deixado ela no apartamento, como ela veio parar ali. Nesse momento um homem do outro lado da rua gritava por ajuda para descarregar um outro caminhão. Colocou a caixa novamente na mochila e atravessou a rua para fazer esse trabalho, conseguiria pelo menos mais um trocado para sobreviver talvez mais um dia.

– Senhor, senhor, eu posso ajudá-lo. – Disse Mark pegando uma das caixas.

O senhor corpulento virou-se e disse – Finalmente, obrigado filho, essas caixas têm que estar dentro do Museu até a noite para montagem e limpeza da viagem.

– São de alguma exposição nova? – Perguntou Mark enquanto empurrava outra caixa para dentro do galpão.

– Egito, meu Deus, como podem ainda investir nessas velharias, enquanto o país está em reconstrução econômica, ali coloca ali. E ainda tenho que procurar um novo vigia noturno, somente problemas para mim.

– Será que eu posso me candidatar a vaga. Trabalhei da escolta de armamento para as tropas. Têm bons antecedentes. Meu pai era caçador antes da guerra, serviu na infantaria da Primeira guerra. Por favor, preciso desse emprego. – Implorou Mark.

– Segurança de armamento né.... Sabe meu irmão também serviu na infantaria. Ok esteja aqui amanhã as 18:00 horas e a vaga é sua. Você aparenta ser mais responsável que o ultimo cara que veio aqui. Um doido que já conheço de outros lugares, um metido a malandro. – Disse o senhor. – Agora termine o caminhão que você ainda ganha uma janta.

Mark terminara de carregar todas as caixas para dentro e o Guarda além de pagar pelo serviço entregou uma caixa com a janta de Mark. Finalmente tivera uma resposta nesse dia. Atravessando algumas ruas escutou um barulho de buzina atrás dele, quando virou viu que era a van do seu amigo Steven que parava em cima da calçada quase batendo numa barraca de flores que estava. – Entra aí cara. – Mark entrou no banco do carona rápido antes que o dono da barraquinha os expulsasse.

– Que bom te ver por aqui cara, passei no seu apartamento ontem e não te encontrei.

– Estava procurando emprego.

– Teve sorte.

– Sim, acabei de conseguir um no museu. Vigia noturno, dar para pagar as contas.

– Parabéns cara. Um trabalho moleza com todas aquelas velharias e coisas paradas, quadros e tudo mais. – Nesse momento Steven fazia uma curva fechada que quase o fizera bater em outro carro.

– Falando em velharia, olha isso aqui. – Mark pegava a caixa egípcia que estava na mochila e entregou a Steven. – Meu tio me enviou lá do Egito.

– Um presente do seu tio viajante, que show. Sabe queria ter um tio desses, os meus só me mandava pegar mais cervejas para eles enquanto jogava cartas. Saudade do tio James, me ensinou a ganhar em partidas de pôquer e saber o que o adversário pensa. Mas olha só essa caixa. – Disse examinando a caixa e desviando dos outros carros. Parecia não diminuir a velocidade enquanto dirigia e se distraia. – Será que é de algum daqueles faraós poderosos, Tutancâmon sei lá.

Nesse momento a caixa começou a brilhar com os símbolos, e a tremer. Com o susto Steven deixou a caixa cair no chão da van. Mark olhou diretamente para a caixa e a luz concentrou em seus olhos e Mark teve a visão de uma pirâmide, um sarcófago, um eclipse solar, a caixa abrindo a porta de um templo e um antigo guerreiro egípcio. Steven agora gritava chamando o Mark para o mundo real.

– Cara você está bem, nossa o que foi isso mano. Parecia uma daquelas câmeras novas com um flash superforte. Caramba onde seu tio arranjou isso, empório da guerra. Foi mal, foi mal. Isso é impressionante me deixou maluco. E você ficou apagado achei que tinha morrido, mas está ai você... uooooo.

– Você viu isso?

– Isso o que?

– As imagens da pirâmide e as outras coisas.

– Não não vi, mas fiquei com uma sensação muito boa, sei lá o que isso fez.

Quanto mais Steven se agitava, mas ele corria. Mark pode ver apenas as luzes dos postes antes que Steven parece a van em frente ao prédio.

– Valeu cara, agora preciso descansar. – Mark saiu da van e se abaixou para pegar a caixa que ainda estava no chão do carro e bateu a porta.

– Cuidado com isso cara e se brilhar outra vez me fala como foi.

Mark subira até o seu andar. Quando entrou no seu apartamento desmaiou na cama, ainda pensando nas visões. Agora escutava explosões. Estava embarcando num sonho, um cão o perseguia, um sacrifício iria ser feito, mas ele impediu a conclusão. Um homem com uma túnica preta que estava na sala, o amaldiçoava num grande salão, enquanto ia sendo preso. Ele libertava a mulher que estava sendo usada como sacrifício. O sonho mudou o cão agora o perseguia por um labirinto de areia que conforme avançava ia desmoronando. E tudo ficou escuro. O barulho do despertador de parede enchia o quarto e agora Mark levantava, quando olhou para o chão, lá estava a caixa sendo que agora ele notara que ela estava com as posições dos hieróglifos mudadas, ficara um bom tempo olhando ela para perceber isso. Mark achava isso muito estranho, foi quando pegou a caixa e jogou dentro de uma antiga mala que estava no fundo do armário. Queria se conformar que aquilo era apenas uma velharia.


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