Thug Love escrita por Maria, Sarah Luiza


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey, cat's!Eu (Maria) e a Sarah adoramos o tema da fanfic. E esperamos que gostem também.Boa leitura...!~Maria



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Violetta Narrando

A luz que irrompia pelas janelas incomodavam meus olhos e eu não tive outra escolha além de acordar. Antes de dar-me ao trabalho de abrir meus olhos soltei um suspiro cansado, e frustrado. Lentamente e vagorosamente comecei a abrir minhas pálpebras, e amaldiçoei-me por isso.

—Droga! — murmurei, por conta da claridade que ia de encontro com meu rosto.

Sentei-me na cama e revirei os olhos ao ouvir vozes vinda do andar de baixo.

"Visitas a essa hora?" — pensei.

Em um pulo me pôs de pé, arrastando-me sobre o piso gelado, em direção ao banheiro despi foi uma atividade fácil, já que em meu corpo havia somente minhas roupas intimas. E o motivo postura é pelo simples fato de lá fora estar sendo um dos dias — noites — mais quentes em Buenos Aires.

E o calor que esta realmente intolerável.

Fechei os meus olhos sentindo os pingos de agua gelados cair sobre mim. Passei minhas mãos sobre minhas madeixas deixando-as articulada com a agua. De repente, um frio percorreu em meu corpo, e, vagorosamente, um sorriso foi surgindo em meus lábios.

Era hoje.

Hoje era o dia em que finalmente o veria. O dia em que eu poderei fazer o que quiser com a minha vida. Sem pais, irmã ou madrasta. Apenas eu e ele, juntos, outa vez.

A súbita felicidade me invadiu, e a ansiedade de estar logo dentro da avião, rumo a Atlanta se tornou incabível. E o desejo de estar novamente em seus braços se tornou uma enorme necessidade.

—Violetta? — despertando-me de meu transe, ouvi a voz irritante de Lara soando do outro lado da porta.

—O que é? — gritei, irritada.

Calma, Violetta! Apenas algumas horas e você não vera mais essa vadia.

—Desça logo. O irmão do papai chegou — informou.

Revirei os olhos ao fim de sua frase. Imagino bem o que enfrentarei lá em baixo.

—Já estou indo. — afirmei —E sai do meu quarto — ordenei, ameaçadora.

Não obtive resposta, mas escutei alguns murmúrios de sua parte. Ela tinha medo de mim, por isso não me enfrentava. E é assim que eu prefiro.

(....)

Ao topo da escada era possível observar os cinco rostos conhecidos. E os outros três, conhecidos até de mais — atrevia-me a dizer que enjoei em ver a cara da minha "querida" madrasta, Esmeralda, e da sua filha, Lara. Bom, já o papai... Dele eu sou obrigada a gostar. E gosto. Afinal, eu tenho coração.

—Vilu! — em meio aos demais, ouvi uma voz reconhecível, que soou animada.

Tomás.

Rapidamente todos se direcionaram a mim, levantando-se em seguida.

Fui até eles e os cumprimentei, cordialmente. Pequenos abraços, sorrisos falsos... Como sou boa nisso.

—Senti muito sua falta, Violetta. — Tomás, disse. Dando-me um abraço apertado.

Meio sem jeito, retribuo o abraço.

Eu sei que ele tem sentimentos por mim. E os quatrocentos e-mails, que ele me enviou durante esses meses, prova isso.

—Hun... er... eu também — digo para não o deixar sem resposta.

Depois desse constrangedor momento, caminhamos até a mesa onde esta o café da manha, e começamos a refeição. Todos conversavam animadamente, enquanto eu apenas sorria sem humor e algumas vezes murmurava algo que nem ao menos eu sabia o que era, mas não me preocupei com isso. Apenas rezava para essas três horas passassem rápidas.

(...)

O barulho estridentes do meu celular, que tocava sem intervalo algum, já estava me deixando nervosa. Saí do closet, deixando minhas roupas — que eu iria levar para Atlanta — esparramada sobre o chão e sobre a mala.

