A Maldição da Múmia - Reboot escrita por LuisProd43


Capítulo 1
Capítulo 1 - As Duas Procuras




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Mark procurava havia dias por um emprego, as contas estavam começando a se acumular e as pessoas o qual ele estava devendo estava atrás dele, incluindo pessoas muito perigosas.

Seu amigo Steven sempre tentava ajudar, mas ele mesmo não conseguia se ajudar, atrapalhado como sempre ele lutava contra os empregos e vivia fazendo fretes com sua van que caia aos pedaços. Mark já tentou trabalhar com Steven, mas não aguentava o nível de maluquice do amigo, resolveu deixar só na amizade e procurar fazer negócios com outras pessoas.

Mark um dia chega no quarto alugado onde morava, e encontra uma caixa na porta, achava que poderia ser um bolo de papel escrito pela dona do prédio com cobrança e xingamentos pelo aluguel estar atrasado a dois meses. Ele pegou o pacote e levou para dentro. Sentou na cama e leu o remetente.

Dr. Wells

Cairo, Egito. 18/06/1949.

– Meu tio finalmente mandou notícias da viagem. – Disse Mark enquanto abria o pacote e encontrava ali dentro uma caixa de madeira, com alguns hieróglifos. Mark olhou a caixa e parecia não abrir e nem guardar nada dentro de tão leve que era, sacudiu para ouvir algo se mexendo dentro, mas nada. Olhou novamente para dentro do pacote procurando ter outra coisa além da caixa, uma carta talvez. Mas não havia mais nada, depois de tanto tempo sem dar notícias e ele manda uma caixa, Mark não sabia se sentia raiva de seu tio ou pena por ele está ficando maluco com esse interesse por coisas históricas. Mark deixou a caixa em cima da cômoda que ficava na cabeceira da sua cama. Estava exausto, o dia seguinte seria também puxado na procura de um emprego e estava na esperança de conseguir um no dia seguinte.

Prya era uma garota que acabara de se formar na faculdade de História de Londres e estava chegando na cidade de Nova York para iniciar sua pesquisa. Tinha um grande fascínio pelos mistérios que rondava a história e os segredos que estava disposta a desvendar e assim ser reconhecida nesse campo, o que deixava ela feliz era a procura por aventuras. Estava desembarcando do táxi quando sua amiga Suzana veio ao encontro dela. As duas se abraçaram por uns minutos até que ambas sentissem falta do ar e voltar a se separar.

– Espero que a viagem não tenha sido ruim, os aeroportos e aviões ficaram uma loucura pós-guerra, tanta segurança e procedimentos. – Disse Suzana.

– Foi tudo bem, não reparei muito no avião. Aproveitei o tempo livre para ler um livro e escrever um pouco da minha nova tese. – Prya levantou um livreto que segurava na mão com o título “Desvendando Mistérios” e mostrando para Suzana.

– Aaa não, por favor, não me diz que ainda tem ficção por essas coisas sobrenaturais que existem na história, que já são lendas faz tempo.

– Você sabe que não sou de desistir fácil. – Disse subindo as escadas do prédio que a amiga morava. – É por isso que vim para Nova York, para ver em primeira mão a exposição de peças originais do Egito. - Neste momento sua amiga que estava subindo na frente dela, parou no último degrau do andar e virou para trás.

– Não acredito nisso, achei que você tivesse vindo para me ver e aproveitar as férias. Mas na verdade você vem trazer o seu trabalho para um outro lugar, e esse lugar é o meu apartamento, bem-vinda por sinal. – Suzana largava as malas de Prya em cima da mesa e abria as cortinas da sala. Prya fechava a porta atrás dela e olhava o apartamento, parecia bem maior do que imaginava.

– Bom na verdade, eu estava na esperança de que você me acompanhasse nessa aventura e de estudos é claro. - Concluiu após ver a cara de desaprovação.

– Opa, aventura eu topo. – Disse um cara com as roupas amassadas que acabava de sair de um dos quartos comendo uma maçã.

– Desculpe Prya, esse é meu irmão Dylan, ele também vive aqui, quer dizer no apartamento menor aqui de cima, mas vem aqui roubar comida da minha geladeira.

– Roubar é um termo muito forte maninha. Prazer Prya, a minha irmã falou muito de você e sobre a sua loucura de historiadora... – Nesse momento Suzana jogou um papel em Dylan. – O o foi mal, sua paixão pela história. Então qual vai ser? Quando vamos ver as múmias?

– A exposição só chega amanhã, então provável que só liberem a entrada do público na semana que vem. – Respondeu Prya.

– A exposição vem pelo porto certo?

– Creio que sim.

– Então deixa comigo. – Dylan pegou seu casaco e saiu.

– Eu não entendi. – Disse Prya para Suzana.

– Nem tente, quando começar a entender meu irmão me fale, meus pais passaram a vida tentando interpretar a vida dele e nada. Ele só vive fazendo alguns bicos que aparecem por aí, antes tinha a desculpa da guerra e tudo, agora é vagabundagem mesmo. Vamos, vamos desfazer suas malas.


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