As Crônicas de Vaerda escrita por Mandyland


Capítulo 5
Preparar, apontar, FOGO!


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouquinho a sair o cap pq meus dias tem sido agitados e_e
Noah Strauss divo estrelando a capa do capítulo de hoje weeeeee



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O ar estava mais forte, rajadas de vento eram jogadas para todos os lados, alguns deles tinham arco e flecha nas mãos e miravam em um alvo distante, outros de espécie mais rara nasceram com asas e voavam mirando de cima em seus alvos. Aquele era o exército de Ciel em mais um treinamento diário sendo observados pelo próprio a uma razoável distancia. Ciel estava parado no ar, seus soldados especiais voavam mais em baixo. O pterodáctilo chamado Sam voou ao seu encontro, o Deus sorriu fazendo um carinho na cabeça do animal e sentando sobre ele.

Uma silhueta foi formada no ar ao seu lado e a garota de longos cabelos ruivos apareceu.

– Mestre. – Ela o cumprimentou fazendo uma reverência no ar.

– Lílian. – Ciel sorriu para sua pupila e fez sinal para que se sentasse ao lado dele e assim ela fez. – Poderia cortar seus cabelos, há anos eles são grandes.

– O senhor sabe por que não os corto...

Ela levou a mão ao lado direito do seu rosto perto da orelha, o cabelo escondia a feia cicatriz que tinha naquele lugar, à única parte de seu rosto que não se recuperou por completo da luta contra Ace. Ela olhava tristemente para baixo.

– Lílian, quando os outros e eu decidimos descansar e deixar a Terra nas mãos dos humanos saímos pelo mundo procurando jovens especiais para cuidar do nosso sono, eu encontrei você no antigo território Inglês. – Ciel explicava paciente. – Eu disse que lhe daria a vida eterna e o poder do meu elemento, você tem potencial para ser tão boa quanto eu, agradeço e admiro sua lealdade, mas sinto um pesar enorme pela batalha que você e o senhor Williams se submeteram por isso. Nós não temos poder para poder tornar vocês invencíveis. Todos os quatro tem um ponto fraco, e nesse dia você descobriu o seu e por pouco não morreu.

– Eu não esperava ter um ponto fraco senhor. – Ela respondeu desapontada.

– É impossível até eu possuo um e não peça para eu contar, não posso. – Ele riu ao terminar de falar, quem sabe assim quebrasse o clima chato que ficou por conta do assunto. – Teve sorte dele não ter visto sua recuperação e não ter percebido sua área fraca.

– Um dia eu vou descobrir o dele, e vai ter troco. – Lílian falava com convicção.

– Falando sobre isso, eu estou preocupado com as palavras que Ariel gritou na última reunião. – Ciel dizia pensativo voltando a observar seus soldados.

– Está com medo dela? Não acredito nisso...

– Jamais! Eu não tenho medo de nada nem ninguém. – Ciel dizia confiante, Sam fez um ruído com a grande boca. – Viu, até o Sam concorda. Eu só estou com um mau pressentimento e pensando um pouco sobre as coisas ditas.

– Está chegando a alguma conclusão?

– Apenas repensando meu senso de justiça, será que estou sendo mesmo justo? Algumas pessoas em Ignis vivem de forma tão precária...

Lílian permaneceu em silêncio achava que tudo ocorria como deveria, Ignis sofre graças à arrogância de Ariel. Ciel agora tinha suas dúvidas, mas não podia voltar atrás nas decisões tomadas contra Ariel.

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Falando em Ariel, a mulher agora caminha pelo quartel em sua forma humana, ela era pálida aparentava ter cinquenta anos e tinhas cabelos loiros como os de Lúcio que iam até um pouco abaixo do ombro e olhos vermelhos. Boa parte do quartel estava limpa e reformada, os soldados passaram boa parte da noite trabalhando. Tropas foram mandadas para fora em busca de mais recrutas e Ace também não parou de trabalhar um minuto. Lúcio estava com uma equipe dando aulas de controle de fogo e os auxiliando no manuseamento de escudos e espadas.