Assim que peguei em minhas mãos o aparelho telefônico, um sorriso surgiu em meus lábios de imediato.

Leon.

Como eu queria ouvir sua voz e dizer quem nos veríamos em breve. Mas, não posso estragar a surpresa. Obviamente ele deve estar estranhando o porque de eu não ter ligado, ou mandado uma mensagem, desejando-lhe feliz aniversario. E se bem o conheço, deve esta passando muita merda naquela cabeça.

O telefone parou de tocar e eu suspirei aliviada. Voltei para o closet e comecei a — novamente — arrumar minha mala. E novamente foi interrompida pelo meu celular. E dessa vez era uma mensagem.

Porra, Violetta! Atende o telefone.

Leon, 11:26 min.

Soltei uma risada ao fim da mensagem. Eu poderia responder, mas vou deixa-lo um pouco irritado.

—Filha... — ouvi a voz do meu pai, atrás de mim. Me virei rapidamente e o fitei com um mínimo sorriso nos lábios —Que horas é o seu voo? — indagou, emburrado.

—Daqui a quarenta minutos, papai. — falei.

Direcionei-me até ele e peguei em suas mãos. Eu sabia o quanto estava sendo difícil para ele, porque estava sendo para mim também.

—Não fique triste. — pedi —Eu vou sentir muito a sua falta, mas eu preciso ir. Eu quero muito ir. — falei, na esperança de ele intender.

Um suspiro escapou de seus lábios e ele segurou com mais força nossas mãos.

—Você mudou tanto. — comentou —Não sei se está responsável ou mais imatura ainda. — soltou uma risada e eu o acompanhei —A questão é que você está fria com os outros. E se importa apenas com esse seu namoradinho e ninguém mais. — suspirou e eu revirei os olhos. —Parece que apenas ele importa para você. Que é apenas ele que você ama. — disse, com um brilho triste estampado em seus olhos.

Mordi meu lábio inferior e soltei um suspiro. Larguei suas mãos e sentei em minha cama, com o olhar baixo.

—Pai... — o chamei e o mesmo me olhou, sentando ao meu lado em seguida. —O Leon é tudo para mim. Mas você também é. Os dois são. — afirmei. —Mas vocês dois ocupam um lugar diferente no meu coração. — o observei abaixar a cabeça e murmurar algo irreconhecível —Você é o meu pai. Esteve comigo no momento mais difícil da minha vida. Quando a minha mãe nos abandonou, você não me deixou e me deu muito amor. — minha voz já começava a ficar falha, e uma lagrima teimosa escapou —Mas você seguiu sua vida, papai. Se casou e foi buscar outros prazeres. E você esta certo. — respirei fundo e cerrei minhas pálpebras, as abrindo em seguida. —E, do mesmo jeito que você seguiu em frente com a sua vida, eu segui com a minha. E pode ter certeza, que eu nunca fui tão feliz igual eu sou hoje — falei e ele sorriu —, sabendo que você está feliz e tendo o meu namorado. E eu só estou indo porque sei que você ficará bem.

—Eu não vou ficar bem com a minha filha longe de mim. — afirmou, convicto.

—Não será para sempre. E só até o Leon resolver as coisas por lá. — expliquei. —Talvez demore um pouco, mas eu vou voltar. — afirmei a ele, buscando o tranquilizar. —Além do mais você tem a Esmeralda e a Lara. — tentei não soar o nome das duas com desgosto.

Ele não imagina a felicidade que estou sentindo só em saber que não verei a Lara por um bom tempo.

O abracei e senti que o mesmo estava mais conformado. Talvez minhas palavras o aliviaram um pouco.

—Eu te amo, querida. — papai disse.

—Eu também te amo, papai. — murmurei.

Leon Narrando

Georgia, Atlanta

A irritação que eu estava sentindo era tanta. Mas a preocupação era bem maior.

A Violetta sabe como me tirar do serio.

