I'll Never Forget You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 4
The Power of Love


Notas iniciais do capítulo

Pessoal me desculpem pela gaf vocês não mereciam isso, mas eu sou uma tonta mesmo.
Estou encerrando mais uma fic e mesmo que ela foi pequena eu amei escreve-la de verdade gente...tenho uma grande surpresa pra vcs neste capitulo espero que gostem ele não tá muito grande, mas criei com muito carinho pra vcs um grande beijo. E dedico este capitulo as lindas: Elisangela Salvatore, Izzy Salvatore, Rayna Mellark Jackson e a minha linda Silvinhathg.
Nos vemos lá em baixo boa leitura!



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♪♫♪♫♪♫♪♫

Sonhos são como os anjos,

Eles mantem o mal na baía,

Amor é a luz,

Assustando a escuridão para longe,

 

Eu estou tão apaixonada por você,

Faça do amor seu objetivo,

 

O poder do amor,

Uma força superior,

Limpando minha alma,

 

Chama ardendo em desejo,

Amor com línguas de fogo,

Purificando a alma,

Faça do amor seu objetivo.

 (The Power of Love – Gabrielle Aplin)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

 

— Acorda mamãe! Acorda, anda, levanta! O papai preparou o café e está te esperando! - meus pequenos pulam em cima de mim enquanto me acordam aos gritos.

Papai?

Abro os olhos sobressaltada. Paul com seu lindo cabelo louro bagunçado e os belos olhos azuis que tanto amo, está sentado em cima de mim enquanto Cassidy se aconchegou ao meu lado.

— Você, dormiu bem mamãe? - ela pisca levemente os olhos acinzentados enquanto sorri para mim.

— Sim minha querida, acho que sim. - então percebo o lençol que se encontra envoltos debaixo das minhas axilas e...

Minha nossa! Estou nua!

— Mamãe, por que você está sem roupa? - Paul pergunta com os olhos curiosos sobre o lençol observando meus braços e tronco à mostra.

— Hã... sabe o que é, meu amor é que... é que... a mamãe estava com calor! - falo o que vem em mente - Será que vocês podem ir descendo, que eu já vou? - eles se entre olham e depois volta os olhinhos para mim sorrindo.

— Não demore mamãe! - me advertem enquanto saem pela porta.

Me encosto à cabeceira da cama e olho debaixo do lençol meu corpo e... Uau! Realmente estou nua. Sinto um cansaço excessivo em meu corpo e com isso levo meus dedos até minha intimidade tentando detectar algo que, não sei se quero que seja verdade. Positivo. Que droga! Eu tive sim, relação com alguém, mas quem? Olho para lado onde um dia Peeta dormiu. Constato que seu lado está todo bagunçado. Ai! Levanto minha mão esquerda e vejo que minha aliança que nunca tive coragem de tirar, ainda está aqui. Será que aceitei o pedido do Gale e agora ele dorme aqui comigo? Não pode ser! Eu jamais dormiria com outro homem.

Levanto e vou até o banheiro, lavo meu rosto e quando olho no espelho estou com um chupão no ombro direito. Levo minha mão até a boca sentindo meus lábios um pouco dormentes, averiguo mais perto no espelho e vejo que estão mais inchados e vermelhos do que o normal. Pego meu robe que está pendurado em um suporte na parede do banheiro, visto tampando minha nudez. Além de dormir com alguém, pelo visto foi uma noite daquelas.

Minha vontade era de ficar o tempo necessário no quarto para não encarar quem quer que seja na cozinha. Não consigo me lembrar da noite passada. Algo me incomoda muito, o fato dos meus filhos referenciar a "ele" como "pai". Muito estranho, já que ensinei a eles se referirem assim apenas com Peeta, mesmo que o conhecessem apenas por fotografias e vídeos.  

Respiro fundo antes de começar a descer degrau por degrau e quanto mais desço sinto um delicioso cheiro vindo da cozinha. Minhas mãos escorregam até meu ventre e constato que estou com muita fome.