Todos faziam uma reverência quando Ariel passava e ela adorava ser venerada. Tinha um grande sorriso presunçoso no rosto, aquele era só o começo de sua vingança contra Ciel. Ela fez um sinal com as mãos chamando Ace e o humanoide rapidamente foi ao seu encontro.

– O que está achando senhora? – Ele perguntou satisfeito consigo mesmo pelos resultados, mas a opinião de Ariel era extremamente importante.

– Muito bom você é muito prestativo como sempre. – Ariel exclamou orgulhosa. – Quando fui ao território americano e te encontrei sabia que tinha feito à escolha certa.

Ace sorriu satisfeito, há muito tempo não via Ariel de bom humor muito menos lhe fazendo elogios. Lúcio assim que os viu juntos tratou de se aproximar.

– Mãe é muito bom vê-la bem humorada. – Ele dizia pegando na mão dela e dando um beijo.

– Lúcio, meu filho há quanto tempo não o vejo. – Ela deu um abraço rápido no rapaz que ficou contente pela pouca atenção recebida. – Eu quero lhe dar uma ordem.

– O que quiser. – Ele respondeu.

– Temos que dar metade dos nossos lucros para os outros reinos. – Ela começou calma, mas aos poucos a voz ficava mais rígida. - Quero que corte, isso vai acabar, tudo o que lucramos agora é nosso. Resolva isso já!

– Sim, senhora. – Lúcio assentiu e se retirou.

Ace deu um pequeno sorriso feliz com a nova ordem, os lucros sendo inteiramente de Ignis seria mais fácil progredir e melhorar a vida do povo e também dos soldados no quartel.

– Bela atitude mestra. – Ele a parabenizou. – Raramente a vejo na forma humana, hoje é um dia especial?

– Sim hoje é um dia especial, quero que selecione os melhores soldados e organize um ataque ao Reino Terra. Quero aquelas florestas queimando até o fim do dia.

– Sim mestra. – Ace assentiu.

Ariel sorriu e começou a pegar fogo, as chamas se apagaram e ela havia sumido.

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O lugar estava coberto por água até a altura de seus tornozelos e fedia muito. Connor e Alice estavam vagando pelo esgoto e o garoto achou que já podiam ter chegado se Alice não fizesse questão de passar em casa para pegar um arco e uma aljava que agora estavam em suas costas. Ele perguntou quando ela tinha aprendido a usar aquilo, a garota sorriu e mudou de assunto, provavelmente treinava escondida do Dr. Lima.

Eles estavam andando há horas e não tinham noção de onde estavam apenas procuravam uma forma de subir. Connor queria sair pela entrada dos subterrâneos, mas Alice o lembrou de que a entrada era guardada por guardas e só quem tinha autorização saía e entrava. A loira ficou cansada de andar e simplesmente parou encostando-se a parede imunda.

– Eu estou cansada, vamos parar um pouco? – Ela implorou.

– Vamos. – Ele concordou e pegou a garrafa de água da bolsa. – Quer um pouco?

– Não precisa, trouxe a minha. – Ela respondeu retirando sua própria garrafa de dentro da mochila. – Eu sou a única armada aqui?

Connor demorou a entender até que sua atenção se voltou ao arco da garota. Ele sorriu e o arco se separou da garota, vindo parar nas mãos dele.

– Ei! –Ela exclamou.

– Agora quem está armado sou eu. – Ele riu e jogou o arco de volta para ela. – Eu tenho uma adaga.

Ele retirou a adaga de dentro da calça e a exibiu para a loira. Alice olhou curiosa, mas decidiu não fazer perguntas até porque Connor não era de falar muito.

Eles ouviram vozes parecia que um grupo se aproximava, mas o que pessoas faziam no esgoto? Será que iriam para a superfície assim como eles?

– E agora? – Alice sussurrou para Connor.

– Eu tive uma ideia, mas não sei se vai dar certo.

Connor fechou os olhos e segurou a mão de Alice, usou toda a concentração que tinha para erguer os dois até o teto e lá em cima ficaram. Ele fez um sinal para Alice continuar calada e um grupo de quatro pessoas passou e parou logo abaixo deles, eram quatro garotos e entre eles estava Arthur e pareciam procurar alguém.