Liguei, mandei mensagem, liguei de novo... e ela não atende.

—Que porra. — gritei irritado ao ouvir o barulho da campainha.

Caminhei até a porta e a abri enfurecido. E como se o meu dia já não tivesse ruim, a Emily ainda chega para piorar tudo.

—Oi, meu amor. — sua voz fina e irritante ecoou pelo local. Ela pulou em cima de mim e me abraçou. —Feliz aniversario! — falou, histérica.

Revirei os olhos e correspondi o abraço e separando logo em seguida.

—Obrigado — agradeci, tentando esconder minha irritação.

Ela iria abrir a boca para dizer algo, mas o barulho do meu celular a interrompeu. O peguei rapidamente na esperança de ser a Violetta, mas não, era o Federico.

"Eaí, dude! Nosso pacote chegou sã e salvo."

Fede, 11:42

Respirei aliviado. Pelo menos uma boa noticia. Mas minha preocupação ainda era mais forte. Todo cuidado é pouco quando se tem uma quadrilha atrás de você dispostos a destruir tudo o que mais preserva. E Violetta é tudo o que eu tenho.

"Isso é bom.

Mas e a Vilu. Você a viu hoje?"

Leon, 11:44

Ele demorou poucos segundos para me responder, mas foram os segundos mais longos da minha vida.

"Não. Hoje não. Mas não se preocupe, ela está bem."

Fede, 11:44

Me senti mais aliviado com sua resposta. Mas não foi o suficiente para me tranquilizar. Precisava de ouvir isso dela. Que ela esta bem.

—Leon?! — Emily disse, despertando-me de meu transe.

Fechei os olhos e respirei fundo.

"Só mais alguns meses."

"Só mais alguns meses."

Repetia a mim mesmo. Mais alguns e eu me formo. E fico livre dessa mulher.

—O que? — indaguei, enquanto levantava o meu olhar.

—Eu estou aqui a mais de cinco minutos e você aí, grudado nesse telefone. — cruzou os braços irritada.

—Emily, eu tenho muita coisa para fazer, e eu realmente acho que não é uma boa hora. — passei minhas mãos sobre meu cabelo.

Sua face tomou uma expressão de raiva e indignação.

—Está me expulsando? — indagou perplexa.

—A menos que você queira ficar aqui sozinha... — falei e sai pela porta e a mesma me seguiu.

Violetta Narrando

Georgia, Atlanta, 16:34 min

Em frente a enorme construção que era o prédio onde o Leon mora, eu sorria, animadamente.

Com uma rapidez incomum eu entrei, enquanto o taxista deixava minhas malas na recepção.

—Boa tarde. — chamei a atenção do homem que estava atrás do balcão. Ele sorriu, gentilmente. —Hun... Leon Vargas mora aqui, certo? — assentiu positivamente — Ele esta?

—Não. Ele saiu mais cedo e ainda não chegou. — informou.

Ótimo!

(.....)

O sol já havia se posto, dando espaço para a lua. Estava bem fresco aqui em Atlanta. O que é bom, já que durante os últimos meses o que mais senti foi calor.

Depois de terminar meu banho, comecei a arrumar meu cabelo. Fazia essa tarefa bem vigorosamente. Sentia-me bem, como a muito tempo não sentia. Do jeito que apenas o Leon me deixa. E a sensação de saber que o veria, era maravilhosa.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da porta sendo aberta. Sorri e em um passo cheguei até a pequena sala.

Meu coração disparou ao vê-lo. Depois de seis meses ele estava ali, na minha frente.

—Leon! — gritei, e corri, pulando em seus braços.

Ele estava surpreso. Estático eu diria. Demorou alguns segundo para ele corresponder ao abraço.

—Violetta? — pronunciou meu nome, ainda surpreso.

Nos separei do abraço e o olhei, sorrindo. Sem esperar alguma reação, o beijei. Como eu sentia saudade do seus lábios.

—Violetta, o que você está fazendo aqui? — indagou, acabando com o nosso beijo.