Caminho a passos cautelosos, como de uma caçadora. Paro perto do balcão da cozinha e preciso me apoiar, pois ele está de costas para mim. Os raios do sol que penetram as janelas da cozinha tampam minha visão. Não consigo enxerga-lo direito. Levo minha mão até a testa e franzo o cenho tentando distinguir o que está adiante.

— Ah! Que bom que acordou querida, eu já estava preocupado.

Essa voz, não pode ser!

Ele se vira e caminha até onde estou e quando chega perto meus olhos se encontram fechados. Acho que devo estar sonhando. Mas será que em sonhos podemos sentir cheiro? Aquele aroma que um dia esteve impregnado em sua pele, enquanto me abraçava. Sinto um suave beijo no topo da minha cabeça. Não tenho coragem de abrir meus olhos. Porque isso aqui é muito bom. Tenho medo que seja apenas um sonho.

— Você está bem, meu amor? - seus lábios chegam até a curvatura do meu pescoço provocando-me um forte arrepio - Nós tivemos uma noite incrível, não foi? Mas você se agitou tanto depois daquele pesadelo em que tive que te acordar. Você chorava tanto. Gritava pelo meu nome. Temi que seus gritos acordassem as crianças. Entendo que esses pesadelos nunca vão embora e...

Pesadelo? Noite incrível?

De repente abro os olhos e vejo um par de olhos bem azuis me encarando confuso.

— Peeta! - finalmente um som escapa de meus lábios - Como? - me sinto inerte.

Ele acaricia meu rosto e sinto-me queimar por dentro. Uma chama se acende dentro do meu peito e começa a se alastrar por toda minha extensão corporal. O homem à minha frente meio que beija, meio que mordisca meu lábio inferior provocando novamente aquele tremor que só ele é capaz de despertar em mim.

— Como o que, minha vida? - ele me aperta contra seu corpo.

— Você realmente está aqui? - acredito que ainda eu deva estar sonhando.

— Ei, eu sou real. Sou seu marido, lembra? - ele pega minhas mãos e guia até seu rosto me fazendo ter contato com sua pele.

— Peeta, vi você morrer em meus braços... - começo a chorar e ele me aperta ainda mais.

— Foi só um pesadelo amor, lembre-se do que o Dr. Aurelius lhe disse... - ele respira profundamente - Viva um dia de cada vez.

De repente meus pensamentos se focam nele e em seus beijos. Deixo qualquer dúvida de lado e me entrego ao momento. Busco por seus lábios novamente e começamos nos atacar ali mesmo. Suas mãos sobem e descem pelo meu corpo coberto pelo robe e começo a sentir uma necessidade de tê-lo.

— Mamãe, papai podemos tomar café? - nossos filhos entram correndo na cozinha, mas param ao ver a cena de como estamos.

Peeta para com seu trabalho em meu corpo e vira atenção para eles.

— Oi meus lindo, vamos tomar café. - ele pisca para mim antes de sussurrar em meu ouvido - Depois do café continuamos.

Enquanto tomamos café, nossos pequenos não param de falar, que Effie e Haymitch prometeram que, levariam eles até a praça para poderem brincar. Peeta me olhou malicioso e não pude deixar de sorrir para ele, o grande amor da minha vida.

Assim que terminamos o café Peeta pega os pequenos – um em cada braço - vejo que ele deu uma cambaleada antes subir o primeiro degrau da escada. Ao subir mais alguns degraus percebo que, ergue a perna esquerda com dificuldade. Vou para cozinha arrumar as coisas e depois subo atrás dele para lhe perguntar sobre a perna.

— Peeta, você está sentindo alguma coisa na perna? - chego abraçando-o por trás e apoio minha cabeça no meio de suas costas.

— Minha prótese precisa de manutenção, querida. - fico de frente para ele encarando-o.