– Pensei que tinha ouvido a voz da Alice aqui. – Arthur dizia para os outros que permaneceram calados. – Vamos prosseguir eles não devem estar longe.

Os quatro prosseguiram e Connor esperaria eles tomarem uma distância segura para que pudessem descer, mas ele não tinha controle sobre seu poder e os dois acabaram despencando na água suja.

– AI! – Alice gritou com o impacto no chão.

– Cala a boca! – Connor disse para ela, mas já era tarde.

– ALI! – Arthur gritou e corria na direção dos dois.

– ALICE LEVANTA VAMOS EMBORA! – Connor gritou.

– Eu não consigo, meu pé dói. – Ela reclamava segurando o pé direito.

– Vocês não deviam ter ido embora. Ficou louco Connor? – Arthur perguntou os outros três garotos nenhum deles conhecidos de Connor, estavam parados atrás dele.

– Não tenho tempo para ficar mofando naquele laboratório.

– Isso não justifica sequestrar Alice.

– O QUE?! – Connor e Alice exclamaram surpresos.

– Eu não fui sequestrada! Vim porque quis.

– Na verdade você praticamente me implorou. – Connor retrucou.

– Como se eu precisasse de você pra viver minha vida...

– Calem-se! Os dois vão voltar comigo! – Arthur dizia interrompendo a discussão.

– Ninguém vai voltar aqui! – Connor gritou e Arthur foi lançado para trás.

Arthur acertou um dos garotos que estava atrás de si e os dois voaram uns cinco metros até caírem na água e se molharem por completo. Connor não sabia como fez aquilo, mas fez e iria usar a seu favor contra os outros três.

– Quem é o próximo? – Ele provocou.

– Somos três contra um cara, acha mesmo que pode contra nós? – Disse o primeiro.

– Acho. – Connor não era nenhum pouco modesto.

Os três vieram na direção de Connor, o moreno esticou uma das mãos para frente e dois deles foram arremessados para junto de Arthur. Ele tentou repetir o feito com o último, mas não conseguia. Uma expressão preocupada tomou o rosto do Avila.

– Onde está sua confiança agora? – O homem zombou dele.

Ele deu um soco no rosto de Connor que ficou atordoado, quando ia dar o segundo soco uma flecha atingiu sua barriga. O homem gritou de dor e Connor olhou para trás para ver de onde o tiro veio. Alice estava de pé toda molhada e com o arco nas mãos.

– Vamos logo! – Ela gritou e saiu correndo o mais rápido que pode com o pé debilitado.

Connor correu atrás dela e Alice não era lá muito rápida ele logo a alcançou. Na primeira virada ele a agarrou pela cintura e os levou para cima novamente, um minuto depois os quatro passaram correndo abaixo deles e Arthur parecia furioso. Esperou mais um pouco e quando achou que estava tudo limpo se concentrou fazendo os dois voltarem para o chão. Alice respirava fundo e seu pé estava um pouco inchado, já Connor tinha um olho roxo.

– Nós nem chegamos lá em cima e já somos obrigados a passar por isso. – Connor dizia tampando o olho.

– Com certeza meu pai deve ter mandado eles. Vamos, temos que sair logo daqui.

– Mas e seu pé? – Ele perguntou preocupado.

– Eu vou ficar bem.

Depois do susto eles dois continuaram caminhando no esgoto esperando encontrar uma saída.

###

Os Reinos Terra e Ignis eram considerados vizinhos, porém quilômetros os distanciavam, mas nada que os homens de Ace não pudessem percorrer. Uma parte dos soldados de Ignis todos equipados com armaduras negras e escudos vermelhos com o dragão estampado na frente marchavam a pé. Outros estavam a cavalo e seria os que chegariam primeiro, Ace e Lúcio iam a cavalo mais a frente liderando a tropa. Ao final da tarde, eles chegaram à fronteira de Terra.