—Oras, você achou que eu estava blefando quando eu disse que eu largaria tudo para vim pra cá? — pergunte, meio que sorrindo.

—Claro que não. — respondeu, sorrindo dessa vez.

Suas mãos pegaram em minha cintura com força, e ele me puxou, fazendo nossos corpos

iniciando um beijo caloroso. Passei minhas mãos por sua nuca e trilhei meus dedos em sua madeixa. Nossas línguas tocavam uma com a outra, formando uma batalha sem fim.

Seu celular apitou, e com sofreguidão, ele separou nossos lábios.

Continuei com minhas mãos em seu cabelo, e observei sua feição de desgosto ao ler a mensagem de texto.

—Droga, eu preciso ir — rosnou, irritado.

Retirei minhas mãos de seu pescoço e dei três passos para trás. Cruzei os braços e o olhei incrédula.

—Como assim? Você não vai me deixar sozinha, vai? — indaguei, em um tom ameaçador.

—Foi mal, gatinha. — se desculpou. — Mas uns caras lá do colégio, e a Emily, estão fazendo uma festinha para mim.

—Ah, claro! — resmunguei, sarcástica. —Emily. A vadia atirada — falei, com um ódio evidente em minha voz.

Ele soltou uma risada e caminhou até o quarto. O segui, ainda de cara amarrada.

Acho que o Vargas se esqueceu que quem manda sou eu. E acho que ele se esqueceu também que é minha propriedade, e eu não atravessei o continente para ve-lo sair para se encontrar com outra.

Ao adentrar no seu quarto - que agora também é meu - o vi remexendo seu guarda-roupa. Sorri maliciosa, e fechei a porta.

—Então é isso. Você vai me deixar aqui, sozinha?! — falei, com uma voz triste.

Ele saiu do closet e me olhou, lançando-me um olhar de culpa.

—Me perdoa, amor. Mas eu prometo voltar logo — disse, enquanto trocava a camisa.

"Você não vai voltar, porque não vai sair" — pensei.

—Poxa! — murmurei -Eu comprei um presente tão especial para você — tentei soar desapontada, e pela cara dele, funcionou.

–O que? - indagou, curioso.

Ao ouvir sua fala, esbocei um sorriso extremamente safado.

Levei minhas mãos ate o feixo do meu short e o desabotoei, e em seguida abaixei o zíper. Durante todo meu ato eu mantinha meus olhos fixo no meu namorado, e o mesmo mantinha uma feição confusa. Mas, vi seus olhos escurecerem quando meu short foi ao chão, revelando seu presente.

—Gostou? — indaguei, fazendo-me de ingênua —É vermelha. Sua cor preferida — falei, e levantei minha blusa na altura dos meus seios, dando-lhe uma visão "melhor"

—É, eu adoro vermelho — falou, ele, sem tirar os olhos do meu corpo.

A cueca que eu vestia estava um pouco grande em meio corpo, então ela decia um pouco, dando uma pequena visão da minha intimidade.

E tenho certeza que era ali que ele olhava.

—O presente é seu, meu amor — levantou o olhar e me fitou —Vem aqui buscar — ordenei.

Ele mordeu seu lábio inferior com força e deu um passo para frente. Mas antes de se aproximar por completo, ele disse:

—Devo ser realmente um grande idiota, por ter pensado que você me deixaria sair — afirmou, ainda em êxtase.

Sorri.

—Ainda bem que sua ficha caiu — comentei —Eu vim pra ficar. E pra te mostrar quem é que manda aqui.

Ele sorriu satisfeito. Leon amava minha possessão.

Em menos de um segundo seus lábios já estavam grudados nos meus enquanto sua língua invadia a minha.

E é assim que tem que ser.

Ele manda nós outros. Mas quem manda nele sou eu. E assim como ele, eu adoro o poder. O poder que tenho sobre ele.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?Próximo capitulo tem hot.Comentem!!Acompanhem!!Beijos.