— Prótese?

É, aí que ele levanta a barra da calça e vejo que sua perna esquerda está amputada do joelho para baixo. Começo a chorar baixinho.

— Calma minha vida, o que está acontecendo com você, em? Semana que vem quando levarmos as crianças para visitarem sua mãe vou ver isso. - ele beija o topo da minha cabeça - Prontinho crianças estão limpos e cheirosos, agora o papai levará vocês até o tio Haymitch.

As crianças vão para seu colo e me puxam para beija-los. Peeta diz que levará as crianças um pouquinho para os padrinhos e já volta. Enquanto aguardo Peeta voltar fico perdida em meus pensamentos. Por que será que não consigo me lembrar do que realmente aconteceu?

Quando retorna me encontra sentada em nossa cama que continua desarrumada. Ele senta ao meu lado e distribuiu beijos pelo meu pescoço, ombro, na verdade começa a acariciar todo meu corpo. Peeta me deita na cama e fica por cima. Seus lábios estão beijando meu pescoço enquanto uma de suas mãos entra no meu robe e encontra meu seio, e assim começa uma tentadora massagem.

— Peeta... - minha voz está totalmente cheia de desejo por ele - Por que não consigo me lembrar do que realmente aconteceu com você? - ele me encara e resumo minha confusão desde que acordei.

— Quer que eu te conte?

— Quero sim.

Peeta começa a relatar o que aconteceu há cinco anos. Realmente viajamos. Realmente ele foi sequestrado e resgatado em um fio de vida. Diz que quando seus olhos se encontraram uma última vez com os meus, teve uma parada cardíaca, mas que os paramédicos me afastaram dele e conseguiram reanima-lo. O levaram para o hospital com um grave quadro de hemorragia. Em sua cintura havia uma bala alojada e tiveram que retirar. Ele tinha perdido muito sangue e precisou de transfusão. Tiveram que amputar sua perna, por estar há dias sem tratar. Quando se recuperou pode acompanhar minha gravidez até o fim, que no caso foi até aos sete meses mesmo.

Gale? Bem, Gale levou um tiro em seu braço, mas ficou bem e depois veio falar comigo, me desejando felicidades e saúde para nossa família e disse que de vez em quando entraria em contato conosco para saber notícias. Um dos sequestradores realmente morreu, o outro foi condenado e ficará o resto da vida atrás das grades, o que me aliviou muito.

Sinto-me tão feliz por tudo não passar de um terrível pesadelo, que jamais quero vivenciá-lo novamente.

Enquanto Peeta relatava o que realmente tinha acontecido conosco, eu me encontrava aconchegada em seu peito, ainda não tínhamos terminado "nosso ato".

— Agora que já te contei tudo que tal a gente continuar? - ele me deita novamente na cama ficando por cima – Hum, que cheiro maravilho esse seu, amor. – diz com a voz rouca de excitação - Não vejo a hora dessa barriga começar a crescer. Você fica tão linda grávida, me deixa doido. - suas mãos e seus lábios estão passeando por todo meu corpo enquanto fala.

— Grávida? - me sobressalto e ele me encara

— Sim, minha vida teremos outro bebê daqui a quase oito meses, isso é, se esse não quiser adiantar né? - Peeta ri e eu continuo a questiona-lo.

— Quando foi que... - a frase morre, pois ele acaba de arrancar meu robe revelando assim meu corpo nu.

— Fomos pegar o resultado ontem amor. Depois tivemos uma noite maravilhosa. Você se contorcia na cama só com meu toque. - Sinto minha face pegar fogo.

— Então me faça sua novamente. - deixo a vergonha de lado, afinal ele é meu único e grande amor e estamos esperando outro bebê, não dá nem para acreditar.

Sinto uma felicidade enorme me invadir. Não segurei nenhum gemido dentro de mim enquanto fizemos amor. Ele me proporcionava um prazer incrível, assim como eu a ele.

