Assassinato no Fim de Semana escrita por Karura-chan


Capítulo 15
O Sofrimento de um pai




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Lá chegando, encontrei-a aberta. Olhando, encontrei sobre a mesa o livro que Pedro tinha devolvido. Mas de repente, ouvimos um anúncio do diretor pelas caixas de som de toda a escola.

- Todos os alunos que estão na escola nesse momento, eu gostaria de pedir que viessem a minha sala imediatamente.

- L, eu vou lá também – eu disse.

E assim fiz. Quando cheguei à sala, todos já lá estavam.

- Então, acho que todos já estão aqui. – começou o diretor. – Pois bem, mediante as atuais circunstâncias, gostaria de que fossem os primeiros a saber que ficaremos de luto toda essa semana em memória ao nosso estimado colega e aluno Rafael Tornelli dos S... – e de repente foi interrompido.

- Meu filho! Cadê meu filho! – abruptamente, o Sr. Tornellli , pai do Rafael, chegara e adentrara a sala. – Não pode ser! Não pode ser! – disse com os olhos marejados e vermelhos e passando as mãos pelos cabelos.

Todos ficamos olhando estupefatos. Então o diretor se levantou para consolá-lo ao mesmo tempo que chegava Dona Marta.

- Seu Dinetti, eu pedi pra ele não entrar mas ele não me ouviu! -  disse Dona Marta.

- Por que aconteceu isso com MEU filho?!  - e andando pela sala esbarrou e derrubou vários papéis, até que se encostou a uma parede com o rosto coberto pelos braços. – Quem fez isso com ele!?

- Sr. Tornelli, o senhor precisa se acalmar, acompanhe Dona Marta e tome uma água com açúcar.

- Quem foi!? Quem foi?! – disse olhando pra todos nós.

- Ninguém sabe ainda, senhor, mas pode ter certeza que faremos o possível pra descobrir - respondeu Paula convictamente.

O Sr. Dinetti a olhou com os olhos arregalados. Então o diretor e Dona Marta resolveram levá-lo até fora em direção do refeitório. E todos se entreolharam meio sem jeito.

 - Coitado dele... - lamentou Cibele já com lágrimas nos olhos.

- Precisamos fazer algo! Esse detetive não é de nada! Vamos tentar buscar pistas! – Paula disse com um brilho nos olhos.

Mas ninguém pareceu se animar muito.

- Ah ta, e se arriscar a morrer? -  disse Rogério descrente.

- Hunf! -  bufou Paula – Eu não preciso mesmo da ajuda de vocês! Eu sempre fiz tudo sozinha e vou continuar então! – disse aborrecida.

Logo após chegou o diretor.

- Me desculpem esse imprevisto, vamos voltar à nossa conversa. – disse e se sentou novamente. Pegou um lencinho e enxugou o suor do rosto. – Pois bem, teremos a semana de luto. Eu informarei todos os outros alunos, mas aqueles que vocês conhecerem já podem ir informando, pra que todos fiquem cientes. E por fim, pra que não fiquem presos aqui por mais tempo, pedi a policia que venha, pegue seus depoimentos e os dispense, não quero que se estressem mais. Hoje foi um dia cansativo pra vocês. Podem sair e arrumar seus materiais se quiserem.

E todos saímos. Alguns foram arrumando os materiais, enquanto poucos conversavam ou faziam outra coisa. Resolvi ir ao banheiro pra falar com L.


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