O território de Terra era todo envolto por um grande muro de pedra com torres de vigilância e atiradores espalhados por toda a sua extensão. Um dos vigilantes observou a aproximação das tropas de Ignis e assuou o alarme, em poucos minutos a extensão do muro ficou tomada de soldados de Terra e Bernardo também não demorara a chegar.

– Louis o que está acontecendo? Por que disparou o alarme? – Bernardo perguntou preocupado, sabem quantas vezes aquele alarme tinha sido tocado desde a reconstrução dos reinos? Nunca.

– Veja com os seus próprios olhos senhor. – O soldado Louis respondeu. Era baixinho tinha o cabelo preto raspado, pele morena e olhos castanhos.

Bernardo pegou o binóculo e observou, identificou Ace e Lúcio a frente das tropas de Ignis que cada vez mais se aproximavam, ele não conseguia acreditar naquela visão.

– Isso é um absurdo! Ignis não pode ter exército, qual é o motivo disso?

Enquanto Bernardo perdia tempo se questionando às tropas de Ignis pararam. Um dos soldados guiava agora uma catapulta com um enorme rochedo.

– Um muro de pedra? Que ridículo. – Lúcio zombou.

– Isso não vai nos parar. – Ace respondeu virando-se para a catapulta. – Assim que eu atear fogo ao rochedo você atira.

– Sim, senhor! – O soldado assentiu.

Ace virou-se novamente para a direção do muro e ergueu o punho para o ar.

– POR IGNIS! – Ele gritou

– POR IGNIS! – Os soldados gritaram logo depois e nisso correram para atacar o muro.

Ace virou para o rochedo e ateou fogo nele, no mesmo momento a rocha foi disparada em direção ao muro. Assim que atingiu fez um grande estrago, abriu um buraco enorme e a torre onde Bernardo estava com Louis simplesmente desmoronou. A vegetação próxima começou a pegar fogo.

Soldados de Terra desceram do muro com suas espadas em mãos e um grande espírito de guerra. Logo atrás deles vieram uma tropa de Orochis, seres bizarros com corpo de homem, cabeça de cobra e seis braços. Eles davam socos, atiravam soldados de Ignis longe, um foi partido ao meio. Uma cobra da espécie Sucuri-Verde rastejava em meio aos destroços, ela aparentava ter quase sete metros de comprimento e rastejava na direção do cavalo de Ace. Ela se enrolou nas patas e foi subindo o corpo do animal e o apertou fazendo o cavalo cair no chão.

– O que é isso? – Ace exclamou surpreso, e no lugar da cobra agora estava Bernardo.

– Ataca o meu reino e fica surpreso em me ver Williams? – Bernardo respondeu dando um soco no rosto do homem fogo que caiu no chão.

Bernardo era o que tinha mais força bruta dentre os quatro humanoides. Seu porte físico era maior que o de Ace, braços musculosos, pernas grandes e fortes. A terra em volta do cavalo foi subindo prendendo o animal, os pés de Ace também ficaram enterrados no chão.

– Muito bom Andrade, mas não o suficiente. – Ao terminar de falar o corpo de Ace virou fogo.

Não muito distante dos dois as tropas de Ignis apesar de menos experiência em batalha tinham muita força, os soldados com habilidade de fogo não possuíam ainda controle e levados pelo espírito de batalha soltavam chamas aleatoriamente para quase todos os lados sem ter um foco. As árvores estavam queimando e as chamas se espalhando e chegando até as cidades de Terra, já era possível ouvir o grito desesperado dos moradores. Alguns soldados de Terra corriam por todos os lados queimando vivos, eles caíam quando não aguentavam mais e o corpo ia sendo consumido pelas chamas.

– Ace justifique essa violência! – Bernardo gritava para as chamas na sua frente.

– Ordens de Ariel. – Bernardo ouvia a voz de Ace vindo das chamas.

– Quando Lucas chegar aqui...

– O que ele vai fazer? – Agora Ace voltava a se materializar. – Tocar uma música para eu me acalmar?