Ficamos mais um pouco aconchegados esperando que nossas respirações voltassem ao normal. Tomamos banho juntos e descemos para preparar o almoço e nossos pequenos chegaram extremamente felizes e exaustos. Haymitch e Effie almoçaram conosco. Depois do almoço Peeta deu banho nas crianças e eles foram tirar um cochilo.

(...)

— Amor como estou? - pergunto a ele dando uma última conferida em meu longo vestido de seda, verde escuro.

— Está belíssima. Olha que barriga linda. - Peeta beija e alisa minha enorme barriga de quase nove meses.

— Meus pés estão mais inchados do que ontem, espero que eles não demorem tanto com o discurso.

— Me ajude com minha gravata, amor? - Peeta está todo atrapalhado com o nó - Eu odeio esses eventos em que tenho que usar terno! - ele bufa revirando os olhos o que só me faz rir.

Peeta usa uma camisa branca por baixo de seu terno azul marinho que eu amo quando ele o coloca e a gravata é da mesma cor.

— E, se disser que você fica incrivelmente sexy vestido assim. - termino o nó e puxo ele pela gravata para beijá-lo, minha barriga me atrapalha um pouco, mas consigo alcançar seus lábios.

— Então acho que em nossas noites tenho que, vesti-lo e de repente fazer um número. – fala enquanto segura minha mão enquanto descermos a escada.

— Não fale desse jeito. Olhe o tamanho da minha barriga, não posso simplesmente voltar correndo para o nosso quarto, arrancar toda essa roupa maravilhosa e incrivelmente sexy do seu corpo para me satisfazer. – a fome que tenho pelo meu marido é insaciável.

Teríamos que comparecer ao grande evento que marcava o fim da opressão de anos atrás e não podíamos nos atrasar.

O evento em si foi tranquilo, nossos filhos ficaram com os padrinhos. No fim da noite quando voltávamos para casa minha bolsa rompeu e Peeta me levou às pressas para o hospital. Não demorou muito para nossa linda menininha nascer. Nossa linda Jolie, que era a cara do pai. Peeta estava todo orgulhoso e me beijava o tempo todo dizendo o quanto estava radiante por eu ter dado mais esse presente a ele

Quando voltamos para casa com nossa pequena, Paul e Cassidy - que já estavam com seis anos - começaram a nos questionar como eles foram parar na minha barriga. Olhei para meu marido que ria sem parar e em uma frase apenas disse: "O papai deu um grande abraço na mamãe e fiquem tranquilos que no futuro vocês saberão mais detalhes".

Eu amamentava Jolie quando Peeta se deitou ao meu lado na cama.

— Acredita que as crianças pediram para eu contar novamente nossa história de amor? - Peeta acaricia a cabecinha da nossa pequena que, depois de tanto mamar cansou, mas permanecia apenas com a boquinha em meu seio.

— Demoraram para dormir? - ele nega com a cabeça - Eles amam nossa história, não é? - beijo sua testa.

— Amam sim... - ele beija meus lábios – Katniss, quero que saiba que, eu nunca te esquecerei. – diz de repente e sua voz demonstra todo o carinho que tem por mim.

— Eu também, nunca te esquecerei. – repito com mesmo afeto.

O poder do amor reinava em nós. Nunca, jamais poderíamos esquecer um do outro – mesmo que algo acontecesse -, pois o que tínhamos era real. Sempre seria real. Nosso amor era um sentimento único e verdadeiro.

FIM

 


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Notas finais do capítulo

E aí pessoal peguei vcs?
I'm Sorry!
Eu não poderia matar o homem que tanto amo rss... vcs entenderam né a fic?
Pessoal mais uma vez agradeço a todos vcs e se quiserem recomendar fiquem a vontade rss...aguardem que em breve estarei postando um novo projeto que é muito legal acho que vão gostar e ahhhhhh continuem me acompanhando beijos.