– VAI SE ARREPENDER POR ZOMBAR MEU MESTRE, WILLIAMS! – Bernardo gritou e pisou com força no chão causando um grande terremoto.

Os soldados que ainda estavam em seus cavalos caíram, as partes frágeis do muro terminaram de desabar, a maioria das lutas que estavam tendo foram interrompidas porque todos caíram no chão.

As cidades não foram afetadas pelo terremoto de Bernardo, e alguns soldados de Ignis já se encontravam lá. Eles ateavam fogo nas casas, derrubavam e destruíam tudo que viam pela frente, batiam nos homens poupando apenas as mulheres e crianças.

No meio de toda aquela confusão um bueiro foi aberto no meio da rua mais movimentada do reino, um rapaz de cabelos escuros e uma garota loira saíram de dentro dele, eram Connor e Alice surgindo na melhor hora para não dizer o contrário. As pessoas corriam desesperadas e uma delas esbarrou em Connor que quase caiu no chão.

– Ei? Mas... O que está havendo aqui? – Ele perguntava olhando assustado o caos ao redor.

– Eu não faço ideia, mas a gente tem que sair daqui. – Alice pegava na mão dele e o puxava. – Vamos nos esconder.

Eles correram no meio da multidão, Connor não largava a mão de Alice de jeito nenhum tinha medo de se perder dela. Alice ouviu uma criança chorando em algum lugar e se segurou para não chorar também, odiava ver qualquer tipo de sofrimento. Eles viram a porta de uma casa aberta e entraram fechando-a em seguida.

– Não vamos sair daqui até amanhã. – Connor sugeriu.

– E se os donos aparecerem? – Alice questionou.

– Do jeito que as coisas estão devem ter fugido. Eu só queria entender o que está acontecendo aqui.

– Isso é o estopim de uma guerra. – Uma voz desconhecida respondeu.

Alice e Connor se viraram e deram de cara com Noah que estava naquele momento com a melhor das aparências. Rosto imundo de terra, uma mecha do cabelo queimada e alguns ferimentos pelo braço. Alice se escondeu atrás de Connor.

– Quem é você? – Connor perguntou com firmeza.

– Noah Strauss, e pelo visto vocês não são deste reino. De onde vem?

– Não interessa. – Alice respondeu ríspida.

– Não precisa ser grosseira, não vou fazer nada para vocês entrei aqui pra parar de me envolver na batalha lá fora. – Ele explicou sentando-se no sofá.

– Connor Avila. – Connor dizia se apresentando. – Por que estão todos brigando?

– Ignis ordenou um ataque a Terra, o que é uma burrice. – Noah dizia desanimado. – Mas por causa do maldito elo de fogo que em mim é muito forte, eu não consegui reusar vir pra batalha.

– Ignis, Terra, elo de fogo sim eu estou entendendo tudo. – Alice resmungou irônica.

– Vamos esperar a poeira abaixar, vou levar vocês comigo até minha casa e lá explico tudo.

– E por que deveríamos confiar em você? – Connor perguntou desconfiado.

– Porque vocês não conhecem nada por aqui... Vieram lá de baixo? – Noah se referia aos subterrâneos.

Alice e Connor ficaram em silêncio, Noah interpretou aquilo como um sim.

– Não vou obrigar ninguém a vir comigo, se quiserem ficar aqui e morrer a escolha e de vocês.

Alice e Connor se entreolharam como se esperassem que o outro dissesse o que fazer, mas eles somente respiraram fundo e voltaram a olhar para Noah.

– Vou te dar um voto de confiança. – Connor por fim respondeu aceitando a proposta do Strauss.


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Notas finais do capítulo

Algumas curiosidades para vocês!
O Ace foi feito inspirado no Portgas D. Ace do anime One Piece, créditos ao Oda aqui ahsuahushaus.
Aos poucos coisas sobre os personagens vão se revelando, nesse capítulo já deu pra ver que Lílian era britânica e Ace americano. Aiko humanoide da Elza é japonesa e Bernardo é brasileiro.
Alice é mais sensível do que os olhos podem ver.
Ah o Connor também é sensível, não deixem ele enganar vocês ok?



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